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RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS NOS CICLOS DA VIDA ADULTOS 1

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Recomendações Nutricionais nos Ciclos da Vida – Adultos
RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS
RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS NOS CICLOS DA VIDA – ADULTOS
Os adultos carregam toda aquela carga, positiva ou negativa, que já foi definida a partir 
da nutrição executada desde o primeiro dia de nascimento, isto é, durante a infância, a 
adolescência e até o final da adolescência. Nesse sentido, uma criança que foi obesa ou mal 
alimentada na infância, possui um percentual de 50% de possibilidade de ser um adulto 
obeso, mas, se tiver sido um adolescente obeso, tem mais de 70% de chance de ser um 
adulto obeso. Assim sendo, o adulto é definido como resultado de todo o processo.
INTRODUÇÃO
No Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde:
• Adultos – Indivíduos com idade entre 20 até 59 anos;
• Idosos – Indivíduos de 60 anos em diante.
De acordo com a OMS:
• Adultos – Indivíduos com idade entre 16 até 64 anos;
• Idosos – Indivíduos de 65 anos em diante.
A nutrição na idade adulta enfatiza a importância da dieta na manutenção do bem-estar 
e da prevenção de doenças. 
O papel da nutrição expandiu-se significativamente e agora é visto como uma ferra-
menta que pode ser utilizada não apenas para impedir doenças, mas para promover saúde.
A faixa etária adulta é a faixa em que se completa o crescimento físico.
Atualmente, atenção especial deve ser dada à transição nutricional.
• A transição nutricional, tomando como base o POF em 2008 e 2009, mostra a evolu-
ção da população, isto é, houve diminuição dos casos de baixo peso, diminuição do 
déficit de estatura e aumento do sobrepeso e da obesidade em crianças, adultos 
e idosos do sexo masculino e do sexo feminino. Por conseguinte, a população bra-
sileira passou de uma população que sofria de carências nutricionais, de baixo 
peso e de baixa estatura para uma população que padece de tanto comer e de uma 
alimentação inadequada, porém em excesso de kg/kcal.
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Recomendações Nutricionais nos Ciclos da Vida – Adultos
RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS
• Diversos aspectos são apontados como causadores da transição adicional: diminuição 
da carga de trabalho mais pesado por uma carga de trabalho mais branda; aumento 
dos trabalhos relativos aos escritórios; inserção da mulher no mercado de trabalho, o 
que gerou a busca por uma praticidade de preparação de alimentos, sendo geralmente 
as comidas industrializada, as quais são ricas em kg/kcal e pobres em relação a micro-
nutrientes; e baixa atividade física.
Alimentação rica em gorduras e alimentos refinados, e reduzida em carboidratos 
complexos e fibras.
ALIMENTAÇÃO INADEQUADA 
Problemas econômicos;
• Com pouca quantidade de dinheiro, é possível comprar alimentos menos saudáveis 
e mais industrializados, pois são mais acessíveis ao mercado e, a partir disso, 
gera-se uma alimentação inadequada que favorece o ganho de peso e a transição 
nutricional.
Dificuldade de providenciar alimentação;
• A alimentação adequada pode acontecer também devido à dificuldade de providen-
ciar uma alimentação adequada, a qual está ligara à questão financeira, mas também 
em relação à localidade. Em locais mais isolados, os alimentos industrializados 
tendem a perecer menos, de modo que esses alimentos são encontrados com uma 
certa facilidade, além de favorecer que sejam estocados.
Falta de atividade física;
• A falta de atividade física gera o sedentarismo que, por sua vez, está diretamente 
ligado ao processo da transição nutricional e a uma vida inadequada de saúde na 
vida adulta.
Excesso de trabalho;
• O excesso de trabalho prejudica a falta da atividade física, mas também os hábi-
tos alimentares e a dificuldade de providenciar uma alimentação adequada. Assim 
sendo, a tendência é que a carga de trabalho em excesso favoreça a aquisição de ali-
mentos mais rápidos e mais práticos, ou seja, que haja a preferência pelo consumo 
de alimentos industrializados e pré preparados.
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Recomendações Nutricionais nos Ciclos da Vida – Adultos
RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS
• Além disso, o público que trabalha tende a ter diversos fatores estressores, isto é, por 
terem uma carga de estresse muito grande, tendem a descontar na comida todas 
as frustrações da carga de trabalho em excesso. 
Hábitos alimentares.
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL
Exame físico:
• Se o peso está acima ou abaixo do habitual;
• Sinais de depleção nutricional (perda de tecido subcutâneo na face, bola gordurosa 
de Bichat, tríceps, coxas e cintura);
 – Verificação de sinais relativos à depressão.
• Perda de massa muscular nos músculos quadríceps e deltoide;
• Presença de edema nos membros inferiores, região sacral e ascite;
• Presença de desidratação na avaliação do pulso e pele;
• Alteração na coloração e integridade de mucosas, pele e conjuntiva para diagnosti-
car carências de vitaminas e minerais;
 – Também para diagnosticar possíveis quadros de anemia e de icterícia.
• Alteração das unhas, dentes, pelos e cabelo.
Em relação à avaliação nutricional do indivíduo adulto, este é avaliado a partir do 
IMC, sendo: abaixo de 18,5, baixo peso; de 18,5 a 24,9, eutrofia; de 24,9 até 29,9, sobrepeso; 
acima de 30, obesidade. Assim, para determinar o IMC do paciente, é preciso coletar peso 
e estatura atuais, não são coletados os habituais.
Ademais, também é utilizado com muita frequência a relação cintura/quadril, circunfe-
rência da cintura e circunferência do abdômen para o diagnóstico de risco de doenças 
cardio metabólicas. 
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��Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Concursos, de acordo com a aula pre-
parada e ministrada pelo professor Lucas Costa Guimarães. 
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo 
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.
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