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Esse material foi desenvolvido com base 
no conteúdo ministrado em sala de aula 
 
 
 
CURSO DE ODONTOLOGIA 
PROP II - ENDODONTIA 
2 ano 
ANATOMIA DENTÁRIA INTERNA DOS 
DIFERENTES GRUPOS DENTÁRIOS 
 
 
 
 
 
 É semelhante a anatomia externa do dente 
(não quer dizer que seja exatamente igual), 
possuí modificações em sua morfologia. A 
cavidade pulpar é dividida em: Câmara pulpar 
e Canais radiculares. 
Fonte: google imagens. 
 
 
 
Fonte: google imagens. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: google imagens. 
 – Canal cavo inter-radicular: Sai do soalho 
da Câmara Pulpar, atravessa a dentina e vai 
até a região de furca. 
– Canal lateral: Sai do canal principal, 
atravessa a dentina a vai em direção ao 
ligamento periodontal (Terço médio). 
- Canal recorrente: Sai do canal principal, 
percorre a dentina e volta ao canal principal. 
- Canal colateral: Sai do canal principal, 
percorre a dentina paralelamente o canal 
principal, e atinge o terço apical. 
 – Canal secundário: Sai do canal principal, 
vai até fora do dente (terço apical). 
– Canal acessório: Sai do canal secundário, 
vai até fora do dente (terço apical). 
 – Delta apical: Várias ramificações que 
saem do forame apical. 
– Canal Inter conduto: É um canal que liga 
outro canal. 
– Canais radiculares: É o entrelaçamento de 
3 ou mais canais. 
 
 
× VARIAÇOES ANATOMICAS 
 Podem aparecer de acordo com a idade, 
por presença de lesões cariosas, materiais 
restauradores, traumas sofrido com o 
tempo, calcificação e reabsorção. 
Anatomia dentária interna 
Cavidade pulpar 
Anatomia dos canais 
radiculares 
Ramificação do canal principal 
Fonte: google imagens. 
ANATOMIA DENTÁRIA 
 
 
- Comprimento médio: 21,8 mm. 
- Forma da coroa: Trapezoidal. 
- Forma da raiz: Cônico piramidal com ápice 
arredondado. 
- Características da raiz: Raiz reta com leve 
desvio apical para a distal. 
- Câmara pulpar: Achatada no sentido VP e 
alargada MD. 
- Canal radicular: Longo, único e amplo; 75% 
são retos, 25% desvio para distal. 
- Número de raiz: 1 – 100% 
- Número de canais: 1 – 100% 
- Ângulo: MD 5 – VP 15 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: google imagens. 
 
 
 
 
 
- Comprimento médio: 23.10 mm. 
- Forma da coroa: Trapezoidal. 
- Forma da raiz: Cônico piramidal, com 
achatamento no - sentido MD. 
- Características da raiz: Maior frequência 
de curvatura apical para distal. 
-Câmara pulpar: Características 
semelhantes ao ICS porém com dimensões 
menores. 
- Canal radicular: Dimensões menores que ao 
ICS; Tende a se curvar para distal. 
Fonte: slide share. 
 
- Número de raiz: 1 – 100% 
- Número de canais: 1 – 96%; 2 – 4% 
Anatomia dentária 
Incisivo central superior 
Incisivo lateral superior 
- Ângulo: MD 5 – VP 20 
 
 
 
- Comprimento médio: 20,80 mm. 
- Forma da coroa: Trapezoidal. 
- Forma da raiz: Achatada no sentido MD. 
- Características da raiz: Maior frequência 
de raízes retas. 
- Câmara pulpar: Características 
semelhantes ao homólogo superior. 
- Canal radicular: Fortemente achatado MD. 
Fonte: slide share. 
- Número de raiz: 1 – 100% 
-Número de canais: 1 – 90%; 2 – 10% 
- Ângulo: MD 0 – VL 15 
 
 
 
 
- Comprimento médio: 22.60 mm. 
- Forma da coroa: Trapezoidal. 
- Câmara pulpar e canal radicular: 
Semelhante ao ICI, canal radicular para 
distal. 
Fonte: slide share. 
 
- Número de raiz: 1 – 100% 
- Número de canais: 1 – 85%; 2 – 15% 
- Ângulo: MD 0 - VL 10 
 
 
 
 
- Comprimento médio: 26,40 mm. 
- Forma da coroa: Pentagonal. 
- Forma da raiz: Cônico piramidal com ápice 
radicular muitas vezes afilada e voltadas 
para distal; amplo e quase sempre reto e 
mais longo. 
- Câmara pulpar: Ampla com maior diâmetro 
no sentido VP; O teto apresenta uma 
reentrância pronunciada, correspondente a 
cúspide perfurante. 
Fonte: slide share. 
 
- Número de raiz: 1 – 100% 
- Número de canais: 1 – 100% 
- Ângulo: MD 6 – VP 17 
 
 
 
- Comprimento médio: 25.00 mm. 
- Forma da coroa: Pentagonal. 
- Câmara pulpar e canal radicular: 
Características semelhantes ao superior; 
cônico piramidal e achatado no sentido MD. 
Incisivo central inferior 
Incisivo lateral inferior 
Canino superior 
Canino inferior 
fonte: slide share. 
- Número de raiz: 1 – 90%; 2 – 10% 
- Número de canais: 1 – 90%; 2 – 10% 
- Ângulo: MD 2 – VL 2 
 
 
 
- Comprimento médio: 21.50 mm. 
- Câmara pulpar: Forma ovoide, irregular e 
achatada no sentido MD. 
- Canal radicular: Maior diâmetro VP; 
Achatamento MD. 
Fonte: slide share. 
- Número de raiz: 1 – 30%; 2 – 55% 
(diferenciadas ou fusionadas); 3 – 15% 
- Número de canais: 1 á 3. 
 
 
 
- Comprimento médio: 21,60 mm 
- Câmara pulpar: igual ao do primeiro pré-
molar, mas em dimensões maiores. 
- Canal radicular: igual ao primeiro pré-
molar. 
Fonte: slide share. 
- Número de raiz: 1 raiz 94,3%; 2 raízes 
fusionadas 7,7%;2 raízes diferenciadas 
2,0%. 
- Numero de canais: 1 canal 56,0%; 2 canais 
42,0%; 3 canais 2,0% 
 
 
 
- Comprimento médio: 21,30 mm 
- Câmara pulpar: forma irregular cúbica. 
Achatada no sentido mésio-distal 
conformação triangular a medida que se 
aproxima do assoalho. Parede mesial com 
acentuada convexidade. 
Fonte: slide share. 
- Numero de raízes: 3 raízes diferenciadas 
100% -95%; 3 raízes fusionadas. 
- Número de canais: 3 canais 30%-46,0% - 4 
canais 70% - 54,0% 
 
 
Primeiro pré-molar superior 
Segundo pré-molar superior 
Primeiro molar superior 
Segundo molar superior 
- comprimento médio: 21,7 mm 
- câmara pulpar: 
- Numero de raízes: 3 raízes 
diferenciadas 57%; 3 raízes fusionadas 
46%. 
- Numero de canais: 3 canais 50%; 4 
canais 50%. 
Fonte: slide share. 
 
 
 
- Comprimento médio: 21,90 mm 
- Câmara pulpar: duas reentrâncias no 
teto, que correspondem as cúspides 
vestibular e lingual. 
-Canal radicular: achatada no sentido mésio 
distal 
Fonte: slide share. 
- Numero de raízes: 1 raiz 82% - 84,4%; 2 
raízes diferenciadas 18% - 5%; 3 raízes 
fusionadas 10,6 % 
- Numero de canais: 1 canal 66,6% - 97,7%; 
2 canais 31,3% - 2,3%;3 canais 2,1%. 
 
 
 
- Comprimento médio: 22,3 mm 
- Câmara pulpar: igual ao pré- superior. 
- Canal radicular: maior e menos achatado 
no sentido Mésio-distal do que o primeiro 
molar. 
Fonte: slide share 
- Numero de raízes: 1 raiz 98%; 2 raízes 2 
% 
- Numero de canais: 1 canal 92,5 %; 2 canais 
7,5 %. 
LIMAS ENDODÔNTICAS 
 
 
 INGLE E LEVINE (1958): normas de 
estandardização dos instrumentos. 
- Associação americana de endodontia 
(1962). 
- Aprovada e especificação N28 ANSI/ADA 
(1976). Foi um grande avanço para 
aprimoramento e simplificação da 
instrumentação. 
Primeiro pré-molar inferior 
Segundo pré-molar inferior 
Limas endodônticas 
Evolução das limas 
 
 
 
Fonte: slide share. 
 
 
 
A ponta D1 é mais fina, e a cada mm que se 
afasta da ponta D1 ela aumenta 0,02mm até 
chegar na D16. 
 
 
 
Fonte: slide share. 
 
 
 
 
 
Fonte: google imagens. 
 
 
 
× LIMAS TIPO K. 
 Podemos encontrar nas séries 1,2 e 3 
(ISSO) e serie especial. Esse tipo de lima é 
feito através da torção em aço inox. Secção 
quadrangular. Para fácil identificação, 
encontramos um quadrado vazio no cabo. E 
com ela trabalharemos os movimentos de 
exploração, alargamento, limagem, 
movimento de cateterismo, movimento de 
alargamento + limagem. 
Fonte: slide share. 
× LIMAS TIPO K FLEXFILE 
Conicidade das limas 
Lima das séries especiais 
Tipos de limas 
Nesse tipo de lima, encontraremos apenas a 
1 série (ISSO). Ela é feita através da torção 
em aço inox, secção triangular. Para fácil 
identificação observaremos um quadrado 
cheio no cabo. Trabalharemos com esse tipo 
de lima fazendo movimentos de alargamento, 
limagem e movimentos iguais a do tipo K 
normal. 
Fonte: google imagens. 
× LIMAS HEDSTROEM 
 Podemos encontra-las nas series 1,2,3 
serie ISSO.É feita através da usinagem em 
aço inox, secção em forma de circular. Para 
fácil identificação observaremos círculo no 
cabo. Esse tipo de lima, não se pode girar. A 
utilizaremos para limagem do canal, pois a 
mesma possui alto poder de corte. Esse tipo 
de lima será usado em casos de 
retratamento de canal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
fonte: google imagens. 
 
 
 
 
 
 
Fonte: slide share. 
 
ODONTOMETRIA 
 
 
Após a radiografia de diagnóstico do 
paciente. Precisaremos fazer o preparo 
químico e mecânico do canal. Através de 
meios físicos (irrigar, aspirar e inundar) 
Diâmetro do instrumental 
odontometria 
químicas (usando soluções irrigadoras) e 
mecânicas (técnicas de instrumentação). 
Fonte: slide share. 
 
 
 
 Nunca colocar a lima no seco no canal, isso 
pode empurrar o tecido necrosado para 
dentro do canal. É feita no diagnóstico do 
paciente. No momento de odontometria, o 
cursor encosta ou fica próximo da 
referência do limitador, isso significa que é 
o limite de onde a lima pode chegar, o 
limitador será as bordas incisais e pontas de 
cúspides. Em todo processo de 
odontometria, evitar a sobre 
instrumentação (Evitar que a lima passe do 
forame apical, assim evitando danos aos 
tecidos) 
 A lima vai chegar até a região apical 
(constrição apical, canal cementário), essa 
condição não se pode sentir clinicamente 
(região de reparo tecidual). 
Fonte: google imagens. 
 
 
 
 
Consiste, na aquisição de radiografias feitas 
com posicionadores para evitar distorção ou 
amplitude, possuindo assim um filme 
radiográfico de ótima qualidade e com o 
tamanho mais perto do real. Para se obter 
informações como, CAD (comprimento real 
do dente), Cex (comprimento exploratório), 
CRD (comprimento real do dente, CTP 
(comprimento de trabalho provisório) e o 
CRT (comprimento real de trabalho). 
Sabendo disso, a primeira informação que 
obteremos na radiografia da odontometria, 
será o CAD. 
Fonte: slide share. 
 
 Após descobrirmos o CAD, poderemos 
saber qual é o CTP. CTP=CAD – 3 (Margem 
de segurança). 
Fonte: slide share. 
 
Metodo de Ingle 
Fonte: slide share. 
A partir dessa etapa, será feita uma nova 
tomada radiográfica. Essa radiográfica será 
de extrema importância, pois notaremos se 
a lima ficou aquém, além ou exatamente no 
ápice para descobrir qual o CRD. Caso a lima 
tenha ficado aquém do ápice, mediremos 
com uma régua plástica da ponta da lima ao 
ápice do dente, somamos essa medida, e 
obteremos o CRD. Logo, se a lima tenha 
ficado além do ápice, mediremos com a régua 
o quanto passou, e subtraímos esse valor 
para chegar ao CRD. Caso a lima tenha ficado 
exatamente no ápice, esse será seu CRD. 
Como simplificado na Imagem acima, a partir 
do comprimento real do dente diminuímos 1 
mm, e obteremos o CRT. (CRT=CRD-1mm). E 
essa será à medida que trabalharemos para 
construir o batente apical. 
 
 
 A lima precisa ser da medida mais perto 
possível para ter uma melhor destreza. 
Diante disso, comece testando a de calibre 
#15 e vai testando até achar a que melhor 
se encaixe. E para dentes que possuem mais 
de um canal precisamos fazer os canais 
separados. 
 
 
INSTRUMENTAÇÃO DO 
CANAL RADICULAR 
 
 
 
 
 
Promover a ampliação do canal, associado 
limpeza e desinfecção. Retirando todo 
conteúdo morto. 
 
 
 
 
× ETAPAS: 
1. Diagnóstico. 
2. Abertura coronária. 
3. Anestesia. 
4. Isolamento. 
5. Exploração do canal CEX: CAD –4mm 
- Reconhecimento do canal para 
verificar qual o calibre da lima, qual a 
direção do canal, ver se o canal possui 
curvaturas, obstruções e 
possibilidade de acesso bi apical. 
6. Odontometria – Medida voltada para 
o preparo Q-M. 
7. PREPARO QUÍMICO-MECÂNICO. 
8. Obturação. 
 
 
 
É realizado por meio do emprego de 
instrumentos endodônticos, de soluções 
químicas auxiliares e da irrigação e 
aspiração. 
Fonte: google imagens. 
 
 
 
Instrumentação do canal radicular 
Objetivos 
Preparo químico –mecânico 
Definição 
 
 
 Uso de Instrumentos endodônticos, 
associado ao fluxo e refluxo durante a 
irrigação e aspiração. 
 
 
 
 Atividade antimicrobiana da solução 
irrigadora, promovendo a lubrificação, e 
atuando como solvente de matéria. 
 
 
 
Uso de limas de pequeno calibre K #15. 
Porém, dependendo do grau atrésica que o 
canal se encontra faremos o uso de limas das 
séries especiais K #6, K #8 ou K#10. 
 
 
 
Pré curvar a lima em canais curvos. Canal 
deve ser inundado com a solução irrigadora. 
Promover movimentos de cateterismo. 
 
TÉCNICA ESCALONADA COM 
RECUO PROGRESSIVO 
PROGRAMADO 
 
 
 Trata-se de uma técnica com recuo 
progressivo programado, é realizada do 
ápice para a coroa (começa na região apical 
e termina no terço médio cervical). 
 
 
 
 
1- Preparo apical (batente apical) 
No momento que começamos a 
instrumentação acharemos a lima 
anatômica inicial (LAI), que é a lima que 
se encaixa ao diâmetro do canal, essa será 
a primeira lima com qual começaremos a 
instrumentar. Iremos subir 3 limas, e 
acharemos a lima memoria (LM), ou seja, 
será terceira lima usada a partir da LAI. 
 
 
 
 
Introduzir no canal com movimentos 
oscilatórios (sentindo horário e anti-horário 
até o Comprimento real de trabalho) e de 
tração contra as paredes até o instrumento 
fique solto no canal. Quando o instrumento 
ficar soltinho, é o momento de troca-lo. 
 
2- Preparo terço médio e cervical em 
recuo progressivo programado. 
Aumento sucessivo do calibre das limas com 
recuo progressivo de 1mm do comprimento 
de trabalho; intercalar com a lima memoria 
no CRT. 
 
 
 
 
A borda de referência será a cúspide mais 
próxima da entrada do canal ou a Borda 
incisal onde o cursor toca no dente. 
 Lima memoria – Lima que conclui o preparo 
apical, quando você chegar nessa lima, você 
confeccionou o batente apical e representa 
o alargamento máximo apical (referência 
para selecionar cones guta percha). 
 
 
 
 
Dar referência do diâmetro apical. Alisa/ 
suaviza os degraus do escalonamento e 
Desobstrução até o CRT. É muito importante 
sempre fazermos a recapturarão com a LM, 
para impedir a compactação de dentina e 
suavizar degraus 
 
3- Preparo apical 
Ação mecânica 
Ação química 
Exploração atrésica 
Técnica escalonada com recuo progressivo 
programado 
Etapas 
Como saber qual o momento de 
subir o diâmetro da lima? 
Porque encontrar a lima memória? 
Fazendo recuo progressivo programado: 
aumento sucessivo do calibre das limas com 
recuo progressivo de 1mm do CRT; 
intercalar a LM no CRT. A casa lima 
aumentada, eu diminuo 1mm. 
 
 
 
Irrigar todas as vezes que mudar a lima. 
 
 
 
 
 
 
O objetivo principal desse preparo é 
promover a limpeza, através da ação 
mecânica dos instrumentos endodônticos, a 
desinfecção por meio do fluxo e refluxo da 
solução irrigadora (ação física) e a ação 
química dessa mesma solução. Assim como a 
modelagem do canal através da ação 
mecânicas dos instrumentos endodônticos. 
 
IRRIGAÇÃO DO CANAL 
RADICULAR 
 
 
O objetivo da irrigação do canal é promover 
o alargamento, limpeza e desinfecção. 
Reduzir ao máximo os microrganismos, para 
ficar mais fácil combate-los. 
Essa facilitar a instrumentação, remoção 
dos restos de microrganismos, remoção das 
raspas de dentina, lubrificação do canal 
radicular. 
 
 
Irrigação é representada por uma corrente 
liquida no interior da cavidade pulpar. 
Aspiração é a ação de atrair por sucção, 
fluidos e partículas sólidas de uma cavidade. 
Fonte: google imagens. 
 
 
 
1. HIPOCLORITO DE SÓDIO – 
NaOCl 2,5% 
≥ podem ser encontradas nas concentrações: 
 -Solução de hipoclorito: 0,5% - liquido 
dakin. 
-Solução de hipoclorito: 1% + ácido bórico – 
solução de Milton 
-Solução de hipoclorito de sódio: 2,5 % licor 
de Labarraque. * 
-Solução de hipoclorito de sódio:4,6 % soda 
clorada. 
 Propriedades do hipoclorito: 
antimicrobiana, antibacteriana, dissolução 
tecidual. 
- Ação antimicrobiana 
- Solvente de tecidos orgânicos 
- Ação clareadora 
- Saponificação de lipídios 
- Atividade desodorizante 
Objetivo do Preparo químico-
mecânico do canal 
Irrigação do canal radicular 
Irrigação e aspiração 
Meios químicos utilizados na 
irrigação 
- Ph alcalino (11-11,5) 
- Baixa tensão superficial. 
× EM QUE MOMENTO IRRIGAR? Após o 
isolamento, fazer a irrigação para explorar 
e durante todo a PQM e depois dela. 
 Pacientes com alergia a 
hipoclorito, usar clorexidina a 2%. 
 
×COMO FAZER A IRRIGAÇÃO – 
ASPIRAÇÃO? 
 Irrigação abundante e constante 
associada a aspiração. Manter a cavidade 
inundada com a solução irrigadora. Pois, 
volume e frequência está associada com 
melhor limpeza. É aconselhável renovar a 
solução irrigadora tantas vezes quanto 
necessário (observar o turvamento da 
solução). A cada troca de instrumento, 
proceder a irrigação, mantendo a agulha 
2mm a quem do ápice radiográfico. 
 Realizar movimento de introdução e 
remoção da agulha irrigadora (vai e vem) 
durante a irrigação. Sempre ter em mente a 
anatomia do canal radicular. Muito cuidado 
com o calibre e comprimento das agulhas. 
Para uma irrigação potente, levar em 
consideração as propriedades físicas da 
solução irrigadora. 
2. EDTA 
 Solução irrigadora com concentração de 
17%. O mesmo, é um sal derivado de um ácido 
fraco. Essa solução, promove quelação de 
íons cálcio em Ph alcalino. Possui poder de 
descalcificação, e sua ação é auto limitante. 
Sua função é a remoção da smear-leyer. E a 
aplicação é feita com a seringa e com a ponta 
irrigadora. 
 
 
 
Antes da etapa de inserção da medicação 
intra canal e da obturação. Utilizamos o 
EDTA, para remoção da lama dentária em 
tratamentos endodônticos, tanto nos casos 
de bio e necropulpactomia. Seu tempo para 
ação é de 3 minutos. 
 Para retirar: aspirar e irrigar com 
hipoclorito de sódio. Para melhor 
aproveitamento da solução, pegar uma lima 
não usada no preparo e agitar o canal para 
potencializar o EDTA. 
*Easycleam= para ajudar na limpeza com 
EDTA. 
 
OBTURAÇÃO DOS 
SISTEMAS DE CANAIS 
RADICULARES 
 
 
 
Preenchimento adequado do sistema de 
canais radiculares, selando toda extensão da 
cavidade endodôntica com guta percha e 
cimento obturador. Impedir a passagem de 
microrganismos remanescentes no interior 
do canal para os tecidos Peri radiculares. 
Favorecer o processo biológico do reparo 
dos tecidos periapicais. E assim, prevenir a 
micro infiltração coronária. 
 
 
 
 
Remoção da Smear Layer 
Obturação do conduto radicular 
Objetivo 
 
Fonte: google imagens 
 
 
 
Após o preparo químico mecânico estiver 
completo, e o canal tiver ausência de 
exsudato. Para verificar, usamos o cone de 
papel absorvente e examinamos o odor. E o 
paciente não deve ter sintomatologia 
dolorosa. 
 
 
Para evitar, precisamos respeitar o limite de 
obturação. 
 
 
 
1. Cone de papel absorvente 
2. Cone de guta percha principal e 
secundário 
3. Cone de guta percha acessório 
4. Cimento obturador 
5. Espaçador digital 
6. Tamborel 
7. Lamparina, isqueiro e álcool 90. 
8. Condensadores de Paiva (fino, médio e 
largo) 
9. Gaze estéril/ bolinhas de algodão/ 
álcool 70 
10. Jogo clinico (espelho, pinça) 
11. Copinho de vidro – NaOCl 
(desinfecção do cone de guta percha, 
protocolo com EDTA) 
12. Radiografia – são 5 do início ao fim. 
Grampos e cartela radiográfica. 
13. Placa de vidro e espátula flexível, 
número 24 (fina) 
14. Régua metálica. 
 
 
 
Já ter feito remoção da smear layer. 
Protocolo com EDTA (3min) + irrigação do 
EDTA. Devemos ter feito a aspiração e 
secagem do canal. Preencher o canal com 
material restaurador + cone (prova do cone) 
de guta percha. 
Fonte: google imagens. 
 
 
 
O cone deverá travar no comprimento real 
de trabalho. Devemos fazer a inspeção 
visual, tátil e radiográfica. 
 
 
Momento ideal de obturação 
Falhas na obturação 
Materiais utilizados na 
obturação 
Técnica de condensação 
lateral 
Critérios para a prova do cone 
 
 
Verificar a consistência do cimento é de 
estrema importância. (Forma de fio 
estendido entre 5 e 10 segundos). Fazer a 
seleção do espaçador digital e só então 
inserir cones acessórios. 
Fonte: google imagens. 
 
 
 
Medir os cones acessórios, principalmente 
os dois primeiros. 
 
 
 
Para inserir o cone principal inserir cimento 
mais na ponta do que no final com 
movimentos de bombeamento para evitar 
bolhas. 
× QUANTOS CONES COLOCAR? Até 
quando introduzir o espaçador e ele não 
descer mais. 
× DEVEMOS PRECONIZAR: Radiografia de 
qualidade. 
 
 
 
 
Após o preenchimento do canal radicular om 
cimento obturador e cone de guta percha. 
Deveremos fazer a radiográfica para 
verificar a qualidade de obturação (prova do 
penacho). Após a radiografia, deveremos 
fazer o corte do cone de guta percha que 
deve ser 2mm abaixo do JCE. Para isso, 
condensadores devem ser aquecidos até que 
fiquem vermelho. 
 Fonte: slide share. 
 Fazer um corte pressionando em uma 
parede para depois tirar, tem que estar bem 
quente. Não fazer com força muito intensa, 
no momento da condensação, o condensador 
deverá estar frio. Apenas o corte será 
enquanto o condensador estiver quente. Não 
esquecer de fazer a limpeza da coroa com 
álcool 70. 
 
 
Esse processo é feito com uma camada de 
restaurador pronto a base de zinco, fazer a 
aplicação apenas na embocadura do canal. 
Feito isso, aplicar cimento ionômero de vidro 
(CIV) em cima do restaurador. 
Preparo do material obturador 
na placa de vidro estéril 
Corte e obturação 
Selamento duplo 
× Radiografia final (sem isolamento). 
Fonte: google imagens. 
 
 
 
No tratamento endodôntico serão feitas 5 
radiografias, sendo elas: radiografia de 
diagnostico, odontometria, prova do cone, 
prova da qualidade de obturação (prova do 
penacho) e radiografia final. 
 
MEDICAÇÃO INTRA- CANAL 
 
 
 
 Reduzir os Microrganismos (bact.) do canal 
radicular, reduzir a resposta inflamatória do 
paciente, controlar a reabsorção 
inflamatória, estimular a formação de uma 
barreira de tecido mineralizado, fazer a 
barreira físico-química e solubilizar a 
matéria orgânica. 
 
 
 
 
 
1. Derivados fenólicos 
2. Aldeídos 
3. Antibióticos 
4. Corticosteroides 
5. Bases ou Hidróxidos 
 
 
× OTOSPORIN – 
Antibiótico e corticosteroide. É uma solução 
otolíca, usado em casos de Biopulpectomia. 
Seu efeito dura de 48-72Hrs. Esse 
medicamento é usado após a abertura 
coronária e extirpação da polpa 
≥ COMO USAR: Introduzido com pinça, 
carpule 
Fonte: slide share. 
× FORMOCRESOL OU TRICRESOL 
FORMALINA – 
 Do grupo dos Aldeídos. É um medicamento 
composto a base de formaldeído e cresol, e 
o mesmo faz ligações químicas com proteínas 
dos microrganismos. Possui ação 
bactericida. Seu modo de atuação pode ser 
por contato e a distância (por meio de 
vapores). Porém, pode ser irritante aos 
tecidos vivos. Sua atuação é neutralizar os 
Medicação intra-canal 
Objetivo 
Classificação química dos 
medicamentos 
Principais medicamentos 
produtos tóxicos. Esse medicamento, é 
usado após abertura coronária. 
Não consta no “Acepted Dental Remedie” da 
ADA 
≥ COMO USAR: Levar a bolinha na entrada 
do canal. Fazer selamento duplo 
Seu tempo é de efeito 24-48H. 
Fonte: dental cremer. 
× HIDROXIDO DE CALCIO – 
Bases ou hidróxidos. Esse medicamento é um 
pó branco alcalino (pH 12,8), pouco solúvel 
em agua, fortemente alcalino. 
≥Propriedades 
Biocompativel, Anti-inflamatório, Indução 
de tecido mineralizado, Ação anti-
hemorrágica, Ação de preenchimento 
(físico-química). 
≥ veículos 
1. Hidrossolúvel - Aquoso 
2. Viscoso - propilenoglicol 
3. OleosoO veículo utilizado pode ser inerte, caso não 
possuia atividade microbiano ou 
biologicamente ativo se apresentar tal 
atividade. 
Esse medicamento, poderá ser usado após o 
preparo químico mecânico. Em casos de 
biopulpectomia e necropulpectomia. 
≥FORMA DE INSERÇÃO 
 É aplicado com a lima memória no CRT, ou 
com o lentulo, o mesmo deve estar leve ao 
canal e sempre com o giro para direita. 
3mm aquém do CRT 
Fonte: dental cremer. 
× PARAMONOCLOROFENOL 
CANFORADO (PMCC) – 
Derivados fenólicos 
 Esse medicamento é usado em casos de 
biopulpectomia ou em necropulpectomia 
 
 
Necropulpectomia é o tratamento 
endodôntico na polpa morta, e 
biopulpectomia é o tratamento endodôntico 
na polpa viva.

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