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1 37 1 Prof. Raphael Fioravanti Elaboração, Gestão e Avaliação de Políticas Públicas Aula 3 37 2 As Etapas e o Início das Políticas Públicas 37 3 Ciclo básico 1. Identificação do problema 2. Formulação de agenda 3. Elaboração de alternativas 4. Tomada de decisão5. Implementação6. Avaliação 7. Extinção 37 4 É um incômodo, algo que provoca um descontentamento e/ou inconformidade com aquilo que se vê como ideal O problema 37 5 Gerar um incômodo Afetar atores políticos com condições de mobilização Ter condições de ser solucionado ou mitigado Ter capacidade de visibilidade ao trabalho dos políticos O problema precisa: 37 6 Do problema à política pública Problema Problema social Problema político Política pública 1 2 3 4 5 6 2 37 7 Agenda e Alternativas 37 8 A agenda pode surgir em um programa de governo, planejamento orçamentário ou plano de partido, ou simplesmente estar presente em uma lista de interesses divulgados pelos meios de comunicação pelo ator político Agenda 37 9 Agenda política: é uma agenda sistêmica Agenda formal: é uma agenda institucional Agenda da mídia: é onde estão presentes os problemas que recebem visibilidade Agenda 37 10 Agenda de governo: representa os interesses dos formuladores de políticas públicas Agenda de decisão: é uma subagenda, da qual já se tem a solução (decisão) Agenda de especializadas: é a agenda setorizada dentro de uma determinada área do Estado Agenda 37 11 Apresenta-se uma situação de crise, na qual o custo de não resolver um problema é maior que resolvê-lo Tem capacidade de mobilizar e expressar os interesses de grupos que estejam em posições estratégicas e com acesso a recursos Tem condições para que algum ator político obtenha vantagens com a solução do problema Quando um problema vai para a agenda 37 12 A formulação de soluções passa pelo esclarecimento de objetivos e de estratégias, buscando entender quais são as consequências potenciais que cada alternativa traz Formulação de alternativas 7 8 9 10 11 12 3 37 13 “A definição das alternativas é o instrumento supremo de poder, porque a definição de alternativas é a escolha dos conflitos, e a escolha dos conflitos aloca poder” (Schattschneider, 1960, citado por Secchi, 2013). Formulação de alternativas 37 14 Recomendamos que sejam tomadas as seguintes ações: Transformar as informações estatísticas em dados relevantes para o problema Analisar quais são as preferências dos atores políticos envolvidos Criar objetivos (e, posteriormente, ações) baseadas no conhecimento adquirido sobre o problema Formulação de alternativas 37 15 Processo Decisório 37 16 É o momento em que os interesses dos atores políticos procuram ser equacionados, e os objetivos e métodos a serem utilizados na resolução do problema público ficam explicitados no processo e para a opinião pública Processo decisório 37 17 Racionalidade absoluta: é quando a decisão é considerada uma atividade puramente racional, em que os custos e benefícios das alternativas são calculados pelos policy makers em busca da melhor opção possível Racionalidade 37 18 Racionalidade limitada: policy makers têm limitações que podem ser informativas ou de capacidade de compreensão do problema ou das soluções Racionalidade 13 14 15 16 17 18 4 37 19 Racionalidade incremental: modelo mais utilizado. Tem como característica ver os problemas e soluções como sendo definidos e revisados de forma simultânea e em vários momentos. Também vê as decisões como sendo dependentes de decisões tomadas anteriormente Racionalidade 37 20 Múltiplos fluxos: esse modelo é inspirado no modelo do garbage can, no qual vemos que há muitas soluções disponíveis e que as decisões são os encontros casuais entre tais soluções e a oportunidade da tomada de decisão voltada a elas Racionalidade 37 21 Implementação 37 22 É o momento de transformar as palavras em ações efetivamente Pautada nas questões técnicas que versam as políticas públicas. Ela também é impactada pelas questões políticas Falhas administrativas, de gestão ou dificuldades de implementação reverberam no âmbito político Implementação de políticas públicas 37 23 É também na fase de implementação que vemos o processo de adaptação dos programas das políticas públicas (ou agenda política) em ações concretas que vão gerar resultados Implementação de políticas públicas 37 24 É nessa fase que são feitos os planejamentos administrativos e demais recursos para a efetivação da política pública É quando são definidas e levantadas as disponibilidades de recursos humanos e materiais, para que a aplicação da política pública atinja os resultados esperados de acordo com a solução de proposta definida na fase de tomada de decisão Implementação de políticas públicas 19 20 21 22 23 24 5 37 25 Top-down (de cima para baixo): é a concepção mais tradicional Bottom-up (de baixo para cima): é quando o processo segue a direção oposta da primeira perspectiva Implementação de políticas públicas 37 26 Diversidade muito grande nos envolvidos na execução da política pública Falta de entendimento das teorias ou bases que conceberam a política pública Falta de experiência dos atores envolvidos ou de agentes especializados Pontos críticos da implementação 37 27 Falta de clareza nos objetivos, metas e estratégias a serem adotados Excesso de burocracia ou do entendimento das suas exigências Falta de articulação Falta de informações confiáveis Pontos críticos da implementação 37 28 Acompanhamento e Extinção 37 29 Na avaliação da política pública, verificamos a validade das propostas e identificamos os sucessos e/ou falhas do projeto de implantação. Ainda existe a possibilidade de termos o processo de monitoramento, que ocorre durante o processo de implementação, para termos condições de fazer correções imediatas Acompanhamento e avaliação 37 30 A avaliação é a fase em que o processo de implementação e o desempenho de uma política pública serão examinados com o objetivo de conhecer melhor em que estado se encontra a política pública e qual é o nível de redução que provocou o problema ao qual ela estava direcionada Acompanhamento e avaliação 25 26 27 28 29 30 6 37 31 Interna (por quem implementa) Externa (por agentes externos ao processo) Quem avalia 37 32 Somativa (criação e obtenção de informações para facilitar as tomadas de decisão) Formativa (fornecer informações para melhorar o que está sendo avaliado) Função 37 33 Conceitual ou de projeto (avalia a concepção) Do processo de aplicação e gestão (examinar como foi gerido e executado) De resultados e impactos (se atingiu os objetivos) Conteúdo 37 34 Ex-ante (anterior à implementação) Intermediária (durante a implementação) Ex-post (após a implementação) Tempo 37 35 Legalidade Economicidade Produtividade Eficiência econômica Critérios 37 36 Eficiência administrativa Eficácia Equidade Critérios 31 32 33 34 35 36 7 37 37 Problema que originou a política pública foi considerado como resolvido Os programas, leis e/ou ações que criaram a política pública foram considerados ineficientes O problema, mesmo que não tenha sido resolvido, perdeu relevância e saiu das agendas políticas e formais de governo Extinção 37 38 37 38