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METODOGIA DO ENSINO DE HISTÓRIA AULA 3 Prof. Maurício Fonseca da Paz 2 CONVERSA INICIAL Ementa da disciplina A História como disciplina escolar. Correntes historiográficas e suas inter- relações com o ensino de história. Escolas Históricas. Didática do ensino de História. Avaliação escolar. Especificidades do saber histórico. Plano de ensino Nesta aula da disciplina discorreremos sobre o tema da metodologia. Ou seja, o que é uma metodologia de ensino e como ela foi utilizada ao logo do tempo. Assim, a ideia é descrever e identificar elementos da Escola Positivista, Historicista, as contribuições do Materialismo Histórico e da Nova História fomentada pela geração dos Annales a partir da segunda metade do século XX e que trouxeram a contribuição de outras áreas do conhecimento como a antropologia e a arqueologia ao estudo e ensino de História. A começar, vamos explorar os conceitos de lembrança e memória. Aspectos fundamentais para entender a necessidade do Ensino de História e a percepção do tempo. Os diferentes regimes temporais apresentados pelos historiadores e seus efeitos na organização da História como conteúdo escolar. Igualmente, vamos discorrer sobre as metodologias tradicionais, cronológicas, temáticas e as diferentes ferramentas que elas oferecem ao ensino de História e até hoje são utilizadas. Vamos falar também das dinâmicas possíveis dentro da sala de aula: aula tradicional, aula expositiva, participativa, seminário de ensino etc. Introdução O Ensino de História é uma área recente dentro dos estudos históricos e dos estudos da educação. A sua gênese remete ao período após a Segunda Guerra Mundial, quando o papel da História no ensino das escolas europeias passou a ser debatido e questionado, sobretudo na Alemanha e na França. Mas antes de falarmos da constituição do Ensino de História como uma área de reflexões e pesquisas acadêmicas, vamos entender o que significa falar de uma Metodologia do Ensino de História. 3 A considerar o Dicionário Filosófico de André Comte-Sponville, a palavra metodologia é derivada da palavra método, que significa: “um conjunto, racionalmente ordenado, de regras ou de princípios, tendo em vista obter determinado resultado” (Comte-Sponville, 2011, p. 388). Ou seja, a metodologia consiste em um método ou um grupo de métodos que por sua vez, são técnicas e meios, regras e princípios destinados a um fim. Se falamos em Metodologia do Ensino de História, estamos precisamente falando sobre os princípios, as ideias, as práticas e os fazeres usados pelos professores em sua práxis de ensino de História. Desde como o professor prepara sua aula, conteúdos, até aspectos legais a serem observados e, sobretudo, a como o professor vai transmitir ou fomentar conhecimento histórico nos seus alunos. Como vimos anteriormente, o ensino de História teve diferentes momentos no Brasil. Foi profundamente influenciado por historiadores e por visões de História e assim permanece até hoje. Essa interferência da visão histórica sobre a forma do ensino que ela assume é uma constante. Mas, muitas vezes, a prática do professor reproduz elementos de metodologias há tempos superadas por novas escolas históricas e novas formas de conhecimento histórico. TEMA 1 – O ENSINO DE HISTÓRIA TRADICIONAL Como discutido em outro momento, o Positivismo e o Historicismo foram correntes históricas do final do século XIX e início do século XX que influenciaram o modelo de ensino tradicional de História. De acordo com o pensamento dessas correntes históricas, algumas características são constantes nesse modelo: 1. Professor como receptáculo do conhecimento – A ideia que o conhecimento vai emanar do professor, que é um mestre e que ele deve por meio da aula transmitir seu conhecimento como luz aos seus alunos. Na verdade, a origem da palavra “aluno” está relacionada a essa ideia: Alumni, do grego, sem luz, sem a luz do conhecimento, que estaria exclusivamente no professor. A oratória do professor era uma preocupação e deveria ser direta e derradeira na sala de aula. Nesse cenário, o aluno está em um polo receptivo e passivo. Ele não interage 4 com a construção do conhecimento a apenas o absorve. A cópia e a reprodução de narrativas são manifestações dessa característica. 2. Valorização da cronologia, dos fatos e dos vultos históricos – Nesse modelo, a história é narrada da ótica cronológica e política. O que move a história são os feitos e os fatos que envolvem documentos oficiais das nações constituídas e pessoas que tinham poder político de decisão ao longo do tempo. Essa obsessão cronológica levou à prática de decorar datas históricas, nomes de reis e batalhas, acordos e eventos considerados significativos e documentados com precisão. O uso de linha temporal e a divisão da História nas idades que usualmente temos até hoje são frutos dessa característica. 3. Narrativa oficial da História – Cria-se assim uma só narrativa e uma só interpretação da História. Extremamente simplória e dividida em vencedores e perdedores. Muitas vezes maniqueísta: dividida entre bons e maus. O aluno nesse modelo apenas memoriza essa narrativa e a reproduz. Não há exercícios reflexivos sobre a História. A História é considerada uma narrativa do passado tal qual ele aconteceu e perpetua verdades semelhantes a outros campos da ciência. 4. Ideia de progresso – Outra característica constante nesse modelo é que a História é uma mestra da vida (historia magistra vitae), uma concepção romana perpetuada pelos discursos de Cícero no século I a.C. e que se mantém viva até hoje de modo informal e na prática de muitos professores. Basicamente, é a ideia de que a História possui uma função de explicar o passado para entender o presente e projetar o futuro. Ou seja, é uma História que lembra e adverte a humanidade dos erros cometidos e a orienta em direção ao progresso da sua espécie. Essa ideia acabou gerando um dos argumentos mais persistentes acerca da necessidade do ensino de História. Podemos ver manifestações dessa ideia ao longo do tempo, no século XVIII com Edmund Burke, que afirmou: “Um povo que não conhece a sua história está condenado a repeti-la”. Sua afirmação indica uma repetição da História àqueles que não a conhecem, como se o tempo tivesse um fluxo contínuo a ser percorrido: passado, presente e futuro. Mais tarde, com o Iluminismo, a ideia de progresso humano se fundamentou na Europa. 5 Entre os historiadores que influenciaram esse ensino tradicional de História estão Leopold von Ranke, Benedetto Croce e Robin George Collingwood. TEMA 2 – AS PRÁTICAS DO ENSINO TRADICIONAL Vamos falar agora sobre as práticas desse modelo de ensino tradicional de História. É necessário advertir que não se trata de condenar tais práticas e metodologias, mas apenas de refletir sobre seus usos e suas possibilidades, indicar seu alcance e suas limitações. Não existe uma metodologia definitiva para o ensino de História e até mesmo práticas antigas podem contribuir para uma boa aula nos dias de hoje. O Positivismo e o Historicismo foram correntes históricas absolutamente superadas pela História. Mas não podemos dizer o mesmo das práticas de ensino derivadas desses pensamentos. Ainda é possível encontrar escolas e professores que, muitas vezes sem perceber, reproduzem métodos dessas escolas. É importante perceber que esse modelo tradicional é o que está sedimentado na sociedade como o modelo ainda vigente e legítimo. Isso acaba muitas vezes gerando resistência a novas metodologias, algo que deve ser observado por você enquanto professor. Entre as práticas conectadas com o ensino tradicional de História, a mais conhecida é a aula expositiva, na qual o professor decorre sobre um tema fazendo ou indicando uma linha temporale salientando nomes de eventos e pessoas envolvendo um determinado período de tempo. A interação com a turma é mínima e o professor domina completamente a aula por meio de sua oratória e narrativa. São aulas silenciosas e pouco participativas, nas quais a indicação de leituras e exercícios se resumiam geralmente a um questionário. Da mesma forma, os instrumentos de avaliação desse modelo de ensino são testes e provas pontuais com perguntas e respostas absolutamente fechadas. Para cada pergunta há uma resposta que foi, geralmente, memorizada por meio dos exercícios de questionário aplicados anteriormente. Numa avaliação escolar, era importante, por exemplo, que os alunos soubessem dizer ou escrever que Dom Pedro I proclamou a Independência do Brasil às margens do Rio Ipiranga, em 7 de setembro de 1822. Questões como “O que a Independência significou no contexto social, cultural, político e econômico da época?” ou “Como 6 esse processo foi vivenciado no cotidiano das pessoas daquele tempo?” raramente eram cogitadas. Esse modelo, que hoje chamamos de História Tradicional, na verdade representa o encontro de duas abordagens distintas, uma no campo da historiografia e outra no campo da pedagogia. (Vasconcelos, 2012, p. 15) Nesse modelo não há, geralmente, um debate sobre o que se está aprendendo ou por que se está aprendendo. O processo reflexivo parece afastado da prática docente e discente nesse contexto. Mas se tal metodologia é tão superficial, por que ela ainda é utilizada? O fato do ensino de História Tradicional se manter está relacionado a segurança do seu método. Como não há debates, os questionamentos são esvaziados. Mas existem alguns méritos nessa metodologia. No campo acadêmico, o Positivismo e o Historicismo produziram estudos metódicos que compilaram inúmeros documentos e que colocaram a História em um patamar de reconhecimento científico que foi muito importante para a origem da disciplina no século XIX. Embora, a partir da década de 1930, os metódicos tenham recebido duras críticas por parte dos historiadores que lhe sucederam, a atuação daqueles intelectuais foi de suma importância para a História como prática acadêmica. Apesar de suas limitações, essa abordagem tradicional trouxe inúmeras contribuições à disciplina. (Cavazzani; Cunha, 2017, p. 30) Por fim, a metodologia tradicional é uma forma válida do ensino de História, apesar de suas limitações e críticas que se consolidaram na primeira metade do século XX. TEMA 3 – A NOVA HISTÓRIA A escola dos Annales, como vimos antes, trouxe uma série de mudanças para a visão da História enquanto ciência. Isso ocorreu graças à sua capacidade de buscar a contribuição de outros campos do conhecimento como a geografia, a antropologia, a sociologia etc. Essa capacidade foi desenvolvida ao longo de três gerações de historiadores franceses ligados aos Annales: 1930, 1950 e 1970. A terceira geração, chamada de Nouvelle histoire pelos franceses e de Nova História no Brasil foi especialmente influente na metodologia do ensino de História. Isso porque a partir dos anos 1970 a disciplina de História passou a reconhecer a contribuição de outras ciências, como a arqueologia e a antropologia. Em especial, a ideia de que a humanidade está, ao longo do curso histórico, mergulhada em uma estrutura cultural permanente. Ou seja, cada ser 7 humano está inserido em um conjunto de signos e significados culturais de acordo com o momento e a localidade. Assim, a Nova História trouxe para os estudos da História na sala de aula uma visão cultural dos povos. A narrativa de uma história total, global, foi permeada pelas histórias de grupos, de tribos, de sistemas alheios às modificações do tempo. Em contrapartida, a Nova História desprezava a cronologia, a história política e militar. Assim se contrapondo ferozmente contra a concepção de História Tradicional. Da Nova História surgiu o questionamento da cronologia linear. Exercícios como a história temática e a história multilinear são frutos das reflexões dessa metodologia. Nas perspectivas de renovação difundidas no Brasil, especialmente por meio da trilogia de Jacques Le Goff e Pierre Nora – História: Novos Problemas, História: Novas Abordagens e História: Novos Objetos, o ensino de História não deveria ser reduzido à observância estrita do fato como era a proposição de Ranke. Ao seu campo poderiam ser anexados novos objetos e novos documentos e relevadas muitas questões que contribuem na construção do conhecimento histórico e da produção historiográfica, entre elas, a memória, os conceitos, as fontes e as representações. (Dias, 2006, p. 8) E no Brasil seus efeitos só foram visíveis após o período de redemocratização e o retorno das disciplinas de Geografia e História em substituição aos Estudos Sociais. Nesse contexto, essas novas metodologias encontraram espaço para prática. No país, a visão da Nova História coexistiu ao longo dos anos 1980 com a visão da História Marxista. TEMA 4 – AS CONTRIBUIÇÕES DO MARXISMO O pensamento de Karl Marx registrado em seus escritos acabou provocando profundas mudanças na Metodologia da História e do ensino de História no século XX. Embora Marx tenha vivido e produzido sua teoria, conhecida como materialismo histórico, no século XIX, foi somente na década de 1960 que sua influência chegou nos bancos escolares por intermédio de obras de autores marxistas, ou seja, que seguiam a teoria desenvolvida por Marx. Entre esses historiadores destacamos Eric Hobsbawm, Christopher Hill, Rodney Hilton e Edward Palmer Thompson, todos produziram obras de impacto mundial baseados em metodologias marxistas e na História Econômica. Basicamente, nesse novo enfoque estava a ideia de que o motor da História não 8 é a política e a decisão dos grandes governantes. Segundo Marx, o que movia a História era a constante luta de classes. De um lado, os donos dos meios de produção, a burguesia, que explorava o trabalho; do outro lado, o proletariado. Essa forma de pensamento, apesar de determinista, trouxe um movimento dialético para dentro dos estudos históricos. Igualmente, na sala de aula, a partir dos anos 1970, o viés da História Econômica passou a compor a metodologia do ensino. Uma das maiores contribuições dos autores marxistas foi o desenvolvimento do conceito de sujeito histórico, que é a ideia de que cada pessoa está no curso da História e pode, por meio de suas escolhas e ações, alterá-la. A metodologia do materialismo histórico trouxe uma visão da História “vista de baixo” – além de conteúdos como movimentos operários, organizações de trabalho e processos de exploração – que passaram a ser estudados e debatidos. O tema da pobreza e da desigualdade social também passaram a ocupar os interesses da História. A História passou a ser uma fonte de explicações da realidade desigual da sociedade e ter um lugar na formação de uma consciência de mundo atrelado a ideia de luta de classes. O marxismo atribuiu a História um local de formação de base da população da sua realidade constituída e do processo de unificação de grupos interessados na transformação social. Evidentemente, existem críticas a essa metodologia; a principal está no fato de que a História Econômica, apesar de apresentar relevantes evidencias e processamento de dados de formas bastante concisas, não são suficientes para uma explicação de toda a sociedade. Igualmente, como a História Marxista teve seus usos ligados ao surgimento de partidos de esquerda no Brasil e no mundo, recai sobre ela uma suspeita de imparcialidade e uso de doutrinação. Mas a verdade é que a História Marxista trouxe, pela primeira vez o exercício dialético para dentro do ensino de História, ou seja, a ideia de pensar o presente como algo fruto do passado, mas que poderia ser diferente e que tal mudança depende da organização dosindivíduos. Enfim, o pensamento marxista desnaturalizou o fluxo da História tal qual estava concebido na História Tradicional. 9 TEMA 5 – A CRISE DA NARRATIVA E A PÓS-MODERNIDADE A década de 1980 finalizou com o desmonte da bipolaridade da Guerra Fria. E o fim desse conflito global colocou muitas certezas em xeque. O cientista político norte-americano, Francis Fukuyama ficou famoso ao escrever sua obra que ao título trazia a sua declaração: o fim da história. Embora a obra de Fukuyama seja considerada mais um discurso político do que um trabalho historiográfico, ele produziu efeitos sobre a concepção de História nos anos 1990. A pós-modernidade, por sua vez, se traduz no momento em que a História encontra a cultura de massas. Boa parte dos historiadores indica a Segunda Guerra Mundial e os campos de concentração como sendo a gênese do que chamamos de pós-modernidade. O extermínio de seres humanos em prol de um objetivo político afrontou toda a utopia do discurso iluminista e a ideia de progresso da História naufraga diante dos horrores da guerra. Nesse contexto, o triunfo do capitalismo como sistema vigente no planeta e a euforia do final da experiência socialista da União Soviética alavancou movimentos como o neoliberalismo e renovou as forças produtoras instituídas. Assim, não houve fim da história, uma vez que a História permanece sendo feita dia após dia. Outro desdobramento da pós-modernidade foi a crise da narrativa, a ideia que a História jamais chegará a verdades científicas e irrefutáveis e que são, portanto, processos narrativos. Um dos expoentes desse momento foi Hayden White, que enquadrou grandes obras e historiadores em topos da literatura, mostrando que a teoria literária conseguiria abarcar uma explicação, igualmente literária da historiografia. A história, seria, então, como a conhecemos, um produto de ficção. A multiplicidade de novas metodologias desse período aconteceu tanto na academia quanto nas escolas. Ideias como aquelas propostas por Bauman em Tempos Líquidos indicam a fluidez do momento histórico e a dissolução (corrosão) de instituições até então sólidas. No ensino, a busca da tecnologia como ferramenta de uso para lecionar História levou a inúmeras novas metodologias. No campo acadêmico, a Micro História e a História Oral são exemplos das mudanças de paradigma desse momento. 10 NA PRÁTICA Você lembra do nosso último exercício? Foi a elaboração de um plano de aula com a indicação dos conteúdos, dos objetivos, da metodologia etc. Vamos utilizá-lo de base para o desenvolvimento de um novo exercício. Você precisa retornar suas anotações e olhar novamente para a parte da metodologia que você criou. Com base nela, tente enxergar a influência de qual metodologia descrita nesta aula está presente em seu plano. A sua aula seria mais tradicional e expositiva ou buscaria a contribuição de outras ciências como a Nova História? É possível que a sua metodologia tenha um viés de explicação das desigualdades na sociedade ou se proponha a ferramentas diferentes. O segundo item que você pode executar é reescrever a sua metodologia indicando agora de forma mais clara as escolhas tomadas para sua aula. FINALIZANDO Nesta aula conversamos sobre as metodologias utilizadas no Ensino de História e sua relação com as metodologias da própria História. Dessa forma, você pode estabelecer um paralelo entre a Teoria da História e nossa disciplina. Essa conexão é importante e necessária para aproximar o conteúdo acadêmico do cotidiano escolar. Igualmente, falamos das permanências de metodologias do passado como uma herança dentro das práticas atuais do ensino de História. Devemos ter um olhar crítico e de entendimento porque tais metodologias permanecem, e, na medida de nosso ofício, tentar tirar o melhor proveito possível de cada uma. Por isso, é sua responsabilidade entender cada uma, seus pontos fortes e suas limitações. Vamos partir, em breve, para outras práticas metodológicas e o uso de ferramentas em sala de aula, tais como filmes, vídeos, literatura, mídias diversas e refletir de que forma isso pode potencializar o aprendizado. Também vamos conversar sobre o pensamento atual acerca do ensino de História, sobretudo baseando-nos na teoria da consciência histórica proposta por Jörn Rüsen a partir dos anos 1990. 11 REFERÊNCIAS BITTENCOURT, C. M. F. Ensino de história: fundamentos e métodos. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2009. (Coleção Docência em Formação). CAVAZZANI, A. L.; CUNHA, R. P. da. Ensino de história: itinerário histórico e orientações práticas. Curitiba: InterSaberes, 2017. COMTE-SPONVILLE, A. Dicionário filosófico. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2011. DIAS, S. de F. História temática como metodologia do ensino de História: percepções de professores em um processo de formação continuada. Curitiba: Secretaria de Educação do Estado do Paraná, 2006. VASCONCELOS, J. A. Metodologia do ensino de história. Curitiba: InterSaberes, 2012.
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