Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Termodinâmica IFSUL – Campus Sapucaia do Sul Prof. Dr. Enio C. M. Fagundes Capítulo 4 Análise de Volume e Controle de Energia Conservação de Massa para um Volume de Controle O balanço da taxa de massa para volumes de controle com fluxo de entrada e saída de massa é dado por: Taxa de variação da massa no interior do volume de controle no instante t Fluxo de massa através da entrada, no instante t Fluxo de massa através da saída, no instante t -= d mvc = ṁe - ṁs dt As letras com pontos denotam taxas temporais. No SI todos os termos são expressos em kg/s. Em unidade inglesa é lb/s. i = input (em inglês) e = exit (em inglês) entrada saída Para n entradas e saídas Entrada e Saída s <<<< Princípio da conservação de massa e= entradas ou i = input (em inglês) s= saídas ou e = exit (em inglês) s e e s Para o volume de controle tem-se: ( )vc V m t dV Para analisar a massa entrando e saindo do volume de controle, vc, tem-se : quantidade de massa cruzando dA durante o intervalo de tempo Δt nV t dA taxa instantânea de fluxo de massa cruzando dA nV dA << Vazão mássica Vazão mássica Onde: Vn = velocidade Vn t = altura dA = área Integração ao longo do volume, V, no instante t [(Kg/m3)(m/s).(s).(m2)= kg] [(Kg/m3)(m/s).(m2)= kg/s] Formas do balanço de massa em termos de taxa Para escoamento unidimensional -Escoamento normal a fronteira nas posições onde a massa entra ou sai do volume de controle (vc). -Todas as propriedades intensivas, incluindo velocidade e massa específica, são uniformes com relação a posição ao longo das áreas de entrada ou saída onde a massa escoa. Escoamento unidimensional Escoamento unidimensional em termos do volume específico Área (A) em m2, velocidade (V) em m/s, AV em m3/s o volume espec. (v) em m3/kg e a vazão mássica em kg/s vc e e s s e se s dm AV AV dt << Princípio da conservação de massa para escoamento unidimensional Como: v = 1/ Exemplo de escoamento unidimensional i - Inlet = entrada e – exit = saída Balanço da taxa de massa para regime permanente O volume de controle está em regime permanente quando nenhuma propriedade varia com o tempo Neste caso a taxa de entrada de massa é igual a taxa de saída As taxas totais de vazão mássicas nas entradas e saídas iguais não garantem o regime permanente, pois outras propriedades (como T, p) podem estar variando com o tempo. No regime permanente cada propriedade é independente do tempo. Formulação integral do balanço da taxa de massa A massa total contida em um vc em um instante t pode estar relacionada com a massa específica pela seguinte relação: Integrando tem-se: Conservação de energia para um volume de controle (vc) Balanço da taxa de energia para um volume de controle taxa temporal de variação de energia contida no interior do volume de controle no instante t taxa líquida de transferência de energia por calor No instante t taxa líquida de energia para o volume de controle Junto com o fluxo de massa = - taxa líquida de transferência de energia por trabalho No instante t + Princípio de conservação de energia aplicado a um volume de controle Um vc com uma entrada e uma saída com escoamento unidimensional Variações de u, EC e EP dos fluxos de entrada e saída, se houver ui = energia interna específica de entrada ue = energia interna específica de saída Vi = velocidade de entrada Ve = velocidade de saída zi = altura de entrada ze= altura de saída Entrada e Saída s s s s e e e e e s s Figura utilizada para expressão da equação anterior Altura de entrada Altura de saída Trabalho para um volume de controle O trabalho na unidade de tempo Ẇ pode ser dividido em 2 parcelas: -trabalho associado à pressão do fluido devido à entrada e saída de massa. - outras contribuições, Ẇvc , tais como veios rotativos, deslocamentos da fronteira, efeitos elétricos. sss VAp Taxa de transferência de energia por trabalho do volume de controle na saída. ( )e e ep A V taxa de transferência de energia por trabalho do volume de controle na entrada Veja as unidades: [N/m2 . m2 . m/s = N.m/s = J/s = W ] Outras formas de trabalho Obs: Sinal (+) termo na saída, energia sendo transferida para fora do volume de controle Sinal (–) termo na entrada, energia sendo transferida para o volume de controle Onde: pe ou pi = pressão Ae ou Ai = área Ve ou Vi= velocidade Note que: .v = AVLogo, Balanço de energia Substituindo 1 em 2 e rearranjando as equações tem-se: Usando a definição de entalpia: Forma geral do princípio da conservação de energia para vc Nota: - Denota a transferência de calor no volume de controle (1) (2) Volumes de controle em regime permanente Balanço das taxas de massa e energia – regime permanente No volume de controle em regime permanente a massa no interior das fronteiras não se altera com o tempo. As vazões mássicas, as taxas de transferência de energia por calor e trabalho por tempo também são constantes com o tempo. Em regime permanente Energia Entrando Energia Saindo <<<< importante Se houver apenas uma única saída, 2, e uma única entrada, 1, o balanço de massa reduz-se a ou apenas A vazão mássica na saída 2 é a mesma da entrada 1 Considerações do volume de controle em regime permanente Quando os problemas são complexos é preciso listar cuidadosamente todas as hipóteses de análise. Muitas vezes, quando usamos a hipótese de regime permanente as propriedades flutuam levemente entre seus valores médios, por isso deve-se observar: Se não há variação líquida de energia e massa total no VC; Se as médias temporais das vazões, transferências, propriedades que cruzam a fronteira são constantes; Importante quando há apenas uma entrada e uma saída. A hipótese do escoamento unidimensional é também muito comum, tanto que já fica implícita. Em muitos exercícios desconsidera-se a parcela de troca por calor, isso ocorre geralmente quando: - A superfície exterior do VC é bem isolada; -A área de superfície externa é pequena e não permite a transferência de calor; -A diferença de temperatura entre o VC e as vizinhanças é pequena; -O fluído escoa tão rápido que não há tempo suficiente para a troca de calor Exemplos de aplicações Bocais e difusores Um bocal é um duto com área de seção reta variável na qual a velocidade de um gás ou líquido aumenta na direção do escoamento (V2 > V1). Em um difusor o líquido ou gás se desacelera na direção do escoamento (V1 > V2). bocal difusor Conforme a velocidade aumenta a pressão diminui e o oposto também é válido. Um bocal pode estar presente em uma mangueira de jardim. Existem aplicações como túnel de vento, dutos de passagem de ar, componentes para motores turbojatos Túnel de vento bocal difusor Equações para bocais e difusores em regime permanente 2 21 2 1 20 2 V V h h O único trabalho é o de escoamento, logo desaparece da equação O termo é sempre muito pequeno comparado a variação de entalpia Apesar destas considerações levar a equações mais simples , inicie sempre com a equação geral e despreze os termos que se igualam a zero conforme o enunciado do problema. Vapor d’água entra em um bocal convergente-divergente isolado que opera em regime permanente e a uma velocidade de 10 m/s. O vapor escoa através do bocal sem transferência de calor e sem nenhuma variação significativa da energia potencial. Determine a área de saída do bocal em m². Os demais dados são apresentados no desenho abaixo. Modelo: 1. O vc está em regime permanente 2. A transferência de calor é desprezível e =0 3. A variação de energia potencial entre a entrada e a saída pode ser desprezada A área de saída pode ser determinada pela vazão mássica que é dada por: Para determinar A2 utiliza-se a equação abaixo de onde se obtém a entalpia h2. Utilizar a tabela A-4 para obter h1= 3213,6 kJ/kg. A partir daí determina-se v2. 2 21 2 1 20 2 V V h h h2 = 3213,6x103 + ((102 – 6652)/2) = 2992537,5 J/kg = 2992,5 kJ/kg ou Note que: Utilizando a tabela A-4 para p2= 15 bar , e o valor calculado de h2. Pode-se obter v2= 0,1627m 3/kg. Substituindo na equação: Note que se desejar a temperatura T2 = 280 °C Equações para turbinas Uma turbina é um dispositivo que desenvolve potência em função da passagem de gás ou líquido escoando através de uma série de pás colocadas em um eixo que se encontra livre para girar. Turbina a vapor ou a gás de fluxo axial Turbina hidráulica instalada em um dique Vapor d’água superaquecido ou um gás entra na turbina e se expande até uma pressão inferior de acordo com a potência gerada A água que cai pela hélice causa rotação do eixo, gerando potência. Turbinas a vapor e a gás Nestes casos a variação de EC e EP da matéria escoando através da fronteira podem ser muito pequenas sendo as vezes desprezadas. A potência, a entalpia e a transferência de calor permanecem na equação. (h1 –h2) Como a transferência de calor é uma quantidade pequena quando comparada aos termos relacionados a potência e a entalpia a equação fica: = (h1 –h2) Obs: Analisar o problema e verificar se estas simplificações procedem Exemplo 4.4 – O vapor d’água entra em uma turbina operando em regime permanente com uma vazão mássica de 4600 kg/h. A turbina desenvolve uma potência de 1000 kW. Na entrada , a pressão é 60 bar, a temperatura é 400 °C e a velocidade é 10 m/s. Na saída a pressão é 0,1 bar, o título 0,9 e a velocidade é 50 m/s. Calcule a taxa de transferência de calor entre a turbina e a vizinhança em kW. Considerações: O vc está em regime permanente EP = 0 Cálculo da transferência de calor Isolando e fazendo EP = 0 Pela tabela A-4 determina-se h2 – h1. Onde h1 = 3177,2 kJ/kg. Para o estado 2, mistura bifásica líquido-vapor dado o título ver tabela A-3. Calculo de 1000.103 + 1,28.[-831800 + (502 – 10 2)/2] = - 63168 W = - 63,1 kW = 4600/3600= 1,28 kg/s =-831800 J/kg Obs: cuide os sinais na equação Compressores e bombas São dispositivos nos quais o trabalho é realizado sobre a substância em escoamento ao longo dos mesmos, de forma a mudar o estado da substância , normalmente para aumentar a pressão e ou promover a elevação da mesma. O termo compressor é usado quando a substância é um gás (ou vapor) e o termo bomba quando a substância é um líquido. Compressores: a) Fluxo axial b) Centrífugo c) De lóbulo Compressor alternativo Compressores de fluxo axial – podem ser usados em motores de avião por exemplo. Compressores são usados em refrigeração, bombas de calor, em sistemas de potência a vapor Bombas são usadas para enchimento de torres de água, remoção de água, etc. Balanço de massa e energia para compressores e bombas Da mesma forma que as turbinas a equação pode ser simplificada. (h1 –h2) A transferência de calor com a vizinhança pode ser desprezada. (h1 –h2) Para as bombas a transferência de calor é secundário, mas a variação de EC e EP podem ser significativos dependendo da aplicação. Cada problema deve ser analisado antes de simplificar a equação. Para compressores e bombas o valor é negativo, porque uma potência de entrada é necessária. = Exemplo 4.5 - Ar é admitido em um compressor que opera em regime permanente, com uma pressão de 1 bar, temperatura de 290 K e uma velocidade de 6 m/s através de uma entrada cuja área é 0,1 m2. Na saída a pressão é de 7 bar, a temperatura é 450 K, a velocidade é 2 m/s. A transferência de calor do compressor para sua vizinhança ocorre a uma taxa de 180 kJ/min. Empregando o modelo de gás ideal, calcule a potência de entrada do compressor em kW. Considerações: Vc em regime permanente Variação EP = 0 Aplicar modelo de gás ideal Balanço de energia += O fluxo de massa: = A1V1/v1 Como pv = RT, isola-se v e substitui: v = RT/p As entalpias h1 e h2 são encontradas na tabela A-22 e substitui-se na expressão para Lembrar que v1=(8314/28,97).(290/1x10 5) v1= 0,8323 m3/kg Ou alternativamente, utilizando as unidades no SI = (-180x103/60) + 0,72(290,16x103 – 451,8x103) + (62 – 22/2) = - 119480 J/s (ou W) = - 119,4 kW Exemplo 4.6- Uma bomba em regime permanente conduz água de um lago, com uma vazão volumétrica de 0,83 m3/min, através de um tubo com 12 cm de diâmetro de entrada. A água é distribuída através de uma mangueira acoplada a um bocal convergente. O bocal de saída possui 3 cm de diâmetro e está localizado a 10 m acima da entrada do tubo. A água entra a 20°C e 1 atm, e sai sem variação significativa da temperatura ou pressão. A ordem de grandeza da taxa de transferência de calor da bomba para a vizinhança é 5% da potência de entrada. Se g= 9,81 m/s2. Determine: (a) velocidade da água na entrada e na saída e (b) a potência requerida pela bomba em kW. Volume de controle – bomba, entrada do tubo e mangueira. Volume de controle em regime permanente. Transferência de calor = 5% da potência de entrada. água líquida: v=vf(T), h=hf(T). Balanço da taxa de massa em regime permanente : vazão mássica de entrada e saída são iguais. Da tabela A-2 : = AV/v = (0,83/60)/1,0018.10-3= 13,8 kg/s Velocidades V1 e V2: V1 = .v/A1 = (13,8 . 1,0018.10 -3)/(pi.(0,062) = 1,22m/s V2 = .v/A2 = (13,8 . 1,0018.10 -3)/(pi.(0,0152) = 19,56m/s Calculo da potência: Como = 0,05. então: = /0,95 = (13,8/0,95).[0 + (1,222 – 19,562)/2 + 9,81(0 -10) = -4193 W água líquida: h=hf(T). Não há variação de h 0,050= Trocadores de calor Possuem inúmeras aplicações, como aquecimento doméstico, sistemas de resfriamento, sistemas automotivos, etc. Tipos usuais de trocadores de calor: a) De contato direto b) Duplo tubo contracorrente c) Duplo tubo em escoamento paralelo d) De fluxo cruzado Um aquecedor de água de alimentação aberto é um componente de sistemas de potência a vapor que usa trocador do tipo a. Trocadores de calor do tipo b e c são também conhecidos como recuperadores. Trocador do tipo d são usados em radiadores de automóveis em condensadores e evaporadores. Balanço de energia de trocadores de calor Os trocadores podem envolver múltiplas entradas e saídas. O único trabalho é dado pelo escoamento onde a matéria entra e sai. O termo desaparece do balanço de energia. A variação de EC e a EP podem ser ignoradas nas entradas e saídas. hi - he i = input = entrada e = exit = saída Como a transferência de calor com a vizinhança é pequena, o termo também desaparece da equação. Vapor d’água entra no condensador de uma instalação de potência a vapor a 0,1 bar com um título de 0,95 e sai do condensador a 0,1 bar e 45°C. A água de resfriamento entra no condensador como um outro fluxo na forma líquida a 20°C e sai como líquido a 35°C, sem variação de pressão. A transferência de calor no exterior do condensador e as variações de energia cinética e potencial dos fluxos podem ser ignoradas. Para uma operação em regime permanente, determine: (a) a razão entre a vazão mássica da água de resfriamento e da que se condensa e (b) a taxa de transferência de energia entre os fluidos, em kJ/kg de vapor que escoa através do condensador. Considerações: Os dois vc estão em regime permanente Considere Variação EP e EC = 0 Nos estados 2, 3 e 4 Os fluxos de vapor d’água e da água de resfriamento não se misturam. O balanço da taxa de massa para os fluxos em regime permanente fica: a) A razão entre a vazão mássica da água de resfriamento e a do vapor que se condensa, pode ser determinada com a eq abaixo, aplicado ao condensador como um todo. Os termos sublinhados se anulam A entalpia específica pode ser determinada usando o título e os dados da tabela A-3. Note que: 1 e 3 são entradas e 2 e 4 são saídas h2 é dada por . h3 e h4 da mesma forma b) Para um vc englobando apenas o vapor do condensador, em regime permanente: Os termos sublinhados se anulam O sinal (-) mostra que a energia é transferida do vapor que se condensa para a água de resfriamento.Ver na tabela A-2. h4 = 146,68 kJ/kg e h3= 83,96 kJ/kg Os componentes eletrônicos de um computador são resfriados pelo escoamento de ar através de um ventilador montado na entrada do gabinete. Considere regime permanente. Para o controle de ruídos, a velocidade do ar não deve exceder 1,3 m/s. A temperatura de saída deve ficar abaixo de 32°C. Os componentes eletrônicos e o ventilador recebem 80 W e 18 W, respectivamente de potência elétrica determine o diâmetro mínimo de entrada de ar do ventilador. Considerações: Vc está em regime permanente Variações de EC e EP = 0 Ar considerado gás ideal e cp = 1,005 kJ/kg.K A área da entrada de ar é dada por: Balanço de energia: Excluindo os termos nulos: A potência total é: = (- 80) + (-18) = - 98 W Considerando o gás ideal: Introduzindo a expressão para A1 e substituindo v pela expressão de gás ideal: A1 = (1/1,3).[98/1005.(305-293)].[(8314/28,97).293]/1.105 = 5,2.10-3 m2 h = cp . T p.v = .T A1=pi.r2 r=(A1/pi)1/2 D1=2.r D= 2.0,04068 = 0,08 m Forma opcional Calcula a vazão mássica = 98 /(1,005x103(306 -293)) = 8,13x10-3 kg/s Calcula o volume específico p.v = .T v=( (8314/28,97).393)/1x105 = 0,84 m3/kg Calcula a área 1 = 8,13x10-3. 0,84/ 1,3 = 5,2X10-3 m2 O cálculo do diâmetro 1 é igual ao já feito Dispositivos de estrangulamento Uma redução apreciável de pressão pode ser obtida por introdução de uma restrição na linha pela qual um gás ou líquido escoa. Pode-se utilizar para esta finalidade uma válvula parcialmente aberta ou um tampão poroso. Balanço de energia para dispositivos de estrangulamento O único trabalho é dado pelo escoamento onde a massa entra e sai. O termo desaparece do balanço de energia. Não existe troca de calor significativa . A variação de EC e a EP podem ser ignoradas nas entradas e saídas. Considerando muito pequenas as variações de EC da substância em escoamento , a equação fica reduzida a: (p2 < p1) Exemplo – uma linha de alimentação carrega vapor d’água em uma mistura bifásica líquido-vapor a 20 bar. Uma pequena fração do escoamento é desviada para um calorímetro de estrangulamento e descarregada para a atmosfera a 1 bar. A temperatura do vapor de exaustão é medida como sendo 120°C . Determine o título do vapor d’água na linha de alimentação. Considerações: Vc em regime permanente. O vapor desviado sofre estrangulamento. Pelo diagrama p-v o estado 1 encontra-se na região bifásica líquido-vapor e o estado 2 encontra-se na região de vapor superaquecido. Isolando x1 e tomando os dados da tabela A-3 : e da tabela A-4: 1 bar e 120ºC, h2= 2716,6 kJ/kg Errado no livrox = 2716,6 – 908,79 = 0,956 2799,5 – 908,79 Integração de sistemas Geralmente os sistema estudados são combinados. Os mesmos devem ser combinados de modo a atingirem o objetivo desejado, com um custo mínimo. A figura abaixo mostra um exemplo de uma instalação de potência a vapor simples, que consiste de 4 componentes em série: a turbina acoplada a um gerador, o condensador, a bomba e a caldeira. Exemplo- um processo industrial descarrega produtos de combustão a 478 K, 1 bar com uma taxa de 69,78 kg/s. Conforme ilustrado na figura , propõe-se um sistema que combina um gerador de vapor com uma turbina para a recuperação de calor dos produtos de combustão. Em regime permanente, os produtos de combustão saem do gerador de vapor a 400 K, 1 bar. Um fluxo de água , entra a 0,275 MPa, e a 38,9 °C , com um taxa de fluxo de 2,079 kg/s. Na saída da turbina, a pressão é 0,07 bar e o título é de 93%. A transferência de calor das superfícies externas do gerador de vapor e da turbina pode ser ignorada juntamente com as variações de EC e EP das correntes em escoamento. Não existe uma perda de carga significativa da água que escoa no gerador de vapor. Os produtos de combustão podem ser modelados com comportamento ideal. Determine (a) a potência desenvolvida em kJ/s. Considerações: Vc em regime permanente Transf. Calor , variação EC e EP é desprezível Não há perda de carga Os gases são ideais a) A potência desenvolvida pela turbina é determinada por um vc englobando simultaneamente o gerador de vapor e a turbina. Já que as correntes de gás e água não se misturam , os balanços das taxas de massa para cada uma dessas correntes se reduzem, respectivamente, a Para este vc, em regime permanente: Os termos sublinhados se anulam As entalpias específicas podem ser encontradas na tabela A-22 No estado 3 a água é um líquido, pela tabela A-2 Obtido por interpolação No estado 5 a água está em duas fases: líquido –vapor, pela tabela A-3 Substituindo os valores na expressão hf e hg são obtidos por interpolação Formulário capítulo 4 Vazão mássica Regime permanente Balanço de energia para apenas uma entrada e uma saída (p2 < p1) Para dispositivos de estrangulamento o balanço de energia se reduz a Balanço de energia Balanço de massa
Compartilhar