Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL Marque a alternativa correta correspondente ao preenchimento adequado das lacunas na afirmativa a seguir: O estado nutricional alterado pode ser avaliado a partir de métodos diretos, que permitem a identificação de ______________; enquanto os métodos indiretos possibilitam a detecção de fatores associados ao ____________ dos problemas nutricionais. Padrões de consumo alimentar de grupos populacionais; sintoma orgânico. Manifestações orgânicas; processo de determinação e causa. Sinais e sintomas clínicos; consumo alimentar individual. Disponibilidade de alimentos à população; impacto no sistema de saúde. Estimativas laboratoriais; depósito de gordura corporal. Dentre os principais itens que determinam a importância da realização de uma avaliação do estado nutricional, é correto afirmar que a avaliação nutricional: Possibilita a identificação de grupos de pacientes com leucemia e alto risco e do papel de diferentes fatores causais dessa condição. Promove a correção do estado nutricional ao aplicar as recomendações nutricionais. Contribui como instrumento de monitorização de imunoterapia. Delimita o uso de suplementos e medicamentos para a recuperação do estado nutricional. Provê informações para formulação, implementação e gestão de políticas e programas voltados à adequação do estado nutricional. ATIVIDADE DE REFLEXÃO DISCURSIVA Você sabe quais são os objetivos da avaliação nutricional clínica e bioquímica? A avaliação nutricional clínica e bioquímica tem como principais metas: identificar a presença de desnutrição e suas características, definir os fatores de risco, propor e implementar abordagens terapêuticas nutricionais adequadas a serem iniciadas preferencialmente de imediato. Além disso, a avaliação nutricional também é importante para a monitorização rotineira da terapêutica nutricional. Dentre os principais métodos diretos utilizados para a avaliação clínica da desnutrição proteico- energética, estão: Exame físico, urinálise, antropometria e índice subjetivo de risco nutricional. Análise do padrão alimentar, testes sanguíneos, estimativa da massa muscular e exame do uso de medicamentos. História clínica, análise laboratorial bioquímica, semiologia nutricional e instrumentos de triagem de risco nutricional. Estudo do perfil social, análise de proteínas plasmáticas e história familiar de doenças graves. Inventário do consumo alimentar, exame da glicemia, estimativa da adiposidade central e exame funcional sistêmico. AVALIAÇÃO NUTRICIONAL A avaliação do risco nutricional na prática clínica é um passo importante para determinar se uma análise mais minuciosa do estado nutricional deve ser conduzida e para direcionar a tomada de decisão sobre o início imediato de uma terapia de suporte nutricional. Assinale a alternativa que apresenta instrumentos de avaliação de triagem de risco nutricional: Registro alimentar de 3 dias e teste de resposta imunocelular; Índice de creatinina/altura e folha de balanço de alimentos; Balanço nitrogenado e índice de Quételet; Mini avaliação nutricional e instrumento universal de triagem de desnutrição; Folha de balanço de alimentos e avaliação nutricional subjetiva global. O consumo alimentar descreve o perfil dietético e nutricional de grandes grupos e populações, enquanto a ingestão alimentar apresenta o perfil dietético e nutricional individual ou de pequenos grupos especifícos. Dentre as alternativas a seguir, assinale a que atribui de forma correta os métodos de inquérito alimentar de acordo com a aplicabilidade para avaliar o consumo a nível populacional e a ingestão a nível individual, respectivamente: Análise de duplicata da dieta; Questionário de frequência de consumo alimentar. Registro de consumo alimentar pesado; Folha de Balanço de Alimentos. Inventário; Registro recordatório de 24 horas. Pesquisa de Orçamento Familiar; Inventário. Registro recordatório de 24 horas; Registro de consumo alimentar pesado. A escolha do método de inquérito alimentar que se deve usar vai depender do objetivo do avaliador. Ao utilizar o Questionário de Frequência Alimentar e o Registro de Consumo Alimentar com observação e registro feito pelo indivíduo avaliado, o avaliador optou por métodos classificados, respectivamente, como: Direto Subjetivo Retrospectivo (descreve a ingestão habitual); Direto Subjetivo Prospectivo (descreve a ingestão recente); Indireto Objetivo (descreve a ingestão habitual); Indireto Objetivo (descreve a ingestão atual); Direto Objetivo (descreve a ingestão pregressa); Indireto Objetivo (descreve a ingestão atual); Direto Subjetivo Prospectivo (descreve a ingestão habitual); Direto Objetivo Retrospectivo (descreve a ingestão recente); Indireto Retrospectivo (descreve a ingestão atual); Indireto Subjetivo (descreve a ingestão pregressa). Vimos que a antropometria consiste na obtenção de medidas externas quantitativas aferidas do corpo, consistindo na medição do tamanho do corpo por variáveis antropométricas. Assim, é correto afirmar sobre a aplicabilidade da antropometria no diagnóstico de risco nutricional: Não depende da comparação das medidas aferidas com valores de ponto de corte. A precisão da medição depende de técnicas padronizadas com aplicação fidedigna e uniforme feita por avaliador treinado. Detecta risco somente na alteração do estado nutricional por deficiências nutricionais. AVALIAÇÃO NUTRICIONAL Independe de gênero e etnia para a análise comparativa com valores de referência das variáveis antropométricas utilizadas na avaliação diagnóstica. As condições de saúde do indivíduo avaliado não se relacionam com a avaliação antropométrica. A medição da altura utilizando o estadiômetro e com o indivíduo em pé pode não ser realizável ou ser realizada com imprecisão. Qual alternativa apresenta fatores que NÃO limitam ou alteram a precisão da aferição da altura? Curvatura da espinha dorsal em caso de lesão medular. Incapacidade de se levantar por distrofia muscular. Sonolência diurna e letargia leve em caso de sobrepeso. Contraturas com perda de movimento articular em caso de lesão cerebral grave. Confinamento ao leito em pós-operatório imediato por cirurgia de reparo no joelho. Os diversos métodos de avaliação da composição corporal se baseiam na organização dos diferentes componentes do corpo em modelos. O modelo de três compartimentos se caracteriza por compartimentalizar a avaliação da composição nos seguintes componentes corporais: Massa seca livre de gordura; proteínas; massa gorda Tecido metabólico, lipídeo não essencial; massa magra Massa gorda; conteúdo mineral ósseo; água corporal total Massa gorda; conteúdo mineral; massa de tecido magro Proteína; mineral de tecido não ósseo; glicogênio A escolha do método avaliação da composição corporal depende do compartimento que se pretende analisar e dos recursos disponíveis. Os métodos são categorizados de acordo com o(s) compartimento(s) corporal(is) que analisa e a metodologia (técnica) utilizada para a avaliação. Assinale a alternativa que apresenta a opção de correta de método indireto e sua respectiva metodologia (técnica) de análise. Bioimpedância; diagnóstico por imagem Pesagem hidrostática; diluição de isótopos Absorciometria de raios X de duplo feixe; técnica densitométrica Ultrassonografia; aplicação de corrente elétrica Hidrometria; diluição de isótopos Paciente S.A.O., parda, do sexo feminino, com idade de 3 anos, 5 meses e 17 dias, chegou ao serviço ambulatorial de nutrição junto à mãe para acompanhamento nutricional regular. As medidas antropométricas coletadas da criança apontam os seguintes valores: Peso = 16,3kg Estatura = 96cm AVALIAÇÃO NUTRICIONAL De acordo com os indicadoresantropométricos infantis utilizados pelo Ministério da Saúde, qual é o diagnóstico da paciente? Eutrofia geral e estatura adequada para idade. Magreza e estatura baixa para idade. Eutrofia acompanhada de risco de sobrepeso e estatura adequada para idade. Sobrepeso geral e estatura adequada para idade. Obesidade e estatura adequada para idade. Paciente tem dificuldade para acordar, apresenta perda de peso nos últimos meses e iniciou atividade sexual há cerca de 2 anos. Além da atividade de auxiliar do, D.S.J. joga futebol diariamente. Geralmente, realiza refeições em casa ou na casa da namorada e tem preferência por lanches, sempre que possível. Paciente nasceu a termo (entre a 37ª e a 42ª semana de gestação), mas não sabe informar por quanto tempo foi amamentado devido à morte de sua mãe poucos meses depois do parto. Após avaliação antropométrica, constatou-se que D.S.J. apresenta peso de 52,4kg, estatura de 1,79m, perimetria braquial de 17,4cm e perimetria da cintura de 62cm. A investigação dietética aponta por deficiência do consumo de alimentos dos níveis 2 e 3 da Pirâmide Alimentar (SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA, 2018). A frequência alimentar gira em torno de 1 a 2 refeições por dia. Assinale alternativa compatível com o diagnóstico nutricional de D.S.J.: Obesidade Sobrepeso Eutrofia Magreza Magreza grave Por dificuldades de acesso aos aparelhos estatais ou particulares de acompanhamento de saúde, ou por dificuldades sociais em função de cuidados com casa, trabalho ou demais obrigações, muitos pais chegam aos serviços de atendimento ambulatorial com crianças e adolescentes, apresentando sinais e sintomas de comorbidades ou doenças estabelecidas por longo período de deficiências nutricionais. Tendo em vista os requerimentos dos primeiros anos de vida, quais nutrientes costumam refletir manifestações clínicas que resultam em redução do potencial de desenvolvimento estrutural, cognitivo e psicológico de crianças? Vitamina C Ferro e folato Vitaminas do Complexo B Vitamina A Vitamina E Paciente W.B. de 5 anos e 9 meses deu entrada há dias em serviço hospitalar para tratamento de fratura óssea radial do membro superior direito. Nenhum sinal subjetivo ou manifestação clínica de tronco, membros ou crânio aparenta apontar para distúrbios de composição corporal. A criança consome AVALIAÇÃO NUTRICIONAL somente os alimentos trazidos pelos familiares e se recusa a ingerir alimentação fornecida pelo hospital. Foi observada redução de peso de 0,5kg desde sua chegada ao estabelecimento hospitalar. Em qual o diagnóstico de risco nutricional efetivo W.B. se encontra? Baixo risco de desnutrição Médio risco de desnutrição Alto risco de desnutrição Risco de sobrepeso Risco de obesidade C.A.N., do sexo feminino, 16 anos e 8 meses de idade, apresentou-se deliberadamente acompanhada de sua mãe ao serviço ambulatorial de atendimento nutricional do Hospital Universitário Pedro Ernesto, na cidade do Rio de Janeiro. Recentemente, a adolescente passou por processo de perda significativa de peso. Clínica e antropometricamente, indicadores apontam para estado nutricional de magreza. Em se tratando de recursos bioquímicos, dentre os exames entregues no dia da consulta nutricional, foram observados os seguintes marcadores séricos: Baseado nos resultados bioquímicos, qual seria o possível diagnóstico nutricional da paciente? Desnutrição grave Dislipidemia Anemia megaloblástica Anemia ferropriva Anemia falciforme A investigação do padrão alimentar de L.C. de 18 anos e 1 mês por meio de recordatório alimentar de 24h no dia do atendimento nutricional aponta para o seguinte consumo: A partir da análise do recordatório alimentar da paciente, é possível afirmar, com base comparativa da Pirâmide Alimentar (SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA, 2018), que: Biomarcador Valor Referência Laboratorial Hemoglobina 10,4g/dL > 12g/dL Hematócrito 34,8% > 36% Saturação de Transferrina 271mg/dL 200-250mg/dL Vitamina B12 244pmol/L > 145pmol/L Horário Refeição Local Alimentos Quantidade Observações 08:30 Café da manhã Residência Café preto Óleo de coco 1 xícara 1 colher de chá Adição de 3 gotas de Stevia 14:00 Almoço Restaurante a quilo Salada de pepino, tomate e cebola Filé de peito de frango grelhado Brócolis refogado Bebida gaseificada H2O Não sabe informar 3 pedaços grandes de peito de frango 1 escumadeira de chá de brócolis 500mL de bebida Adição de sal marinho na salada Brócolis refogado com alho e pimenta calabresa 22:00 Lanche da noite Casa Omelete de ovos com queijo 3 unidades de ovos jumbo 3 fatias de queijo prato AVALIAÇÃO NUTRICIONAL Embora a dieta seja desestruturada em macro e micronutrientes, é indicada para emagrecimento saudável. A frequência alimentar e o número de porções desejadas para atender às demandas nutricionais de adolescentes é incompatível com a pirâmide, inclusive, caso a paciente deseje emagrecer. As porções dos níveis 1, 3 e 4 encontram-se compatíveis com as demandas na puberdade. As porções dos níveis 2 e 4 encontram-se compatíveis com as demandas na puberdade. A restrição de porções de grupos alimentares parece estar associada ao desejo de emagrecimento da paciente. Por isso, recomenda-se que a paciente realize a reintrodução das indicações dos níveis 2 ao 4 da Pirâmide Alimentar. O estado nutricional adequado é resultado do equilíbrio entre o suprimento e a demanda de energia e nutrientes. Dentre as alternativas abaixo, assinale a que apresenta corretamente os fatores que afetam o suprimento e a demanda de energia e nutrientes, respectivamente: Disfagia e náusea; trauma grave e febre Apatia e letargia; cirurgia e hipomotilidade intestinal Sepse e fadiga; constipação intestinal e gengivite Parestesia e suporte nutricional tardio; intolerância à lactose e anorexia Desorientação e queimadura; dieta hipossódica e déficit congnitivo A ingestão alimentar é uma importante variável a ser incluída na avaliação nutricional de rotina em clínica. A avaliação dietética realizada em um paciente, no sétimo dia internação hospitalar, deve utilizar como método mais apropriado: Pesagem direta História dietética de Burke Inquérito nutricional Registro alimentar Análise de duplicata da dieta Na resposta metabólica ao estresse acompanhada de elevada atividade inflamatória, pode ocorrer redução nas concentrações plasmáticas de proteínas, que são consideradas proteínas de fase aguda negativa. Assinale a alternativa que NÃO corresponde à proteína de fase aguda negativa: Proteína transportadora de retinol Transferrina Proteína de transporte da tiroxina Proteína C-reativa Albumina AVALIAÇÃO NUTRICIONAL O déficit nutricional impacta negativamente na função imunológica e, por conseguinte, determina elevado risco de complicações das condições de saúde. Os testes de função imune recomendados na rotina clínica para avaliar a funcionalidade corporal e a susceptibilidade a infecções na desnutrição incluem: Dosagem de alfa globulinas Análise de prostaglandinas Tempo de protrombina Concentração da transtirretina Teste de hipersensibilidade cutânea Gestante C. L., 27 anos de idade, realiza acompanhamento obstetrício pré-natal em clínica particular e foi encaminhada para atendimento nutricional com 21 semanas precisas gestacionais em curso. A paciente apresenta as seguintes medidas antropométricas: Estatura: 1,64m Peso pré-gestacional: 74,2kg Peso atual: 83,7kg De acordo com as medidas aferidas durante o atendimento, quais das alternativas abaixo determina, respectivamente, a correta classificação do estado nutricional e indicação de ganho de peso gestacional? Baixo peso e ganho de 500g/semana, atingindo peso máximo de 91kg. Eutrofia e ganho de 400g/semana, atingindo peso máximo de 86kg. Eutrofia e ganho de 400g/semana, atingindo peso máximo de 91kg. Sobrepeso e ganho de 300g/semana, atingindo peso máximo de 86kg. Obesidade e manutenção de peso nos últimos trimestres. Paciente M.M., de 19 anos de idade, apresenta período gravídico completo de 16 semanas gestacionais. A gestante relatou peso de 47kg antes de engravidar e sua estatura medida na avaliação é de 1,65m. Ao longo da gestação foram coletadas as medidas de peso de 48,4kg (8ª semana), 50,0kg (12ª semana) e 51,3kg (16ª semana). De acordo com os dados antropométricos aferidos, é possível afirmar que: A gestante mantém condição de baixo peso já identificada no período pré-gestacional, não desenvolve ganho de peso de acordo com o esperado e amplia o risco da gravidez ao apresentar curva de inclinação de IMC gestacional/semana insatisfatória. A paciente apresentou baixo peso no início da gravidez, todavia foi capaz de gerar ganho de peso satisfatório para melhoria do estado nutricional, observado pela boa inclinação da curva de IMC gestacional/semana. Tanto no período pré-gestacional quanto no desenrolar da gravidez, a paciente apresenta quadro de baixo peso. Todavia, a inclinação da curva gestacional/semana demonstra evolução satisfatória, estável e segura. A paciente apresenta condição de eutrofia antes e durante período gestacional, acompanhada de boa inclinação da curva gestacional/semana. A gestante encontra-se em eutrofia, embora com ganho de peso aquém de sua condição. AVALIAÇÃO NUTRICIONAL Diversas condições clínicas são capazes de intensificar o risco de desenvolvimento de diabetes gestacional (DG), tais como, história patológica pregressa, história familiar, idade, pressão arterial etc. Estima-se, no Brasil, que aproximadamente 18% das gestantes acompanhadas no SUS apresentem diabetes, segundo dados do Ministério da Saúde. Sendo assim, critérios de avaliação nutricional de semiologia e interpretação bioquímica laboratorial emergem na busca por diagnóstico antecipado de DG. Dentre as varáveis bioquímicas para correto diagnóstico de DG, destacam-se: Lipidograma, glicemia média estimada e insulina em jejum. Lipidograma, glicemia em jejum e hemoglobina glicada. Lipidograma, hemoglobina glicada e uremia. Lipidograma, escórias nitrogenadas e glicemia em jejum. Lipidograma, hepatograma e eritrograma. A demanda energética e hematológica imposta pelo feto sobre a gestante gera consequências diretas no perfil de eritrócitos e micronutrientes. É natural que se observe oscilações no volume plasmático e na quantidade total de hemácias por amostra de sangue coletada da gestante, por exemplo. A prescrição de sulfato ferroso, ômega 3 e uma série de multivitamínicos tornou-se corriqueira no trabalho pré-natal pela equipe multidisciplinar, especialmente por obstetras e nutricionistas, no intuito de se evitar deficiências nutricionais importantes. Dentre as ações do nutricionista na busca por risco de anemia, indica-se avaliação clínica e bioquímica que seja capaz de identificar sinais/sintomas de risco e variações graves de elementos séricos, principalmente aqueles relacionados ao metabolismo do ferro. Tendo em vista todos esses cuidados empregados na avaliação nutricional, observe as seguintes afirmações: I. Sede, poliúria e polidipsia são sintomas comuns relatados por gestantes anêmicas. II. Os sinais mais comuns de anemia em gestante são mucosas pálidas, edemas e, eventualmente, taquicardia e hemorragia. III. Independentemente do período gestacional, medidas de 32% de hematócrito e inferiores a 11g/dL de hemoglobina já indicam estado anêmico. Sendo assim, assinale a única alternativa correta: As afirmativas I, II e III estão corretas. Apenas a afirmativa III está correta. Apenas a afirmativa I está incorreta. Apenas a afirmativa II está correta. Apenas as afirmativas II e III estão corretas. A determinação absoluta de demanda energética de gestantes é capaz de, dentre outras resultantes, auxiliar o nutricionista a planejar cuidadosamente tanto o Plano Alimentar quanto as orientações nutricionais gerais, cardápios, listas de compras e até mesmo contraindicações dietéticas amplas. Para tal, escolher o peso adequado para aplicação de cálculo indicado é preponderante junto à classificação do estado nutricional e nível de atividade física da gestante. Assinale a alternativa que determina o valor aproximado da necessidade energética para uma gestante de 24 anos que apresenta IMC pré- gestacional eutrófico, peso atual de 72,5kg, 14 semanas de gestação e nível de atividade leve: 2100kcal AVALIAÇÃO NUTRICIONAL 2400kcal 2700kcal 3000kcal 3300kcal Ao analisar a ingestão dietética de gestante eutrófica de 28 anos de idade por meio de registro alimentar de três dias distintos, foi possível notar as seguintes resultantes quantitativas: I. Quantidade média energética cerca de 112% do indicado. II. Ingestão média de carboidratos dentro de 46% do Valor Energético Total (VET) da dieta. III. Ingestão média de lipídios dentro de 40% do VET da dieta. IV. Ingestão média de 260mg de vitamina C, 30mg de ferro, 450mg de cálcio e 400mg de magnésio. A partir da análise quali-quantitativa da dieta, é possível afirmar que: A gestante excede perigosamente a ingestão energética, especialmente de forma glicídica e com deficiência destacada para cálcio e ferro. A ingestão energética permeia suas necessidades gerais. O consumo de macronutrientes apresenta claro desequilíbrio com características hipoproteicas, hipoglicídicas e hiperglicídicas. Há observação de baixa ingestão de cálcio. Embora a ingestão energética apresente características próximas a suas demandas, há desequilíbrio de macro e micronutrientes, destacadamente para consumo hiperglicídico e hiperproteico. A ingestão energética apresenta medidas aquém do indicado. Nota-se consumo razoavelmente equilibrado de macronutrientes e deficit de ingestão de cálcio. Ingestão isoenergética e com excedente lipídico e proteico. Destacadamente a ingestão de cálcio encontra-se quase 50% abaixo das indicações para gestantes. Paciente HM, sexo feminino, cadeirante e com 68 anos procurou serviço ambulatorial de Nutrição para cuidados e orientações nutricionais. No serviço de atendimento, não consta balança acoplada à maca, impossibilitando aferição direta. Sendo assim, a equipe realizou as seguintes detecções: CB: 37cm; altura do Joelho (CmP): 64cm; DCSE de 28mm; e CP de 36cm. Diante das aferições realizadas, assinale alternativa correta em relação ao estado nutricional da paciente: IMC de 22,8 Kg/M2 sinalizando eutrofia. IMC de 27,9 Kg/M2 sinalizando eutrofia. IMC de 30,3 Kg/M2 sinalizando obesidade. IMC de 33,3 Kg/M2 sinalizando obesidade grau II. IMC de 37,2 Kg/M2 sinalizando obesidade mórbida. AVALIAÇÃO NUTRICIONAL Na imprecisão ou falta de instrumentação de balança e estadiômetro, além da busca pela estimativa de indicadores através da altura do joelho e outras pregas cutâneas, é possível averiguar estado nutricional a partir de adequação da CB e da CMB, por exemplo. Escolha alternativa que determina risco nutricional para idoso, sexo masculino, 75 anos e com medidas de DCT de 24mm e CB de 27cm. Eutrofia geral Eutrofia e risco leve de depleção muscular esquelética Eutrofia e risco grave de depleção muscular esquelética Sobrepeso e risco leve de depleção muscular esquelética Sobrepeso geral Comentário: Inicialmente, observe valor de P50 no quadro de percentis de CB acordo com a idade em idosos. Para 75 anos em idosos do sexo masculino, o valor de P50 é de 24,5cm. Em sequência, aplica-se fórmula de adequação de CB para identificação da classificação de acordo comBlackburn & Thornton (1979). Adequação de CB = (CB / P50 da CB) x 100 Adequação de CB = (27/24,5) x 100 Adequação de CB = 110%. Classificação de sobrepeso. Para estimativa de CMB, realiza-se: CMB = CB – [π x (DCT/10)] CMB = 27 – [3,1416 x (24/10)] CMB = 27 – [7,5] CMB = 19,5cm Na sequência, é indicado buscar valor de P50 para CMB de idosos do sexo masculino de 75 anos. Neste caso, a medida observada é de 22,1. Calcula-se adequação de CMB e compara-se com a referência: Adequação de CMB = (CMB / P50 da CMB) x 100 Adequação de CMB = (19,5/22,1) x 100 Adequação de CMB = 88%. Classificação de desnutrição leve. Sendo assim, nota-se que paciente apresenta conteúdo significativo de massa adiposa com diagnóstico de sobrepeso para CB. Todavia, há risco de perda de massa muscular esquelética importante devido à adequação de desnutrição proteica da CMB. O paciente JLAMS, 67 anos, encontra-se internado na enfermaria de clínica médica com quadro de pneumonia associada a outras doenças crônicas, em destaque diabetes mellitus II (DMII) e insuficiência renal crônica (IRC). A equipe de nutrição local usualmente utiliza o MNA como método de triagem do estado nutricional de idosos. O paciente apresentou as seguintes respostas e indicadores frente aos questionamentos do MNA: • Não soube dizer se variou ou não peso no último trimestre. • Vive em casa própria acompanhado de sua esposa e deambula normalmente. • Teve falecimento de sua irmã recentemente. Entretanto, não apresenta diagnóstico de depressão ou problemas psiconeurológicos graves. • IMC de 22,8 Kg/M2, CmP de 32cm e CB de 22cm. AVALIAÇÃO NUTRICIONAL • Utiliza 7 medicamentos diariamente. • Não apresenta lesões na pele. • Não apresenta dificuldades em se alimentar sozinho e não identificou diminuição na ingestão de alimentos no último trimestre. Realiza 4 refeições ao dia, consumindo diariamente 2 porções de leite e derivados, 2 porções de leguminosas, 1 porção de frutas e 2 porções de fontes proteicas de origem animal. Ingere 4 copos de água diariamente. • Não sabe dizer como anda sua condição nutricional. Contudo, considera-se bem para sua idade quando se compara com membros da família. Utilizando MNA, é possível afirmar que o paciente se encontra em: Estado nutricional normal Sob risco de desnutrição Desnutrido Com sobrepeso Obeso A síndrome da fragilidade do idoso consiste na associação do estado debilitado dos sistemas musculoesquelético e nervoso. Com envelhecimento, é natural e progressivo processo de deterioração de atividades neurais em conjunto com a perda de integridade de massa muscular esquelética e massa mineral óssea. Como o nutricionista deve proceder na avaliação nutricional da condição de fragilidade do idoso? Verificar: no exame físico capacidade de força e mobilidade; na análise sérica observar biomarcadores como albumina, FA e proteína C reativa; na anamnese clínica buscar sintomas relacionados à depleção cognitiva e sensorial; e na avaliação dietética, ingestão de nutrientes como cálcio, magnésio e vitamina D. Verificar: no exame de imagem, densitometria mineral óssea; na análise sérica, biomarcadores de estresse oxidativo como DPPH; e na anamnese clínica, nível de memorização e disposição geral. Verificar: no exame antropométrico, massa mineral óssea; na análise sérica, transaminases; na avaliação dietética, vitaminas lipossolúveis, principalmente, vitamina A e D. Verificar: no exame físico, depleção aparente de massa muscular; na anamnese, queixas de dores e de dificuldade de movimentação independente; na análise sérica, biomarcadores como Insulina e glicemia em jejum; e na avaliação dietética, dieta hipoproteica e hipoenergética. Verificar exclusivamente indicadores antropométricos associados ao exame de imagem por densitometria óssea.
Compartilhar