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ROTEIRO DE ATIVIDADE PRÁTICA 
CURSO(s): Nutrição 
DISCIPLINA: Fisiopatologia da Nutrição e Dietoterapia 
ATIVIDADE PRÁTICA Nº: 1 
TÍTULO DA ATIVIDADE: Estudo de Caso Clínico - Obesidade 
 
ORIENTAÇÕES GERAIS: 
Serão utilizados os seguintes critérios para acompanhamento desta atividade: 
• Utilização de referências bibliográficas, coerência, objetividade, capacidade de 
síntese e conhecimento sobre o assunto abordado. 
• Será considerado, na correção dos casos, o uso adequado da linguagem escrita 
- correção gramatical e ortográfica, coesão e coerência da linguagem escrita. 
• Busca bibliográfica com leitura de capítulos de livros das referências indicadas, 
artigos científicos nacionais ou não que abordem o tema e diretrizes. 
PARA REALIZAR ESTA ATIVIDADE, VOCÊ PRECISA TRAZER: 
1) Calculadora 
2) Caneta 
3) Caderno para anotações 
 
Dentre as etapas para assistência nutricional na obesidade, busca-se estabelecer 
a restrição calórica moderada, podendo-se utilizar os seguintes métodos: 
a) Restrição moderada e progressiva de Kcal: 500a1000kcal/dia 
b) Método VENTA: 
7700 x Kg* x nº de meses ÷ 30dias 
*quantidade de Kg que deseja perder no mês. 
c) Peso ajustado para Obesidade: 
Fórmula: (PA–PI) x 0,25 + PI (Glynnetal, 1998; Frankenfield,D.C. et al, 2003) 
Desta forma, esta atividade tem como objetivo: 
• Demonstrar o cálculo de dieta e planejamento para perda de peso, utilizando o 
método do peso ajustado para obesidade; 
• Vivenciar a construção de uma conduta diante de um caso de obesidade, 
utilizando como base o conhecimento teórico adquirido em aulas teóricas; 
• Exercitar a construção e redação do parecer nutricional; 
• Preparar o aluno previamente, para as atividades exercidas em campo de 
estágio curricular, ambulatorial. 
 
MATERIAL QUE SERÁ DISPONIBILIZADO PELO POLO 
1) Roteiro de passo a passo para cálculo de dieta e planejamento (em anexo) 
2) Roteiro de parecer nutricional (em anexo) 
3) Ficha de Caso Clínico (6 cópias) 
PROCEDIMENTOS 
Agora, você irá desenvolver o Caso Clínico proposto. Inicialmente, após a leitura e 
estudo do caso clínico, você receberá o passo a passo para o cálculo da dieta e o 
planejamento. Após, você irá desenvolver questões, junto ao seu grupo e com auxílio 
do seu tutor, finalizando com a construção do parecer nutricional. 
Para que você possa estabelecer sua conduta nutricional, o caso foi organizado de 
forma didática, dividido em: dados clínicos, principais achados na investigação dietética 
habitual (inquérito alimentar), dados físicos (incluindo semiologia nutricional), 
antropométricos e laboratoriais. A avaliação de todos esses parâmetros associados, irá 
direcioná-lo para a avaliação do adequado estado nutricional e, servirá como base, para 
que possa desenvolver o seu planejamento e estabelecer sua conduta. 
Ao final da discussão e avaliação dos dados do Caso Clínico, haverá questões que irão 
direcioná-lo para execução e desenvolvimento do caso e para a redação do parecer 
nutricional. 
O caso clínico e material de apoio, serão disponibilizados previamente para leitura. 
No dia marcado para atividade presencial, será formado um grupo de até cinco alunos, 
onde um aluno poderá se voluntariar para leitura do caso clínico. 
O caso clínico, então, será discutido e desenvolvido entre o grupo, sob orientação e 
auxílio do tutor. 
Ao final, o parecer elaborado deverá ser lido ao grupo, por um representante. 
Vamos trabalhar! 
Identificação Paciente D.C.S., 22 anos, masculino, universitário. 
Dados Clínicos 
QP Perda de peso e Apneia do sono 
HDA Paciente Foi levado à nutricionista pela mãe; sedentário, obeso desde infância e 
apneia do sono. Nunca fez dieta anteriormente para emagrecer. 
HPP Sem relatos 
HF Mãe obesa, hipertensa e DM2 
HS Estuda à noite (18:20h às 22h), não trabalha durante o dia e fica em casa no 
computador ou vídeo game, gosta de sair para festas de 5ª feira até o fim de semana. 
Frequenta com regularidade rodízios de massas e carnes. Bebe cerveja 
semanalmente quando sai com amigos (máx: 4 garrafas de 600mL de cerveja) e não 
fuma. 
Diagnóstico 
Clínico 
Obesidade e comorbidades associadas (dislipidemia, hipertrigliceridemia, 
resistência à insulina e hipertensão arterial) 
Exame físico Refere hábitos intestinais irregulares (2x/semana, com dificuldades), urinário 
normal 
 
 
 
Inquérito alimentar 
Recordatório de 24h adaptado: 
 
Acorda 10h - Desjejum 10h 30 min. 
Achocolatado com sanduíche misto (1 copo duplo de leite integral e 2 col s ch de Nescau) + (1 unidade 
de pão francês, 2 fatias de muçarela e 2 fatias de presunto). 
 
Almoço 13h 
Arroz branco, farofa, bife e refrigerante (6 col s ch de arroz, 2 col s ch de farofa, 2 bifes médios, 2 
copos duplo de refrigerante) 
 
Lanche 16h 1 pacote de biscoito recheado + achocolatado (1 copo duplo de leite integral e 2 col s ch de 
Nescau) 
 
Jantar 20h (intervalo da faculdade Salgados (1 coxinha de frango com catupiry + 1 lata de refrigerante) 
 
Ceia 23h Quando chega da faculdade às vezes come misto + refrigerante (2 fatias de pão de forma, 2 
fatias de muçarela e 2 fatias de presunto, + 2 copos duplo de refrigerante). 
 
Aversões alimentares: peixe, feijão, repolho e berinjela. 
Preferências alimentares: refrigerante, hambúrguer, salgados fritos e pizza. Apresenta alergia alimentar 
ao camarão 
 
Dados antropométricos e laboratorial 
 Peso usual (5 meses) 140 kg 
 Peso atual 140 kg 
Altura 1,80m 
CC 148 cm 
CQ 110 cm 
 
Avaliação Laboratorial Valores Referência 
Hemoglobina 16,0 Homens – 13,5 a 18g/dL 
Mulheres – 11,5 a 16,4g/dL 
Hematócrito 40,2 36 a 50% 
Leucócitos 9000 5 a 9 mil/mm3 
Proteína C Reativa 0,7 Até 0,3 mg/dL 
Albumina 4,0 3,9 a 4,6g/mL 
Glicose de jejum 112 < 100mg/dL 
Colesterol Total 310 < 190mg/dL 
Triglicerídeos 220 < 150mg/dL 
Ureia 35 20 a 40mg/mL 
Creatinina 1,0 1 a 2mg/mL 
Sódio 137 135-145 mmol/L 
Potássio 3,8 3,5-5,5 mmol/L 
 
Sinais Vitais 
Pressão arterial 130 x 90 mmHg 
Febre Afebril 
 
 
 
 
Pede-se: 
 
1. Avaliação crítica da anamnese nutricional (avaliação clínica e física); 
2. Análise crítica a dieta do paciente, comentando os riscos e agravos que 
determinados alimentos podem a sua saúde; 
3. Diagnóstico Nutricional, através dos parâmetros antropométricos, além de 
avaliação de risco de doença cardiovascular (CC e CC/CQ); 
4. Objetivo da dietoterapia; 
5. Cálculo das necessidades energéticas e distribuição dos macronutrientes (ver 
documento “modelo de planejamento – SIGA O ROTEIRO PARA CALCULAR 
DIETA - ANEXO); 
6. Esboçar um parecer nutricional para este caso – seguir roteiro de parecer - 
ANEXO, que envolve 4 parágrafos: 1 – resumo da história clínica, laboratorial e 
avaliação física; 2 – relato do diagnóstico nutricional e indicadores de risco; 3 – 
planejamento dietético (feito a partir da distribuição de macronutrientes; 4 – 
Conduta (Vias de acesso, fracionamento, temperatura, características da dieta, 
justificativas para o planejamento, recomendações de micronutrientes, hídrica e 
fibras). 
 
 
REFLEXÕES FINAIS 
A universidade exerce importante papel durante a formação do aluno no processo de 
aprendizagem e transmissão do conhecimento, possibilitando um intercâmbio que 
amplia horizontes e reduz fronteiras. As atividades de estudo de casos clínicos 
constituem a experimentação de algo novo, exercitando as habilidades, trazendo a 
oportunidade do desenvolvimento de raciocínio crítico diante de um caso clínico real. 
Para isso, deverá utilizar como base a revisão de bibliografia, leitura de diretrizes e 
artigos científicos. Desta forma, disponibilizaremos os seguintes documentos: 
1 – Ficha de atividade prática 
2 – Roteiro para elaboração do parecer nutricional; 
3 – Ferramentas para busca de referências bibliográficas. 
 
 
 
 
 
 
SUGESTÕES DE REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS QUE PODERÃO SER UTILIZADASNA 
CONSTRUÇÃO DOS CASOS: 
 Além do material bibliográfico disponibilizado pela Universidade, recomendo a leitura dos seguintes documento: 
Quarta edição das Diretrizes Brasileiras de Obesidade, publicada em 2016 pela Associação Brasileira para o Estudo 
da Obesidade e da Síndrome Metabólica. Basta acessar o seguinte link: https://abeso.org.br/wp-
content/uploads/2019/12/Diretrizes-Download-Diretrizes-Brasileiras-de-Obesidade-2016.pdf 
 
Projeto Diretrizes, 2011. Terapia Nutricional para Pacientes com Obesidade Extrema. Acesso pelo seguinte link: 
https://diretrizes.amb.org.br/_BibliotecaAntiga/terapia_nutricional_para_pacientes_com_obesidade_extrema.pdf 
 
Dúvidas, entrem em contato. 
Um abraço e boa sorte! 
https://abeso.org.br/wp-content/uploads/2019/12/Diretrizes-Download-Diretrizes-Brasileiras-de-Obesidade-2016.pdf
https://abeso.org.br/wp-content/uploads/2019/12/Diretrizes-Download-Diretrizes-Brasileiras-de-Obesidade-2016.pdf
https://diretrizes.amb.org.br/_BibliotecaAntiga/terapia_nutricional_para_pacientes_com_obesidade_extrema.pdf
 
ANEXOS 
 
ROTEIRO: planejamento dietético caso clínico obesidade (1º, 2º e 3º passos) 
 
 
1º passo: calcular o peso ajustado (utilizado para calcular as necessidades energéticas) 
2º passo: calcular as necessidades energéticas (aula necessidades energéticas ou recomendações 
energéticas específicas para doença) 
3º passo: distribuição dos macronutrientes (planejamento) 
 
1) Cálculo do peso ajustado 
 
Peso ajustado: é o peso ideal corrigido para a determinação da necessidade energética e de nutrientes. 
É obtido pela equação: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Para achar o peso ideal ou teórico 
 
 
2) Cálculo do valor energético total (GET) 
 
Cálculo do GEB: 
 
 
 
 
GEB: 15,057 x P + 692,2 
GEB: 15,057 x 87,7 + 692,2 
GEB: 1320,5 + 692,2 
GEB: 2012,7 Kcal 
 
Peso ajustado = (peso atual – peso ideal) x 0,25 + peso ideal 
Peso ajustado = (140 - 70,3) x 0,25 + 70,3 
Peso ajustado = 87,7kg 
 
Fator atividade: 1,4 (sedentário) 
 
GET (FAO/OMS) = GEB x FA 
GET= 2012,7 x 1,4 
GET= 2817,78 Kcal ~ 2800 Kcal 
 
3) Distribuição dos macronutrientes (seguindo recomendações específica para o caso de 
obesidade) 
 
a) Proteínas (recomendações Cuppari, 2005): 15 a 20% do VET (não menos de 0,8g/kgPC) 
 
Primeiro passo: Escolhi oferecer 20% de PTN 
 2800 Kcal ------- 100% 
 X ------- 20% 
 X = 560 Kcal de PTN 
 
Segundo passo (quanto que a quantidade Kcal de CHO representa em gramas totais/ dia): 
1g de PTN ------- 4 Kcal 
X ----------------- 560 Kcal 
X = 140 g de PTN/dia 
 
Terceiro passo (achar a quantidade de g/kg PC de PTN): 140 g de PTN ÷ peso corporal 
 
140 g ÷ 140 kg = 1g/Kg PC de PTN (Normoproteica em relação ao peso atual e hiper em relação ao peso 
ajustado – 0,8 a 1g/kgPC pela recomendação da FAO) 
 
 
 
b) Carboidratos (recomendações Cuppari, 2005): 55 a 60% do VET 
 
Primeiro passo: Escolhi oferecer 60% de CHO 
 2800 Kcal ------- 100% 
 X ------- 60% 
 X = 1680 Kcal de CHO 
 
Segundo passo (quanto que a quantidade Kcal de CHO representa em gramas totais/ dia): 
1g de CHO ------- 4 Kcal 
X ------------- 1680 Kcal 
X = 420 g de CHO/dia 
 
Terceiro passo (achar a quantidade de g/kg PC de CHO): 385 g de CHO ÷ peso corporal 
420 g ÷ 140 kg = 3g/Kg PC de CHO (Hipoglicídica em relação ao peso atual e normo em relação ao peso 
teórico – 4 a 7g/kgPC pela recomendação da FAO) 
 
 
c) Lipídeos (recomendações Cuppari, 2005): 20 a 25% do VET 
 
Primeiro passo: Escolhi oferecer 20% de LIP 
 2800 Kcal ------- 100% 
 X ------- 20% 
 X = 560 Kcal de LIP 
 
Segundo passo (quanto que a quantidade Kcal de LIP representa em gramas totais/ dia): 
1g de LIP ------- 9 Kcal 
X ------------ 560 Kcal 
X = 62,2 g de LIP/dia 
 
Terceiro passo (achar a quantidade de g/kg PC de CHO): 62,2 g de LIP ÷ peso corporal 
77,8 g ÷ 140 kg = 0.44g/Kg PC de LIP (hipolipídica em relação ao peso atual e hipo em relação ao peso 
teórico - 1 a 2 g/Kg PC pela FAO) 
 
 
 
AGORA VOCÊ DARÁ CONTINUIDADE! 
 
3.1) Planejamento: 
 
VET= 2800 kcal ____ Kcal/Kg/dia (Hipocalórica) 
 
Glicídio= ____% → ____kcal → ____g → ____g/kgPC 
Proteína= ____% → ____kcal → ____g → ____g/kgPC 
Lipídio= ____% → ____kcal → ____g → ____g/kgPC 
 
 
3.2) Conduta Dietética: (Via de acesso, consistência, fracionamento, características físico-químicas 
da dieta, recomendações de micronutrientes, fibras e ingestão hídricas. Informar as devidas 
justificativas para o seu planejamento): 
 
_____________________________________________________________________________________________________ 
_____________________________________________________________________________________________________ 
_____________________________________________________________________________________________________ 
_____________________________________________________________________________________________________ 
 
 
 
 
Orientações para redação da conduta: Deve conter via de acesso (oral), volume (normal), 
temperatura (adequada às preparações), fracionamento (seis refeições), características físicas (livre 
– pessoas sem restrições e com ausência de alterações metabólicas) e químicas da dieta (normo, 
hiper ou hipo: calórica, proteica, glicídica e lipídica) com as devidas justificativas. Ou seja, é o seu 
planejamento com as justificativas. Não entram números, somente as características (normo, hiper 
ou hipo) e justificativa. Devem colocar as recomendações de micronutrientes, fibras e água de acordo 
com as recomendações específicas (ver no material de aula sobre obesidade parte 2) e das RDIs 2011. 
Também devem colocar recomendações de nutrientes específicos para as alterações identificadas na 
anamnese. Por exemplo, se houver relato de constipação na anamnese: Aumentar a ingestão de fibras 
solúveis e insolúveis no limite superior da recomendação da RDI 2011 (30g/dia), além de aumentar 
a oferta hídrica (mínimo 1,5 L/dia), visando hidratação e a restauração da função intestinal e 
equilíbrio da microbiota e outros benefícios para o caso demonstrados em aula. 
 
 
 
Informações complementares: 
 
Como fazer regra de 3 simples: acesse o link 
https://www.youtube.com/watch?v=qivkZr2Edpw 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://www.youtube.com/watch?v=qivkZr2Edpw
MODELO DE PARECER NUTRICIONAL 
 
Deve ser composto por 4 parágrafos: 
 
1) No primeiro parágrafo: breve relato da história do paciente 
 
2) No segundo parágrafo: Avaliação do Estado Nutricional/ Diagnóstico 
 
- Deve ser objetiva e enxuta; 
- Sem referência; 
- Só utilizar o IMC para classificar o paciente, se ele puder ser pesado. Para os casos em 
que o IMC for utilizado para estimar o peso, o paciente não será classificado de acordo com 
o IMC; 
- Utilizar Dobra Cutânea Tricipital para classificação do estado nutricional quanto à 
reserva adiposa subcutânea; 
- Utilizar CMB para classificação do estadonutricional quanto à massa proteica somática; 
- Utilizar níveis de albumina para classificação do estado nutricional quanto à depleção de 
proteína visceral; 
- Utilizar valores de leucócitos e linfócitos para realizar o cálculo da linfocitometria e 
classificar a competência imune do paciente; 
 
3) No terceiro parágrafo: o Planejamento e Prescrição dietoterápica (GET ou VET e 
distribuição de macro e micronutrientes) 
 
- Cálculo das Necessidades Nutricionais; 
- Observar que algumas enfermidades possuem recomendações específicas: 
Recomendação Objetivo 
20-25 kcal/kg/dia Perda de peso 
25-30 kcal/kg/dia Manutenção do peso 
30-35 kcal/kg/dia Ganho de peso 
Fonte: Martins e Cardoso, 2000 
 
Indivíduos em condição de catabolismo 
Recomendação Objetivo 
30-35 kcal/kg/dia Manutenção do peso 
35-40 kcal/kg/dia Ganho de peso 
Fonte: Martins e Cardoso, 2000 
 
Pacientes com obesidade mórbida 
Recomendação Objetivo 
15-20 kcal/kg peso atual/dia 
(NUNCA INFERIOR A TMB) 
Restrição energética 
moderada 
Fonte: Martins e Cardoso, 2000 
 
Distribuição % de macronutrientes (faixa de normalidade): 
DRI's - 1997/2001 
CHO: 50-60% do VET 
PTN: 10-15% do VET 
LIP: 20-35% do VET 
- Considerar adequado quando for fornecido acima de 75% do VET através de suporte 
nutricional ou com aceitação da dieta via oral acima de 75% do VET. 
 
 
 
Distribuição por kg/peso 
 
A) kcal/kg peso 
 
- Em casos de pacientes eutróficos ou quando o objetivo da terapia nutricional (TN) for 
manter a condição atual, é recomendado iniciar o aporte calórico com 25 kcal/kg/dia, com 
ajustes conforme evolução clínica (ASPEN, 2002; ASPEN 2007). 
- A necessidade energética do paciente adulto é de 25-35 kcal/kg/dia, quando não existe 
enfermidade grave ou risco de síndrome de realimentação (ASPEN, 2002). 
- A recomendação de energia para pacientes críticos é de 20 - 25 kcal/kg/dia, 
independente da via de TN utilizada (ESPEN 2006; ESPEN, 2009). 
 
Pacientes graves: de 20 a 25Kcal/Kg de peso estimado 
Pacientes estáveis: de 25 a 30 kcal/ Kg de peso estimado 
Fase anabólica: de 30 a 35 kcal/ Kg de peso estimado 
Atenção especial com paciente que tenham risco de síndrome de realimentação 
 
) PTN g/ kg peso 
 
- Para pacientes sem estresse metabólico ou falência de órgãos, a recomendação de 
proteínas é de 0,8-1,0 g/kg/dia (ASPEN, 2002). 
- para pacientes com estresse metabólico, a recomendação de proteína é de 1,0-2,0 
g/kg/dia, dependendo da condição clínica (ASPEN, 2002). 
 
Observação: 
Não utilizar os termos hiper ou hipocalórica, somente mencionar a quantidade de Kcal por 
kg de peso do paciente 
Com relação a distribuição de nutrientes da dieta, utilizar o % do VET e a gramatura por 
Kg de peso do paciente; 
 
4) No quarto parágrafo: a Conduta Nutricional aplicada no momento 
Neste parágrafo apresente as justificativas para o seu planejamento. 
 
- Características físico-químicas: via de acesso, consistência, temperatura, volume, 
fracionamento, número de refeições/dia, volume, kcal totais, kcal/kg, carboidrato, 
proteína, g de proteína/kg, lipídio (de acordo com o planejamento). Classificação da dieta 
de acordo com o percentual de macronutrientes; 
 
- Via de acesso: oral, nasogástrica, orogástrica, nasogástrica, nasoentérica, gastrostomia, 
jejunostomia. 
Temperatura: adequada às preparações, evitando os extremos, fria, etc. 
 
Fracionamento: normal, aumentado ou reduzido. 
 
Restrições/ estratégia de tratamento: se há restrição de sal, açúcar, gordura, fibras e 
líquidos. E se há alguma suplementação. 
 
NE e Parenteral: via de acesso, densidade da dieta (valor e classificação: hipo, normo ou 
hiper calórica), volume, tipo de sistema, velocidade de infusão (mL/hora). Se está 
atendendo o prescrito no segundo parágrafo (dieta plena) ou em evolução (se está sendo 
de acordo com o planejado ou se está havendo intercorrências (quais e qual a conduta). 
 
 
Referências Bibliográficas: 
 
1. Dietary Reference Intakes: Macronutrients. 2002/2005. Disponível em: 
http://www.iom.edu/Global/News%20Announcements/~/media/C5CD2DD7840544979A549EC
47E56A02B.as hx (acesso em 08 de agosto de 2014). 
2. Dietary Reference Intakes for energy, carbohydrate, fiber, fat, fatty acids, cholesterol, protein and 
amino acids. Institute of Medicine. 2002/2005. Disponível em: 
http://www.nal.usda.gov/fnic/DRI/DRI_Energy/energy_full_report.pdf (acesso em 08 de agosto de 
2014). 
3. WHO/FAO - WORLD HEALTH ORGANIZATION/FOOD AND AGRICULTURE ORGANIZATION. Diet, 
nutrition and prevent of chronic diseases. Technical report series 916. Geneva: WHO; 2003. 
4. Kreymann K, Berger MN, Deuts N, Hiesmayra M, Jolliet P, Kazandjiev G. Guideline for the use of 
parenteral and enteral nutrition in adult and pediatric patients. Section VI: Normal requirements – 
adults. JPEN J Parenter 
Enteral Nutr 2002;26 (Suppl 1):22SA-24SA. 
5. Wooley J, Frankenfild D. Energy. In: The ASPEN Nutrition Support Core Curriculum a case-based 
approach—the adult patient; 2007. p. 19-32. 
6. Kreymann KG, Berger MM, Deutz NE, Hiesmayr M, Jolliet P, Kazandjiev G, et al. ESPEN guidelines 
on enteral 
nutrition: intensive care. Clin Nutr 2006;25: 210-23. 
7. Singer P, Berger MM, Van den Berghe G, Biolo G, Calder P, Forbes A, et al. ESPEN guidelines on 
parenteral 
nutrition: intensive care. Clin Nutr 2009;28:387-400. 
8. MARTINS, C.; CARDOSO, S.P. Terapia nutricional enteral e parenteral. Manual de rotina técnica. 
Curitiba: 
Nutroclinica, Brasil. 2000. 
9. Maio, Regiane; Berto, José Carlos; Corrêa, Camila Renata; Campana, Álvaro Oscar; Paiva, Sérgio 
Alberto Rupp. Estado Nutricional e Atividade Inflamatória no Pré-Operatório em Pacientes com 
Cânceres da Cavidade Oral e Orofaringe. Revista Brasileira de Cancerologia 2009; 55(4): 345-353 
 
http://www.iom.edu/Global/News%20Announcements/~/media/C5CD2DD7840544979A549EC47E56A02B.as
http://www.iom.edu/Global/News%20Announcements/~/media/C5CD2DD7840544979A549EC47E56A02B.as

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