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Rompendo os Paradgmas

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ROMPENDO PARADIGMAS 
        	Após análise do documentário: O silêncio dos homens (2019)” dirigido por Ian Leite e Luiza de Castro, apresenta reflexões plurais acerca da cultura machista, da reprodução da violência, da fala, expressão e ação do homem. É válido destacar o processo de reprodução da violência provocada pelo homem contra o homem, na condição de pai para filho, de mãe para filho e da sociedade para o homem. O documentário possibilita refletir sobre os desafios que os homens enfrentam, devido a “imposição” posta pela sociedade, que homem não chora, não demonstra sentimentos, tem que gostar de futebol, tem que ser “pegador”, tem que dominar o território, tem que reproduzir os ensinamentos posto pelo pai.
        	Nota-se os desafios enfrentados pelos homens negros, que precisam se esforça-se mais para obter a visibilidade em diversos espaços na sociedade. A questão da sexualidade, também é evidenciada no documentário, demonstrando que a pornografia está presente desde a infância, um dos fatores silenciado pelos homens é a disfunção erétil e distúrbios emocionais em diferentes níveis, dentre eles a ansiedade, depressão, pornografia, drogas, desemprego e outros, homens que sofrem e possivelmente devido a ideologia que homem não sofre, que é sempre forte e superior, até a mesmo a vergonha, se recusam buscar ajuda.
        	Observa-se que os fatores mencionados podem ser um dos motivos que leva-os a provocar a violência. Infelizmente nós mulheres sofremos com o silêncio dos homens, que assim como, também necessita de ajuda, rompendo com os paradigmas postos pela cultura machista, é importante identificar qual o fator que motivou o homem a agredir a mulher? Provocando a reflexão acerca da situação.
Entende-se que a relação homem e mulher são diversos os conceitos que contribuem para a formação da misoginia: dominação simbólica, o poder, desigualdade entre homens e mulheres e sociedade patriarcal. Entretanto, acredita-se que para romper os desafios é necessário apropriar-se da educação, pois considera como o caminho mais adequado para conter a violência, precisa-se superar o legado que as relações patriarcais deixaram impregnadas na sociedade, precisa-se também de diálogos sobre sentimentos masculinos, é preciso desmistificar todas as falácias que envolvem o desenvolvimento da figura masculina e é preciso também se trabalhar ações integradoras, que fortaleçam a autoimagem da mulher.
No sentido de estimular e fortalecer os princípios educativos, o trabalho com os grupos reflexivos é de suma importância para evitar uma escalada com consequências danosas aos envolvidos.
Nessa perspectiva, é fundamental que a formação dos facilitadores seja pautada em princípios éticos e baseada em uma comunicação assertiva e efetiva, uma vez que estes irão propiciar aos envolvidos um ambiente adequado ao diálogo, determinando assim os grupos possam atingir o seu objetivo máximo. Esse profissional precisa qualificar-se de conhecimentos práticos e teóricos e ter a capacidade de discorrer a escuta ativa, a empatia, bem como saber lidar com o trabalho em equipe, visto que a abordagem dialética nesses espaços é de elementar importância.
 
Documentário: “O silêncio dos homens. Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=NRom49UVXCE. Acesso em 28/05/2023

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