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Avaliação Nutricional

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AVALIAÇÃO NUTRICIONAL 
Marque a alternativa correta correspondente ao preenchimento adequado das lacunas na afirmativa a 
seguir: 
O estado nutricional alterado pode ser avaliado a partir de métodos diretos, que permitem a 
identificação de ______________; enquanto os métodos indiretos possibilitam a detecção de fatores 
associados ao ____________ dos problemas nutricionais. 
 Padrões de consumo alimentar de grupos populacionais; sintoma orgânico. 
 Manifestações orgânicas; processo de determinação e causa. 
 Sinais e sintomas clínicos; consumo alimentar individual. 
 Disponibilidade de alimentos à população; impacto no sistema de saúde. 
 Estimativas laboratoriais; depósito de gordura corporal. 
 
Dentre os principais itens que determinam a importância da realização de uma avaliação do estado 
nutricional, é correto afirmar que a avaliação nutricional: 
 
 Possibilita a identificação de grupos de pacientes com leucemia e alto risco e do papel de 
diferentes fatores causais dessa condição. 
 Promove a correção do estado nutricional ao aplicar as recomendações nutricionais. 
 Contribui como instrumento de monitorização de imunoterapia. 
 Delimita o uso de suplementos e medicamentos para a recuperação do estado nutricional. 
 Provê informações para formulação, implementação e gestão de políticas e programas voltados à 
adequação do estado nutricional. 
 
ATIVIDADE DE REFLEXÃO DISCURSIVA 
Você sabe quais são os objetivos da avaliação nutricional clínica e bioquímica? 
A avaliação nutricional clínica e bioquímica tem como principais metas: identificar a presença de 
desnutrição e suas características, definir os fatores de risco, propor e implementar abordagens 
terapêuticas nutricionais adequadas a serem iniciadas preferencialmente de imediato. Além disso, a 
avaliação nutricional também é importante para a monitorização rotineira da terapêutica nutricional. 
 
Dentre os principais métodos diretos utilizados para a avaliação clínica da desnutrição proteico-
energética, estão: 
 Exame físico, urinálise, antropometria e índice subjetivo de risco nutricional. 
 Análise do padrão alimentar, testes sanguíneos, estimativa da massa muscular e exame do uso de 
medicamentos. 
 História clínica, análise laboratorial bioquímica, semiologia nutricional e instrumentos de triagem 
de risco nutricional. 
 Estudo do perfil social, análise de proteínas plasmáticas e história familiar de doenças graves. 
 Inventário do consumo alimentar, exame da glicemia, estimativa da adiposidade central e exame 
funcional sistêmico. 
 
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL 
A avaliação do risco nutricional na prática clínica é um passo importante para determinar se uma análise 
mais minuciosa do estado nutricional deve ser conduzida e para direcionar a tomada de decisão sobre o 
início imediato de uma terapia de suporte nutricional. Assinale a alternativa que apresenta instrumentos 
de avaliação de triagem de risco nutricional: 
 
 Registro alimentar de 3 dias e teste de resposta imunocelular; 
 Índice de creatinina/altura e folha de balanço de alimentos; 
 Balanço nitrogenado e índice de Quételet; 
 Mini avaliação nutricional e instrumento universal de triagem de desnutrição; 
 Folha de balanço de alimentos e avaliação nutricional subjetiva global. 
 
O consumo alimentar descreve o perfil dietético e nutricional de grandes grupos e populações, enquanto 
a ingestão alimentar apresenta o perfil dietético e nutricional individual ou de pequenos grupos 
especifícos. Dentre as alternativas a seguir, assinale a que atribui de forma correta os métodos de 
inquérito alimentar de acordo com a aplicabilidade para avaliar o consumo a nível populacional e a 
ingestão a nível individual, respectivamente: 
 Análise de duplicata da dieta; Questionário de frequência de consumo alimentar. 
 Registro de consumo alimentar pesado; Folha de Balanço de Alimentos. 
 Inventário; Registro recordatório de 24 horas. 
 Pesquisa de Orçamento Familiar; Inventário. 
 Registro recordatório de 24 horas; 
 Registro de consumo alimentar pesado. 
 
A escolha do método de inquérito alimentar que se deve usar vai depender do objetivo do avaliador. Ao 
utilizar o Questionário de Frequência Alimentar e o Registro de Consumo Alimentar com observação e 
registro feito pelo indivíduo avaliado, o avaliador optou por métodos classificados, respectivamente, 
como: 
 Direto Subjetivo Retrospectivo (descreve a ingestão habitual); Direto Subjetivo Prospectivo 
(descreve a ingestão recente); 
 Indireto Objetivo (descreve a ingestão habitual); Indireto Objetivo (descreve a ingestão atual); 
 Direto Objetivo (descreve a ingestão pregressa); Indireto Objetivo (descreve a ingestão atual); 
 Direto Subjetivo Prospectivo (descreve a ingestão habitual); Direto Objetivo Retrospectivo 
(descreve a ingestão recente); 
 Indireto Retrospectivo (descreve a ingestão atual); Indireto Subjetivo (descreve a ingestão 
pregressa). 
Vimos que a antropometria consiste na obtenção de medidas externas quantitativas aferidas do corpo, 
consistindo na medição do tamanho do corpo por variáveis antropométricas. Assim, é correto afirmar 
sobre a aplicabilidade da antropometria no diagnóstico de risco nutricional: 
 Não depende da comparação das medidas aferidas com valores de ponto de corte. 
 A precisão da medição depende de técnicas padronizadas com aplicação fidedigna e uniforme 
feita por avaliador treinado. 
 Detecta risco somente na alteração do estado nutricional por deficiências nutricionais. 
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL 
 Independe de gênero e etnia para a análise comparativa com valores de referência das variáveis 
antropométricas utilizadas na avaliação diagnóstica. 
 As condições de saúde do indivíduo avaliado não se relacionam com a avaliação antropométrica. 
 
A medição da altura utilizando o estadiômetro e com o indivíduo em pé pode não ser realizável ou ser 
realizada com imprecisão. Qual alternativa apresenta fatores que NÃO limitam ou alteram a precisão da 
aferição da altura? 
 Curvatura da espinha dorsal em caso de lesão medular. 
 Incapacidade de se levantar por distrofia muscular. 
 Sonolência diurna e letargia leve em caso de sobrepeso. 
 Contraturas com perda de movimento articular em caso de lesão cerebral grave. 
 Confinamento ao leito em pós-operatório imediato por cirurgia de reparo no joelho. 
 
Os diversos métodos de avaliação da composição corporal se baseiam na organização dos diferentes 
componentes do corpo em modelos. O modelo de três compartimentos se caracteriza por 
compartimentalizar a avaliação da composição nos seguintes componentes corporais: 
 Massa seca livre de gordura; proteínas; massa gorda 
 Tecido metabólico, lipídeo não essencial; massa magra 
 Massa gorda; conteúdo mineral ósseo; água corporal total 
 Massa gorda; conteúdo mineral; massa de tecido magro 
 Proteína; mineral de tecido não ósseo; glicogênio 
 
A escolha do método avaliação da composição corporal depende do compartimento que se pretende 
analisar e dos recursos disponíveis. Os métodos são categorizados de acordo com o(s) compartimento(s) 
corporal(is) que analisa e a metodologia (técnica) utilizada para a avaliação. 
 
Assinale a alternativa que apresenta a opção de correta de método indireto e sua respectiva 
metodologia (técnica) de análise. 
 Bioimpedância; diagnóstico por imagem 
 Pesagem hidrostática; diluição de isótopos 
 Absorciometria de raios X de duplo feixe; técnica densitométrica 
 Ultrassonografia; aplicação de corrente elétrica 
 Hidrometria; diluição de isótopos 
 
Paciente S.A.O., parda, do sexo feminino, com idade de 3 anos, 5 meses e 17 dias, chegou ao serviço 
ambulatorial de nutrição junto à mãe para acompanhamento nutricional regular. As medidas 
antropométricas coletadas da criança apontam os seguintes valores: 
 Peso = 16,3kg 
 Estatura = 96cm 
 
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL 
De acordo com os indicadoresantropométricos infantis utilizados pelo Ministério da Saúde, qual é o 
diagnóstico da paciente? 
 Eutrofia geral e estatura adequada para idade. 
 Magreza e estatura baixa para idade. 
 Eutrofia acompanhada de risco de sobrepeso e estatura adequada para idade. 
 Sobrepeso geral e estatura adequada para idade. 
 Obesidade e estatura adequada para idade. 
 
Paciente tem dificuldade para acordar, apresenta perda de peso nos últimos meses e iniciou atividade 
sexual há cerca de 2 anos. Além da atividade de auxiliar do, D.S.J. joga futebol diariamente. Geralmente, 
realiza refeições em casa ou na casa da namorada e tem preferência por lanches, sempre que possível. 
Paciente nasceu a termo (entre a 37ª e a 42ª semana de gestação), mas não sabe informar por quanto 
tempo foi amamentado devido à morte de sua mãe poucos meses depois do parto. 
Após avaliação antropométrica, constatou-se que D.S.J. apresenta peso de 52,4kg, estatura de 1,79m, 
perimetria braquial de 17,4cm e perimetria da cintura de 62cm. A investigação dietética aponta por 
deficiência do consumo de alimentos dos níveis 2 e 3 da Pirâmide Alimentar (SOCIEDADE BRASILEIRA DE 
PEDIATRIA, 2018). A frequência alimentar gira em torno de 1 a 2 refeições por dia. 
 
Assinale alternativa compatível com o diagnóstico nutricional de D.S.J.: 
 Obesidade 
 Sobrepeso 
 Eutrofia 
 Magreza 
 Magreza grave 
 
Por dificuldades de acesso aos aparelhos estatais ou particulares de acompanhamento de saúde, ou por 
dificuldades sociais em função de cuidados com casa, trabalho ou demais obrigações, muitos pais 
chegam aos serviços de atendimento ambulatorial com crianças e adolescentes, apresentando sinais e 
sintomas de comorbidades ou doenças estabelecidas por longo período de deficiências nutricionais. 
Tendo em vista os requerimentos dos primeiros anos de vida, quais nutrientes costumam refletir 
manifestações clínicas que resultam em redução do potencial de desenvolvimento estrutural, cognitivo e 
psicológico de crianças? 
 Vitamina C 
 Ferro e folato 
 Vitaminas do Complexo B 
 Vitamina A 
 Vitamina E 
 
Paciente W.B. de 5 anos e 9 meses deu entrada há dias em serviço hospitalar para tratamento de fratura 
óssea radial do membro superior direito. Nenhum sinal subjetivo ou manifestação clínica de tronco, 
membros ou crânio aparenta apontar para distúrbios de composição corporal. A criança consome 
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL 
somente os alimentos trazidos pelos familiares e se recusa a ingerir alimentação fornecida pelo hospital. 
Foi observada redução de peso de 0,5kg desde sua chegada ao estabelecimento hospitalar. 
Em qual o diagnóstico de risco nutricional efetivo W.B. se encontra? 
 Baixo risco de desnutrição 
 Médio risco de desnutrição 
 Alto risco de desnutrição 
 Risco de sobrepeso 
 Risco de obesidade 
 
C.A.N., do sexo feminino, 16 anos e 8 meses de idade, apresentou-se deliberadamente acompanhada de 
sua mãe ao serviço ambulatorial de atendimento nutricional do Hospital Universitário Pedro Ernesto, na 
cidade do Rio de Janeiro. Recentemente, a adolescente passou por processo de perda significativa de 
peso. 
 
Clínica e antropometricamente, indicadores apontam para estado nutricional de magreza. Em se tratando 
de recursos bioquímicos, dentre os exames entregues no dia da consulta nutricional, foram observados 
os seguintes marcadores séricos: 
 
Baseado nos resultados bioquímicos, qual seria o possível diagnóstico nutricional da paciente? 
 Desnutrição grave 
 Dislipidemia 
 Anemia megaloblástica 
 Anemia ferropriva 
 Anemia falciforme 
 
A investigação do padrão alimentar de L.C. de 18 anos e 1 mês por meio de recordatório alimentar de 
24h no dia do atendimento nutricional aponta para o seguinte consumo: 
 
A partir da análise do recordatório alimentar da paciente, é possível afirmar, com base comparativa da 
Pirâmide Alimentar (SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA, 2018), que: 
 
Biomarcador Valor Referência Laboratorial 
Hemoglobina 10,4g/dL > 12g/dL 
Hematócrito 34,8% > 36% 
Saturação de Transferrina 271mg/dL 200-250mg/dL 
Vitamina B12 244pmol/L > 145pmol/L 
Horário Refeição Local Alimentos Quantidade Observações 
08:30 Café da manhã Residência 
Café preto 
Óleo de coco 
1 xícara 
1 colher de chá 
Adição de 3 gotas de Stevia 
14:00 Almoço Restaurante a quilo 
Salada de pepino, tomate e 
cebola 
Filé de peito de frango grelhado 
Brócolis refogado 
Bebida gaseificada H2O 
Não sabe informar 
3 pedaços grandes de peito de 
frango 
1 escumadeira de chá de brócolis 
500mL de bebida 
Adição de sal marinho na salada 
Brócolis refogado com alho e pimenta 
calabresa 
22:00 Lanche da noite 
Casa 
Omelete de ovos com queijo 
3 unidades de ovos jumbo 
3 fatias de queijo prato 
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL 
 
 Embora a dieta seja desestruturada em macro e micronutrientes, é indicada para emagrecimento 
saudável. 
 A frequência alimentar e o número de porções desejadas para atender às demandas nutricionais 
de adolescentes é incompatível com a pirâmide, inclusive, caso a paciente deseje emagrecer. 
 As porções dos níveis 1, 3 e 4 encontram-se compatíveis com as demandas na puberdade. 
 As porções dos níveis 2 e 4 encontram-se compatíveis com as demandas na puberdade. 
 A restrição de porções de grupos alimentares parece estar associada ao desejo de 
emagrecimento da paciente. Por isso, recomenda-se que a paciente realize a reintrodução das 
indicações dos níveis 2 ao 4 da Pirâmide Alimentar. 
 
O estado nutricional adequado é resultado do equilíbrio entre o suprimento e a demanda de energia e 
nutrientes. Dentre as alternativas abaixo, assinale a que apresenta corretamente os fatores que afetam o 
suprimento e a demanda de energia e nutrientes, respectivamente: 
 Disfagia e náusea; trauma grave e febre 
 Apatia e letargia; cirurgia e hipomotilidade intestinal 
 Sepse e fadiga; constipação intestinal e gengivite 
 Parestesia e suporte nutricional tardio; intolerância à lactose e anorexia 
 Desorientação e queimadura; dieta hipossódica e déficit congnitivo 
 
A ingestão alimentar é uma importante variável a ser incluída na avaliação nutricional de rotina em 
clínica. A avaliação dietética realizada em um paciente, no sétimo dia internação hospitalar, deve utilizar 
como método mais apropriado: 
 Pesagem direta 
 História dietética de Burke 
 Inquérito nutricional 
 Registro alimentar 
 Análise de duplicata da dieta 
 
Na resposta metabólica ao estresse acompanhada de elevada atividade inflamatória, pode ocorrer 
redução nas concentrações plasmáticas de proteínas, que são consideradas proteínas de fase aguda 
negativa. Assinale a alternativa que NÃO corresponde à proteína de fase aguda negativa: 
 Proteína transportadora de retinol 
 Transferrina 
 Proteína de transporte da tiroxina 
 Proteína C-reativa 
 Albumina 
 
 
 
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL 
O déficit nutricional impacta negativamente na função imunológica e, por conseguinte, determina 
elevado risco de complicações das condições de saúde. Os testes de função imune recomendados na 
rotina clínica para avaliar a funcionalidade corporal e a susceptibilidade a infecções na desnutrição 
incluem: 
 Dosagem de alfa globulinas 
 Análise de prostaglandinas 
 Tempo de protrombina 
 Concentração da transtirretina 
 Teste de hipersensibilidade cutânea 
 
Gestante C. L., 27 anos de idade, realiza acompanhamento obstetrício pré-natal em clínica particular e foi 
encaminhada para atendimento nutricional com 21 semanas precisas gestacionais em curso. A paciente 
apresenta as seguintes medidas antropométricas: 
Estatura: 1,64m 
Peso pré-gestacional: 74,2kg 
Peso atual: 83,7kg 
De acordo com as medidas aferidas durante o atendimento, quais das alternativas abaixo determina, 
respectivamente, a correta classificação do estado nutricional e indicação de ganho de peso gestacional? 
Baixo peso e ganho de 500g/semana, atingindo peso máximo de 91kg. 
 Eutrofia e ganho de 400g/semana, atingindo peso máximo de 86kg. 
 Eutrofia e ganho de 400g/semana, atingindo peso máximo de 91kg. 
 Sobrepeso e ganho de 300g/semana, atingindo peso máximo de 86kg. 
 Obesidade e manutenção de peso nos últimos trimestres. 
 
Paciente M.M., de 19 anos de idade, apresenta período gravídico completo de 16 semanas gestacionais. 
A gestante relatou peso de 47kg antes de engravidar e sua estatura medida na avaliação é de 1,65m. Ao 
longo da gestação foram coletadas as medidas de peso de 48,4kg (8ª semana), 50,0kg (12ª semana) e 
51,3kg (16ª semana). De acordo com os dados antropométricos aferidos, é possível afirmar que: 
 
 A gestante mantém condição de baixo peso já identificada no período pré-gestacional, não 
desenvolve ganho de peso de acordo com o esperado e amplia o risco da gravidez ao apresentar 
curva de inclinação de IMC gestacional/semana insatisfatória. 
 A paciente apresentou baixo peso no início da gravidez, todavia foi capaz de gerar ganho de 
peso satisfatório para melhoria do estado nutricional, observado pela boa inclinação da curva de 
IMC gestacional/semana. 
 Tanto no período pré-gestacional quanto no desenrolar da gravidez, a paciente apresenta quadro 
de baixo peso. Todavia, a inclinação da curva gestacional/semana demonstra evolução 
satisfatória, estável e segura. 
 A paciente apresenta condição de eutrofia antes e durante período gestacional, acompanhada de 
boa inclinação da curva gestacional/semana. 
 A gestante encontra-se em eutrofia, embora com ganho de peso aquém de sua condição. 
 
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL 
Diversas condições clínicas são capazes de intensificar o risco de desenvolvimento de diabetes 
gestacional (DG), tais como, história patológica pregressa, história familiar, idade, pressão arterial etc. 
Estima-se, no Brasil, que aproximadamente 18% das gestantes acompanhadas no SUS apresentem 
diabetes, segundo dados do Ministério da Saúde. Sendo assim, critérios de avaliação nutricional de 
semiologia e interpretação bioquímica laboratorial emergem na busca por diagnóstico antecipado de 
DG. Dentre as varáveis bioquímicas para correto diagnóstico de DG, destacam-se: 
 Lipidograma, glicemia média estimada e insulina em jejum. 
 Lipidograma, glicemia em jejum e hemoglobina glicada. 
 Lipidograma, hemoglobina glicada e uremia. 
 Lipidograma, escórias nitrogenadas e glicemia em jejum. 
 Lipidograma, hepatograma e eritrograma. 
 
A demanda energética e hematológica imposta pelo feto sobre a gestante gera consequências diretas no 
perfil de eritrócitos e micronutrientes. É natural que se observe oscilações no volume plasmático e na 
quantidade total de hemácias por amostra de sangue coletada da gestante, por exemplo. A prescrição de 
sulfato ferroso, ômega 3 e uma série de multivitamínicos tornou-se corriqueira no trabalho pré-natal 
pela equipe multidisciplinar, especialmente por obstetras e nutricionistas, no intuito de se evitar 
deficiências nutricionais importantes. Dentre as ações do nutricionista na busca por risco de anemia, 
indica-se avaliação clínica e bioquímica que seja capaz de identificar sinais/sintomas de risco e variações 
graves de elementos séricos, principalmente aqueles relacionados ao metabolismo do ferro. Tendo em 
vista todos esses cuidados empregados na avaliação nutricional, observe as seguintes afirmações: 
I. Sede, poliúria e polidipsia são sintomas comuns relatados por gestantes anêmicas. 
II. Os sinais mais comuns de anemia em gestante são mucosas pálidas, edemas e, eventualmente, 
taquicardia e hemorragia. 
III. Independentemente do período gestacional, medidas de 32% de hematócrito e inferiores a 
11g/dL de hemoglobina já indicam estado anêmico. 
Sendo assim, assinale a única alternativa correta: 
 As afirmativas I, II e III estão corretas. 
 Apenas a afirmativa III está correta. 
 Apenas a afirmativa I está incorreta. 
 Apenas a afirmativa II está correta. 
 Apenas as afirmativas II e III estão corretas. 
 
A determinação absoluta de demanda energética de gestantes é capaz de, dentre outras resultantes, 
auxiliar o nutricionista a planejar cuidadosamente tanto o Plano Alimentar quanto as orientações 
nutricionais gerais, cardápios, listas de compras e até mesmo contraindicações dietéticas amplas. Para tal, 
escolher o peso adequado para aplicação de cálculo indicado é preponderante junto à classificação do 
estado nutricional e nível de atividade física da gestante. Assinale a alternativa que determina o valor 
aproximado da necessidade energética para uma gestante de 24 anos que apresenta IMC pré-
gestacional eutrófico, peso atual de 72,5kg, 14 semanas de gestação e nível de atividade leve: 
 2100kcal 
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL 
 2400kcal 
 2700kcal 
 3000kcal 
 3300kcal 
 
Ao analisar a ingestão dietética de gestante eutrófica de 28 anos de idade por meio de registro alimentar 
de três dias distintos, foi possível notar as seguintes resultantes quantitativas: 
I. Quantidade média energética cerca de 112% do indicado. 
II. Ingestão média de carboidratos dentro de 46% do Valor Energético Total (VET) da dieta. 
III. Ingestão média de lipídios dentro de 40% do VET da dieta. 
IV. Ingestão média de 260mg de vitamina C, 30mg de ferro, 450mg de cálcio e 400mg de magnésio. 
 
A partir da análise quali-quantitativa da dieta, é possível afirmar que: 
 
 A gestante excede perigosamente a ingestão energética, especialmente de forma glicídica e com 
deficiência destacada para cálcio e ferro. 
 A ingestão energética permeia suas necessidades gerais. O consumo de macronutrientes 
apresenta claro desequilíbrio com características hipoproteicas, hipoglicídicas e hiperglicídicas. 
Há observação de baixa ingestão de cálcio. 
 Embora a ingestão energética apresente características próximas a suas demandas, há 
desequilíbrio de macro e micronutrientes, destacadamente para consumo hiperglicídico e 
hiperproteico. 
 A ingestão energética apresenta medidas aquém do indicado. Nota-se consumo razoavelmente 
equilibrado de macronutrientes e deficit de ingestão de cálcio. 
 Ingestão isoenergética e com excedente lipídico e proteico. Destacadamente a ingestão de cálcio 
encontra-se quase 50% abaixo das indicações para gestantes. 
 
Paciente HM, sexo feminino, cadeirante e com 68 anos procurou serviço ambulatorial de Nutrição para 
cuidados e orientações nutricionais. No serviço de atendimento, não consta balança acoplada à maca, 
impossibilitando aferição direta. Sendo assim, a equipe realizou as seguintes detecções: CB: 37cm; altura 
do Joelho (CmP): 64cm; DCSE de 28mm; e CP de 36cm. Diante das aferições realizadas, assinale 
alternativa correta em relação ao estado nutricional da paciente: 
 IMC de 22,8 Kg/M2 sinalizando eutrofia. 
 IMC de 27,9 Kg/M2 sinalizando eutrofia. 
 IMC de 30,3 Kg/M2 sinalizando obesidade. 
 IMC de 33,3 Kg/M2 sinalizando obesidade grau II. 
 IMC de 37,2 Kg/M2 sinalizando obesidade mórbida. 
 
 
 
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL 
Na imprecisão ou falta de instrumentação de balança e estadiômetro, além da busca pela estimativa de 
indicadores através da altura do joelho e outras pregas cutâneas, é possível averiguar estado nutricional 
a partir de adequação da CB e da CMB, por exemplo. Escolha alternativa que determina risco nutricional 
para idoso, sexo masculino, 75 anos e com medidas de DCT de 24mm e CB de 27cm. 
 Eutrofia geral 
 Eutrofia e risco leve de depleção muscular esquelética 
 Eutrofia e risco grave de depleção muscular esquelética 
 Sobrepeso e risco leve de depleção muscular esquelética 
 Sobrepeso geral 
Comentário: 
Inicialmente, observe valor de P50 no quadro de percentis de CB acordo com a idade em idosos. Para 75 
anos em idosos do sexo masculino, o valor de P50 é de 24,5cm. Em sequência, aplica-se fórmula de 
adequação de CB para identificação da classificação de acordo comBlackburn & Thornton (1979). 
Adequação de CB = (CB / P50 da CB) x 100 
Adequação de CB = (27/24,5) x 100 
Adequação de CB = 110%. Classificação de sobrepeso. 
Para estimativa de CMB, realiza-se: CMB = CB – [π x (DCT/10)] 
CMB = 27 – [3,1416 x (24/10)] 
CMB = 27 – [7,5] 
CMB = 19,5cm 
Na sequência, é indicado buscar valor de P50 para CMB de idosos do sexo masculino de 75 anos. Neste 
caso, a medida observada é de 22,1. Calcula-se adequação de CMB e compara-se com a referência: 
Adequação de CMB = (CMB / P50 da CMB) x 100 
Adequação de CMB = (19,5/22,1) x 100 
Adequação de CMB = 88%. Classificação de desnutrição leve. 
Sendo assim, nota-se que paciente apresenta conteúdo significativo de massa adiposa com diagnóstico 
de sobrepeso para CB. Todavia, há risco de perda de massa muscular esquelética importante devido à 
adequação de desnutrição proteica da CMB. 
 
O paciente JLAMS, 67 anos, encontra-se internado na enfermaria de clínica médica com quadro de 
pneumonia associada a outras doenças crônicas, em destaque diabetes mellitus II (DMII) e insuficiência 
renal crônica (IRC). A equipe de nutrição local usualmente utiliza o MNA como método de triagem do 
estado nutricional de idosos. O paciente apresentou as seguintes respostas e indicadores frente aos 
questionamentos do MNA: 
 
• Não soube dizer se variou ou não peso no último trimestre. 
• Vive em casa própria acompanhado de sua esposa e deambula normalmente. 
• Teve falecimento de sua irmã recentemente. Entretanto, não apresenta diagnóstico de depressão ou 
problemas psiconeurológicos graves. 
• IMC de 22,8 Kg/M2, CmP de 32cm e CB de 22cm. 
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL 
• Utiliza 7 medicamentos diariamente. 
• Não apresenta lesões na pele. 
• Não apresenta dificuldades em se alimentar sozinho e não identificou diminuição na ingestão de 
alimentos no último trimestre. Realiza 4 refeições ao dia, consumindo diariamente 2 porções de leite e 
derivados, 2 porções de leguminosas, 1 porção de frutas e 2 porções de fontes proteicas de origem 
animal. Ingere 4 copos de água diariamente. 
• Não sabe dizer como anda sua condição nutricional. Contudo, considera-se bem para sua idade 
quando se compara com membros da família. 
 Utilizando MNA, é possível afirmar que o paciente se encontra em: 
 Estado nutricional normal 
 Sob risco de desnutrição 
 Desnutrido 
 Com sobrepeso 
 Obeso 
 
A síndrome da fragilidade do idoso consiste na associação do estado debilitado dos sistemas 
musculoesquelético e nervoso. Com envelhecimento, é natural e progressivo processo de deterioração 
de atividades neurais em conjunto com a perda de integridade de massa muscular esquelética e massa 
mineral óssea. Como o nutricionista deve proceder na avaliação nutricional da condição de fragilidade 
do idoso? 
 Verificar: no exame físico capacidade de força e mobilidade; na análise sérica observar 
biomarcadores como albumina, FA e proteína C reativa; na anamnese clínica buscar sintomas 
relacionados à depleção cognitiva e sensorial; e na avaliação dietética, ingestão de nutrientes 
como cálcio, magnésio e vitamina D. 
 Verificar: no exame de imagem, densitometria mineral óssea; na análise sérica, biomarcadores de 
estresse oxidativo como DPPH; e na anamnese clínica, nível de memorização e disposição geral. 
 Verificar: no exame antropométrico, massa mineral óssea; na análise sérica, transaminases; na 
avaliação dietética, vitaminas lipossolúveis, principalmente, vitamina A e D. 
 Verificar: no exame físico, depleção aparente de massa muscular; na anamnese, queixas de dores 
e de dificuldade de movimentação independente; na análise sérica, biomarcadores como Insulina 
e glicemia em jejum; e na avaliação dietética, dieta hipoproteica e hipoenergética. 
 Verificar exclusivamente indicadores antropométricos associados ao exame de imagem por 
densitometria óssea.

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