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Doenças parasitárias

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Doenças parasitárias 
 
 
Ectoparasitose - artrópodes (mutuca, flebotomíneos, carrapatos, pulga, ácaros) 
 
Endoparasitose - protozoários, helmintos 
 
Existem helmintos que causam ectoparasitoses. Ex.: verme Rhabtidis, se trata de um 
verme de vida livre, encontra-se naturalmente no solo. Alguns animais como 
coelhos/ratos que entram em contato com esse solo se tornaram hospedeiros eventuais 
desses vermes. Como eles ingerem, o helminto vai para o intestino. Porém, existe uma 
situação particular com o bovino. Esse verme ao invés de se desenvolver no trato 
digestório do bovino ele se desenvolve no ouvido do bovino, na maior parte das vezes em 
bovinos que tem a orelha mais longa/caída, como o GIR. Ou seja, é uma situação em que 
o verme não está dentro do corpo do animal. Como ele é um parasita que não devia estar 
ali o organismo produz uma resposta inflamatória, gerando uma otite. 
 
Existem ácaros que vão provocar endoparasitoses . Ex.: ácaros cytodites, esses ácaros 
se alojam dentro dos sacos aéreos das aves. Esse se aloja no saco aéreo, desenvolve uma 
resposta inflamatória, que se chama aerossaculite. 
 
→ Muitos vírus em aves se aproveitam do ácaro para chegar no corpo do animal, 
então ele passa a ser um veículo de transporte. 
 
→ Existem situações em que o parasito está no intestino e a presença dele 
parasitando o intestino juntamente com as bactérias intestinais se torna uma 
associação perfeita, um ajuda o outro. 
 
→ O controle da parasitose reduz a chance da bactéria de se propagar, então 
realizamos uma ação contra um parasita para atingir uma bactéria. 
 
→ Lembrar que nessa disciplina devemos nos referir às doenças parasitárias pelo 
nome da patologia que ela causa. Por exemplo, leishmaniose e não leishmania. O 
parasita é uma peça na disciplina. 
 
→ Piolho é o parasita mais comum em galinha, que causa a pediculose. Galinhas 
possuem hábitos de vida gregário e piolho se transmite por contato. Búfalos também 
possuem hábito gregário e o parasita mais comum também é o piolho, ou seja, 
parasitos são preguiçosos, eles se aproveitam dessas condições. 
 
 
 O parasito não corre atrás do hospedeiro, com exceção dos que tem asa. 
 
 O intuito da disciplina é desenvolver uma estratégia para o animal não 
desenvolver a doença e saber controlar. 
 
→ Devemos saber a estratégia que o parasita usa e seus pontos fracos. Por 
exemplo, ele passa ou não pelo ambiente? Ele usa artrópodes para poder vetorar? 
 
 
✓ Ixodidiose (agente etiológico, agente que causa) 
 
✓ Babesiose – o carrapato deixa de ser o agente e passa a ser o vetor. Quem causa 
a babesiose é o protozoário (babesia), que utiliza o carrapato como vetor. 
 
 Nós precisamos ter conhecimento sobre o ciclo do parasita, se ele fica no 
ambiente ou não. Por exemplo, em uma infestação de pulgas (puliciose) nós temos 
que utilizar uma técnica antiparasitária pro animal e para o ambiente. 
 
 Toda ação que utilizarmos se chama mecanismo antiparasitário. 
 
O antiparasitário vai reduzir a população parasitária do corpo do animal, ele não 
necessariamente vai zerar. O animal pode estar com 5 vermes que foram resistentes ao 
produto, esses 5 vermes não são capazes de provocar agressão. Porém, se ele tiver 5 mil 
vermes, dependendo do tamanho desse verme e da ação que ele tem no intestino, esse 
animal vai apresentar sintomas. O parasito é preguiçoso e inteligente, estrategicamente 
essa reação que ele tem de resistência medicamentosa é para garantir que esses 5 
vermes, se 2 forem fêmeas, vão produzir na amostra fecal uns 100 ovos. Se forem 5 mil 
vermes e tiverem 3 mil fêmeas, serão aproximadamente 150.000 ovos. 
Ou seja, mesmo que não tenha sinal clínico, ele é um animal importante na cadeia de 
transmissão da parasitose, pois ele elimina a forma que vai no ambiente conseguir 
desenvolver e dar sequência ao ciclo. 
 
O portador sadio é sempre uma peça-chave. Por isso é importante realizar o exame 
coproparasitológico na rotina, porque conseguimos detectar se esse tipo de ação de 
resistência está ocorrendo. 
Physolopeta - helminto específico de gato que parasita o esôfago 
 
Neosporose - tem afinidade neurológica, os cistos se desenvolvem no cérebro e o animal 
entra em paralisia. O foco de infecção mais comum em ambiente urbano são cães que 
fazem coprofagia.

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