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AÇÕES Ação é a menor parcela do capital social das companhias ou sociedades anônimas. É, portanto, um título patrimonial e, como tal, concede aos seus titulares, os acionistas, todos os direitos e deveres de um sócio, no limite das ações possuídas. Uma ação é um valor mobiliário, expressamente previsto no inciso I, do artigo 2º, da Lei 6385/76. No entanto, apesar de todas as companhias ou sociedades anônimas terem o seu capital dividido em ações, somente as ações emitidas por companhias registradas na CVM, chamadas companhias abertas, podem ser negociadas publicamente no mercado de valores mobiliários. Atualmente, as ações são predominantemente escriturais, mantidas em contas de depósito, em nome dos titulares, sem emissão de certificado, em instituição contratada pela companhia para a prestação desse serviço, em que a propriedade é comprovada pelo “Extrato de Posição Acionária”. As ações devem ser sempre nominativas, não mais sendo permitida a emissão e a negociação de ações ao portador ou endossáveis. PREVIDÊNCIA PRIVADA A Previdência Privada é uma modalidade de investimento para objetivos de longo prazo. Ela visa garantir ao beneficiário uma renda futura. Também conhecida como Previdência complementar, é baseada em aportes frequentes e usufruto. Por esse motivo, é muito utilizada como plano de aposentadoria, mas sem relação com os benefícios do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), garantido pelo Governo. Ademais, é comum que esse sistema público não seja suficiente para garantir uma aposentadoria satisfatória. Assim, muitos brasileiros optam por adquirir um plano de Previdência Privada para aumentar os ganhos. Essa alternativa também pode ser utilizada por trabalhadores autônomos ou que não contribuem para o INSS. Vale destacar que a Previdência Privada também pode ser usada para outras finalidades além da aposentadoria ou sua complementação. Por suas características, ela pode se alinhar a diferentes objetivos de longo prazo. PARA QUE SERVE A PREVIDÊNCIA PRIVADA? Cada investimento tem características que o torna mais útil em determinadas situações. No momento de escolher onde investir, é importante saber o que aquela alternativa tem de melhor, ou o que pode oferecer de acordo com as suas necessidades. No caso da Previdência Privada, ela costuma servir bem para objetivos que envolvem o recebimento de uma renda passiva no futuro. Como você viu, a opção também pode ser útil para outros planos de longo prazo, como adquirir um imóvel, pagar os estudos dos filhos, entre outros. Outra possibilidade é utilizar os planos de Previdência para auxiliar no planejamento tributário, devido aos benefícios em relação à tributação. Essas alternativas ainda permitem facilitar a sucessão patrimonial. Para tanto, é possível indicar os beneficiários em casos de falecimento do titular. Isso dispensa a necessidade de inventário sobre o montante acumulado. Logo, a Previdência Privada pode ser bastante útil em diversas situações, então vale a pena se aprofundar sobre o tema. O QUE É O TESOURO DIRETO O Tesouro Direto foi criado em 2002 pelo Tesouro Nacional, órgão responsável pela gestão da dívida pública no Brasil. O objetivo era permitir que pessoas físicas conseguissem comprar papéis do governo federal online, sem precisar de intermediários, como corretoras. Por meio dos títulos do Tesouro Direto, o brasileiro empresta dinheiro para o governo e ganha um rendimento em juros em cima do valor emprestado. Depois de um tempo pré-determinado, o cidadão pode fazer o resgate do valor aplicado com a correção. Antes de fazer a compra do título, o brasileiro consegue saber qual é a estimativa de rendimento para a sua aplicação. O Tesouro Direto se popularizou por ser uma das formas de aplicação mais democráticas que existem no mercado de investimentos. O brasileiro consegue começar a investir com apenas R$ 30. Além disso, o Tesouro Direto oferece liquidez diária para todos os seus papéis. FUNDOS IMOBILIÁRIOS Os fundos imobiliários são fundos de investimentos constituídos sob a forma de condomínio fechado, em que não é permitido ao investidor resgatar as cotas (diferente de um fundo de renda fixa comum, por exemplo), geridos e administrados por um gestor e administrador, que tem como objetivo principal investir em ativos imobiliários de determinadas classes e perfis, como lajes corporativas, shoppings, galpões logísticos, empreendimentos residenciais, hospitais, etc, mas também que pode investir em ativos de dívida imobiliária, como LCI, CRI, etc. De forma mais simplista e resumida,, os fundos imobiliários nada mais são que comunhões de recursos destinados à aplicação em ativos imobiliários. Os investidores aportam recursos no fundo e este fundo, através de seu gestor e administrador, adquire um ou mais ativos imobiliários para usufruir dos rendimentos proporcionados pelo ativo, seja pelo seu aluguel, comercialização ou mesmo pagamento de juros. Para um fundo ser estruturado, o administrador contrata instituições financeiras, as quais serão remuneradas para auxiliar na estrutura do fundo, e faz a oferta pública de cotas através da BM&F&Bovespa. Através desta oferta os investidores terão acesso ao prospecto e material informativo do fundo e assim ficarão sabendo qual o tipo exato de fundo imobiliário é, qual o imóvel objeto do fundo, qual o valor a ser pago no imóvel, a estratégia deste fundo (se pretende locar, comprar para vender, e etc.), a rentabilidade esperada ou projetada, os riscos, as informações do imóvel e da região, etc. O que são debêntures? Não se deixe assustar pelo nome. Debêntures são títulos de crédito emitidos por empresas e negociados no mercado de capitais. Em alguns aspectos, seu funcionamento lembra o dos títulos públicos negociados no Tesouro Direto. Só que em vez de financiar o governo, quem compra debêntures empresta dinheiro para uma empresa construir uma nova fábrica, expandir as operações no exterior ou fazer qualquer outro grande investimento.
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