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GESTÃO SECRETARIAL – 
ORGANIZAÇÃO DE EVENTOS 
AULA 4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Profª Flávia Roberta Fernandes 
 
 
2 
CONVERSA INICIAL 
A partir do conhecimento adquirido até aqui e do entendimento dos 
eventos, sua conceituação, especificações (classificação, tipologia, formato etc.) 
e etapas de sua organização e gestão (pré-evento, realização do evento e pós-
evento), é possível ter uma ampla visão de como organizar eventos não é uma 
tarefa simples. Observamos que o setor de eventos é marcado por acompanhar 
e se adequar a constantes mudanças, advindas de diversas esferas (sociais, 
tecnológicas, econômicas, políticas, entre outras). Vimos, ainda, que esse 
contexto requer dos profissionais que atuam e desejam atuar na gestão de 
eventos criatividade, resiliência, capacidade de tomar decisões e resolver 
conflitos, atenção plena e constante aprendizado. Mas nosso aprendizado não 
para por aí. 
Nesta etapa, aprenderemos que para a realização de um evento é preciso 
atentar-se a dois importantes elementos que apoiam seu bom andamento e 
condução, sendo eles: o Cerimonial e o Protocolo. Para isso, buscaremos 
compreender: 
• como surgiu o Cerimonial e o Protocolo, conhecendo fatos de sua história; 
• a distinção entre o cerimonial e o protocolo de eventos públicos e eventos 
corporativos; 
• como esses dois importantes elementos foram transpostos para o 
ambiente virtual, com a potencialização dos eventos digitais; 
• o papel desempenhado pelo Cerimonialista e o Mestre de Cerimônia, para 
que tudo transcorra corretamente; 
• a disposição e composição das mesas para acomodar as autoridades do 
evento, bem como os símbolos nacionais e bandeiras que devem ser 
expostos no local. 
Com a discussão desses tópicos, veremos que os procedimentos, as 
regras e as formalidades dos eventos demonstram respeito e compromisso de 
seus organizadores e dos profissionais com seu público e com os envolvidos 
direta ou indiretamente (convidados, palestrantes, parceiros, patrocinadores, 
entre outros). 
 
 
3 
CONTEXTUALIZANDO 
Qual é a primeira palavra que vem à sua mente ao ler os termos 
Cerimonial e Protocolo? A que eles remetem? Será que esses são termos que 
fazem alusão a situações de pompa ou são só aparatos burocráticos que 
denotam certos exageros? 
Agora, tente se lembrar de ter acompanhado e/ou participado de alguns 
desses eventos: uma formatura, um Congresso ou Conferência, uma Olimpíada, 
uma Copa do Mundo, uma posse presidencial. Esses são exemplos de eventos 
que transcorreram, a partir de uma ordem estabelecida e seguindo regras e 
formalidades, mesmo que não tenhamos percebido. 
Por isso, nos enganamos ao pensar que Cerimonial e Protocolo são 
pompas, exageros ou apenas ritos que devem ser seguidos nos eventos. O 
estabelecimento de regras pauta a relação, a interação e o convívio social das 
pessoas desde a Antiguidade, como também seguirão sendo aplicadas 
“enquanto o homem viver em sociedade e as suas atividades exigirem padrões 
de comportamento em cada situação, adequando-se o tempo, o lugar e as 
pessoas envolvidas” (Takahashi, 2009, p. 9). 
Por isso, para que um evento transcorra conforme planejado, atinja os 
objetivos propostos por seus organizados e não gere situações constrangedoras, 
o cerimonial e o protocolo são fundamentais. Como enfatiza Takahashi (2015, p. 
2, destaque nosso), “o ser humano possui sentimentos nobres como a bondade, 
a generosidade e a solidariedade, e alguns não tão nobres como a vaidade, a 
soberba e a intolerância”. 
Nesse contexto, as formalidades e as regras do Cerimonial e Protocolo, 
como veremos ao longo desta etapa, são necessárias para o bom andamento 
dos eventos. E, para que possamos compreender como elas foram construídas 
e consolidadas nos dias atuais, precisamos compreender seu surgimento e as 
transformações advindas da evolução da sociedade. 
TEMA 1 – A HISTÓRIA DO CERIMONIAL E DO PROTOCOLO 
Os homens primitivos podem ser apontados como os primeiros a fazer 
uso do cerimonial e protocolo. Nesse momento da história, os indivíduos se 
organizavam em clãs e elegiam e reconheciam seus líderes. Estes eram 
responsáveis por preceder os acontecimentos do clã, assim como tinham 
 
 
4 
prioridade para a alimentação que seguia uma hierarquia determinada (Lukower, 
2015). 
O registro formal das práticas cerimoniais ocorreu no ano de XII, a.C., na 
China, a partir da compilação feita por Chou Kung sobre os cerimoniais. O 
cerimonial e o conhecimento de suas práticas eram um componente na formação 
dos indivíduos na China, que entre os ensinamentos abordava “o respeito mútuo, 
a mútua consideração e o respeito pelas hierarquias” (Takahashi, 2009, p. 16). 
O viés religioso e as crenças estavam atrelados aos cerimoniais dos 
povos antigos. Os egípcios realizavam em seu cotidiano cerimônias de 
casamentos, rituais de bênçãos para o nascimento, o plantio e a colheita, 
atribuindo em seus rituais uma referência aos seus deuses. Em Roma, a prática 
cerimonial também era corriqueira, incluindo até rituais de passagem dos 
rapazes, da adolescência para a fase adulta (Lukower, 2015). 
A Idade Média teve influência da Igreja para a definição das práticas e dos 
comportamentos do povo; por esse motivo, os cerimoniais eram baseados em 
celebrações religiosas. Isso se dava, desde os monarcas serem entronados, até 
mesmo na saída dos cavaleiros para batalhas. Esses eventos eram sucedidos, 
com cerimônias religiosas, bênçãos e homenagens e eventos importantes, e 
“não poderia ser admitido nada profano” (Lukower, 2015, p. 14). 
Pode-se atribuir à corte austríaca o registro das regras e formalidade a 
ser seguido pelos monarcas e membros de uma corte. No século XIV, na Áustria, 
“Pedro IV de Aragão, o Cerimonioso, regulamentou por escrito os movimentos 
de todos em sua corte, não esquecendo sequer o mordomo” (Takahashi, 2009, 
p. 18). Isso fez com que essas regras e formalidades passassem a ser “adotadas 
pela Espanha e imitadas na França, e mais tarde seguidas pela Inglaterra, 
principalmente pelas monarquias dos séculos XV, XVI e XVII” (Takahashi, 2009, 
p. 18). 
Com a Revolução Industrial, as tradições e influência religiosa perdem 
força sobre o cerimonial, embora sejam ainda identificados aspectos religiosos 
sobre o cerimonial contemporâneo. Conforme aponta Lukower (2015, p. 14), 
“religião, hábitos e tradições, tudo isso envolve a formação dos cerimoniais em 
todos os tempos”. 
No Brasil, o cerimonial possui estreita relação com a colonização 
portuguesa. A vinda do rei de Portugal, D. João VI, em 1808, pode ser 
considerada um fator que contribuiu para a consolidação das práticas 
 
 
5 
cerimoniais no país. Destaca-se, ainda, a influência dos Holandeses e Espanhóis 
sobre a constituição do Cerimonial brasileiro (Czajkowski; Czajkowski Junior, 
2017). 
No cenário internacional, um importante marco foi a Conferência de Viena 
em 1815, que estabeleceu um protocolo internacional, definindo-se a 
precedência dos chefes de missão diplomáticas. Mas foi em 1961, com a 
Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas, que se estabeleceu 
efetivamente a ordem de precedência entre os Chefes de Missão Diplomática 
(Takahashi, 2009). 
Observando os fatos históricos, podemos perceber que o cerimonial na 
Contemporaneidade é reflexo das mudanças pelas quais as sociedades 
passaram, suas crenças, ritos, tradições, influências econômicas, políticas, 
institucionais, entre outras. Pode, ainda, ser atribuído à influência das 
transformações tecnológicas, o acesso à informação, os meios de comunicação 
e “as dinâmicas nas formas de relações pessoais, sociais, comerciais e políticas 
e a intensificação das relações entre as pessoas, as instituições e os governos” 
(Oliveira, 2022, p. 78). 
Diante disso, é importante sempre estabelecermos uma ponte entre o 
passado e o presente, a fim de entender como se constroem as regras, práticas 
ecomportamentos que regem a vida em sociedade e o estabelecimento das 
relações entre os indivíduos, como é o caso do cerimonial e do protocolo. 
Com base nesse contexto histórico, podemos avançar para a 
compreensão de como se dá o Cerimonial e o Protocolo nos dias atuais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
Figura 1 – Exemplo de conferência 
 
Crédito: Kseniia Belka/Shutterstock. 
Para começar, precisamos ter em mente que esses dois elementos não 
são sinônimos, embora sejam complementares. Isso significa dizer que ambos 
visam estabelecer parâmetros para a atuação dos indivíduos e instituições, mas 
cada um deles cumpre uma finalidade (Brasil, 2013). 
Nesse sentido, o Cerimonial pode ser definido como “o conjunto de 
formalidades que se deve seguir num ato solene, com a finalidade de dar-lhe 
ordem e dignidade, evitando constrangimentos entre as pessoas que dele 
participam” (Takahashi, 2015, p. 5). As formalidades proporcionam o bom 
andamento de um evento, conforme mencionado a seguir (Brasil, 2013, p. 159-
160): 
O cerimonial tem a responsabilidade de prezar pela harmonia entre os 
participantes, respeitando os níveis hierárquicos das autoridades 
presentes, utilizando adequadamente a ordem de precedência, o 
posicionamento das autoridades e a forma de tratamento. O cerimonial 
norteia o planejamento e a organização dos eventos por meio de um 
roteiro que estabelece a sucessão dos atos e formalidades da 
solenidade e que deve ser seguido por todos aqueles que participarão 
do ato. (Brasil, 2013, p. 159-160). 
O Cerimonial dita a sequência dos acontecimentos em uma solenidade, 
mas, para isso, deve se pautar e seguir os parâmetros estabelecidos no 
Protocolo. Nesse sentido, o Protocolo é definido como: 
https://www.shutterstock.com/g/OzorninaKsenya
 
 
7 
[...] o conjunto de normas, regras e códigos que regulamentam o 
cerimonial. É reconhecido internacionalmente como um sistema de 
cortesia que garante as prerrogativas dos participantes. Refere-se 
tanto às práticas adotadas por um país no relacionamento com as 
nações estrangeiras quanto às práticas internas do governo. (Brasil, 
2013, p. 160). 
Em um evento, atrelado às formalidades que ditam a ordem dos 
acontecimentos (Cerimonial), como também as normas que fundamentam cada 
ato realizado (Protocolo), devemos considerar um terceiro elemento – a etiqueta. 
A etiqueta volta-se para diretrizes que norteiam o comportamento dos 
indivíduos, sendo definida como: 
[...] o conjunto de normas e padrões de comportamento social que 
visam tornar o convívio social agradável e harmonioso. A etiqueta é o 
sistema que indica a forma adequada de viver e conviver em 
sociedade, abordando aspectos como vestuário, alimentação, como 
convidar e ser convidado, comunicação pelo uso da linguagem escrita, 
oral, gestual. (Brasil, 2013, p. 160). 
Para não confundirmos as definições dos conceitos Cerimonial, Protocolo 
e Etiqueta, podemos observar sua sintetização na Figura 2. 
Figura 2 – Síntese da definição de Cerimonial, Protocolo e Etiqueta 
 
Fonte: Brasil, 2013, p. 160. 
Em suma, o Cerimonial, o protocolo e a etiqueta podem ser considerados 
códigos de conduta que contribuem para amenizar as vaidades e pautar as 
relações de poder entre os indivíduos e instituições, como também cooperam 
para que os eventos se constituam como um espaço de convivência e trocas 
harmonioso (Brasil, 2013; Takahashi, 2015). 
A partir da exposição do percurso histórico e das definições conceituais 
do Cerimonial, do Protocolo e à Etiqueta, podemos verificar como esses 
 
 
8 
elementos são executados na realização dos eventos públicos e eventos 
privados. 
TEMA 2 – EVENTOS PÚBLICOS E EVENTOS PRIVADOS: CERIMONIAL E 
PROTOCOLO 
O Cerimonial é considerado essencial para a realização de um evento, 
sendo a etapa que se preocupa com questões protocolares, exigindo dos 
profissionais responsáveis pelo evento e por essa atividade, “além do bom-
senso, atitudes no sentido de cumprir regras, normas, conforme a necessidade 
do momento, adequando-as à situação” (Takahashi, 2009, p. 25). 
A aplicação do Cerimonial e Protocolo pode ser observada em várias 
atividades em um evento, com: i) alimentação – o que servir, a sequência de 
pratos e bebidas; ii) linguagem – assuntos a serem tratados e a forma de abordá-
los; iii) tratamentos – como referir-se aos presentes com base em seus títulos e 
cargos; iv) vestuário – trajes de acordo com o evento; v) gestual – “tipos de 
saudação, cumprimentos, palmas, etc.”; vi) escrita – uso correto de termos, 
tratamentos e apresentação; vii) “priorização de rituais”; e viii) “comportamento 
e etiqueta” (Lukower, 2015, p. 12). 
Contudo, é importante observar que a condução das atividades de um 
evento, bem como regras e as formalidades que devem ser seguidas, diferem-
se se considerarmos os Eventos Públicos e os Eventos Privados. Isso ocorre, 
visto que o Cerimonial se divide em duas grandes áreas do Cerimonial, no 
Cerimonial oficial e no Cerimonial não oficial ou privado (Takahasi, 2015). 
O Cerimonial oficial está relacionado aos eventos dos três poderes 
(Executivo, Legislativo e Judiciário), o Diplomático e o Militar. Esses eventos 
oficiais são realizados por Instituições Públicas nas esferas municipal, estadual 
e federal. 
Já o Cerimonial não oficial ou privado são relativos aos eventos 
corporativos, empresariais, universitários, esportivos, religiosos, sociais e 
artísticos, consequentemente, sendo realizados por suas organizações 
(Takahashi, 2015). 
A principal diferença entre as duas grandes áreas do cerimonial é que no 
cerimonial oficial deve-se sempre seguir as normas estabelecidas no Cerimonial 
Público; enquanto no cerimonial não oficial ou privado não existe a 
obrigatoriedade de seguir as normas do Cerimonial Público, tomando-se como 
 
 
9 
base a cultura da instituição, suas normas ou procedimentos internos. Mas cabe 
lembrar que, no caso de eventos, “com a presença de autoridades públicas 
recomenda-se a aplicação do Cerimonial Oficial” (Takahashi, 2015, p. 7). 
2.1 Cerimonial Oficial 
No Brasil, o Cerimonial Oficial segue as normas estabelecidas pelo 
Cerimonial Público, sendo regido pelo Decreto n. 70.724/1972, de 9 de março de 
19721. O Decreto estabelece as normas do cerimonial público e a ordem geral 
da precedência, que devem pautar os eventos oficiais no Brasil. Essas normas 
orientam ações como a definição da pessoa que presidirá a solenidade, o grau 
de importância hierárquica das autoridades nacionais, embaixadores e chefes 
de Estado e sua acomodação em um evento, como também o uso dos símbolos 
nacionais, condução de atos de posse, honras militares e visitas oficiais e a 
realização de uma cerimônia fúnebre (Oliveira, 2022). 
De maneira prática, ao se organizar um cerimonial oficial, os principais 
pontos de atenção devem ser a precedência, a nominata, as formas de 
tratamento, mesas diretivas e o pronunciamento. 
Segundo Oliveira (2022, p. 32), “a ordem de precedência constitui o 
princípio basilar do cerimonial”. É a precedência que determina o grau de 
importância hierárquica de uma autoridade e a posição que ocupará em 
determinada ocasião. Essa ocupação se estabelece com base na função pública 
exercida, assim como “reconhecendo e respeitando valores históricos, sociais e 
culturais” (Oliveira, 2022, p. 32). 
A precedência é determinada pelo Decreto n. 70.274/1972, estabelecendo 
o grau de importância das autoridades federais, ministros de Estado, governos 
estaduais, membros do Congresso Nacional e Assembleias Legislativas, 
governos municipais, personalidades nacionais e internacionais. Ainda, outros 
critérios como cultura, idade, anfitrião, antiguidade ou ordem alfabética podem 
ser utilizados para determinar a precedência (Brasil, 2013; Czajkowski; 
Czajkowski Junior, 2017). 
A nominata refere-se ao documento que registra a relação de autoridades 
presentes, com seus dados (nome, cargoe instituição). Ela deve ser ordenada 
 
1 Alterações no Decreto n. 70.274, de 09/03/1972 foram realizadas a partir do Decreto n. 83.186, 
de 19/02/1979, Decreto n. 672, de 21/10/1992, Decreto n. 3.765, de 06/03/2001, Decreto n. 
3.780, de 02/04/2001, Decreto n. 7.419, de 31/12/2010 e Decreto n. 9.338, de 05/04/2018. 
 
 
10 
de forma decrescente de precedência, ou seja, da autoridade de maior 
importância hierárquica para a de menor importância, e “servirá de base para a 
definição da composição da mesa diretora e organização da ordem dos 
pronunciamentos”. A leitura da nominata seguirá a ordem decrescente (Brasil, 
2013, p. 183). 
As formas de tratamento devem ser de conhecimento dos profissionais 
envolvidos no cerimonial, uma vez que essas são empregadas em 
comunicações escritas ou orais. Nesse sentido, cabe mencionar a importância 
de sempre atentar às legislações que tragam orientações dessa natureza. É o 
caso do Decreto n. 9.758, de 11 de abril de 2019, que “dispõe sobre a forma de 
tratamento e de endereçamento nas comunicações com agentes públicos da 
administração pública federal” (Brasil, 2019, on-line). 
Como veremos no tópico 5, a abertura de uma solenidade se dará com a 
composição da mesa diretiva, considerando a ordem de precedência, iniciando 
sempre pela autoridade de maior importância hierárquica. Após a organização 
da mesa diretiva, o cerimonial segue para os pronunciamentos, sendo o 
momento de fala e do discurso das autoridades. Neste momento, a ordem dos 
pronunciamentos deve ser da autoridade com menor grau hierárquico, seguindo 
para as de maior grau. Essa ordem pode se inverter, caso a autoridade de maior 
importância estabeleça um tempo restrito de participação no evento (Brasil, 
2013). 
2.2 Cerimonial não oficial ou privado 
O cerimonial não oficial ou privado é realizado em eventos corporativos, 
empresariais, universitários, esportivos, religiosos, sociais e artísticos; 
diferentemente do cerimonial oficial, não tem a obrigatoriedade ou 
regulamentações que estabeleçam parâmetros para sua condução. 
Cabe destacar que eventos em parceria com instituições públicas ou com 
a presença de autoridades oficiais, deve-se utilizar as normas estabelecidas no 
cerimonial público e adaptá-lo à natureza do evento. De forma geral, o cerimonial 
não oficial se vale e se norteia, em muitos casos, a partir dos parâmetros 
contidos no cerimonial público (Luz, 2011; Takahashi, 2015). Nesse sentido, ao 
tratarmos do cerimonial não oficial, podemos considerar os mesmos pontos já 
abordados no cerimonial oficial levando em conta sua adaptação para as 
especificidades das ocasiões não oficiais ou privadas. 
 
 
11 
Para definição da precedência, deve-se atentar para a estrutura 
organizacional e para a definição da posição de destaque, considerando-se o 
cargo de seus dirigentes. Cabe destacar que cada organização tem uma forma 
de determinar sua estrutura hierárquica. Por esse motivo, é necessário observar 
a forma de gestão, bom como consultar documentos institucionais (manual da 
organização, organograma geral e setorial) e conversar com os responsáveis, 
antes de definir a ordem de precedência (Luz, 2011). De acordo com Lara (2017), 
alguns critérios podem ser utilizados para estabelecer a precedência, em 
eventos de organizações privadas, conforme mostra o Quadro 1. 
Quadro 1 – Critérios para ordem de precedência em eventos de organizações 
privadas 
• O anfitrião, geralmente a pessoa de maior importância na empresa, é o ponto de partida 
para a formação da ordem de precedência; 
• Executivos mais ligados ao centro de decisão (ex.: vice-presidente, diretor); 
• Importância das áreas administrativas (ex.: diretor industrial, diretor comercial); 
• Cargos iguais - podem-se estabelecer precedência observando o tema que gerou o 
encontro, as idades dos participantes ou o tempo de serviço prestado na organização; 
• No caso de pessoa de cargo mais baixo ocupar lugar de destaque, como homenageada, 
convidada de honra, autora de algum trabalho ou obra de arte, deverá ser tratada ou 
colocada na ordem de precedência próxima ao anfitrião, já que, naquele momento, seu 
posto ou cargo são irrelevantes em relação ao objetivo do evento. 
Fonte: Lara, 2017, p. 35. 
A nominata, da mesma forma, deve registrar a presença das autoridades 
sendo ordenada de forma decrescente de precedência. De igual modo, é preciso 
observar as formas de tratamento para a devida menção às autoridades 
presentes. Quanto à composição da mesa, esta se dará a partir do maior cargo 
hierárquico para o menor e o pronunciamento de modo inverso, iniciando-se pelo 
menor cargo hierárquico, seguindo para o maior. 
TEMA 3 – EVENTOS DIGITAIS (VIRTUAIS E HÍBRIDOS): NORMAS DE 
CERIMONIAL, PROTOCOLO 
A realização de um evento digital (virtual e híbrido), assim como o 
presencial, norteia-se a partir do cerimonial e protocolo. No ambiente virtual, 
podemos fazer uso das formalidades, padrões e regras, conforme vimos no 
tópico 2. Para tanto, precisamos considerar as características e as 
especificidades desse formato de evento (Almeida; Fernandes, 2021). 
 
 
12 
Os eventos digitais, permitem uma interação dinâmica entre os indivíduos 
sem barreiras geográficas e limitações de tempo-espaço, já que o evento pode 
ser presenciado em tempo real ou posteriormente. A informalidade passa a se 
tornar um elemento presente nesses eventos, seja pelas plataformas utilizadas 
para a transmissão do evento que estabelecem comunicação a todo momento, 
seja por meio das ferramentas, como chats, seja pelo espaço físico utilizado por 
seus convidados, participantes e a postura frente às câmeras (Almeida; 
Fernandes, 2021). 
Nesse sentido, ao se tratar dos eventos digitais, é importante delimitar 
alguns parâmetros a serem seguidos para o bom andamento de um evento. 
Cabe lembrar que os eventos digitais se dividem em eventos virtuais com 100% 
de sua participação on-line e os eventos híbridos com a participação ocorrendo 
simultaneamente de forma presencial e on-line. Diante disso, apontaremos, a 
seguir, os parâmetros para um evento virtual. Contudo, cabe ressaltar que, ao 
se planejar um evento híbrido, é válido considerar a elaboração de um Roteiro 
Cerimonial que leve em consideração a estrutura física e presencial, bem como 
a estrutura virtual em que o evento será realizado. 
De acordo com Almeida e Fernandes (2021, p. 144-145), um evento virtual 
deve fazer uso de padrões e regras de comportamento em quatro momentos: 
1. Antes da transmissão ao vivo 
a) Obtenha as informações dos participantes para organizar a 
precedência, as apresentações e a ordem dos discursos; 
b) Identifique na tela de transmissão o nome dos convidados e seus 
respectivos cargos ou títulos; 
c) Caso haja convidados estrangeiros, providencie como proceder com 
a tradução simultânea; 
d) Elabore o roteiro cerimonial e o script do evento; 
e) Em eventos virtuais, o mestre de cerimônia pode, ainda, ser o 
mediador que estabelecerá o diálogo entre convidados e 
participantes. 
2. Iniciada a transmissão ao vivo 
a) Proceda com a leitura do script, iniciando com as boas-vindas e 
agradecimentos aos participantes; 
b) Passe a palavra para a autoridade ou pessoa responsável para 
realizar a abertura do evento; 
 
 
13 
c) Apresente os membros convidados, convocando-os a discursar 
conforme a ordem de precedência definida. 
3. Durante a transmissão ao vivo 
a) Promova um espaço de interações e permita a participação do 
público; 
b) Oriente os convidados a realizar pausas em sua fala para a interação 
com o público; 
c) Apenas da informalidade do ambiente virtual, oriente os convidados e 
os participantes quanto ao linguajar utilizado, para a condução de 
suas falas. 
4. Encerramento da transmissão ao vivo 
a) Lembre-se do discurso de fechamento, com os devidos 
agradecimentos aos participantes, convidados, organizadores e 
patrocinadores. 
Um ponto importantenos eventos virtuais é estimular e permitir o 
engajamento dos participantes por meio de perguntas e comentários sobre o 
tema com os convidados. Para saber mais sobre como engajar os participantes 
em um evento virtual, consulte o livro Assessoria de Negócios – do tradicional 
ao digital, das autoras Almeida e Fernandes (2021), e verifique a seção “5.3.4 – 
Objetivo principal: engajar os participantes”, a partir da página 146. 
TEMA 4 – CERIMONIALISTA, MESTRE DE CERIMÔNIAS E ROTEIRO 
CERIMONIAL 
Para que o cerimonial de um evento seja realizado de forma correta e 
transcorra como planejado, a atuação do Cerimonialista e do Mestre de 
Cerimônias é essencial. 
4.1 Cerimonialista 
O cerimonialista é o profissional responsável pela organização do 
cerimonial. Sua função inclui a elaboração do roteiro cerimonial e script, definição 
da mesa diretiva, conferência da presença das autoridades, reservar o espaço 
de acomodação das demais autoridades, preparar as nominatas, organizar os 
 
 
14 
pronunciamentos, conferir a ordem das bandeiras e dos hinos e coordenar o 
mestre de cerimônias (Brasil, 2017; Czajkowski; Czajkowski Junior, 2017). 
Uma vez que o cerimonial se pauta em regras e normas protocolares, 
esse profissional deve ter amplo conhecimento das legislações que regem 
determinada ocasião, além de domínio da cultura em geral, dos acontecimentos 
históricos e políticos (Lara, 2017). 
O cerimonialista deve ter sempre em mente que seu trabalho precisa ser 
discreto e enaltecendo o trabalho das autoridades ou dirigentes competentes. 
Segundo Lara (2017, p. 53), a discrição demonstra “um compromisso ético que 
engloba o autocontrole, a certeza de sua competência, a cumplicidade das 
pessoas com quem se trabalha. Saber contornar situações, ter ou aparentar 
tranquilidade e não se expor nas cerimônias”. 
Figura 3 – Exemplo de atuação do cerimonialista 
 
Crédito: Pressmaster/Shutterstock. 
Complementarmente, Lara (2017, p. 57) afirma que os passos do 
cerimonialista estão sempre sendo observados; por isso, “o profissional do 
Cerimonial será analisado por sua capacidade de administrar problemas, com 
leveza e sutileza”. Da mesma forma que serão observados “seu traje, seu andar, 
seus gestos, o tom de sua voz, a colocação de suas palavras, serão analisadas, 
https://www.shutterstock.com/g/pressmaster
 
 
15 
copiadas, questionadas, julgadas e em questão de um pequeno deslize, 
censuradas” (Lara, 2017, p. 53). 
A discrição também é parte importante da atuação do Mestre de 
cerimônias. 
4.2 Mestre de cerimônias 
Enquanto o cerimonialista é responsável pela organização e assessoria 
do cerimonial, o mestre de cerimônia tem a função de orientar e apresentar o 
evento, do início ao fim, conforme estabelecido no Roteiro Cerimonial. Para isso, 
deve demonstrar responsabilidade, segurança, tranquilidade, senso de 
comando, postura e discrição (Lara, 2017). 
Figura 4 – Exemplo de atuação do Mestre de cerimônias 
 
Crédito: Khakimullin Aleksandr/Shutterstock. 
Em um evento, esse profissional é a figura que representa uma instituição; 
por esse motivo, além de sua atuação ser pautada na postura pessoal e 
discrição, ele deve fazer uso da impessoalidade ao se apresentar ao público. Ou 
seja, esse profissional está ali para apresentar o evento do começo ao fim, e sua 
fala é sempre direcionada para que a atenção se volte a quem merece destaque 
no evento, sendo suas autoridades e/ou dirigentes institucionais (Lara, 2017). 
https://www.shutterstock.com/g/adam121
 
 
16 
Para o exercício de sua função, o mestre de cerimônias deve conhecer 
das legislações, normas e procedimentos que regem a ocasião do evento (Brasil, 
2017). Da mesma forma que são atribuídos a eles as atividades descritas a 
seguir (Quadro 2). 
Quadro 2 – Atribuições do Mestre de cerimônias 
• Checar todo o roteiro do evento; 
• Seguir a pauta traçada; 
• Checar as instalações do púlpito; 
• Checar a posição das bandeiras; 
• Verificar o funcionamento de 
microfones e materiais audiovisuais; 
• Conferir o número de cadeiras da 
mesa diretiva; 
• Realizar a conferência de hinos; 
• Checar a presença de autoridades; 
• Confirmar os pronunciamentos; 
• ler cuidadosamente os nomes das 
autoridades. 
• Ter compromisso ético; 
• Dominar a cultura geral; 
• Conhecer ordem de precedência; 
• Ter elegância no andar e no vestir – 
esmerada apresentação pessoal; 
• Possuir excelente dicção – bom timbre de 
voz - saber falar de improviso; 
• Ser pontual; 
• Ter responsabilidade profissional; 
• Ter senso de organização; 
• Ter tranquilidade e segurança; 
• Dominar regras de etiquetas 
Fonte: Lara, 2017, p. 55; Brasil, 2010, p. 25. 
Segundo Brasil (2017, p. 21), “pode se afirmar que o Mestre de 
Cerimônias dá o tom ao cerimonial, pela sua postura e atitude”. 
Conforme vimos em suas atribuições, esse profissional faz uso de dois 
instrumentos de suporte para o exercício de sua atividade: o Roteiro Cerimonial 
e o Script. 
4.3 Roteiro Cerimonial e Script 
O Roteiro Cerimonial é um instrumento que norteia o transcorrer de uma 
cerimônia, sendo composto por um resumo de cada ação a ser realizada na 
ocasião, conforme apresentado no Modelo seguinte (Quadro 3). 
Quadro 3 – Modelo de Roteiro Cerimonial 
1 Introdução (boas-vindas, lembretes, objetivo do evento) 
2 Composição de Mesa de Honra 
3 Hino Nacional, quando necessário 
4 Registro de autoridades presentes no evento (nominatas) 
5 Homenagens 
6 Assinaturas de termos, Descerramentos de placas, Outorga de Grau 
7 Pronunciamentos de autoridades 
8 Encerramento 
Fonte: Universidade de Brasília, 2022, p. 26. 
 
 
17 
Juntamente com a elaboração do Roteiro Cerimonial, um segundo 
instrumento – Script – auxilia na condução das cerimônias, apresentando 
detalhadamente cada ação com a sequência de falas do mestre de cerimônias 
(Quadro 4). 
Quadro 4 – Modelo de Script 
Abertura 
 
Mestre de cerimônia Senhoras e senhoras, boa tarde! 
Bem-vindos ao seminário nomenclatura correta para o 
seminário! 
O seminário tem como objetivo a descrição do objetivo. 
Composição 
da mesa 
 
Mestre de cerimônia Convidamos para compor a mesa de abertura do seminário 
nomenclatura correta para o seminário. 
O(a) reitor(a) do nome do instituto, professor(a) nome do(a) 
reitor(a). 
O(a) pró-reitor(a) de complemento do nome do instituto, 
senhor nome do(a) pró-reitor(a). 
A autoridade externa convidada identificação da autoridade 
externa convidada. 
O(a) coordenador(a) do seminário nomenclatura correta para 
o seminário, senhor(a) nome do(a) coordenador(a). 
Hino Nacional Brasileiro 
 
Mestre de cerimônia Convidamos a todos para, em posição de respeito, 
acompanharem o Hino Nacional Brasileiro. 
Operador de áudio Execução do Hino Nacional. 
Registro de presença 
 
Mestre de cerimônia Registramos a presença das autoridades: 
Leitura da nominata. 
Pronunciamentos 
 
Mestre de cerimônia Com a palavra o coordenador do seminário nomenclatura 
correta para o seminário, senhor(a) nome do(a) 
coordenador(a). 
Coordenador(a) Fala do(a) coordenador(a). 
Mestre de cerimônia Para uso da palavra, o(a) pró-reitor(a) de colocar o 
complemento do nome do instituto, senhor nome do(a) pró-
reitor(a). 
Pró-reitor(a) Fala do(a) pró-reitor(a). 
Mestre de cerimônia Para fazer uso da palavra cargo da autoridade externa 
convidada, senhor(a) identificação da autoridade externa. 
Representante Fala do(a) representante da autoridade externa convidada. 
Mestre de cerimônia Ouviremos o(a) reitor(a) do nome do instituto, professor(a) 
nome do(a) reitor(a). 
Reitor(a) Fala do(a) reitor(a). 
Mestre de cerimônia Agradecemos a participação das autoridades da mesa, 
solicitamos que se dirijam a seus lugares reservados no 
auditório. 
Mesa de trabalho 
 
Mestre de cerimônia Imediatamente, iniciaremos a mesa-redonda/palestra: 
identificação da mesa-redonda/palestra. 
Convidamos para a mesa de trabalhos identificaçãodos 
participantes. 
Leitura do(s) minicurrículo(s). 
Encerramento 
 
Mestre de cerimônia Agradecemos a presença de todos neste evento. Boa noite! 
Fonte: Elaborado por Fernandes, 2023 com base em Brasil, 2017, p. 75. 
 
 
18 
Como o Script é um documento que será lido pelo mestre de cerimônias, 
sugere-se que para facilitar a leitura o texto esteja redigido em caixa alta, com 
espaçamento entre as linhas, sem siglas ou abreviações. Da mesma forma, o 
texto deve ser impessoal, com o uso de adjetivos somente quando for 
imprescindível e conter informações breves e sucintas sobre convidados e 
participantes do evento (Brasil, 2013). 
TEMA 5 – MESAS DIRETIVAS E COMPOSIÇÕES E SÍMBOLOS NACIONAIS 
Em um evento, são parte do Cerimonial: a composição de mesas diretivas 
e o correto uso dos símbolos nacionais. 
5.1 Mesas diretivas e composições 
Como já vimos, os eventos, sejam eles oficiais ou não oficiais, contarão 
com a participação de autoridades e/ou dirigentes institucionais. Nesse sentido, 
é responsabilidade da organização sua recepção, assim como sua acomodação. 
Nos eventos públicos e privados, a mesa diretiva, mesa de honra ou mesa de 
autoridades, é o espaço que confere às autoridades presentes seu lugar de 
importância, diferenciando-os dos demais que se encontram na plateia (Oliveira, 
2022). 
A composição da mesa está alinhada com a ordem de precedência, 
determinando, assim, o lugar de destaque em relação aos demais membros da 
mesa. Segundo Czajkowski e Czajkowski Junior (2017, p. 205), “nas 
solenidades, o local de maior destaque na mesa de honra é o central. A segunda 
posição mais importante é à direita do centro”. A organização da mesa deve 
considerar fatores como o local, tipo de evento, pessoas que a comporão e sua 
hierarquia e o tipo de mesa a ser utilizada (Oliveira, 2022). 
De acordo com Czajkowski e Czajkowski Junior (2017), podem ser 
destacadas duas formas principais de organização de mesas diretivas, sendo: i) 
mesa diretiva em número ímpar; e ii) mesa diretiva em número par, conforme 
Figuras 5 e 6. 
 
 
 
19 
Figura 5 – Mesa com número ímpar de integrantes. Ponto de vista da plateia 
 
Fonte: Brasil, 2013, p. 181. 
Figura 6 – Mesa com número par de integrantes. Ponto de vista da plateia 
 
Fonte: Brasil, 2013, p. 181. 
 
 
20 
Além das mesas diretivas, os eventos, de acordo com sua tipologia, 
podem apresentar outros formatos de composições de mesas. Podemos 
observar, no caso dos eventos semelhantes às reuniões, que as mesas podem 
ser divididas em: i) Mesa em “V” – quando há participantes de mesma posição 
e o destaque é dado aos palestrantes; ii) mesa quadrada/retangular – quando 
os participantes ocupam o mesmo cargo, nível ou função; e iii) mesa redonda – 
“O centro deve ser o assento que está de frente para a porta de entrada e os 
demais lugares são definidos por ordem de hierarquia, à direita e à esquerda do 
centro, alternadamente” (Brasil, 2013, p. 183). 
Identificamos, ainda, nos eventos sociais, a composição de mesas de 
banquetes, que devem ser organizadas observando a quantidade de convidados 
e a posição de honra que ocuparão (Czajkowski; Czajkowski Junior, 2017). 
Saiba mais 
Sobre a composição de mesas diretivas, mesas de reunião e mesas de 
banquetes, consulte o livro Eventos: uma estratégia baseada em experiências, 
dos autores Czajkowski e Czajkowski Junior (2017), e verifique a seção “6.4.2 – 
Composição de lugares e mesas”, a partir da página 205. 
5.2 Símbolos nacionais 
Você pode se perguntar: o que são os símbolos nacionais e por que 
atribuímos a eles tanta importância? Segundo Brasil (2022a, on-line), “os 
símbolos e hinos são manifestações gráficas e musicais, de importante valor 
histórico, criadas para transmitir o sentimento de união nacional e mostrar a 
soberania do país” (Brasil, 2022, on-line). Os símbolos nacionais são 
regulamentados pela Lei n. 5.700, de 1º de setembro de 19712, e deve-se atentar 
às normas da lei para sua utilização. 
Fazem parte dos símbolos nacionais a Bandeira, o Hino, as Armas e o 
Selo (Brasil, 2013), conforme detalharemos a seguir. 
A Bandeira Nacional é utilizada em ocasiões de caráter oficial ou não 
oficial e demonstra o “sentimento patriótico dos brasileiros” (Brasil, 2013, p. 196). 
 
 
2 Alterações na Lei n. 5.700, de 01/09/1971 foram realizadas a partir das Leis n. 5.812, de 
13/10/1972, n. 6.913, de 27/05/1981, n. 8.421, de 11/05/1992, n. 12.031, de 21/09/2009, n. 
12.157, de 23/12/2009, n. 13.413, de 29/12/2016. 
 
 
21 
Figura 7 – Bandeira Nacional 
 
Crédito: Julinzy/Shutterstock. 
Referente ao seu posicionamento, a Bandeira Nacional deve sempre 
ocupar um lugar de destaque; para isso, seu posicionamento deve respeitar as 
seguintes orientações: i) disposição “Central ou mais próxima do centro e à 
direita desse, quando com outras bandeiras, pavilhões ou estandartes, em linha 
de mastros, panóplias, escudos ou peças semelhantes”; ii) “Deve estar 
destacada à frente de outras bandeiras, quando conduzida em desfiles, paradas 
e formaturas, entre outros tipos de evento”; e iii) “Sempre posicionada à direita 
de tribunais, púlpitos, mesas de reunião ou de trabalho” (Brasil, 2013, p. 197-
198). 
Quanto ao hasteamento da bandeira, deve-se seguir as orientações de: 
i) seu hasteamento/arriamento pode ocorrer a qualquer momento do dia, 
entretanto, no período noturno, essa deve ser iluminada; ii) no dia da Bandeira 
(19 de novembro), a bandeira é hasteada às 12h com uma solenidade especial; 
iii) quando hasteada junto ao hino nacional, essa deve atingir o topo do mastro 
ao final do hino; iv) se hasteada com outras bandeiras, a Bandeira Nacional é a 
primeira a chegar no topo do mastro e a última a descer; e v) quando em 
situações de luto, a bandeira deve permanecer a meio mastro, sendo hasteada 
até o topo e, em seguida, arriada até o meio (Brasil, 2013, p. 198-199). 
https://www.shutterstock.com/g/Julinzy
 
 
22 
Por fim, deve-se observar a ordem de Precedência, principalmente nas 
situações em que: i) o uso da bandeira nacional esteja juntamente a bandeiras 
de outros países, nesse caso, deve-se sempre observar os parâmetros 
internacionais que regulamentam tal situação; ii) na organização e montagem de 
“um dispositivo com as bandeiras, deve-se verificar a precedência entre elas. 
Entre as unidades da Federação, a precedência obedece à ordem de criação 
dos estados e do Distrito Federal” (Brasil, 2013, p. 199); e iii) na montagem de 
um dispositivo com as bandeiras, que conste as bandeiras do país, estado, 
município e da empresa, deve-se organizá-las conforme as imagens a seguir 
(Figura 8). 
Figura 8 – Posição de bandeiras do país, do estado, do município e da empresa 
Posição das bandeiras em número par Posição das bandeiras em número ímpar 
 
 
 
Posição das bandeiras em número par (empresa/instituição) 
 
 
 
 
 
23 
Sobre o Hino Nacional, sua execução pode ocorrer de duas formas: 
instrumental ou vocal. Na forma instrumental o Hino deve ser executado 
integralmente sem repetições e na forma vocal “a música se repete e serão 
sempre cantadas as duas partes do poema” (Brasil, 2013, p. 199). Sua execução 
ocorrerá quando a autoridade máxima do evento ocupar sua posição e todos os 
presentes, em sinal de respeito, devem ouvi-lo em pé e em silêncio. Uma vez 
que haja hasteamento de bandeira, o Hino sempre deverá ser executado. Por 
fim, em eventos, que “se tenha que executar um hino estrangeiro, esse, por 
cortesia, precederá a execução do Hino Nacional brasileiro” (Brasil, 2013, p. 
200). 
Sobre as Armas Nacionais, sua utilização se dá principalmente “no 
Congresso Nacional, o Palácio da Presidência da República, a residência do 
presidente da República, o Supremo Tribunal Federal e os tribunais superiores” 
(Czajkowski; Czajkowski Junior, 2017, p. 215). Podemos verificar na Figura 9 o 
desenho do Brasão das armas nacionais, com a explicação de seus 
componentes.Figura 9 – Desenho do Brasão das Armas Nacionais 
 
Fonte: Brasil, 2021, on-line. 
Além de sua utilização obrigatória nas Intuições públicas mencionadas, é 
obrigatório o uso “nos papéis de expediente, nos convites e nas publicações 
oficiais em esfera federal” (Brasil, 2013, p. 200). 
E, por fim, o Selo Nacional é “baseado na esfera da bandeira nacional. 
Nele há um círculo com os dizeres ‘República Federativa do Brasil’” (Figura 10). 
 
 
24 
Sua utilização se dá para a autenticação dos atos expedidos pelo governo, bem 
como de documentos, diplomas e certificados, expedidos por instituições 
educacionais oficiais e reconhecidas (Brasil, 2019b, on-line). 
Figura 10 – Selo Nacional 
 
Fonte: Brasil, 2019b, on-line. 
A partir da explanação dos símbolos nacionais, é possível perceber o valor 
histórico atribuído a cada uma deles, assim como a importância e a devida 
utilização dessas manifestações gráficas e musicais. 
TROCANDO IDEIAS 
Pudemos ver, ao longo desta etapa, que o Cerimonial e o Protocolo são 
um conjunto de procedimentos e formalidades que deve ser seguido, e que eles 
reforçam o compromisso e o respeito da instituição e dos profissionais que 
organizam e promovem um evento, com seu público e os envolvidos direta e 
indiretamente. Para o Hossó (2021, p. 118), “nenhuma organização no mundo 
poderia existir sem ordem e procedimentos baseada na hierarquia, e nenhuma 
civilização existe sem cerimônias”. Com base em seu aprendizado, qual sua 
opinião a respeito dessa afirmação realizada por Hossó (2021)? Compartilhe 
com seus colegas no fórum da disciplina. 
 
 
25 
NA PRÁTICA 
Conforme consta no Manual de Organização de Eventos do Senado 
Federal (Brasil, 2013, p. 201), 
Nas relações com autoridades estrangeiras, deve-se dar especial 
atenção aos usos e costumes culturais. Nessas ocasiões, prevalece a 
cultura e o protocolo do país anfitrião, mas é indispensável conhecer 
os hábitos e os costumes do visitante. Nas relações interculturais, 
também devem ser evitados costumes particulares de determinada 
região. O brasileiro, por exemplo, é conhecido por ser um povo 
caloroso e simpático, que possui o hábito de tocar as pessoas com as 
mãos. Porém, esse costume pode não ser bem recebido por outras 
culturas que não têm por hábito o contato pessoal direto nas relações 
de trabalho e em relacionamentos em geral. (Brasil, 2013, p. 201). 
 
Isso demonstra que atuar em eventos e principalmente com o Cerimonial 
e o Protocolo exigirá do profissional o conhecimento das especificidades 
culturais dos países que estarão presentes em um evento, bem como 
estabelecem parcerias institucionais. 
Como forma de evitar constrangimentos em seus eventos, a 
Confederação Nacional da Indústria, em seu Manual de eventos, apresenta as 
principais características culturais de alguns países. Nesse sentido, para ampliar 
seu conhecimento sobre o Cerimonial Internacional, acesse o Manual de 
Eventos do CNI, disponível: 
<https://www.carlostakahashi.com.br/arquivos/site/eventos_CNI.pdf>. Acesso 
em: 10 fev. 2023. 
Dentre os países indicados, na seção “4.12 – Aspectos Culturais” (a partir 
da página 89), sendo eles: Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, 
Cingapura, Estados Unidos, França, Grã-Bretanha, Israel, Japão, México, 
República Popular da China e Rússia, selecione três países e descreva as 
principais diferenças como forma de cumprimentos entre os indivíduos, assuntos 
considerados agradáveis e desagradáveis, horários para reuniões e refeições, 
postura corporal, entre outros. 
FINALIZANDO 
Nesta etapa, conhecemos sobre os fatos históricos que envolvem o 
surgimento do Cerimonial e do Protocolo, bem como observamos sua 
transformação que acompanhou as mudanças da sociedade, chegando a se 
https://www.carlostakahashi.com.br/arquivos/site/eventos_CNI.pdf
 
 
26 
tornar o conjunto de regras e formalidades utilizado, hoje, para a realização dos 
eventos. 
Vimos as diferenças que são apresentadas em termos do cerimonial e do 
protocolo, quando se tratam de eventos públicos e eventos privados. Isso se dá 
em virtude de que as solenidades oficias são pautadas por normas de cerimonial 
público (Decreto n. 70.724/1972). Já nos eventos privados não há 
obrigatoriedade do uso das normas cerimoniais, embora muitas organizações as 
utilizem como referência, principalmente por contar, em certos casos, com a 
presença de autoridades. Além disso, verificamos como os eventos digitais 
empregam as normas e as formalidades do cerimonial e do protocolo, no 
ambiente virtual. 
Em seguida, conhecemos a importante atuação e papel desempenhado 
pelo Cerimonialista e o Mestre de Cerimônia, para que o evento transcorra de 
acordo com o estabelecido no planejamento. Também, aprendemos sobre o uso 
de dois instrumentos de suporte à atividade realizada pelo mestre de cerimônia, 
sendo eles o Roteiro Cerimonial e o Script. 
Por fim, compreendemos sobre a estrutura necessária para a 
acomodação das autoridades do evento, com a organização e composição das 
mesas diretivas, e o uso e a disposição dos símbolos nacionais e bandeiras no 
local do evento. 
 
 
 
27 
REFERÊNCIAS 
ALMEIDA, R. A. de; FERNANDES, F. R. Assessoria de negócios: do 
tradicional do digital. Curitiba: Intersaberes, 2021. 
BRASIL. Lei 5.700, de 1º de setembro de 1971 e suas alterações. Dispõe 
sobre forma e a apresentação dos símbolos nacionais, e das outras 
providências. Disponível em: 
<https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l5700.htm>. Acesso em: 4 jan. 2023. 
______. Decreto 70.274, de 9 de março de 1972 e suas alterações. Aprova 
as normas do cerimonial público e a ordem geral de precedência. Disponível em: 
<https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d70274.htm>. Acesso em: 4 jan. 
2023. 
______. Decreto 9.758, de 11 de abril de 2019. Dispõe sobre a forma de 
tratamento e de endereçamento nas comunicações com agentes públicos da 
administração pública federal. Disponível em: 
<https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-
2022/2019/decreto/d9758.htm>. Acesso em: 8 fev. 2023. 
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Públicas. Manual de organização de eventos do Senado Federal. Brasília: 
Senado Federal, 2013. 
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Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica. 2 ed. rev. ampliada. 
2017. Disponível em: <https://ifrs.edu.br/wp-content/uploads/2017/07/Guia-de-
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______. Planalto. Bandeira Nacional. 2019a. Disponível em: 
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https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l5700.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d70274.htm
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https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/decreto/d9758.htm
https://ifrs.edu.br/wp-content/uploads/2017/07/Guia-de-Eventos.pdf
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https://www.gov.br/planalto/pt-br/conheca-a-presidencia/acervo/simbolos-nacionais/bandeira/bandeira-nacional
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https://www.gov.br/planalto/pt-br/conheca-a-presidencia/acervo/simbolos-nacionais
https://www.gov.br/planalto/pt-br/conheca-a-presidencia/acervo/simbolos-nacionais
 
 
28 
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA. Manual de eventos. Brasília: 
CNI, 2005. Disponível em: 
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http://www.carlostakahashi.com.br/arquivos/site/o_cerimonial_publico_brasileiro.pdf
	Conversa inicial
	Contextualizando
	Trocando ideias
	Na prática
	FINALIZANDO
	REFERÊNCIAS

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