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Esse material foi desenvolvido com base no conteúdo ministrado em sala de aula CURSO DE ODONTOLOGIA PROP II - ENDODONTIA 2 ano ANATOMIA DENTÁRIA INTERNA DOS DIFERENTES GRUPOS DENTÁRIOS É semelhante a anatomia externa do dente (não quer dizer que seja exatamente igual), possuí modificações em sua morfologia. A cavidade pulpar é dividida em: Câmara pulpar e Canais radiculares. Fonte: google imagens. Fonte: google imagens. Fonte: google imagens. – Canal cavo inter-radicular: Sai do soalho da Câmara Pulpar, atravessa a dentina e vai até a região de furca. – Canal lateral: Sai do canal principal, atravessa a dentina a vai em direção ao ligamento periodontal (Terço médio). - Canal recorrente: Sai do canal principal, percorre a dentina e volta ao canal principal. - Canal colateral: Sai do canal principal, percorre a dentina paralelamente o canal principal, e atinge o terço apical. – Canal secundário: Sai do canal principal, vai até fora do dente (terço apical). – Canal acessório: Sai do canal secundário, vai até fora do dente (terço apical). – Delta apical: Várias ramificações que saem do forame apical. – Canal Inter conduto: É um canal que liga outro canal. – Canais radiculares: É o entrelaçamento de 3 ou mais canais. × VARIAÇOES ANATOMICAS Podem aparecer de acordo com a idade, por presença de lesões cariosas, materiais restauradores, traumas sofrido com o tempo, calcificação e reabsorção. Anatomia dentária interna Cavidade pulpar Anatomia dos canais radiculares Ramificação do canal principal Fonte: google imagens. ANATOMIA DENTÁRIA - Comprimento médio: 21,8 mm. - Forma da coroa: Trapezoidal. - Forma da raiz: Cônico piramidal com ápice arredondado. - Características da raiz: Raiz reta com leve desvio apical para a distal. - Câmara pulpar: Achatada no sentido VP e alargada MD. - Canal radicular: Longo, único e amplo; 75% são retos, 25% desvio para distal. - Número de raiz: 1 – 100% - Número de canais: 1 – 100% - Ângulo: MD 5 – VP 15 Fonte: google imagens. - Comprimento médio: 23.10 mm. - Forma da coroa: Trapezoidal. - Forma da raiz: Cônico piramidal, com achatamento no - sentido MD. - Características da raiz: Maior frequência de curvatura apical para distal. -Câmara pulpar: Características semelhantes ao ICS porém com dimensões menores. - Canal radicular: Dimensões menores que ao ICS; Tende a se curvar para distal. Fonte: slide share. - Número de raiz: 1 – 100% - Número de canais: 1 – 96%; 2 – 4% Anatomia dentária Incisivo central superior Incisivo lateral superior - Ângulo: MD 5 – VP 20 - Comprimento médio: 20,80 mm. - Forma da coroa: Trapezoidal. - Forma da raiz: Achatada no sentido MD. - Características da raiz: Maior frequência de raízes retas. - Câmara pulpar: Características semelhantes ao homólogo superior. - Canal radicular: Fortemente achatado MD. Fonte: slide share. - Número de raiz: 1 – 100% -Número de canais: 1 – 90%; 2 – 10% - Ângulo: MD 0 – VL 15 - Comprimento médio: 22.60 mm. - Forma da coroa: Trapezoidal. - Câmara pulpar e canal radicular: Semelhante ao ICI, canal radicular para distal. Fonte: slide share. - Número de raiz: 1 – 100% - Número de canais: 1 – 85%; 2 – 15% - Ângulo: MD 0 - VL 10 - Comprimento médio: 26,40 mm. - Forma da coroa: Pentagonal. - Forma da raiz: Cônico piramidal com ápice radicular muitas vezes afilada e voltadas para distal; amplo e quase sempre reto e mais longo. - Câmara pulpar: Ampla com maior diâmetro no sentido VP; O teto apresenta uma reentrância pronunciada, correspondente a cúspide perfurante. Fonte: slide share. - Número de raiz: 1 – 100% - Número de canais: 1 – 100% - Ângulo: MD 6 – VP 17 - Comprimento médio: 25.00 mm. - Forma da coroa: Pentagonal. - Câmara pulpar e canal radicular: Características semelhantes ao superior; cônico piramidal e achatado no sentido MD. Incisivo central inferior Incisivo lateral inferior Canino superior Canino inferior fonte: slide share. - Número de raiz: 1 – 90%; 2 – 10% - Número de canais: 1 – 90%; 2 – 10% - Ângulo: MD 2 – VL 2 - Comprimento médio: 21.50 mm. - Câmara pulpar: Forma ovoide, irregular e achatada no sentido MD. - Canal radicular: Maior diâmetro VP; Achatamento MD. Fonte: slide share. - Número de raiz: 1 – 30%; 2 – 55% (diferenciadas ou fusionadas); 3 – 15% - Número de canais: 1 á 3. - Comprimento médio: 21,60 mm - Câmara pulpar: igual ao do primeiro pré- molar, mas em dimensões maiores. - Canal radicular: igual ao primeiro pré- molar. Fonte: slide share. - Número de raiz: 1 raiz 94,3%; 2 raízes fusionadas 7,7%;2 raízes diferenciadas 2,0%. - Numero de canais: 1 canal 56,0%; 2 canais 42,0%; 3 canais 2,0% - Comprimento médio: 21,30 mm - Câmara pulpar: forma irregular cúbica. Achatada no sentido mésio-distal conformação triangular a medida que se aproxima do assoalho. Parede mesial com acentuada convexidade. Fonte: slide share. - Numero de raízes: 3 raízes diferenciadas 100% -95%; 3 raízes fusionadas. - Número de canais: 3 canais 30%-46,0% - 4 canais 70% - 54,0% Primeiro pré-molar superior Segundo pré-molar superior Primeiro molar superior Segundo molar superior - comprimento médio: 21,7 mm - câmara pulpar: - Numero de raízes: 3 raízes diferenciadas 57%; 3 raízes fusionadas 46%. - Numero de canais: 3 canais 50%; 4 canais 50%. Fonte: slide share. - Comprimento médio: 21,90 mm - Câmara pulpar: duas reentrâncias no teto, que correspondem as cúspides vestibular e lingual. -Canal radicular: achatada no sentido mésio distal Fonte: slide share. - Numero de raízes: 1 raiz 82% - 84,4%; 2 raízes diferenciadas 18% - 5%; 3 raízes fusionadas 10,6 % - Numero de canais: 1 canal 66,6% - 97,7%; 2 canais 31,3% - 2,3%;3 canais 2,1%. - Comprimento médio: 22,3 mm - Câmara pulpar: igual ao pré- superior. - Canal radicular: maior e menos achatado no sentido Mésio-distal do que o primeiro molar. Fonte: slide share - Numero de raízes: 1 raiz 98%; 2 raízes 2 % - Numero de canais: 1 canal 92,5 %; 2 canais 7,5 %. LIMAS ENDODÔNTICAS INGLE E LEVINE (1958): normas de estandardização dos instrumentos. - Associação americana de endodontia (1962). - Aprovada e especificação N28 ANSI/ADA (1976). Foi um grande avanço para aprimoramento e simplificação da instrumentação. Primeiro pré-molar inferior Segundo pré-molar inferior Limas endodônticas Evolução das limas Fonte: slide share. A ponta D1 é mais fina, e a cada mm que se afasta da ponta D1 ela aumenta 0,02mm até chegar na D16. Fonte: slide share. Fonte: google imagens. × LIMAS TIPO K. Podemos encontrar nas séries 1,2 e 3 (ISSO) e serie especial. Esse tipo de lima é feito através da torção em aço inox. Secção quadrangular. Para fácil identificação, encontramos um quadrado vazio no cabo. E com ela trabalharemos os movimentos de exploração, alargamento, limagem, movimento de cateterismo, movimento de alargamento + limagem. Fonte: slide share. × LIMAS TIPO K FLEXFILE Conicidade das limas Lima das séries especiais Tipos de limas Nesse tipo de lima, encontraremos apenas a 1 série (ISSO). Ela é feita através da torção em aço inox, secção triangular. Para fácil identificação observaremos um quadrado cheio no cabo. Trabalharemos com esse tipo de lima fazendo movimentos de alargamento, limagem e movimentos iguais a do tipo K normal. Fonte: google imagens. × LIMAS HEDSTROEM Podemos encontra-las nas series 1,2,3 serie ISSO.É feita através da usinagem em aço inox, secção em forma de circular. Para fácil identificação observaremos círculo no cabo. Esse tipo de lima, não se pode girar. A utilizaremos para limagem do canal, pois a mesma possui alto poder de corte. Esse tipo de lima será usado em casos de retratamento de canal. fonte: google imagens. Fonte: slide share. ODONTOMETRIA Após a radiografia de diagnóstico do paciente. Precisaremos fazer o preparo químico e mecânico do canal. Através de meios físicos (irrigar, aspirar e inundar) Diâmetro do instrumental odontometria químicas (usando soluções irrigadoras) e mecânicas (técnicas de instrumentação). Fonte: slide share. Nunca colocar a lima no seco no canal, isso pode empurrar o tecido necrosado para dentro do canal. É feita no diagnóstico do paciente. No momento de odontometria, o cursor encosta ou fica próximo da referência do limitador, isso significa que é o limite de onde a lima pode chegar, o limitador será as bordas incisais e pontas de cúspides. Em todo processo de odontometria, evitar a sobre instrumentação (Evitar que a lima passe do forame apical, assim evitando danos aos tecidos) A lima vai chegar até a região apical (constrição apical, canal cementário), essa condição não se pode sentir clinicamente (região de reparo tecidual). Fonte: google imagens. Consiste, na aquisição de radiografias feitas com posicionadores para evitar distorção ou amplitude, possuindo assim um filme radiográfico de ótima qualidade e com o tamanho mais perto do real. Para se obter informações como, CAD (comprimento real do dente), Cex (comprimento exploratório), CRD (comprimento real do dente, CTP (comprimento de trabalho provisório) e o CRT (comprimento real de trabalho). Sabendo disso, a primeira informação que obteremos na radiografia da odontometria, será o CAD. Fonte: slide share. Após descobrirmos o CAD, poderemos saber qual é o CTP. CTP=CAD – 3 (Margem de segurança). Fonte: slide share. Metodo de Ingle Fonte: slide share. A partir dessa etapa, será feita uma nova tomada radiográfica. Essa radiográfica será de extrema importância, pois notaremos se a lima ficou aquém, além ou exatamente no ápice para descobrir qual o CRD. Caso a lima tenha ficado aquém do ápice, mediremos com uma régua plástica da ponta da lima ao ápice do dente, somamos essa medida, e obteremos o CRD. Logo, se a lima tenha ficado além do ápice, mediremos com a régua o quanto passou, e subtraímos esse valor para chegar ao CRD. Caso a lima tenha ficado exatamente no ápice, esse será seu CRD. Como simplificado na Imagem acima, a partir do comprimento real do dente diminuímos 1 mm, e obteremos o CRT. (CRT=CRD-1mm). E essa será à medida que trabalharemos para construir o batente apical. A lima precisa ser da medida mais perto possível para ter uma melhor destreza. Diante disso, comece testando a de calibre #15 e vai testando até achar a que melhor se encaixe. E para dentes que possuem mais de um canal precisamos fazer os canais separados. INSTRUMENTAÇÃO DO CANAL RADICULAR Promover a ampliação do canal, associado limpeza e desinfecção. Retirando todo conteúdo morto. × ETAPAS: 1. Diagnóstico. 2. Abertura coronária. 3. Anestesia. 4. Isolamento. 5. Exploração do canal CEX: CAD –4mm - Reconhecimento do canal para verificar qual o calibre da lima, qual a direção do canal, ver se o canal possui curvaturas, obstruções e possibilidade de acesso bi apical. 6. Odontometria – Medida voltada para o preparo Q-M. 7. PREPARO QUÍMICO-MECÂNICO. 8. Obturação. É realizado por meio do emprego de instrumentos endodônticos, de soluções químicas auxiliares e da irrigação e aspiração. Fonte: google imagens. Instrumentação do canal radicular Objetivos Preparo químico –mecânico Definição Uso de Instrumentos endodônticos, associado ao fluxo e refluxo durante a irrigação e aspiração. Atividade antimicrobiana da solução irrigadora, promovendo a lubrificação, e atuando como solvente de matéria. Uso de limas de pequeno calibre K #15. Porém, dependendo do grau atrésica que o canal se encontra faremos o uso de limas das séries especiais K #6, K #8 ou K#10. Pré curvar a lima em canais curvos. Canal deve ser inundado com a solução irrigadora. Promover movimentos de cateterismo. TÉCNICA ESCALONADA COM RECUO PROGRESSIVO PROGRAMADO Trata-se de uma técnica com recuo progressivo programado, é realizada do ápice para a coroa (começa na região apical e termina no terço médio cervical). 1- Preparo apical (batente apical) No momento que começamos a instrumentação acharemos a lima anatômica inicial (LAI), que é a lima que se encaixa ao diâmetro do canal, essa será a primeira lima com qual começaremos a instrumentar. Iremos subir 3 limas, e acharemos a lima memoria (LM), ou seja, será terceira lima usada a partir da LAI. Introduzir no canal com movimentos oscilatórios (sentindo horário e anti-horário até o Comprimento real de trabalho) e de tração contra as paredes até o instrumento fique solto no canal. Quando o instrumento ficar soltinho, é o momento de troca-lo. 2- Preparo terço médio e cervical em recuo progressivo programado. Aumento sucessivo do calibre das limas com recuo progressivo de 1mm do comprimento de trabalho; intercalar com a lima memoria no CRT. A borda de referência será a cúspide mais próxima da entrada do canal ou a Borda incisal onde o cursor toca no dente. Lima memoria – Lima que conclui o preparo apical, quando você chegar nessa lima, você confeccionou o batente apical e representa o alargamento máximo apical (referência para selecionar cones guta percha). Dar referência do diâmetro apical. Alisa/ suaviza os degraus do escalonamento e Desobstrução até o CRT. É muito importante sempre fazermos a recapturarão com a LM, para impedir a compactação de dentina e suavizar degraus 3- Preparo apical Ação mecânica Ação química Exploração atrésica Técnica escalonada com recuo progressivo programado Etapas Como saber qual o momento de subir o diâmetro da lima? Porque encontrar a lima memória? Fazendo recuo progressivo programado: aumento sucessivo do calibre das limas com recuo progressivo de 1mm do CRT; intercalar a LM no CRT. A casa lima aumentada, eu diminuo 1mm. Irrigar todas as vezes que mudar a lima. O objetivo principal desse preparo é promover a limpeza, através da ação mecânica dos instrumentos endodônticos, a desinfecção por meio do fluxo e refluxo da solução irrigadora (ação física) e a ação química dessa mesma solução. Assim como a modelagem do canal através da ação mecânicas dos instrumentos endodônticos. IRRIGAÇÃO DO CANAL RADICULAR O objetivo da irrigação do canal é promover o alargamento, limpeza e desinfecção. Reduzir ao máximo os microrganismos, para ficar mais fácil combate-los. Essa facilitar a instrumentação, remoção dos restos de microrganismos, remoção das raspas de dentina, lubrificação do canal radicular. Irrigação é representada por uma corrente liquida no interior da cavidade pulpar. Aspiração é a ação de atrair por sucção, fluidos e partículas sólidas de uma cavidade. Fonte: google imagens. 1. HIPOCLORITO DE SÓDIO – NaOCl 2,5% ≥ podem ser encontradas nas concentrações: -Solução de hipoclorito: 0,5% - liquido dakin. -Solução de hipoclorito: 1% + ácido bórico – solução de Milton -Solução de hipoclorito de sódio: 2,5 % licor de Labarraque. * -Solução de hipoclorito de sódio:4,6 % soda clorada. Propriedades do hipoclorito: antimicrobiana, antibacteriana, dissolução tecidual. - Ação antimicrobiana - Solvente de tecidos orgânicos - Ação clareadora - Saponificação de lipídios - Atividade desodorizante Objetivo do Preparo químico- mecânico do canal Irrigação do canal radicular Irrigação e aspiração Meios químicos utilizados na irrigação - Ph alcalino (11-11,5) - Baixa tensão superficial. × EM QUE MOMENTO IRRIGAR? Após o isolamento, fazer a irrigação para explorar e durante todo a PQM e depois dela. Pacientes com alergia a hipoclorito, usar clorexidina a 2%. ×COMO FAZER A IRRIGAÇÃO – ASPIRAÇÃO? Irrigação abundante e constante associada a aspiração. Manter a cavidade inundada com a solução irrigadora. Pois, volume e frequência está associada com melhor limpeza. É aconselhável renovar a solução irrigadora tantas vezes quanto necessário (observar o turvamento da solução). A cada troca de instrumento, proceder a irrigação, mantendo a agulha 2mm a quem do ápice radiográfico. Realizar movimento de introdução e remoção da agulha irrigadora (vai e vem) durante a irrigação. Sempre ter em mente a anatomia do canal radicular. Muito cuidado com o calibre e comprimento das agulhas. Para uma irrigação potente, levar em consideração as propriedades físicas da solução irrigadora. 2. EDTA Solução irrigadora com concentração de 17%. O mesmo, é um sal derivado de um ácido fraco. Essa solução, promove quelação de íons cálcio em Ph alcalino. Possui poder de descalcificação, e sua ação é auto limitante. Sua função é a remoção da smear-leyer. E a aplicação é feita com a seringa e com a ponta irrigadora. Antes da etapa de inserção da medicação intra canal e da obturação. Utilizamos o EDTA, para remoção da lama dentária em tratamentos endodônticos, tanto nos casos de bio e necropulpactomia. Seu tempo para ação é de 3 minutos. Para retirar: aspirar e irrigar com hipoclorito de sódio. Para melhor aproveitamento da solução, pegar uma lima não usada no preparo e agitar o canal para potencializar o EDTA. *Easycleam= para ajudar na limpeza com EDTA. OBTURAÇÃO DOS SISTEMAS DE CANAIS RADICULARES Preenchimento adequado do sistema de canais radiculares, selando toda extensão da cavidade endodôntica com guta percha e cimento obturador. Impedir a passagem de microrganismos remanescentes no interior do canal para os tecidos Peri radiculares. Favorecer o processo biológico do reparo dos tecidos periapicais. E assim, prevenir a micro infiltração coronária. Remoção da Smear Layer Obturação do conduto radicular Objetivo Fonte: google imagens Após o preparo químico mecânico estiver completo, e o canal tiver ausência de exsudato. Para verificar, usamos o cone de papel absorvente e examinamos o odor. E o paciente não deve ter sintomatologia dolorosa. Para evitar, precisamos respeitar o limite de obturação. 1. Cone de papel absorvente 2. Cone de guta percha principal e secundário 3. Cone de guta percha acessório 4. Cimento obturador 5. Espaçador digital 6. Tamborel 7. Lamparina, isqueiro e álcool 90. 8. Condensadores de Paiva (fino, médio e largo) 9. Gaze estéril/ bolinhas de algodão/ álcool 70 10. Jogo clinico (espelho, pinça) 11. Copinho de vidro – NaOCl (desinfecção do cone de guta percha, protocolo com EDTA) 12. Radiografia – são 5 do início ao fim. Grampos e cartela radiográfica. 13. Placa de vidro e espátula flexível, número 24 (fina) 14. Régua metálica. Já ter feito remoção da smear layer. Protocolo com EDTA (3min) + irrigação do EDTA. Devemos ter feito a aspiração e secagem do canal. Preencher o canal com material restaurador + cone (prova do cone) de guta percha. Fonte: google imagens. O cone deverá travar no comprimento real de trabalho. Devemos fazer a inspeção visual, tátil e radiográfica. Momento ideal de obturação Falhas na obturação Materiais utilizados na obturação Técnica de condensação lateral Critérios para a prova do cone Verificar a consistência do cimento é de estrema importância. (Forma de fio estendido entre 5 e 10 segundos). Fazer a seleção do espaçador digital e só então inserir cones acessórios. Fonte: google imagens. Medir os cones acessórios, principalmente os dois primeiros. Para inserir o cone principal inserir cimento mais na ponta do que no final com movimentos de bombeamento para evitar bolhas. × QUANTOS CONES COLOCAR? Até quando introduzir o espaçador e ele não descer mais. × DEVEMOS PRECONIZAR: Radiografia de qualidade. Após o preenchimento do canal radicular om cimento obturador e cone de guta percha. Deveremos fazer a radiográfica para verificar a qualidade de obturação (prova do penacho). Após a radiografia, deveremos fazer o corte do cone de guta percha que deve ser 2mm abaixo do JCE. Para isso, condensadores devem ser aquecidos até que fiquem vermelho. Fonte: slide share. Fazer um corte pressionando em uma parede para depois tirar, tem que estar bem quente. Não fazer com força muito intensa, no momento da condensação, o condensador deverá estar frio. Apenas o corte será enquanto o condensador estiver quente. Não esquecer de fazer a limpeza da coroa com álcool 70. Esse processo é feito com uma camada de restaurador pronto a base de zinco, fazer a aplicação apenas na embocadura do canal. Feito isso, aplicar cimento ionômero de vidro (CIV) em cima do restaurador. Preparo do material obturador na placa de vidro estéril Corte e obturação Selamento duplo × Radiografia final (sem isolamento). Fonte: google imagens. No tratamento endodôntico serão feitas 5 radiografias, sendo elas: radiografia de diagnostico, odontometria, prova do cone, prova da qualidade de obturação (prova do penacho) e radiografia final. MEDICAÇÃO INTRA- CANAL Reduzir os Microrganismos (bact.) do canal radicular, reduzir a resposta inflamatória do paciente, controlar a reabsorção inflamatória, estimular a formação de uma barreira de tecido mineralizado, fazer a barreira físico-química e solubilizar a matéria orgânica. 1. Derivados fenólicos 2. Aldeídos 3. Antibióticos 4. Corticosteroides 5. Bases ou Hidróxidos × OTOSPORIN – Antibiótico e corticosteroide. É uma solução otolíca, usado em casos de Biopulpectomia. Seu efeito dura de 48-72Hrs. Esse medicamento é usado após a abertura coronária e extirpação da polpa ≥ COMO USAR: Introduzido com pinça, carpule Fonte: slide share. × FORMOCRESOL OU TRICRESOL FORMALINA – Do grupo dos Aldeídos. É um medicamento composto a base de formaldeído e cresol, e o mesmo faz ligações químicas com proteínas dos microrganismos. Possui ação bactericida. Seu modo de atuação pode ser por contato e a distância (por meio de vapores). Porém, pode ser irritante aos tecidos vivos. Sua atuação é neutralizar os Medicação intra-canal Objetivo Classificação química dos medicamentos Principais medicamentos produtos tóxicos. Esse medicamento, é usado após abertura coronária. Não consta no “Acepted Dental Remedie” da ADA ≥ COMO USAR: Levar a bolinha na entrada do canal. Fazer selamento duplo Seu tempo é de efeito 24-48H. Fonte: dental cremer. × HIDROXIDO DE CALCIO – Bases ou hidróxidos. Esse medicamento é um pó branco alcalino (pH 12,8), pouco solúvel em agua, fortemente alcalino. ≥Propriedades Biocompativel, Anti-inflamatório, Indução de tecido mineralizado, Ação anti- hemorrágica, Ação de preenchimento (físico-química). ≥ veículos 1. Hidrossolúvel - Aquoso 2. Viscoso - propilenoglicol 3. OleosoO veículo utilizado pode ser inerte, caso não possuia atividade microbiano ou biologicamente ativo se apresentar tal atividade. Esse medicamento, poderá ser usado após o preparo químico mecânico. Em casos de biopulpectomia e necropulpectomia. ≥FORMA DE INSERÇÃO É aplicado com a lima memória no CRT, ou com o lentulo, o mesmo deve estar leve ao canal e sempre com o giro para direita. 3mm aquém do CRT Fonte: dental cremer. × PARAMONOCLOROFENOL CANFORADO (PMCC) – Derivados fenólicos Esse medicamento é usado em casos de biopulpectomia ou em necropulpectomia Necropulpectomia é o tratamento endodôntico na polpa morta, e biopulpectomia é o tratamento endodôntico na polpa viva.