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Exercícios AV1 – Teoria da Pena 
1. Em que consiste o concurso de pessoas e quais são os seus requisitos? 
 
Participação de duas ou mais pessoas numa mesma infração positivada. 
(a) pluralidade de participantes e de condutas; 
(b) identidade de infração penal; 
(c) relevância causal de cada conduta (contribuição) e 
(d) consciência e vontade de participar do fato delituoso (liame subjetivo). 
 
2. Que teoria é utilizada para diferenciar autoria e participação? Explique a 
diferença entre autor e participe. 
 
Teoria do domínio do fato. 
Autor (e coautor) pratica conduta principal e o partícipe, conduta secundária 
(auxílio) 
 
3. Quais são as modalidades de participação? Exemplifique: 
 
Instigação (propriamente dita) = animar, reforçar, estimular, provocar, encorajar 
uma ideia criminosa pré-existente. 
Exemplo: instigação ao suicídio (art. 122 CP) 
 
Cumplicidade é a participação material, com comportamento ativo. 
Exemplo: emprestar a arma 
 
4. O que é autoria colateral? Trata-se de hipótese de concurso de pessoas? 
Justifique: 
 
Autoria colateral é a isolada execução de um fato criminoso, por duas ou mais 
pessoas, em que uma(s) desconhece(m) a(s) ação(ões) da(s) outra(s), sem o liame 
subjetivo entre os agentes. Assim sendo, não há concurso de pessoas. 
 
5. Em que consiste a autoria mediata? 
 
Autor mediato é aquele, que, apesar de não realizar a conduta típica, pode ser assim 
denominado porque manipula terceiro, que não possui capacidade de discernimento, 
para que este realize a conduta típica. 
 
6. Qual a teoria adotada para solucionar a responsabilização jurídica dos 
indivíduos que participem de uma mesma infração penal? Explique: 
 
TEORIA UNITÁRIA (OU MONISTA) TEMPERADA: adotada como regra no direito 
penal brasileiro (CP), em relação ao concurso de pessoas. Todos que concorrem para 
o crime, deveriam ser considerados autores ou co-autores desse crime. com 
DIFERENTES GRAUS DE PARTICIPAÇÃO. 
 
7. Diferencie concurso material de concurso formal: 
Concurso material (artigo 69 do CP): Pluralidade de condutas >>> pluralidade de 
crimes. 
Concurso formal (artigo 70 do CP): Unidade de conduta >>> pluralidade de crimes 
 
8. O que é cúmulo material benéfico? 
Consoante ao Art 69, parágrafo único, o cometimento de dois crimes idênticos, por 
meio de duas ações distintas, porém em sequência imediata. 
 
9. Quais são os requisitos para que tenhamos a configuração do crime 
continuado? 
Aquele em que o agente comete dois ou mais crimes, de mesma espécie, mediante 
duas ou mais condutas, com as mesmas condicionantes. 
 
10. O que é concurso formal impróprio? Como ficarão as penas nessa hipótese? 
É aquele que, apesar de haver apenas uma conduta, no qual o autor ter desígnios 
autônomos (dolo diferenciado) de vários resultados e não será beneficiado pela regra 
da exasperação, ou seja, haverá cúmulo material das penas do CP. 
 
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10631608/artigo-69-do-decreto-lei-n-2848-de-17-de-outubro-de-1940
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/1033702/código-penal-decreto-lei-2848-40
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10631510/artigo-70-do-decreto-lei-n-2848-de-07-de-dezembro-de-1940
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/1033702/código-penal-decreto-lei-2848-40
 
11. Diferencie cooperação dolosamente distinta de participação de menor 
importância: 
A cooperação dolosamente distinta impede que alguém responda por um fato que não 
estava na sua esfera de vontade ou de conhecimento. 
A participação de menor importância é aquela de pouca relevância causal, aferida 
exclusivamente no caso concreto, com base no critério da equivalência dos 
antecedentes. Por exemplo, a cozinheira do sequestro. 
Questão 1) Na coautoria é preciso a existência de: 
A. um agente com desconhecimento do dolo do outro 
B. um dos agentes sem o domínio final do fato 
C. um agente para indução do outro em erro 
D. a inimputabilidade de um dos agentes 
E. um vínculo subjetivo entre os agentes 
Questão 2) Armando e Sérgio deviam a quantia de R$ 500,00 a Paulo, porém se 
recusavam a pagar. No dia marcado para o acerto de contas, Armando e Sérgio, com 
o ânimo de matar, compareceram ao local do encontro com Paulo portando armas de 
fogo, emprestadas por Mário, que sabia para qual finalidade elas seriam usadas. 
Armando e Sérgio atiraram contra Paulo, ferindo-o mortalmente. 
Com relação à situação hipotética apresentada acima, julgue o item seguinte. 
Armando, Sérgio e Mário são sujeitos ativos do crime perpetrado, sendo os dois 
primeiros co-autores, e Mário, partícipe. 
A. Certo 
B. Errado 
Questão 3) Cada item subsequente apresenta uma situação hipotética, seguida de 
uma assertiva a ser julgada com base no Código Penal. 
Valdir e Júlio combinaram praticar um crime de furto, assim ficando definida a divisão 
de tarefas entre ambos: Valdir entraria na residência de seu ex-patrão Cláudio, pois 
este estava viajando de férias e, portanto, a casa estaria vazia; Júlio aguardaria dentro 
do carro, dando cobertura à empreitada delitiva. No dia e local combinados, Valdir 
entrou desarmado na casa e Júlio ficou no carro. Entretanto, sem que eles tivessem 
conhecimento, dentro da residência estava um agente de segurança contratado por 
Cláudio. Ao se deparar com o segurança, Valdir constatou que ele estava cochilando 
em uma cadeira, com uma arma de fogo em seu colo. Valdir então pegou a arma de 
fogo, anunciou o assalto e, em face da resistência do segurança, findou por atirar em 
sua direção, lesionando-o gravemente. Depois disso, subtraiu todos os bens que 
guarneciam a residência. Nessa situação, deve-se aplicar a Júlio a pena do crime de 
furto, uma vez que o resultado mais grave não foi previsível? Explique: 
Cooperação dolosamente distinta. Quanto ao crime de furto, sim, uma vez que foi co-
autor do crime menos grave (furto), não podendo ser apenado quanto ao crime de 
lesão corporal grave. 
Questão 4) Observe as afirmações que tratam do concurso de crimes: 
I) O concurso formal se configura quando por meio de uma única ação ou omissão o 
agente pratica dois ou mais crimes, não importando se da mesma espécie ou não. 
II) O concurso formal enseja a aplicação da pena mais grave dentre as infrações 
penais praticadas, que deve ser majorada de 1/6 a 1/2, estando sempre descartada a 
utilização do sistema do cúmulo material. 
III) A pena aplicada a crimes praticados em continuidade delitiva jamais pode 
ultrapassar aquela que seria imposta ao agente caso tivesse praticado os mesmos 
crimes em concurso material. 
IV) A continuidade delitiva somente se configura quando os crimes praticados são da 
mesma espécie. 
V) Nos casos de continuidade delitiva, a pena de um dos crimes, se idênticas, ou a 
mais grave, se diversas, somente pode ser majorada até 2/3, jamais comportando 
majoração superior. Assinale a alternativa que aponta os itens que contêm SOMENTE 
afirmações verdadeiras: 
A. I, III e IV. 
B. I, III, IV e V. 
C. II, III e V. 
D. II, IV e V. 
E. I e II. 
 
Fazer os estudos de casos (planos de aula - Aura) das aulas 1, 9, 10 e 11 
Casos concretos 
 
Aula 1 
Semana 1: Tema - 1. TEORIAS E TRANSFORMAÇÕES HISTÓRICAS DA SANÇÃO 
PENAL 
 
ESTUDO DE CASO: 
 
A partir dos temas debatidos em aula, avalie as indagações a seguir: por que são cada 
vez mais constantes, no Brasil, os linchamentos? O que leva alguém a tirar a vida de 
um semelhante seu, principalmente, quando se leva em consideração que, por força 
da nossa história recente são, cada vez mais, lançadas à vala comum da fome e da 
miséria? A resposta mais comum é bem conhecida: a sede de "justiça pelas próprias 
mãos", acreditando estar com isso equilibrando a situação entre a conduta sofrida pela 
vítima e a retribuição dada ao criminoso. O que mais chama a atenção não é, 
propriamente, que haja reação, mas o tipo e a forma da reação: o sacrifício da vida, 
totalmente desproporcional, através de morteviolenta ou de tortura, quase uma 
tentativa de afirmar, pela brutalidade dos atos, o absurdo praticado antes pelo 
criminoso. Absurdo que justificaria outros absurdos como os próprios linchamentos. 
Essa conduta que parece ser de época remota da história da humanidade, é, 
infelizmente, cada vez mais presente na atualidade. Com base nos debates realizados 
em aula, responda justificadamente: a que mais você atribui essa repulsa por meio do 
linchamento? É possível que os linchamentos falem a linguagem cru e rude dos 
setores da sociedade que não acreditam ou nunca acreditaram na justiça? 
 
Ao apelo midiático, à conduta (aproveitadora) do poder político, ao falso sentimento 
de justiça, esquecendo-se da utilização da pena como ultima ratio. 
 
Aula 9 
Semana 9: Tema ¬ 3. CONCURSO DE CRIMES 
 
ESTUDO DE CASO: Segundo a legislação penal, o concurso formal de crimes ocorre 
quando o sujeito, mediante uma só ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes, 
idênticos ou não (art. 70 do CP). São, portanto, requisitos do concurso formal de 
delitos a unicidade da conduta e a pluralidade de crimes. A doutrina pátria alerta que, 
embora se exija conduta única para a configuração desta espécie de concurso, nada 
impede que esta mesma conduta seja fracionada em diversos atos, no que se 
denomina ação única desdobrada. Imagine então que Roberto ingressa em ônibus 
coletivo e subtrai, mediante grave ameaça, os pertences pessoais dos passageiros. 
O roubo praticado contra vítimas diferentes em um único contexto configura o 
concurso formal? Com base nas teorias sobre o concurso de crimes, formule os 
critérios de aplicação de pena a serem utilizados nesta situação. 
 
Nesse caso, entendo que o concurso formal, tratado pelo artigo 70 do CP, está 
configurado, uma vez que há multiplicidade de vítimas e, portanto, multiplicidade de 
crimes de uma mesma natureza (unidade de conduta >>> pluralidade de crimes) 
*** Jurisprudência de 2021 *** Acórdão 1338511, 07037374320208070019, Relator: 
ROBERVAL CASEMIRO BELINATI, Segunda Turma Criminal, data de julgamento: 
6/5/2021, publicado no PJe: 19/5/2021, do TJDFT (Tribunal de Justiça do Distrito 
Federal e dos Territórios) 
Quanto à pena, utiliza-se o sistema da exasperação, através desse método, o juiz 
deverá aplicar a pena do delito, aumentada em determinada quantidade, fixa ou 
variável, em razão dos demais crimes que compuserem a série. 
 
Aula 10 
Semana 10: Tema ¬ 3. CONCURSO DE CRIMES 
 
ESTUDO DE CASO: O concurso de crimes está previsto no Código Penal, em três 
espécies: concurso formal, concurso material e crime continuado, nos artigos 69, 70 
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10631510/artigo-70-do-decreto-lei-n-2848-de-07-de-dezembro-de-1940
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/1033702/código-penal-decreto-lei-2848-40
e 71, respectivamente. A depender de qual seja a espécie do concurso de crime, a 
punibilidade do autor assumirá um sistema de punibilidade. Neste sentido, 
especificamente quanto à aplicação da pena no concurso formal perfeito, incide o 
sistema da exasperação: o juiz aplica uma só das penas, se idênticas, ou a maior, se 
diferentes, aumentada de um sexto até a metade. A questão que se coloca é quanto 
mais crimes o agente houver cometido, mais o aumento deve se aproximar da metade. 
Ante a questão apresentada é possível indagar sobre qual o parâmetro a ser utilizado 
para a exasperação de infrações penais. Avalie os referidos parâmetros a partir dos 
entendimentos formulados pela jurisprudência sobre o assunto. 
 
Consoante entendimento consolidado no STJ – Superior Tribunal de 
Justiça, o aumento decorrente do concurso formal de crimes é matemático (soma 
aritmética ou exasperação). Na prática, irá depender do caso concreto. 
Doutrina: (...) o quantum de aumento no concurso formal e no crime continuado deve 
ter como base o número de infrações penais praticadas, ou seja, a quantidade de 
resultados obtidos pelo agente (...). 
A par disso, muito embora não se torne uma regra absoluta, os Tribunais Superiores 
têm adotado os seguintes critérios: 
a) Concurso formal (aumento de 1/6 a 1/2): 
- 2 (dois) crimes = aumento de 1/6 (um sexto); 
- 3 (três) crimes = aumento de 1/5 (um quinto); 
- 4 (quatro) crimes = aumento de 1/4 (um quarto); 
- 5 (cinco) crimes = aumento de 1/3 (um terço); 
- 6 (seis) ou mais crimes = aumento de 1/2 (metade). 
 
Aula 11 
Semana 11: tema – 4. CONCURSO DE PESSOAS (CRÉDITO DIGITAL) 
 
ESTUDO DE CASO: O Código penal adotou a teoria monista para a punibilidade do 
concurso de pessoas, nos termos do art.29 do Código Penal: Quem, de qualquer 
modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua 
culpabilidade. Assim, essa teoria determina, em resumo, que todos os agentes que 
concorreram para o mesmo resultado deverão responder pelo mesmo crime. Imagine 
que na cidade de Instante, Jairo e o corréu, Jessé, foram condenados em primeira 
instância, pelo crime de roubo na forma tentada. O Ministério Público recorreu da 
decisão do Tribunal de Justiça perante o STJ, mas somente contra a 
condenação de Jairo. O Superior Tribunal de Justiça acolheu o recurso e modificou 
a sentença para condenar Jairo pelo crime de roubo consumado, e não tentado, além 
de excluir a atenuante de confissão espontânea, reconhecida em segunda instância. 
O resultado foi o aumento da pena. Assim, um deles responderia pelo crime na forma 
tentada e o outro, na forma consumada, apesar de atuaram com unidade de desígnios. 
Considerando as penas distintas a corréus que foram processados e julgados pela 
mesma prática delitiva, você entende que houve afronta à teoria monista adotada pelo 
nosso Código Penal no que diz respeito ao concurso de pessoas? Justifique. 
Entendo que não há que se falar em afronta à teoria adotada no CP. A chamada Teoria 
Monista (ou Unitária Temperada) promove uma distinção na punição entre autores, 
co-autores e partícipes, com GRAUS DIFERENCIADOS DE PARTICIPAÇÃO.

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