PSICOEDUCAÇÃO

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PSICOEDUCAÇÃO
Existe três razões para ajudar a maximizar a eficácia como terapeuta cognitivo-comportamental. A primeira é que as habilidades para modificar cognições, controlar os estados de humor e fazer mudanças produtivas em seu comportamento podem ser aprendias pelo próprio paciente, o sucesso como terapeuta está em parte em quão bom você ensina essas habilidades. Segundo a psicoeducação eficiente durante o processo de terapia deve instrumentalizar os pacientes com conhecimento que ajudará a diminuir o risco de recaída. Por último a terapia cognitivo-comportamental é conduzida para ajudar os pacientes a se tornarem os próprios terapeutas. É necessário educar os pacientes a respeito de como continuar usando os métodos de auto-ajuda cognitivos e comportamentais após o encerramento da terapia.
- Miniaulas: Nas sessões existem momentos em que usar breves explicações e ilustrações de teorias ou intervenções da TCC podem ajudar os pacientes a entender os conceitos, optando por um modelo educacional e interativo. Para o paciente se envolver no processo de aprendizagem pode-se usar o questionamento socrático, os diagramas por escritos ou outras ferramentas de aprendizagem podem reforçar a experiência educacional. 
· Métodos psicoeducativos:
Oferecer miniaulas
Prescrever um exercício na sessão 
Usa um caderno de notas de terapia
Recomendar leituras
Apresentar terapia cognitivo-comportamental por meio de computador.
- Modelo de exercício: Escrever um exemplo de um exercício em uma sessão de terapia e ao mesmo tempo explicar como funciona o procedimento é uma boa maneira de educar os pacientes. Modelos de exercício escrito pode ser dado ao paciente como um exemplo para o trabalho futuro, pode também fazer uma cópia para arquivos, esse método ajuda os pacientes a retê-lo e aprender de o conceito de uma maneira rápida.
- Caderno de terapia: Em um caderno de terapia pode-se organizar os exercícios das sessões, tarefas de casa, apostilas, escalas de avaliações, anotações sobre insights importantes e outros matérias escritos ou até mesmo impressos, o caderno de terapia promove a aprendizagem, pode melhorar a elaboração das tarefas de casa e ajudar os pacientes a lembrarem e utilizarem os conceitos da terapia cognitivo-comportamental depois que a terapia terminar. A apresentação desse caderno é normalmente feita durante a primeira ou segunda sessão, em seguida é reforçado a importância desse método durante todo o tratamento. Em trabalhos de TCC com pacientes internados, no qual o trabalho na terapia individual, tratamentos em grupos, sessões de revisão de tarefas e também outras atividades podem ser melhoradas com esse método. 
- Leituras: O que pode ajudar e envolver os pacientes em exercícios de aprendizagem fora das sessões de tratamento na TCC para são os livros de auto-ajuda, apostilas e outros materiais. Normalmente recomenda-se um livro e orienta quais capítulos podem ajudar em diferentes momentos da terapia. A medida que a terapia aborda tópicos como pensamentos automáticos, crenças nucleares e exercícios comportamentais, são recomendados capítulos sobre esses mesmos temas. Para sugerir leituras, escolher os materiais que sejam adequados para o estágio da terapia, para o grau de instrução o paciente, sua capacidade cognitiva e sofisticação psicológica e para o tipo de sintomas que estão sendo vivenciados. Os materiais devem atender as necessidades específicas do paciente, como por exemplo matérias com letras grandes se os pacientes tiverem problemas de acuidade visual.
- TCC via computador: Em um recente estudo, a TCC via computador com um programa apropriado de multimídia, equiparou-se a eficácia da TCC tradicional nos tratamentos de sintomas depressivos em pacientes não-medicados. Abordagem via computador foi mais eficaz que a TCC padrão, auxilia os pacientes no alcance de conhecimentos sobre a terapia e também na redução das medidas de distorção cognitivas. Uma importante aplicação dessa tecnologia é o uso da realidade virtual para ajudar nas terapias de exposição a fobias e outros transtornos de ansiedade. Mesmo alguns profissionais tenham questionado se essa ferramenta poderia comprometer o relacionamento terapêutico ou ser visto pelo paciente de uma maneira negativa, estudos de TCC demonstraram aceitação por parte de pacientes.