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LITERATURA - 01 - Fundamentos para o estudo literário- Arte e Técnica

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1. (Enem)
Texto I
Chão de esmeralda
Me sinto pisando
Um chão de esmeraldas
Quando levo meu coração
À Mangueira
Sob uma chuva de rosas
Meu sangue jorra das veias
E tinge um tapete
Pra ela sambar
É a realeza dos bambas
Que quer se mostrar
Soberba, garbosa
Minha escola é um cata-vento a girar
É verde, é rosa
Oh, abre alas pra Mangueira passar
BUARQUE, C.; CARVALHO, H.B. Chico Buarque de Mangueira.
Marola Edições Musicais Ltda. BMG. 1997. Disponível
em:<www.chicobuarque.com.br>. Acesso em: 30 abr. 2010.
Texto II
Quando a escola de samba entra na Marquês de Sapucaí,
a plateia delira, o coração dos componentes bate mais
forte e o que vale é a emoção. Mas, para que esse
verdadeiro espetáculo entre em cena, por trás da cortina
de fumaça dos fogos de artifício, existe um verdadeiro
batalhão de alegria: são costureiras, aderecistas,
diretores de ala e de harmonia, pesquisador de enredo e
uma infinidade de profissionais que garantem que tudo
esteja perfeito na hora do desfile.
AMORIM, M.; MACEDO, G. O espetáculo dos bastidores. Revista de
Carnaval 2010: Mangueira. Rio de Janeiro: Estação Primeira de
Mangueira, 2010.
Ambos os textos exaltam o brilho, a beleza, a tradição e o
compromisso dos dirigentes e de todos os componentes
com a escola de samba Estação Primeira de Mangueira.
Uma das diferenças que se estabelece entre os textos é
que:
a) o artigo jornalístico cumpre a função de transmitir emoções
e sensações, mais do que a letra de música.
b) a letra de música privilegia a função social de comunicar a
seu público a crítica em relação ao samba e aos sambistas.
c) a linguagem poética, no Texto I, valoriza imagens
metafóricas e a própria escola, enquanto a linguagem, no
Texto II, cumpre a função de informar e envolver o leitor.
d) ao associar esmeraldas e rosas às cores da escola, o
Texto I acende a rivalidade entre escolas de samba, enquanto
o Texto II é neutro.
e) o Texto I sugere a riqueza material da Mangueira,
enquanto o Texto II destaca o trabalho na escola de samba.
2. (Enem) Dario vinha apressado, guarda-chuva no braço
esquerdo e, assim que dobrou a esquina, diminuiu o
passo até parar, encostando-se à parede de uma casa.
Por ela escorregando, sentou-se na calçada, ainda úmida
da chuva, e descansou na pedra o cachimbo. Dois ou três
passantes rodearam-no e indagaram se não se sentia
bem. Dario abriu a boca, moveu os lábios, não se ouviu
resposta. O senhor gordo, de branco, sugeriu que devia
sofrer de ataque.
Adaptado de: TREVISAN, D. Uma vela para Dario. Cemitério de
Elefantes. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1964.
No texto, um acontecimento é narrado em linguagem
literária. Esse mesmo fato, se relatado em versão
jornalística, com características de notícia, seria
identificado em:
a) Aí, amigão, fui diminuindo o passo e tentei me apoiar no
guarda-chuva... mas não deu. Encostei na parede e fui
escorregando. Foi mal, cara! Perdi os sentidos ali mesmo.
Um povo que passava falou comigo e tentou me socorrer. E
eu, ali, estatelado, sem conseguir falar nada! Cruzes! Que
mal.
b) O representante comercial Dario Ferreira, 43 anos, não
resistiu e caiu na calçada da Rua da Abolição, quase esquina
com a Padre Vieira, no centro da cidade, ontem por volta do
meio-dia. O homem ainda tentou apoiar-se no guarda-chuva
que trazia, mas não conseguiu. Aos populares que tentaram
socorrê-lo não conseguiu dar qualquer informação.
c) Eu logo vi que podia se tratar de um ataque. Eu vinha logo
atrás. O homem, todo aprumado, de guarda-chuva no braço e
cachimbo na boca, dobrou a esquina e foi diminuindo o passo
até se sentar no chão da calçada. Algumas pessoas que
passavam pararam para ajudar, mas ele nem conseguia falar.
d) Vítima
Idade: entre 40 e 45 anos
Sexo: masculino
Cor: branca
Ocorrência: Encontrado desacordado na Rua da Abolição,
quase esquina com Padre Vieira. Ambulância chamada às
12h34min por homem desconhecido. A caminho.
e) Pronto-socorro? Por favor, tem um homem caído na
calçada da rua da Abolição, quase esquina com a Padre
Vieira. Ele parece desmaiado. Tem um grupo de pessoas em
volta dele. Mas parece que ninguém aqui pode ajudar. Ele
precisa de uma ambulância rápido. Por favor, venham logo!
TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 4 QUESTÕES :
A literatura em perigo
A análise das obras feita na escola não deveria mais ter por
objetivo ilustrar os conceitos recém-introduzidos por este ou
aquele linguista, este ou aquele teórico da literatura, quando,
@study_perform - 1
então, os textos são apresentados como uma aplicação da
língua e do discurso; sua tarefa deveria ser a de nos fazer ter
acesso ao sentido dessas obras — pois postulamos que esse
sentido, por sua
vez, nos conduz a um conhecimento do humano, o qual
importa a todos. Como já o disse, essa ideia não é estranha a
uma boa parte do próprio mundo do ensino; mas é necessário
passar das ideias à ação. Num relatório estabelecido pela
Associação dos Professores de Letras, podemos ler: “O
estudo de Letras implica o estudo do homem, sua relação
consigo mesmo e com o mundo, e sua relação com os
outros.” Mais exatamente, o estudo da obra remete a círculos
concêntricos cada vez mais amplos: o dos outros escritos do
mesmo autor, o da literatura nacional, o da literatura mundial;
mas seu contexto final, o mais importante de todos, nos é
efetivamente dado pela própria existência humana. Todas as
grandes obras, qualquer que seja sua origem, demandam
uma reflexão dessa dimensão. O que devemos fazer para
desdobrar o sentido de uma obra e revelar o pensamento do
artista? Todos os “métodos” são bons, desde que continuem
a ser meios, em vez de se tornarem fins em si mesmos. (...)
(...)
(...) Sendo o objeto da literatura a própria condição humana,
aquele que a lê e a compreende se tornará não um
especialista em análise literária, mas um conhecedor do ser
humano. Que melhor introdução à compreensão das paixões
e dos comportamentos humanos do que uma imersão na
obra ,dos grandes escritores que se dedicam a essa tarefa há
milênios? E, de imediato: que melhor preparação pode haver
para todas as profissões baseadas nas relações humanas?
Se entendermos assim a literatura e orientarmos dessa
maneira o seu ensino, que ajuda mais preciosa poderia
encontrar o futuro estudante de direito ou de ciências
políticas, o futuro assistente social ou psicoterapeuta, o
historiador ou o sociólogo? Ter como professores
Shakespeare e Sófocles, Dostoievski e Proust não é tirar
proveito de um ensino excepcional? E não se vê que mesmo
um futuro médico, para exercer o seu ofício, teria mais a
aprender com esses mesmos professores do que com os
manuais preparatórios para concurso que hoje determinam o
seu destino? Assim, os estudos literários encontrariam o seu
lugar no coração das humanidades, ao lado da história dos
eventos e das ideias, todas essas disciplinas fazendo
progredir o pensamento e se alimentando tanto de obras
quanto de doutrinas, tanto de ações políticas quanto de
mutações sociais, tanto da vida dos povos quanto da de seus
indivíduos.
Se aceitarmos essa finalidade para o ensino literário, o qual
não serviria mais unicamente à reprodução dos professores
de Letras, podemos facilmente chegar a um acordo sobre o
espírito que o deve conduzir: é necessário incluir as obras no
grande diálogo entre os homens, iniciado desde a noite dos
tempos e do qual cada um de nós, por mais ínfimo que seja,
ainda participa. “É nessa comunicação inesgotável, vitoriosa
do espaço e do tempo, que se afirma o alcance universal da
literatura”, escrevia Paul Bénichou. A nós, adultos, nos cabe
transmitir às novas gerações essa herança frágil, essas
palavras que ajudam a viver melhor.
Tzvetan Todorov. A literatura em perigo. 2. ed. Trad. Caio
Meira. Rio de Janeiro: DIFEL, 2009, p. 89-94.
3.(Unesp) Ter como professores Shakespeare e Sófocles,
Dostoievski e Proust não é tirar proveito de um ensino
excepcional?
Esta questão levantada por Todorov, no contexto do
terceiro parágrafo, significa:
a) O conhecimento enciclopédico desses autores,
manifestado em suas obras, equivale a um verdadeiro curso
universitário.
b) Porse tratar de autores de nacionalidades e épocas
diferentes, a leitura de suas obras traz conhecimentos
importantes sobre seus respectivos países.
c) Esses autores escreveram com a intenção fundamental de
passar ensinamentos para seus contemporâneos e a
posteridade.
d) A leitura das obras desses autores, que focalizam
admiravelmente o homem e o humano, seria de excepcional
utilidade para os estudantes de relações humanas.
e) A leitura desses autores não acrescenta nada de
excepcional ao ensino.
4. (Unesp) No segundo parágrafo do fragmento
apresentado, Todorov afirma que Todos os “métodos”
são bons, desde que continuem a ser meios, em vez de
se tornarem fins em si mesmos.
O autor defende, com essa afirmação, o argumento
segundo o qual o verdadeiro valor de um método de
análise literária
a) consiste em ser exato e perfeito, superior a todos os
demais.
b) está em ser completo: quando terminar a análise, nada
mais deve restar a explicar.
c) consiste em servir de instrumento adequado à análise e
interpretação da obra.
d) reside no fato de que, depois de aplicado, deve ser
substituído por outro melhor.
e) é mostrar mais suas próprias virtudes que as da obra
focalizada.
5. (Unesp) Observe as seguintes opiniões referentes ao
ensino de literatura.
I. O estudo de obras literárias na escola tem como objetivo
fundamental ensinar os fundamentos da Linguística.
II. A análise das obras feita na escola deve levar o estudante
a ter acesso ao sentido dessas obras.
III. O objetivo do ensino da literatura na escola não é formar
teóricos da literatura.
IV. De nada adianta a leitura das obras literárias sem a prévia
fundamentação das teorias literárias.
Das quatro opiniões, as que se enquadram na
argumentação manifestada por Todorov em seu texto
estão contidas apenas em:
a) I e II.
b) I e III.
c) II e III.
d) I, II e III.
e) II, III e IV.
6. (Unesp) Que melhor introdução à compreensão das
paixões e dos comportamentos humanos do que uma
@study_perform - 2
imersão na obra dos grandes escritores que se dedicam
a essa tarefa há milênios?
Com base no fato de que a palavra “imersão”, usada na
expressão uma imersão na obra, caracteriza uma
metáfora, indique a alternativa que elimina essa metáfora
sem perda relevante de sentido:
a) uma imitação da obra.
b) uma paráfrase da obra.
c) uma censura da obra.
d) uma transformação da obra.
e) uma leitura da obra.
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO :
Texto I
Ao longo do sereno
Tejo, suave e brando,
Num vale de altas árvores sombrio,
Estava o triste Almeno
Suspiros espalhando
Ao vento, e doces lágrimas ao rio.
Luís de Camões, Ao longo do sereno.
Texto II
Bailemos nós ia todas tres, ay irmanas,
so aqueste ramo destas auelanas
e quen for louçana, como nós, louçanas,
se amigo amar,
so aqueste ramo destas auelanas
uerrá baylar.
Aires Nunes. In Nunes, J. J., Crestomatia arcaica.
Texto III
Tão cedo passa tudo quanto passa!
morre tão jovem ante os deuses quanto
Morre! Tudo é tão pouco!
Nada se sabe, tudo se imagina.
Circunda-te de rosas, ama, bebe
E cala. O mais é nada.
Fernando Pessoa, Obra poética.
Texto IV
Os privilégios que os Reis
Não podem dar, pode Amor,
Que faz qualquer amador
Livre das humanas leis.
mortes e guerras cruéis,
Ferro, frio, fogo e neve,
Tudo sofre quem o serve.
Luís de Camões, Obra completa.
Texto V
As minhas grandes saudades
São do que nunca enlacei.
Ai, como eu tenho saudades
Dos sonhos que não sonhei!...)
Mário de Sá Carneiro, Poesias.
7. (Unifesp) A alternativa que indica textos de épocas
literárias diferentes, mas de métrica uniforme e idêntica,
é
a) I e II.
b) II e III.
c) II e V.
d) III e IV.
e) IV e V.
8. (Pucrj)
A amizade
Já farto da vida, dos anos na flor,
O peito me rala pungente saudade;
Traído nas crenças, traído no amor,
Meu canto recebe, celeste amizade.
Poeta e amante, eu um mundo sonhei
Repleto de gozos, um mundo ideal,
Quando terna outrora a mulher que eu amei
A mim me jurara ser sempre leal.
Ó tu, meu amigo, permite que um pouco
A fronte recline nu m peito de irmão;
Enxuga, se podes, o pranto do louco,
Que em paga de afetos só teve a traição!
Em tempos felizes, num dia formoso,
Na relva sentados, bem juntos, unidos,
No peito encostado seu rosto mimoso,
A ingrata me dava sorrisos... fingidos!
Ai! crente, eu beijava seus lábios corados
Com beijos ardentes, com beijos de amor,
E Laura jurava que, quando apartados,
Viver não queria, morreria de dor!
Partir foi preciso... abracei-a chorando...
E Laura chorou!... eu de dor solucei...
Mas tempos depois que, contente voltando...
Julgava beijá-la, já não a encontrei!
Mulher enganosa, quebraste essas juras
Que em prantos me deste diante de Deus!
Mas tu não te lembras que as faces impuras,
Que os lábios corados roçaram os meus?!
Poeta e amante, eu um mundo sonhei
Repleto de gozos, um mundo ideal...
Fugiram os sonhos que eu tanto afaguei,
Como flor tombada por um vendaval.
Errante vagando por vales sombrios
Co’a mente em delírio, em cruel ansiedade;
A morte buscando nas águas dos rios,
Me disse uma voz: – «Inda resta a amizade!
«Esquece esse fogo, esse amor, um delírio
«Que aqui te cavava profundo jazigo;
«Ao mundo de novo, termina o martírio,
«A fronte reclina num peito de amigo.»
– Ao mundo voltei, esqueci os amores
No peito apagando uma forte paixão;]
Agora a amizade mitiga-me as dores,
Sê tu meu amigo, serei teu irmão!
Agosto, 1853.
@study_perform - 3
ABREU, Casimiro de. Disponível em: <https://archive.org/details/
obrascompletasd00abregoog>. Acesso em: 10 set. 2014.
a) Há no poema de Casimiro de Abreu a exaltação da
amizade como um sentimento de compreensão, acolhida
e apoio. Comente com suas próprias palavras os motivos
que levaram o eu poético a valorizar a amizade como um
contraponto à tristeza, à solidão e ao delírio.
b) Determine o gênero literário predominante no texto.
9. (Puc-rj)
A felicidade
Tristeza não tem fim
Felicidade sim...
A felicidade é como a pluma
Que o vento vai levando pelo ar
Voa tão leve
Mas tem a vida breve
Precisa que haja vento sem parar.
A felicidade do pobre parece
A grande ilusão do carnaval
A gente trabalha o ano inteiro
Por um momento de sonho
Pra fazer a fantasia
De rei, ou de pirata, ou jardineira
Pra tudo se acabar na quarta-feira
Tristeza não tem fim
Felicidade sim...
A felicidade é como a gota
De orvalho numa pétala de flor
Brilha tranquila
Depois de leve oscila
E cai como uma lágrima de amor.
A minha felicidade está sonhando
Nos olhos da minha namorada
É como esta noite
Passando, passando
Em busca da madrugada
Falem baixo, por favor...
Pra que ela acorde alegre com o dia
Oferecendo beijos de amor.
Tristeza não tem fim
Felicidade sim...
MORAES, Vinicius de e JOBIM, Tom. Vinicius de Moraes – Literatura
Comentada São Paulo: Abril Educação, 1980. p.71 e 72.
Determine o gênero literário predominante no texto,
justificando
com dois aspectos que o caracterizam.
10. TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO :
A questão a seguir toma por base uma Tragédia em um
Ato, assinada pelo escritor, tradutor e desenhista Millôr
Fernandes (1924), e publicada pela primeira vez em “O
pif-paf” (O CRUZEIRO, 1945).
O CAPITALISMO MAIS REACIONÁRIO
Tragédia em um ato
Personagens - o patrão e o empregado
Época - atual
ATO ÚNICO
Empregado - Patrão, eu queria lhe falar seriamente. Há
quarenta anos que trabalho na empresa e até hoje só
cometi um erro.
Patrão - Está bem, meu filho, está bem. Mas de agora em
diante tome mais cuidado.
(Pano bem rápido)
(In: FERNANDES, Millôr. TRINTA ANOS DE MIM MESMO. Rio de
Janeiro: Nórdica, 1974, p. 15).
10. (Vunesp) Atragédia, no sentido clássico, é uma obra
fortemente dramática, inspirada na lenda ou na história, e
que põe em cena personagens envolvidos em situações
que desencadeiam desgraças. Em sua função poética,
destina-se também a infundir o terror e a piedade.
Considerando essa definição, releia o texto de Millôr
Fernandes e, a seguir:
● interprete por que apenas esse diálogo entre os
dois personagens poderia caracterizar uma
tragédia, segundo o autor; e
● interprete um sentido conotativo da expressão
“meu filho”, nas palavras do personagem patrão.GABARITO
1. C
2. B
3. D
4. C
5. C
6. E
7. E
8. a) A amizade é mais valorizada que o amor, porque logo
nos primeiros versos o eu poético lamenta as desilusões
amorosas sofridas quando ainda jovem. Por outro lado, a
amizade representa o amor sem cobranças, sincero, sem
medo de ser traído. Representa a estabilidade amorosa, o
acolhimento e a aceitação.
b) Trata-se do gênero lírico.
9. Lírico. Centralidade do eu lírico na construção do poema,
predomínio do tom intimista, criação de uma atmosfera
emocional e fusão do sujeito com o objeto.
10. O diálogo poderia caracterizar tragédia, uma vez que se
centra em um conflito a partir de uma situação que pode
desencadear desgraça. A sensibilidade do leitor pode recair
sobre o terror e a piedade após o contato com a cena. No
sentido conotativo, a expressão “meu filho” por parte do
patrão demonstra uma postura paternalista assumida por ele.
@study_perform - 4

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