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6- A maior parte dos fármacos é um ácido ou uma base orgânica, ocorrendo sob formas ionizadas ou não ionizadas em um ambiente aquoso. A forma não ionizada é habitualmente solúvel em lipídio. Os fatores que influenciam na absorção são os conteúdos intestinais (se a pessoa se alimentou ou estava em jejum), tamanho da partícula e formulação, fatores físico-quimicos, especialmente se há interação com outras fármacos e o fluxo sanguíneo. 7- Estado nutricional: a biotransformação é realizada por meio de enzimas, que são oriundas de aminoácidos da dieta. O estado nutricional pode interferir na síntese dessas enzimas biotransformadoras. Temperatura corporal: as enzimas são estruturas catalisadoras de reações que são influenciadas, entre outros fatores, pela temperatura corporal. A elevação da temperatura normalmente acelera o processo de biotransformação. Estado patológico: patologias que acometem o fígado, por exemplo, comprometem a biotransformação. Gravidez: a modificação fisiológica e alterações hormonais que acometem o organismo feminino durante esta fase, há uma interferência direta da biotransformação, como a progesterona, que predomina na gravidez, estimula enzimas biotransformadoras. Fatores Externos: influência do meio ambiente na biotransformação dos fármacos. 13- DIAGNÓSTICO: é necessário ter clareza dos sintomas que o paciente está sentindo para que sejam tratados, já que apenas controlam os sintomas A DROGA a ser escolhida DOSAGEM: causas mais comuns de fracasso dosagem inadequada e/ou por tempo insuficiente DURAÇAO: avaliar resposta em 4-6 semanas (exceções ansiolíticos e estimulantes = 1 hora) DESCONTINUACAO: sempre lenta, optar por fármacos com meia vida mais curta DIALOGO com o paciente sempre deixando tudo muito bem explicado e manter um prontuário atualizado para que não haja duvidas caso o tratamento não ocorra como o desejado 15- Antidepressivos: nome dado a um medicamento que pode ajudar a aliviar os sintomas da depressão, como baixo humor, ansiedade e inutilidade. Os antidepressivos são classificados em diferentes tipos, dependendo de sua estrutura e da forma como funcionam. Estabilizadores do Humor: são medicamentos usados para manter estável o humor de pacientes com Transtorno Bipolar. Anticonvulsivantes: grupo de remédios voltados principalmente para o tratamento e prevenção de crises convulsivas e epiléticas. Antipsicóticos/Neurolépticos: e caracterizam por sua ação psicotrópica, com efeitos sedativos e psicomotores. Por isso, além de se constituírem como os fármacos preferencialmente usados no tratamento sintomático das psicoses, principalmente a esquizofrenia, também são utilizados como anestésicos e em outros distúrbios psíquicos. Os neurolépticos, uma subdivisão dentro dos antipsicóticos, foram os primeiros remédios desenvolvidos para o tratamento de sintomas positivos da psicoses (alucinações e delírios); por isso, são também conhecidos como antipsicóticos típicos. Ansiolíticos/Benzodiazepínicos: são fármacos utilizados no tratamento dos transtornos de ansiedade, com o objetivo de reduzir sintomas e/ou intensidades das crises, considerado um depressor do sistema nervoso central. São os fármacos mais utilizados no tratamento da ansiedade e da insônia. Verificou-se que os benzodiazepínicos atuam na redução da ansiedade e agressão, além de contribuir na sedação e indução do sono. São eficazes no tratamento do transtorno de ansiedade generalizada (TAG), geralmente levando a uma redução dos sintomas emocionais e somáticos em minutos a horas, dependendo da medicação específica. Psicoestimulantes: O tratamento medicamentoso principal do Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) essas drogas aumentam a disponibilidade sináptica de noradrenalina e dopamina, inibindo os transportadores de noradrenalina e dopamina, reduzindo a recaptação sináptica.