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NOME DA UNIVERSIDADE 
 
 
 
 
NUTRIÇÃO 
 
 
NOME DO ALUNO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM 
NUTRIÇÃO CLÍNICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tucuruí 
2020 
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NOME DO ALUNO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM 
NUTRIÇÃO CLÍNICA 
 
 
 
 
 
 
Trabalho de Relatório de estágio supervisionado em 
Nutrição Clínica apresentado como requisito parcial para 
a obtenção de média bimestral na disciplina de Estágio 
em Nutrição Clínica 
 
Orientador: Profa. Julianna Matias Vagula. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tucuruí 
2020 
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SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 4 
2 ATIVIDADES DO ESTAGIÁRIO ....................................................................................... 5 
3 CASO CLÍNICO ................................................................................................................ 12 
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................ 18 
5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁGICAS .............................................................................. 19 
KOUFMAN JA, Sataloff RT, Toohil R. Laryngopharyngeal Reflux (LPR): Consensus 
Conference Report. Center for Voice Disorders Homepage .......................................... 19 
ANEXOS ................................................................................................................................ 20 
ANEXO A – ESTUDO DE CASO ....................................................................................... 21 
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4 
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1 INTRODUÇÃO 
 
O Estágio Supervisionado em Nutrição Clínica, componente 
curricular obrigatório do curso de Nutrição da Universidade Pitágoras Unopar 
ocorreu no período compreendido entre 24 de Julho à 14 de Setembro de 2020, 
sendo correspondido diariamente no período de 12:00 as 18:00 horas, sendo 
realização das atividades relacionadas ao estágio de segunda a sexta-feira. 
A prática clínica aplicada dentro do campo de estágio, teve como 
principal alvo o público sadio e enfermo de diferentes áreas do município de Tucuruí- 
Pa. A abordagem prática de clínica ocorreu em ambulatórios de diferentes campos 
de atuação em âmbito de saúde pública. 
É importante frisar que no atendimento em ambulatório, nessa 
modalidade, o nutricionista precisa fazer uma intervenção emergencial, de acordo 
com o quadro clínico de cada pessoa. Outro ponto de destaque é que, na nutrição 
clínica hospitalar e ambulatorial, o profissional dedica-se ao acompanhamento dos 
hábitos alimentares do cliente. É comum, inclusive, que o nutricionista pertença a 
uma equipe multidisciplinar. Em outras palavras, para elaborar o cardápio ideal, o 
especialista leva em consideração as recomendações sugeridas pelos outros 
profissionais da área médica. Em contrapartida, o ambiente ambulatorial facilita o 
atendimento voltado para a educação e para o aconselhamento em nutrição. Vale 
frisar que, além da prescrever e montar um cardápio, o nutricionista especializado na 
área também é o responsável por implementar e fiscalizar a adoção de boas práticas 
de preparo, manuseio e conservação dos alimentos. 
As ações de Educação Alimentar e Nutricional apresentam 
reprodutibilidade favorável quanto à adoção de práticas alimentares ditas saudáveis, 
a atuação clínica visando a prevenção e particularmente a integração de orientação 
e aconselhamento nutricional propagam diferentes praticidades da adequação da 
dieta prescrita ao paciente. 
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https://institutocristinamartins.com.br/estender-500-palavras-consulta-de-nutricionista-voce-sabe-como-torna-la-mais-produtiva-2/
5 
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2 ATIVIDADES DO ESTAGIÁRIO 
 
1º dia de estágio (24/07/2020); 
Reunião de estágio em nutrição clínica para orientação com relação 
ao estudo de caso 1 para sistematização, análise e desenvolvimento das atividades 
pertinentes ao caso clínico 1. 
 
2º dia de estágio (27/07/2020); 
Reunião de estágio em nutrição clínica para orientação com relação 
ao estudo de caso 1 para sistematização, análise e desenvolvimento das atividades 
pertinentes ao caso clínico 1. 
 
3º dia de estágio (28/07/2020); 
Reunião de estágio em nutrição clínica para orientação com relação 
ao estudo de caso 2 para sistematização, análise e desenvolvimento das atividades 
pertinentes ao caso clínico 2. 
 
4º dia de estágio (29/07/2020); 
Reunião de estágio em nutrição clínica para orientação com relação 
ao estudo de caso 2 para sistematização, análise e desenvolvimento das atividades 
pertinentes ao caso clínico 2. 
 
5º dia de estágio (30/07/2020); 
Reunião de estágio em nutrição clínica para orientação com relação 
ao estudo de caso 3 para sistematização, análise e desenvolvimento das atividades 
pertinentes ao caso clínico 3. 
 
6º dia de estágio (31/07/2020); 
Reunião de estágio em nutrição clínica para orientação com relação 
ao estudo de caso 3 para sistematização, análise e desenvolvimento das atividades 
pertinentes ao caso clínico 3. 
 
7º dia de estágio (03/08/2020); 
Reunião de estágio em nutrição clínica para orientação com relação 
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6 
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ao estudo de caso 4 para sistematização, análise e desenvolvimento das atividades 
pertinentes ao caso clínico 4. 
 
8º dia de estágio (04/08/2020); 
Reunião de estágio em nutrição clínica para orientação com relação 
ao estudo de caso 4 para sistematização, análise e desenvolvimento das atividades 
pertinentes ao caso clínico 4. 
 
9º dia de estágio (05/08/2020); 
Reunião de estágio em nutrição clínica para orientação com relação 
ao estudo de caso 5 para sistematização, análise e desenvolvimento das atividades 
pertinentes ao caso clínico 5. 
 
10º dia de estágio (06/08/2020); 
Reunião de estágio em nutrição clínica para orientação com relação 
ao estudo de caso 5 para sistematização, análise e desenvolvimento das atividades 
pertinentes ao caso clínico 5. 
 
11º dia de estágio (07/08/2020); 
Reunião de estágio em nutrição clínica para orientação com relação 
aos estudos de caso 1, 2, 3, 4 e 5 para sistematização, análise e desenvolvimento 
das atividades pertinentes aos estudos de casos clínicos. 
 
12º dia de estágio (10/08/2020); 
Realizei 1 atendimento clínico nutricional, sendo paciente de 
primeira consulta, realizei anamnese clínica e nutricional, avaliação antropométrica 
em adolescente, avaliação dietética a partir da aplicação de inquérito alimentar, 
diagnóstico nutricional com base na antropometria e solicitação de exames 
bioquímicos de rotina para controle. 
 
13º dia de estágio (11/08/2020); 
Realizei 1 atendimento clínico nutricional, sendo paciente de 
primeira consulta, realizei anamnese clínica e nutricional, avaliação antropométrica 
em adulto, avaliação dietética a partir da aplicação de inquérito alimentar, 
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diagnóstico nutricional com base na antropometria e solicitação de exames 
bioquímicos de rotina para controle. 
 
14º dia de estágio (12/08/2020); 
Realizei 1 atendimento clínico nutricional, sendo paciente em 
consulta de retorno, realizei avaliação antropométrica em adolescente, avaliação 
dietética com base na aplicação de inquérito alimentar, análise e interpretação de 
exames bioquímicos, e orientação nutricional para Hipercolesterolemia isolada. 
 
15º dia de estágio (13/08/2020); 
Realizei 1 atendimento clínico nutricional, sendo paciente em 
consulta de retorno, realizei avaliação antropométrica em adulto, avaliação dietética 
com base na aplicação de inquérito alimentar, análise e interpretação de exames 
bioquímicos, e orientação nutricional para Hipertrofia muscular. 
 
16º dia de estágio (14/08/2020); 
Realizei 1 atendimento clínico nutricional, sendo paciente de 
primeira consulta, realizei anamnese clínica e nutricional, avaliação dietética após 
aplicação de inquérito alimentar e orientação nutricional para gestante no segundo 
trimestre. 
 
17º dia de estágio (17/08/2020); 
Realizei 1 atendimento clínico nutricional, sendo paciente de 
primeira consulta, realizei anamnese clínica e nutricional, avaliação antropométrica 
em idoso, avaliação dietética após aplicação de inquérito alimentar, diagnóstico 
nutricional com base na antropometria e solicitação de exames bioquímicos 
laboratoriais. 
 
18º dia de estágio (18/08/2020); 
Realizei 1 atendimento clínico nutricional, sendo paciente em 
primeira consulta, realizei anamnese clínica e nutricional, avaliação antropométrica 
em gestante, avaliação dietética a partir da aplicação de inquérito alimentar, análise 
e interpretação de exames bioquímicos, e orientação nutricional específica para 
gestante no 3º trimestre. 
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19º dia de estágio (19/08/2020); 
Realizei 1 atendimento clínico e nutricional, sendo paciente em 
consulta de retorno, realizei anamnese clínica e nutricional, avaliação antropométrica 
em adolescente, análise e interpretação de exames bioquímicos laboratoriais e 
orientação nutricional específica para paciente com Hipertensão Arterial Sistêmica. 
 
20º dia de estágio (20/08/2020); 
Realizei 1 atendimento clínico nutricional, sendo paciente de 
primeira consulta, realizei anamnese clínica e nutricional, avaliação antropométrica 
em idoso, avaliação dietética a partir de aplicação de inquérito alimentar, diagnóstico 
nutricional com base na antropometria e solicitação de exames bioquímicos 
laboratoriais. 
 
21º dia de estágio (21/08/2020); 
Realizei 1 atendimento clínico nutricional, sendo paciente em 
consulta de retorno, realizei avaliação antropométrica, análise e interpretação de 
exames bioquímicos laboratoriais de rotina e orientação nutricional específica para 
Hipertrigliceridemia. 
 
22º dia de estágio (24/08/2020); 
Realizei atividade de Educação Alimentar e Nutricional, sendo 
palestra com o tema: “Alimentação Saudável”, qual enfatizei as práticas alimentares 
baseadas na harmonia e adequação. 
 
23º dia de estágio (25/08/2020); 
Realizei o planejamento de Dieta Enteral Caseira para uma semana 
com base nas orientações do supervisor de estágio. 
 
24º dia de estágio (26/08/2020); 
Realização de atividade de Educação Alimentar e Nutricional com o 
tema: “Crescendo saudável”, com ênfase na abordagem de crianças diagnosticadas 
com Obesidade. 
 
25º dia de estágio (27/08/2020); 
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Realizei 1 atendimento clínico e nutricional, sendo paciente de 
primeira consulta, realizei anamnese clínica e nutricional, avaliação antropométrica 
seguindo os parâmetros de dobras cutâneas e circunferências, avaliação do 
consumo alimentar através da aplicação do questionário de frequência alimentar, 
diagnóstico nutricional de acordo com os parâmetros antropométricos e solicitação 
de exames bioquímicos laboratoriais complementares. 
 
26º dia de estágio (28/08/2020); 
Realizei 1 atendimento clínico e nutricional, sendo paciente de 
primeira consulta, realizei anamnese clínica e nutricional, avaliação antropométrica 
seguindo os parâmetros para adolescente, avaliação do consumo alimentar através 
de aplicação do questionário de frequência alimentar, diagnóstico nutricional através 
dos parâmetros antropométricos, análise e interpretação de exames bioquímicos 
laboratoriais de Perfil lipídico e Hemograma completo, orientação nutricional 
específica para adolescente diagnostica com Diabetes Mellitus II. 
 
27º dia de estágio (31/08/2020); 
Realizei 1 atendimento clínico e nutricional, sendo paciente de 
primeira consulta, realizei anamnese clínica e nutricional, avaliação antropométrica 
seguindo os parâmetros de circunferências e dobras cutâneas, avaliação do 
consumo alimentar através do questionário de frequência alimentar, diagnóstico 
nutricional de acordo com os parâmetros antropométricos e solicitação de exames 
bioquímicos laboratoriais. 
 
28º dia de estágio (01/09/2020); 
Realizei 1 atendimento clínico e nutricional, sendo paciente de 
primeira consulta, realizei anamnese clínica e nutricional, avaliação antropométrica 
seguindo os parâmetros de circunferências e dobras cutâneas, avaliação do 
consumo alimentar através do questionário de frequência alimentar, diagnóstico 
nutricional de acordo com os parâmetros antropométricos e solicitação de exames 
bioquímicos laboratoriais. 
 
29º dia de estágio (02/09/2020); 
Realizei 1 atendimento clínico e nutricional, sendo paciente de 
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primeira consulta encaminhado pela clínica da unidade, realizei anamnese clínica e 
nutricional, avaliação antropométrica seguindo os parâmetros de circunferências e 
dobras cutâneas, avaliação dietética através do Recordatório de 24 horas, 
diagnóstico nutricional através da avaliação antropométrica, análise e interpretação 
de exames bioquímicos laboratoriais complementares e orientação nutricional 
específica para paciente com Dislipidemia Mista. 
 
30º dia de estágio (03/09/2020); 
Realizei 1 atendimento clínico e nutricional, sendo paciente de 
primeira consulta, realizei anamnese clínica e nutricional, avaliação antropométrica 
seguindo os parâmetros de dobras cutâneas e circunferências para praticantes de 
atividade física, avaliação do consumo alimentar atual através da aplicação do 
questionário de frequência alimentar, diagnóstico nutricional de acordo com os 
parâmetros antropométricos e orientação nutricional específica para Hipertrofia 
muscular em praticante de atividade física intensa. 
 
31º dia de estágio (04/09/2020); 
Realizei 1 atendimento clínico e nutricional, sendo paciente de 
primeira consulta, realizei anamnese clínica e nutricional, avaliação antropométrica 
específica seguindo os parâmetros para adolescente, avaliação do consumo 
alimentar através do questionário de frequência alimentar e solicitação de exames 
bioquímicos laboratoriais de rotina. 
 
32º dia de estágio (08/09/2020); 
Realizei 1 atendimento clínico nutricional, sendo paciente lactente 
em primeira consulta, realizei anamnese clínica e nutricional, avaliação 
antropométrica de acordo com parâmetros para criança menor de 2 anos de idade, 
avaliação da dieta atual quanto aos horários e frequências, orientação nutricional 
específica para introdução de alimentação complementar paracrianças 
amamentadas em aleitamento materno exclusivo. 
 
33º dia de estágio (09/09/2020); 
Realizei 1 atendimento clínico nutricional, sendo paciente de 
primeira consulta, realizei anamnese clínica e nutricional com avaliação 
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antropométrica seguindo os parâmetros para idoso, avaliação do consumo alimentar 
através do Recordatório 24 horas, análise e interpretação de exames bioquímicos 
laboratoriais para ênfase na orientação nutricional, diagnóstico nutricional através de 
dos parâmetros bioquímicos e antropométricos, orientação nutricional específica 
para idoso com alimentação irregular e Hipertrigliceridemia. 
 
34º dia de estágio (10/09/2020); 
Realizei 1 atendimento clínico nutricional, sendo paciente de 
primeira consulta e encaminhado pela clínica da unidade, realizei anamnese clínica 
e nutricional, avaliação antropométrica específica seguindo os parâmetros para 
adolescente, avaliação dietética através do Recordatório 24 horas, diagnóstico 
nutricional de acordo com os parâmetros antropométricos e solicitação de exames 
bioquímicos de rotina para ênfase na prescrição dietética. 
 
35º dia de estágio (11/09/2020); 
Realizei 1 atendimento clínico nutricional, sendo paciente de 
primeira consulta e encaminhado pela clínica da unidade, realizei anamnese clínica 
e nutricional, avaliação antropométrica, diagnóstico nutricional de acordo com os 
parâmetros antropométricos, avaliação do consumo alimentar por meio do 
Questionário de Frequência Alimentar, análise e interpretação de exames 
bioquímicos laboratoriais complementares, orientação nutricional específica para 
paciente com diagnóstico de Obesidade. 
 
36º dia de estágio (14/09/2020). 
Reunião de estágio em Nutrição Clínica para análise e orientação 
com relação a elaboração dos relatórios, dos casos clínicos de estágio e avaliação 
do estágio em seus aspectos. 
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3 CASO CLÍNICO 
 
 
3.1 INTRODUÇÃO 
 
O Refluxo Gastroesofágico (RGE) é definido como o movimento do 
conteúdo gástrico para dentro do esôfago, sem vômito. Refluxo laringofaríngeo 
(RLF) é definido como movimento do conteúdo gástrico dentro da área 
laringofaríngea. A Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE) ocorre quando o 
conteúdo gástrico irrita a superfície mucosa do trato aerodigestivo superior (AHUJA 
et al., 1999). 
Os sintomas mais comuns do RGE são azia e regurgitação ácida, 
seguidos por outros sintomas como epigastralgia, plenitude pós-prandial, dor 
retroesternal, náusea e disfagia. Outro sintoma relatado, sem muita frequência, é o 
mal-estar causado pelo aumento de fluxo salivar associado ao início da azia (WONG 
et al., 2000). 
Pacientes com DRGE são comumente encontrados no 
otorrinolaringologista, pois eles não têm queixas comuns típicas de refluxo como 
azia. Ao invés disto, queixam-se de sintomas relacionados ao refluxo do conteúdo 
gástrico dentro do trato aerodigestivo superior e refluxo acima do esfíncter esofágico 
superior (KOUFMAN et al., 2001). 
Atualmente é desconhecida a prevalência de desordens 
relacionadas com ouvido, nariz, e garganta associadas com DRGE. Estima-se que 
de 4 a 10% dos pacientes otorrinolaringológicos teriam sintomas ou achados 
relacionados com DRGE (WONG et al., 2000). 
Os principais mecanismos de defesa contra a ação corrosiva do 
suco ácido gástrico são: o clearance ácido esofágico, a resistência mucosa e a 
secreção salivar. Pode ser que tal defesa não exista na transição faringolaríngea e 
que por causa da sensibilidade ao ácido, uma pequena quantia de refluxo ácido 
possa ter efeitos devastadores (ECKLEY et al., 2001). 
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3.2 IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE 
 
CGC, paciente do sexo masculino, 22 anos de idade, residente em 
Tucuruí-PA, compareceu a Unidade Básica de Saúde em âmbito ambulatorial 
mediante ser encaminhado pela clínica da unidade para atendimento clínico 
nutricional após diagnóstico médico de Doença do Refluxo Gastroesofágico. 
 
3.3 QUEIXA PRINCIPAL 
 
Algia em membros inferiores, dor torácica, Pirose frequente, Tosse e 
Regurgitação Ácida rotineiramente. 
 
3.4 HISTÓRIA DA DOENÇA ATUAL (HDA) 
 
Segundo informações coletadas, a sensação de queimação teve 
início ainda durante a adolescência aos 17 anos de idade sem frequência diária 
definida, após os 20 anos ocorreu a intensificação do sintoma com o aparecimento 
de regurgitação ácida após as refeições; nos últimos 3 meses ocorreu o início de 
dores torácicas e tosse crônica. A frequência dos sintomas tem picos após as 
refeições e ao deitar em período pós prandial. 
 
3.5 HISTÓRIA FAMILIAR 
 
O ambiente familiar deste paciente segundo informações coletadas, 
apresenta-se como conturbado e exaustivo em virtude do número de residentes que 
compartilham o mesmo espaço, sendo uma casa de andar único situada em avenida 
principal, com 4 cômodos (sala, quarto, cozinha e banheiro) com 8 moradores, 
sendo 2 adultos, 2 adolescentes, 2 idoso e 2 crianças. 
 
3.6 HISTÓRIA PATOLÓGICA PREGRESSA 
 
Paciente relata internação por complicações ocasionadas por 
Pneumonia severa aos 18 anos, internação para cirurgia de Apendicectomia aos 14 
anos de idade. 
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3.7 HISTÓRIA SOCIOECONÔMICA 
 
Paciente declarou durante entrevista ser assalariado, sendo 
empregado em uma rede de supermercados em tempo integral no município em que 
reside. O horário de expediente diário é das 10 às 18 horas. A aquisição de 
alimentos ocorre diariamente em compras realizadas em supermercados e feira 
municipal de produtos advindos da agricultura local. O preparo das refeições diárias 
é de responsabilidade da secretaria doméstica que trabalha de segunda a sábado 
no turno da manhã. 
 
3.8 EXAME CLÍNICO 
 
Paciente deambulando, consciente, sem dificuldades de locomoção, 
refere evacuações com fezes de aspecto endurecido a cada 2 ou 3 dias. Relata 
urina com aspecto turvo, com cor e odor acentuados, etilista – refere a ingestão do 
conteúdo líquido de 3 a 5 latas de cerveja aos domingos, nega tabagismo, 
sedentário, sono irregular – relata dormir 5 horas por dia, apetite preservado, 
preferência alimentar por preparações doces que contenham morango e chocolate, 
refere aversão alimentar a brócolis e rúcula, ingestão de líquidos moderada – 
aproximadamente 7 copos por dia. 
 
3.9 AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL DO PACIENTE 
 
 
3.9.1 AVALIAÇÃO CLÍNICA (SINAIS FÍSICOS) 
 
 
Inchaço no pé direito, pele apresentando aspectos de desidratação e 
Dispneia. 
 
 
3.9.2 AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA 
 
Os dados obtidos foram os seguintes: 
• Peso: 58,900 Kg 
• Altura: 161 cm 
• Circunferência da cintura: 70 cm 
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• Circunferência do quadril: 99 cm 
• Circunferência do braço: 28 cm 
O Índice de Massa Corporal, representado pela equação: IMC = 
Peso/Atura (m)², resultou no valor de 22,72 kg/m², diagnosticado assim como 
Eutrófico. Quanto a circunferência do braço, o mesmo se apresenta em Eutrofia. 
Utilizando a circunferência da cintura para averiguação do risco para doenças 
cardiovasculares, constatou-se que o mesmo apresenta baixorisco. A Relação 
Cintura Quadril (RCQ), apresenta Baixo Risco para Doenças Cardiovasculares. O 
peso ideal para este paciente é de 47,95 a 64,54 Kg. 
 
3.9.3 AVALIAÇÃO BIOQUÍMICA 
 
• Eritrócitos – 4,8 milhões/mm (valores de referência: 4,5 a 6,0 
milhões/mmS); 
• Leucócitos – 7.100 mmS (valores de referência: 6.000 a 9000/mmS); 
• Plaquetas – 254.000/mmS (valores de referência: 150.000 a 390.000/mmS); 
• Glicose – 90,0 mg/dL (valores de referência: 70 a 99 mg/dL); 
• Triglicerídeos – 140 mg/dL (valores de referência: até 150 mg/dL); 
• Colesterol LDL – 126,6 mg/dL (valores de referência: inferior ou igual a 129,0 
mg/dL); 
• Colesterol HDL – 41 mg/dL (valores de referência: igual ou superior a 40 
mg/dL; 
• Colesterol Total – 199 mg/dL (valores de referência: até 200 mg/dL). 
 
3.9.4 AVALIAÇÃO DIETÉTICA (COM BASE NA DIETA HABITUAL) 
 
Paciente refere inadequação de horários na realização das 
refeições, sendo que realiza o café da manhã as 6:30, lanche da manhã as 10:00, 
almoço as 13:30, lanche da tarde as 16:00 e jantar as 23:00 horas, sendo assim, o 
paciente realiza 5 refeições diárias com grandes volumes nas principais. A 
preferência alimentar do paciente nas refeições principais priorizam a presença de 
ao menos uma proteína acompanhada de arroz branco ou parboilizado, feijão cozido 
sendo apenas os grãos, purê de batata ou mandioquinha, sem regularidade definida 
uma fruta. Nos lanches, a ingestão é de alimentos industrializados como biscoitos 
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doces de coco, morango ou maisena e bolachas com recheios em virtude da 
praticidade que oferecem, sempre acompanhado de suco industrializado ou 
achocolatado gelado adoçado com açúcar. No jantar, ocorre a ingestão alimentar de 
produtos que contenham massas, ou frituras. É comum após todas as refeições 
tomar uma xícara pequena de café sem açúcar e o acrescimento de molho de 
pimenta nas refeições principais que o paciente realiza. 
 
3.9.5 DIAGNÓSTICO NUTRICIONAL CONCLUSIVO 
 
Paciente Eutrófico, com baixa incidência de riscos para o 
desenvolvimento de Doenças Cardiovasculares e diagnóstico clínico de Doença do 
Refluxo Gastroesofágico. 
 
3.10 EVOLUÇÃO CLÍNICA E LABORATORIAL DO PACIENTE 
 
Os exames bioquímicos não evidenciaram mudanças consideradas 
significativas nos respectivos valores quanto aos da primeira consulta, mantendo-se 
dentro das taxas de normalidade dos valores de referência. 
Durante as duas consultas de retorno, paciente relatou melhora 
constante dos sintomas anteriormente relatados. 
 
3.11 EVOLUÇÃO DIETOTERÁPICA DO PACIENTE 
 
O valor energético Total da dieta utilizado foi de 1.767 Kcal, sendo 
utilizado a fórmula de bolso (*30) para manutenção do peso corporal. A composição 
calórica da dieta proporcionou a distribuição dos macronutrientes em 55% 
equivalente a carboidratos, 15% de proteínas e 30% de lipídios. A quantidade em 
gramas (g) referente a carboidratos é de 242.96, proteínas a 66.26, lipídios de 58.9. 
A distribuição calórica durante as refeições estão concentradas em 20% no 
desjejum, 15% no lanche da manhã, 30% no almoço, 10% no lanche da tarde, 20% 
no jantar e 5% na ceia. A concentração de Colesterol na dieta teve no resultado de 
150 mg/dia, Gordura Saturada <6% do VET, Gordura Poliinsaturada <7% do VET e 
Gordura Monoinsaturada <10% do VET. A quantidade de Fibras (g) oscilou entre 20 
a 28 g. Os valores de referência forma mantidos em todas as consultas de retorno 
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do acompanhamento clínico e nutricional do paciente. 
As orientações nutricionais do paciente estavam pautadas em Elevar 
a cabeceira da cama pelo menos 15 cm, nunca comer imediatamente antes de 
dormir, fazer um intervalo de 2 horas entre a última refeição e a hora de dormir, 
evitar refeições volumosas, principalmente à noite, evitar usar roupas apertadas, não 
fumar e evitar bebidas alcoólicas, manter o peso dentro da normalidade, evitar a 
ingestão de comidas ácidas (frutas cítricas como laranja, limão, abacaxi, extrato de 
tomate, comidas condimentadas e picantes) que pioram a queimação quando são 
regurgitadas e comidas que relaxam o esfíncter esofagiano inferior, aumentando o 
refluxo ácido (café, comidas gordurosas, frituras, leite integral, bebidas gasosas, 
menta e hortelã). 
 
3.12 EVOLUÇÃO NUTRICIONAL DO PACIENTE 
 
Paciente compareceu a Unidade Básica de Saúde para 3 consultas 
de retorno em um período de 25 dias para acompanhamento do estado nutricional 
durante a aplicação da conduta nutricional para tratamento de Doença do Refluxo 
Gastroesofágico, em ambas as consultas o mesmo não apresentou perda de peso, 
assim como ganho de peso, mantendo-se assim em estado de Eutrofia. 
 
3.13 CONCLUSÃO 
 
A terapia nutricional proposta para melhora na Doença do Refluxo 
Gastroesofágico apresentou eficácia no prognóstico do quadro clínico do paciente. É 
importante frisar que as refeições devem equilibradas e balanceadas de acordo com 
as necessidades do paciente, evitando gorduras e alimentos que relaxam o 
esfíncter, apresentaram prognósticos favoráveis na eficácia do acompanhamento 
nutricional. É importante frisar à análise, interpretação e adequação das 
características da prescrição dietética a partir das condições do paciente, sendo 
apresentado melhora no seguimento e aceitabilidade do paciente a conduta 
nutricional aplicada. 
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4 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
O Estágio Supervisionado em Nutrição Clínica possibilitou 
vivenciar a aplicação concreta da teoria a práticas reais de atuação do profissional 
Nutricionista em ambiente ambulatorial e clínico. As novas experiências adquiridas 
de aplicação de atividades de Educação Alimentar e Nutricional, avaliação 
antropométrica em diferentes fases do ciclo da vida, aplicação de inquérito 
alimentar, prescrição dietética e orientação nutricional proporcionaram expansões de 
visões quanto a atuação do profissional de Nutrição e suas dimensões formadoras. 
Durante a prática clínica do estágio supervisionado, vivenciei de forma clara e 
concisa a realidade do processo de trabalho, aprimorando as habilidades de caráter 
profissional e competências adquiridas no desenvolvimento do Curso de Graduação 
Bacharelado em Nutrição. 
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5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁGICAS 
 
AHUJA V, Yencha, MW, Lassen LF. Head and neck manifestations of 
Gastroesophageal Reflux Disease. American Family Physician 1999; 60: 873-80. 
 
ECKLEY CA, Lima G, Duprat AC, Costa HO. Repercussões 
Otorrinolaringolgógicas da Doença do Refluxo Gastroesofágico na Infância. 
Revista Brasileira de Otorrinolaringologia 2001; 67(1):68-72. 
 
KOUFMAN JA, Sataloff RT, Toohil R. Laryngopharyngeal Reflux (LPR): 
Consensus Conference Report. Center for Voice Disorders Homepage. 
 
WONG Roy KH, Hanson DG, Waring PJ, Shaw G. ENT Manifestations of 
Gastroesophageal Reflux. The American Journal of Gastroenterology 2000; 95(8) 
(suppl 2):15-22. 
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 ANEXOS 
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ANEXO A – ESTUDO DE CASO 
 
Estudo de Caso Clínico 1 
1) Explique como o Diabetes mellitus e a hipertensão arterial pode comprometer 
o funcionamento renal. 
Quando a pressão arterial aumenta os vasos sanguíneos sofrem algumas lesões, 
conforme o tempo passa isso provoca nos vasos sanguíneos uma rigidez e os 
rins sofrem com isso pois, resulta em perda da eficiência para filtrar o sangue e, 
eliminar resíduos nocivos adequadamente. Com a diabetes descompensada 
provoca o mesmo efeito, ou seja, os rins ficam com dificuldade para filtrar e em 
casos mais graves pode ser necessário a diálise. 
 
2) Faça uma análise dos exames laboratoriais da paciente. 
Albumina: 2,8 g/dL = baixo, valores de referência são 3,5 até 4,6 g/dL; 
Proteínas totais: 5,6 g/dL = baixo, valores de referência são 6 até 8 g/dL; 
Colesterol total: 300 mg/dL = alto, valores de referência são até 100; 
LDL: 90 mg/dL = normal, valores de referência ≥ 100 mg/dL; 
HDL: 45 mg/dL = normal, valores de referência ≤ 45 mg/dL; 
Glicemia: 120 mg/dL = alta, valores de referência ≥ 100 mg/dL; 
Ureia: 80 mg/dL = alta, valores de referência 10-40 mg/dL; 
Creatinina: 15,1 mg/dL = alta, valores de referência 0,6-1,2 mg/dL; 
Potássio: 6,0 mEq/L = alta, valores de referência 3,5 a 5,1 mg/dL; 
Fósforo: 7,6 mg/dL = alta, valores de referência 2,7 a 4,5 mg/dL; 
TFG: 25mL/min = gravemente reduzido, pois deve ser menor que 15ml/min. 
 
3) Elabore um plano alimentar para esta paciente em tratamento conservador da 
doença renal crônica. 
Café da manhã (7 horas) 
1 tapioca simples + 1 xícara de café pequeno com adoçante (preferir o Stévia) + 
1 ovo cozido (comer somente a clara) + 1 fatia de queijo ricota (branco) 
Lanche da manhã (9 horas) 
1 iogurte natural desnatado com linhaça dourada ou chia (triturada). 
Almoço (12 horas) 
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1 bife grelhado + 2 colheres de arroz integral (colher de servir) + Salada crua 
com alface, rúcula e pepino com um toque de limão + 1 concha de feijão 
Lanche da tarde (15 horas) 
1 maçã média ou 1 copo de suco de manga (natural) com 4 torradas integral. 
Jantar (19 horas) 
1 bife de frango grelhado + 1 cenoura cozida pequena + Aspargos 
Observação: temperar com azeite a gosto, orégano ou limão. 
Ceia 
1 copo de leite desnatado com 4 bolachas. 
 
4) Faça uma orientação nutricional referente aos alimentos ricos em fósforo e 
potássio. 
Pacientes portadores de doença crônicas renais devem manter os níveis de 
potássio e fósforo baixos. 
Alimentos ricos em potássio: banana, batata doce, abacate, damasco seco, 
espinafre, tomate, abóbora, feijão preto, castanha do Pará, sardinha, coco, 
pêssego, mamão, carne de vaca e fígado de galinha, entre outros. 
Alimentos ricos em fósforo: sementes de girassol, abóbora, fruta seca, 
amendoim, nozes, avelã, salmão, sementes de abóbora torradas, lentilha, soja, 
ervilha, iogurte. 
Observação: Ingestão de CARAMBOLA ou de seus produtos, é proibida, pois 
contém uma neurotoxina que é depurada pelo rim. Com a redução da função 
renal, essa neurotoxina não é totalmente depurada, podendo causar soluços, 
convulsões e óbito em alguns casos. 
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= 
CB obtida (cm) x 100 
CB percentil 50’ 
 Peso 
Altura2 
 
Estudo de Caso 2 – Parte I 
1) Faça a avaliação nutricional e calcule as necessidades de macronutrientes e 
micronutrientes. 
 
IMC= IMC= 50 = 17,3 Desnutrição leve 
1,70
2
 
 
Peso ideal 
 
Peso ideal = 22 x 2,89 = 63,58 kg 
 
Adequação de Peso = 
 
Adq. peso = 50 x 100 / 63,58 = 78,64 kg Desnutrição moderada. 
 
Peso Ajustado = 
 
Peso ajustado = (50 - 63,58) x 0,25 + 63,58 = 60,1kg 
 
Perda de Peso = 
 
Perda de peso = (75 – 50) x 100 = 33,3 % (Perda de peso grave) 
75 
 
Circunferência de braço – 30 cm 
Percentil 16 a 85 / média / média 
De acordo com a tabela de Distribuição em Percentis da Circunferência do Braço 
(cm) este paciente possui uma reserva muscular na média. 
 
Adequação da Circunferência de Braço 
Adequação CB (%) = 
 
Adp CB (%) = 30 x 100 = 91,1 % 
32,9 
De acordo com a tabela de classificação do estado nutricional segundo a 
adequação da CB. 
(Peso Usual – Peso Atual) x 100 
Peso Usual 
(Peso Atual – Peso Ideal) x 0,25 + Peso Ideal 
Peso Atual x 100 
Peso Ideal 
IMC desejado x Altura 2 
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(CB (cm) – π x PCT (mm) ÷ 10)2 - 10 
4 π 
CMB Obtida (cm) x100 
CMB Percentil 50 
CB – 0,314 x PCT 
Entre 90,1 – 110 = Eutrofia 
Segundo a tabela de adequação da CB, este paciente encontra-se em Eutrofia. 
 
Circunferência Muscular do Braço 
CMB = 
CMB = 30 – 0,314 x 8 = 27,48 cm 
 
De acordo com a tabela de Distribuição em percentins da circunferência 
muscular do braço em cm. 
16 – 85 = média / média 
De acordo com a CMB o paciente possui uma reserva de tecido muscular e 
adiposo na média. 
 
Adequação da Circunferência do Braço 
CMB (%) = 
 
CMB = 27,48 x 100 = 96,08 
28,6 
De acordo com a adequação da CMB este paciente está Eutrófico. 
 
Área Muscular do Braço Corrigida (AMBc) 
AMBc (cm
2
) = 
 
AMBc (cm
2
) = 50,12 
 
De acordo com a AMBc este paciente possui uma reserva de tecido adiposo e 
tecido muscular na média. 
 
Área de Gordura do Braço 
 
AGB (cm
2
) = 
 
AGB (cm
2
) = 30 x [8 ÷ 10] - 3,14 x [8 ÷ 10]
2
 
2 4 
AGB (cm
2
) = 12 – 0,5 = 11,5 
De acordo com a área de gordura do braço este paciente possui uma reserva de 
tecido adiposo e tecido muscular na média. 
 CB (cm) x [PCT (mm) ÷ 10] – π x [PCT ÷ 10]2 
2 4 
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66 + (13,7 x P) + (5 x E) – (6,8 x I) 
PCT Obtida (mm) x 100 
PCT Percentil 50’ 
Fórmula de Bolso 
20 – 25 kcal / kg = perda de peso 
25 – 30 kcal / kg = manutenção do peso 
> 30 kcal / kg = ganhar peso 
 
Adequação da Prega Cutânea Triciptal (PCT) 
Adequação da PCT (%) = 
 
Adp PCT (%) = 8 x 100 = 66,6% 
12 
De acordo com a adequação da PCT este paciente encontra-se em desnutrição 
grave. 
 
TMB – Harris e Benedict 
Homem = 
TMB = 66 + (13,7 x 60,1) + (5 x 170) – (6,8 x 38) 
TBM = 1.480, 97 Kcal / dia 
VCT = 35 Kcal x 60,1 kg (peso ajustado) 
VCT = 2,103 Kcal / dia 
CHO: 65 % x 2.103 = 1.366 kcal ÷ 4 kcal = 342g / dia 
100 
PTN: 15% x 2. 103 = 315 ÷ 4 kcal = 79g / dia 
100 
LIP: 20% x 2.103 = 420 kcal ÷ 9 kcal = 47g / dia 
100 
Distribuição de Micronutrientes segundo a DRIs 
Zinco – 40mg / dia; 
Selênio – 45mg / dia; 
Magnésio – 350mg / dia; 
Vitamina C – 2.000mg / dia; 
Vitamina D – 4.000mg / dia; 
Vitamina B1 – 100mg / dia; 
Vitamina B9 – 1.000µg / dia; 
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(Peso Atual – Peso Ideal) x 0,25 + Peso Ideal 
IMC desejável x altura (m2) 
Vitamina B12 – 500 – 1.000µg / dia – deficiência 100 µg / dia – manutenção; 
Cálcio – 2.500mg / dia. 
2) Faça o planejamento dietético e as orientações nutricionais. 
Paciente com Refluxo Gastroesofágico, gastrite, úlcera gástrica e duodenal. Sua 
dieta deve ser pastosa, permitido se alimentar com hortaliças cozidas em forma 
de purê ou creme, frutas cozidas em forma de papa, purê, arroz papa, biscoito 
molhado no chá, sucos ou leite desnatado e carnes cortadas emcubos pequenos 
bem cozidas e desfiadas. Deve-se evitar o consumo de alimentos gordurosos 
como frituras, alimentos embutidos e chocolate, álcool, excesso de café e menta 
e evitar deitar-se após as refeições. 
 
Estudo de Caso 2 – Parte II 
1) Faça a avaliação nutricional e calcule as necessidades de macronutrientes e 
micronutrientes. 
 
Peso Ideal ou Desejável 
Peso ideal = 
22 x 2,89 = 63,58 kg 
 
Adequação do Peso = 
 
Adq peso = 40 x 100 = 62,9 kg Desnutrição Grave. 
Peso Ajustado 
Peso ajustado = 
 
Peso ajustado = (40 – 63,58) x 0,25 + 63,58 
Peso ajustado = 57, 68 kg 
Quando a adequação do peso for inferior a 95% ou superior a 115% 
 
Perda de Peso em Relação ao Tempo 
 
Perda de peso (%) = 
 
Perda de peso (%) = (75 – 40) x 100 = 46,6% 
(Peso Usual – Peso Atual) x 100 
Peso Usual 
Peso atual x 100 
Peso ideal 
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Segundo a Tabela Perda de Peso em relação ao Tempo, o paciente teve uma 
perda grave de peso, ou seja, houve uma perda em 6 meses de >10%. 
 
IMC Atual 
IMC = Peso (kg) = 40_ = 13,84 kg / m
2
 
Altura
2
 1,70
2
 
O IMC deste paciente está classificado em magreza em grau III 
 
Circunferência do Braço – 28 cm 
Percentil 5 a 15 / Abaixo da média / abaixo da média / risco para défict 
De acordo com a circunferência do braço este paciente possui uma reserva de 
tecido adiposo e muscular abaixo da média. 
WHO/FAO (2004) = (11,472 X Peso) + 873,1 
11,472 x (usei peso ideal) 63 + 873,1 
= 1595,83 kcal pg 67 
Harris & Benedict = 66 + (13,7 x P) + (5 x E) – (6,8 x I) 
= 66 + (13,7 x 63) + (5 x 170) – (6,8 x 38) 
= 66 + (863,1) + (850) – (258,4) ➔1520,7 Kcal/dia 
1520,7 x 1,40 (fator de atividade sedentário (1,40 – 1,69)) = 2,128 Kcal/dia 
Fórmula de Bolso = 25 – 30 Kcal/ Kg/dia 
= 63 x 30 = 1890 Kcal/dia 
CHO: 50 – 60% (60%) Sugestão 
PTN: 10 - 15% (15%) Sugestão 
LIP: 25 - 30% (25%) Sugestão 
 
CHO PTN LIP 
2000 kcal ------ 100% 2000 kcal -------------- 100% 2000 Kcal ----------- 100% 
X ----------60% X -----------------15% X ----------------- 25% 
X = 1200 Kcal / 4 X = 300 Kcal /4 X = 500 kcal/9 
X = 300 g X = 75g X = 55,55 g 
 
2) Faça o planejamento dietético para introdução de alimentos orais após a 
cirurgia. 
 
O paciente precisará seguir as orientações corretamente para ter um pós 
operatório satisfatório. 
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Fases da 
dieta 
Data do 
início do 
pós 
operatório 
Alimentos consumidos 
Líquidos 
claros 
24h – 48h 
pós cirurgia 
Chá, água de coco, água 
Líquida 
completa 
3º ao 15º dia Iogurte líquido sem gordura e sem açúcar, 
suco de fruta natural coado, bebidas à base 
de soja, suplemento proteico líquido ou pó 
diluído em água ou leite desnatado, 
dependendo da tolerância do paciente. 
Leve/Pastosa 16º 
dia 
ao 29º Essa transição deve ser feita conforme for 
observada a tolerância do paciente e suas 
necessidades. Alimentos proteicos como 
atum ralado sem gordura, queijos macios 
com baixo teor de gordura, frutas raspadas 
ou em purê e verduras também, evitar 
gordura. Essa fase pode ter um tempo de 2 a 
4 semanas, depende de cada paciente. 
Branda 30º 
dia 
ao 60º Alimentos com textura modificada, sempre 
bem cozidos e de consistência macia, então 
inicia-se a introdução: 
Vegetais e legumes; 
Frutas em pequenos pedaços para estimular 
a mastigação; 
Arroz papa, macarrão bem cozido; 
Leguminosas liquidificadas sem coar; 
Pão mole, pode ser molhado no leite; 
Ovo cozido; 
Carnes bem cozidas, batidas, desfiadas ou 
cortadas em cubos pequenos. 
Geral Após 
dias 
 60º É o período em que o paciente, sempre 
seguindo as orientações do nutricionista, 
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 pode voltar a ter uma alimentação regular. 
Buscar sempre ingerir alimentos ricos em 
proteína, cálcio, ferro, vitamina A, C e Folato; 
Respeitar as necessidades nutricionais dos 
pacientes e segui-las, utilizando pratos e 
utensílios pequenos para auxiliar no controle 
das porções; 
Não ingerir doces concentrados; 
Ingerir 200mL ou g/ refeição. 
 
3) Qual a relação da gastrectomia com a anemia megaloblástica. 
O paciente necessitou passar por uma gastrectomia pois, a ulcera que o mesmo 
tinha no estômago já estava em estágio avançado, portanto, foi necessário que a 
cirurgia inutiliza-se o duodeno, íleo e grande parte do estômago, dessa forma, 
algumas vitaminas não conseguem ser absorvidas adequadamente como é o 
caso da B12 e B9 que começam sua absorção na boca pela saliva e continua no 
estomago e duodeno, existe a necessidade de suplementação sublingual para 
B12 com acompanhamento de exames bioquímicos para evitar anemia 
megaloblástica. 
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2.100 kcal = 1.400 mL/dia de dieta 
enteral 
 
Estudo de Caso 3 
1) Qual dieta enteral você prescreveria? 
O paciente apresenta diagnostico nutricional para adequação de peso, este 
paciente encontra-se em desnutrição moderada, o IMC deste paciente classifica- 
se em magreza. Sendo assim, a dieta enteral deverá ser hipercalórica (1,5 
kcal/mL) para que o paciente tenha um aporte adequado de calorias. 
2) Qual o valor calórico total que o paciente deverá ingerir? E o fracionamento? 
Qual volume inicial a ser ofertado? 
VCT: 35kcal x 60 kg (peso atual) 
VCT: 2.100 kcal/dia 
O paciente deve ingerir 1,5 kcal/mL de dieta hipercalórica, ou seja, necessita 
ganhar peso. 
 
O volume inicial a ser ofertado: 
 
Horário Volume do Frasco 
 1º dia 2º dia 3º dia 4º dia 
7h 50mL 150mL 200mL 200mL 
10h 50mL 150mL 200mL 175mL 
12:30h 50mL 150mL 250mL 300mL 
15:30 100mL 200mL 200mL 175mL 
18:30 100mL 200mL 275mL 300mL 
22h 100mL 200mL 200mL 250mL 
 
 
 
 
Horário 
Volume do 
frasco/mL 
Tempo de 
gotejamento 
7h 175mL 64 min. 
(55gts/min.) 
10h 175mL 64 min. 
(55gts/min.) 
12:30h 350mL 110 min. 
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2.100 mL (necessidade hídrica) – 1.078 mL (ofertada na dieta) = 1.022 mL 
para reposição hídrica 
Necessidade hídrica do paciente ao 
dia: 
35 mL x 60 kg = 2.100 mL água ao dia 
 
 (55gts/min.) 
15:30 175mL 64 min. 
(55gts/min.) 
18:30 350mL 110 min. 
(55gts/min.) 
22h 175mL 64 min. 
(55gts/min.) 
Total: 1.400 mL 
OBS - Em 1000ml de dieta, tem 1500kcal. Como o valor calórico do paciente é 
de 1500kcal, ele precisa ingerir de volume justamente 1000ml, que dividindo por 
5 refeições diárias, dá um volume final de 200ml (200ml x 1,5kcal = 300kcal x 5). 
3) Qual a quantidade de água a ser ofertada? 
35mL/kg/dia 
1,0 – 1,5 mL/kcal 
Dietas com 1,5 kcal/mL possui 760 – 780 mL/água por 1000 mL 
 
770mL --------- 1000 mL 
X ------------- 1400 mL 
 
X = 1.078 mL/água ofertada na dieta enteral 
Por tanto a reposição hídrica desse paciente deve ser de: 1.022 mL 
Observação: 
Utilizar 50 mL de água antes e após a administração da dieta – hidratar e limpar 
a sonda. 
O restante da água administrar entre as refeições. 
4) Como orientar a família em relação aos cuidados com a sonda e 
administração da dieta? 
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Orientação para familiares de pacientes com sonda: 
 
• Usar cabelos presos ou protegidos com touca, lenço ou rede; 
• Usar roupas limpas durante o preparo da dieta; 
• Manter as unhas curtas e limpas; 
• Lavar bem as mãos e antebraços (região do punho até o cotovelo) com água e 
sabão amarelo, massageando uma mão na outra, esfregando bem entre os 
dedos, o polegar e o dorso das mãos, por no mínimo 1minuto; 
• Não fumar, tossir, falar e espirrar durante o preparo da dieta; 
• Usar luvas se estiver com as mãos machucadas (cortes ou feridas). 
 
Recomendações Gerais: O 
MENDAÇÕES GERAIS 
• Deixar o ambiente (pias, bancadas, mesas e chão) sempre limpo para preparar 
a dieta e evitar o acúmulo de louças sujas; 
• Preferir os utensílios de material liso, resistente e de fácil limpeza; 
• Os materiais e utensílios que serão utilizados deverão ser lavados com sabão e 
depois passados em água fervente ou álcool 70% (copo do liquidificador, 
colheres, peneira fina e etc.); 
• Separar os ingredientes e os utensílios antes de começar o preparo; 
• Observar a data de validade dos alimentos; 
• Armazenar os alimentos perecíveis (carnes, ovos, leite, verduras etc.) na 
geladeira; 
• As frutas e vegetais utilizados devem ser bem lavados com água corrente 
e depois higienizadas em solução clorada por 15 minutos, antes do preparo das 
dietas; 
• Solução clorada: para cada 1 litro de água adicionar 1 colher de sopa de 
água sanitária; 
 
Cuidados com a conservação da dieta enteral: 
 
• A dieta enteral deverá ser preparada preferencialmente para seu consumo 
imediato ou deverá ser consumida em até 24 horas; 
• Caso não seja possível, a dieta enteral poderá ser preparada e acondicionada 
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em frascos previamente identificados e higienizados. Estes frascos deverão ser 
armazenados fechados em uma geladeira (preferencialmente na prateleira 
superior), não os colocando na porta; 
• Em dias de calor, retirar a dieta da geladeira de 15 a 30 minutos, e em dias 
de frio, cerca de 60 minutos antes do horário de administrar a dieta; 
• A dieta não deve ser congelada, bem como não pode ser aquecida em banho- 
maria ou em forno micro-ondas (o calor pode alterar a composição da dieta). 
• Se sobrar dieta, esta deverá ser descartada, pois não é recomendado 
reaproveitá-la de um dia para o outro. 
 
Cuidados na administração da dieta enteral no domicilio: 
 
• Elevar a cabeceira entre 30 e 45 graus, ou manter o paciente sentado durante a 
administração da dieta, e conservar o paciente nesta posição de 20 a 30 minutos 
após a infusão da dieta; 
• A dieta deve ser sempre administrada lentamente para evitar qualquer 
problema (diarreia, gases, náuseas e vômito), se a sonda estiver no estômago do 
paciente, o volume de um horário deve correr em 1h, se a sonda estiver no 
intestino, a velocidade deve ser mais lenta, ou seja, o volume de um horário deve 
correr em 1h30min. 
• Se o paciente apresentar náusea, tosse excessiva, dificuldade respiratória ou 
qualquer alteração, suspenda imediatamente a dieta e entre em contato com o 
médico para orientação; 
• Os horários para administração da dieta são semelhantes aos horários da 
refeições normais: café da manhã, almoço, jantar, ceia e lanches; 
• Ao término da dieta, desconectar o equipo da sonda e do frasco, injetar na 
sonda 50 ml de água mineral ou potável, com a seringa de 20 ml, para limpar os 
resíduos de alimentos que ficaram. 
 
 
 
 
Estudo de Caso 4 
a) Calcule os seguintes dados da avaliação antropométrica: 
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I) Estimativa da altura 
84,88 – (0,24 x idade) + (1,83 x altura do joelho (cm)) 
84,88 – (0,24 x 70) + (1,83 x 45) 
A altura da paciente está estimada em 1,50 m. 
II) Estimativa do peso 
Equação de Chumlea (1985); 
(1,27 x CP) + (0,87x AJ) + (0,98 x CB) + (0,4 x PCSE) - 62,35 
(1,27 x 10) + (0,87 x 45) + (0.98 x 27) + (0,4 x 16) – 62,35 
O peso estimado da paciente é de 49,03 Kg. 
III) Cálculo do peso ideal 
Peso ideal / IMC desejável x altura
2
 (m) = 24,5 x 1,50 - 55,12 Kg 
O peso ideal para a paciente é de 55,12 Kg. 
IV) IMC 
IMC = 49,03 / 1,50
2
 - 21,79 
De acordo com o IMC de idoso a paciente classifica-se como magreza ou baixo 
peso. 
V) Circunferência do braço e sua adequação – CB (%) 
Adequação CB (%) = CB obtida (cm) / percentil 50 (30,3) x 100 = 89,10 % 
De acordo com a circunferência do braço a paciente se encontra em desnutrição 
leve. 
VI) Adequação da PCT 
Adequação PCT (%) = PCT obtida/ percentil 50 (24) x 100 = 41,66 % 
De acordo com a adequação da PCT a paciente se encontra em desnutrição 
grave. 
VII) Circunferência Muscular do Braço – CMB (%) 
CMB: CB – 0,314 x 10 = 23,86 
Adequação CMB (%): CMB obtida/ percentil 50 (34,3) x 100 = 69,56% 
De acordo com a adequação da CMB a paciente se encontra em desnutrição 
grave. 
b) A avaliação subjetiva global foi realizada através da Mini Avaliação Nutricional 
(MAN) e o resulto da avaliação da paciente somou 18 pontos, de acordo com 
esta pontuação qual o estado nutricional desta paciente? 
Entre 17 a 22 – desnutrição leve ou moderada. De acordo com o resultado do 
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MAN a paciente está sob risco de desnutrição. 
c) Com os dados da avaliação antropométrica e da MAN faça o diagnóstico 
nutricional da paciente. 
A avaliação antropométrica foi realizada a partir da altura do joelho e da 
circunferência do braço a partir das quais se calculou a estimativa do peso e da 
altura do paciente. A paciente apresentou um peso atual estimado de 49,03 Kg, 
porém o cálculo do peso ideal indicou que a paciente deveria pesar 55,12 Kg 
apresentando assim peso abaixo do ideal. O IMC foi de 21,79 Kg/m
2
 
classificando-a como baixo peso. O cálculo da adequação da CB apresentou 
desnutrição leve, da PCT apresentou desnutrição grave e a adequação da CMB 
apresentou desnutrição grave. A paciente obteve 18 pontos na MAN, constando 
que a paciente está sob o risco de desnutrição. Dessa forma, a partir de todos os 
dados obtidos foi possível diagnosticar que a paciente está com desnutrição 
(risco nutricional). 
d) Sobre os medicamentos que a paciente está em uso - AAS, omeprazol, 
sinvastatina e captopril: 
Descreva a classe que estes medicamentos pertencem. 
AAS: analgésico, anti inflamatório e antipirético. 
Omeprazol: é um inibidor da bomba de próton que reduz a secreção gástrica. 
Sinvastatina: agente hipolipemiante que pertence à classe das estatinas, reduz 
LDL e triglicerídeos e aumenta HDL. 
Captopril: inibidor da enzima conversora da angiotensina I (ECA I), sua principal 
indicação é para tratamento de hipertensão arterial e alguns casos 
de insuficiência cardíaca. 
Interação droga nutriente. 
AAS: O AAS reduz as reservas de vitamina K e aumenta a excreção renal de 
tiamina e ácido fólico, bem como a excreção urinária de aminoácidos. Além 
disso, pode reduzir a absorção e aumentar a excreção de vitamina C. Em 
contrapartida, leite e vegetais atuam modificando o pH gástrico, diminuindo a 
absorção do fármaco. Portanto, seria recomendado administrar o medicamento 
com estômago vazio ou no intervalo das refeições. 
Omeprazol: o omeprazol pode causar diminuição na absorção de ferro e 
vitamina B12, dessa forma é recomendado ingerir o medicamento 30 – 60 
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Enzima_conversora_da_angiotensinahttps://pt.wikipedia.org/wiki/Hipertens%C3%A3o_arterial
https://pt.wikipedia.org/wiki/Insufici%C3%AAncia_card%C3%ADaca
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minutos antes das refeições. 
Sinvastatina: A sinvastatina pode ser ingerida sem considerar a alimentação. No 
entanto, o medicamento pode provocar uma redução significativa na coenzima 
Q10 e deve se evitar erva de São João que pode diminuir sua biodisponibilidade. 
Captopril: O captopril deve ser administrado em jejum 1-2 horas antes ou 
após as refeições, uma vez que quando tomado com alimentos a sua 
absorção é reduzida de 30 a 50%, além disso esse medicamento pode 
reduzir a absorção do ferro. Este medicamento também possui alguns efeitos 
colaterais que podem interferir na alimentação do paciente, como: hipercalemia, 
perda do apetite, disgeusia e ageusia, etc. 
e) A paciente apresenta hipertensão arterial sistêmica e diabetes mellitus tipo 2 
com prescrição de uma dieta hipocalórica. Está prescrição está correta? 
Justifique. 
A dieta prescrita deveria ser normocalórica e hipossódica. Levando em 
consideração que se trata de uma paciente em risco de desnutrição não poderia 
ter sido prescrita uma dieta hipocalórica. 
f) Quais estratégias nutricionais podem ser utilizadas para prevenir um Acidente 
Vascular Cerebral? 
Alimentar-se com uma dieta balanceada. 
Aumentar a ingestão de frutas, vegetais e cereais integrais. 
Incluir alimentos ricos em antioxidantes, como: açafrão, azeite de oliva, frutas 
vermelhas e roxas, frutas cítricas, etc. 
Limitar a ingestão de sódio proveniente de saleiro, carnes industrializadas, 
embutidos, conservas, etc. 
Incluir ácidos graxos ômega-3 nas refeições regularmente (peixes de mar, 
linhaça, etc) 
Reduzir o consumo de gorduras saturas e trans. 
Atingir e manter um peso corporal adequado. Evitar obesidade. 
Manter os níveis de colesterol total, triglicerídeos e LDL dentro da faixa de 
normalidade. 
Reduzir o consumo de açúcares. 
Reduzir o consumo de bebidas alcoólicas. 
Estudo de caso 5 
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a) Faça avaliação nutricional e calcule as necessidades em relação à doença. 
 
IMC ATUAL: 49,5 / 1,65
2
 = 18,19 (Desnutrição leve) 
IMC USUAL: 55 / 1,65
2
 = 20,22 = (Eutrofia) 
PESO IDEAL: IMC 21,7 X 2,72 = 59 kg 
CB = 22 cm (entre perc 15 e 25) 
Adequação da CB (%) = CB obtida x 100 = 22 x 100 = 82,08% (desnutrição 
leve) 
CB percentil 50 26,8 
Perda de Peso (%) = Peso usual – peso atual) x 100 
Peso usual 
= (55 – 49,5) x 100 ➔ 10% - 10% em 1 m (perda grave de peso) 
55 (classificação pg. 30). 
CMB = CB (cm) – 0,314 x PCT (mm) 
CMB = 22– 0,314 x4 
CMB =22-1,256 ➔20,74 cm 
Adequação da CMB (%) = CMB obtida x 100 = 20,74 x 100 = 100% 
 
CMB percentil 50 
ÁREA MUSCULAR DO BRAÇO (AMB) 
20,7 
AMB (CM
2
 ) = [ CB (cm) – π x PCT (mm) ÷ 10] 
2
 
4 π 
-10 
AMB 
 
[22-3,14X4÷10]
2
-10➔[22–12,56÷10]2-10➔ [22–1,25]2-10➔[20,75]2-10 
12,56 12,56 12,56 12,56 
AMB = 430,56 -10 ➔ 34,28 – 10 ➔ 24,28 cm2 
12,56 
Adequação da AMB (%) AMB obtida x 100 = 24,28 x 100 = 85,79% 
AMB percentil 50 28,3 
ÁREA DE GORDURA DO BRAÇO (AGB) 
AGB (cm
2
) = CB (cm) x [PT (mm) ÷ 10 ] - π x [PCT (mm) ÷ 10 ]
2
 
2 4 
AGB (cm
2
) = 22 x [0,4] – 3,14 x [0,4] 
2
 ➔ 8,8 – 3,14 x [0,16] ➔8,8 - 0,50 
2 4 2 4 2 4 
➔ 4,27 cm2 
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Baixa reserva de tecido adiposo. 
Adequação AGB (%) AGB obtida x 100 = 4,27 x 100 = 17,42% 
AGB percentil 50 24,5 
PORCENTAGEM DE GORDURA CORPORAL 
Somatória das dobras: 4 + 5+ 10 + 15 = 34 ➔ 29,1% (classificação pg.62) – 
acima da média. 
PCT: 4 mm (< perc 5: baixo peso) 
Adequação PCT (%) PCT obtida x 100 = 4_ x 100 = 21,62% 
PCT percentil 50 18,5 Desnutrição 
Grave. 
Harris e Benedict 
655 + (9,6xP) + (1,7 x E (cm)) – (4,7xI) 
655 + (9,6 x 55) + (1,7 x 165) – (4,7 x 21) 
655 + (528) + (280,5) – (98,7) = 1364,8 Kcal/dia 
b) Qual a conduta nutricional e a melhor forma de alimentação desta paciente? 
 
Na fase ativa da doença, a via oral deve ser a primeira via de escolha, com 
suplementação nutricional oral para aumentar o aporte de nutrientes específicos, 
quando necessário, restrição no consumo de frutas e vegetais, somente na fase 
ativa da doença, dieta isenta de lactose e isenta de alimentos alergênicos 
(proteína do leite e glúten). Na fase de remissão da doença, ainda não existe 
uma dieta específica para esta fase, no entanto, alguns alimentos associados a 
recidiva da doença (fase ativa), é necessário descobrir e evitar alimentos que 
provocam a recidiva. A suplementação pode ser de ômega-3, Glutamina e 
Probióticos. 
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