Buscar

Doenças Parasitárias e Infecciosas (A1)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Mariana R. G. Barbosa 
 
Doenças Parasitárias e 
 Infecciosas 
 
Aula 01 - 09.08.23 
 
PROCURAR TERMOS E DEFINIÇÕES, PARA CONSULTA. 
 
snap teste 
elisa 
Rifi 
Rifi com diluição 
PCR 
Raspado para xame direto 
Patogenicdade 
Enoparsita 
Ectoparasita 
Infeção 
Infestação 
Virulência 
Shift viral 
Vetor 
Hospedeiro definitivo, intermediário, obrigatório, 
facultativo e acidental 
Parasita paraténico e monóxeno 
Ciclo parasitário de loss 
Nematódeo, trematodeo e cestódeo } partes 
anatômicas e ciclos 
 
Técnicas 
Willis-molay 
Faust 
Sheater 
Mcmaster 
Sedimntação 
Baermann 
Graham 
Coprocultura 
OPG 
Knott 
Esfregaço 
Coloração de lâminas 
Esporos 
Protooários flagelados 
 Forma amastigota 
 Bradizoitos 
Aquizoítos 
Merozoitos 
 
 
 
AULA 02 - 16.08.23 
 
Doenças parasitárias dos animais 
domésticos 
• NEMATÓDEOS 
 
- Fisalopterose: 
Tamanho: 13 a 58 mm de comprimento 
Localização: larvas no ID e adultos no estômago 
HD: felino e caninos 
HI: coleóptero (besouro, cascudo) 
Precisa ser ingerido pelo HI → HI + larvas vão ser 
ingeridas pelo cão. 
 
Características gerais: Verme redondo/ cilíndrico 
Reprodução assexuada 
Hematófago (vai gerar lesão no estômago) 
 
Sinais clínicos: Anemia, vômito, gastrite, 
Diagnóstico: EPF (Willis-Mollay, os ovos são leves, 
então vão flutuar) 
Controle: Evitar ingestão desses insetos, tratamento 
periódico 
Tratamento: vermífugo 
 
 
- ANCILOSTOMOSE!!!! 
Localização: Intestino delgado 
Hospedeiros: cão, gato e homem 
É um nematódeo mega recorrente 
É *hematófago 
 
Fontes de infecção: Infecção fecal/oral; cutânea; 
transplacentária e transmamária (mãe→feto) 
 
Patogenia: Helmintos hematófagos 
Inoculação de enzimas proteolíticas e anticoagulantes 
(Melena) 
Dilaceração da mucosa 
Pneumonia → Ciclo de Loss 
Comum em filhotes 
 
Sinais clínicos: Fezes escuras 
Anemia 
Dispnéia (atv. Resp. difultada) 
Prostração 
Perda de peso (ID inflamado, não vai conseguir 
absorver os nutrientes) 
 
Diagnóstico: Clínico e laboratorial (Willis-Mollay) 
Na necrópsia, há presença de petéquias 
 
Tratamento: Vermífugo, dieta hiperproteica, 
transfusão de sangue 
 
Controle: Desinfecção dos canis; EPF; tratamento dos 
animais. 
 
OBS: Vermífugos 15/30/45/60 dias 
 
 
 
 
Mariana R. G. Barbosa 
 
- Larva Mígrans Cutânea: 
Bicho-Geográfico ou Coceira das Praias 
 
Penetra de forma ativa- ou seja, não precisa de 
lesão/porta de entrada. 
 
 
- Toxocariose canina!!!! Toxocara canis 
Tamanho: 4 a 18cm comprimento 
Localização: Intestino delgado 
Hospedeiro: felino e caninos 
NÃO é hematófago 
 
Patogenia + sinais clínicos: 
*Abdômen proeminente pela ascite 
Diarréia 
Pneumonia – Ciclo de Loss 
Vermes no vômito e fezes 
Sinais neurológicos 
*Maiores fatalidade na fase pulmonar 
*Intussuscepção 
 
Epidemiologia: 
Comum em filhotes com menos de 6 meses 
Ovos muito resistentes no ambiente 
*Hipoalbuminemia: ↓albumina no sangue, ficando 
“fino”, com extravasamento dos vasos 
Larvas na cadela → 385 dias 
 
Modos de infecção: Ingestão do ovo; transplacentária; 
Ingestão fase L3 no leite 
 
Diagnóstico: Clínico; laboratorial (Willis-Mollay) 
 
Profilaxia: Remoção das fezes do local; EPF; 
tratamento; tratar filhotes 
 
 
- Toxocariose felina: Toxocara mystax 
NÃO ocorre de forma transplacentária 
Local: ID 
H: Felino 
 
Patogenia + sinais clínicos: Semelhante ao canino 
Diagnóstico: EPF (Willis-Mollay) 
 
 
- Toxocaríase – Larva Mígrans Visceral 
Presente em várias partes do corpo 
Causada por ingestão T. Canis 
Larva mígrans ocular 
H. Acidental: Humanos 
Comum em crianças 
 
Sinais clínicos: Hepatomegalia, pneumonia, hepatite, 
miocardite, artrite, encefalite 
Diagnóstico: Elisa, PCR, sorologia, Diag. por imagem 
Prevenção: Aplicação de antihelmintos, descarte de 
fezes, limitar acesso aos animais aos locais 
 
 
- Lagoquilascariose: 
Tamanho: 1 a 1,2cm de comprimento 
Região: orofaringe/região cervical 
HD: Felino, cão e homem 
HI: Roedores silvestres (capivara) 
 
Ciclo: ???? 
 
Patogenia: nódulos ou fístula no pescoço 
Sinais clínicos: fístulas, anorexia, infecção bact.. 
Diagnóstico: Clínico; Laboratorial (EPF= Willis-Mollay) 
Tratamento: vermífugo 
 
 
- TRICUROSE!!!! 
Tamanho: 4,5 a 7,5cm de comprimento 
Localização: Intestino GROSSO 
Hospedeiro: T. vulpis: C e F (raro) / T. campanula: Fel 
Patogenia: Liquefazem os tecido; adultos escavam 
túneis na mucosa; enterites bact.. 
Sinais clínicos: Infec. Baixas: assintomática/ Infec. 
Pesadas: diarréia sanguinolenta; anemia; perda de 
peso; convulsão e morte 
Diagnóstico: Clínico; laboratorial (Willis-Mollay) 
Tratamento: vermífugo 
 
 
- Capilariose hepática: 
Tamanho: pequenos e finos 
Região: Fígado 
Hospedeiros: roedor, cão, felino e homem 
Sinais: inespecíficos 
*Mais informações no slide, mas não comentado. 
 
- Capilariose Pulmonar: 
Comum em raposas, mas há casos em can e fel. 
Inflamação catarral ou mucopurulenta das vias aéreas 
*Mais informações no slide, mas não comentado. 
 
 
- Capilariose urinária: 
Afeta rins e bexiga 
Ciclo evolutivo: direto ou indireto (minhoca) 
*Mais informações no slide, mas não comentado. 
 
Tratamento: Vermífugos 
diagnóstico: Willis-mollay 
 
 
- Dirofilariose!!!! 
Tamanho: 12 a 30cm de comprimento 
Localização: Grandes vasos do coração; artéria 
pulmonar e VD 
 
Mariana R. G. Barbosa 
 
Hospedeiro: cão, gato e homem 
Vetor: mosquito (aedes spp., culex spp) 
 
Sinais clínicos: Não apresenta sinais antes de 8-9m de 
infecção; cansaço, perda de apetite e emagrecimento, 
ascite. 
 
Tratamento: apenas cirúrgico 
Diagnóstico: clínico, laboratorial (método Knott), 
ecocardiograma 
Profilaxia: Vermífugo 
 
*vacina ProHeart ↑↑$ (anual) 
* Comum em Florianópolis 
 
 
- DIOCTOFIMOSE!!!! Dioctophyma renale 
Tamanho: 14 a 100cm de comprimento 
Localização: Rim (pref. Direito) 
HD: CÃO, felinos, equinos, homem, ... 
HI: Anelídeo oligoqueta das brânquias de crustáceos; 
peixes e rãs são os 2° 
 
Patogenia: Destrói parênquima renal, rim fica apenas 
com a cápsula, insuf. Renal, tec. Conjuntivo. 
 
Sinais clínicos: Maioria assintomático; 
Apatia, inquietação, hematúria, anemia 
 
Diagnóstico: Clínico, laboratorial (Exame de urina= 
Téc. sedimentação), ultrassonografia 
 
Profilaxia: Evitar ingestão de peixe cru, exame 
periódicos 
Tratamento: Remoção cirúrgica 
 
 
• CESTÓDEOS 
Vermes achatados, com 2 hospedeiros 
ATENÇÃO para o ciclo evolutivo 
 
Ovo → Larva (cisticerco) → Adulto (HD) 
 
Cisticercose Taenia 
 
 
RESUMÃO 
 
- T. hydatigena 
HD: cão 
HI: Ovino (vísceras) 
Tamanho: 0,75 a 2m 
 
- T. pisiformis 
HD: cão e GATO 
HI: Coelho e rato 
Tamanho: 0,30 a 2m 
- T. Ovis 
HD: cão 
HI: Ovino (vísceras e mesentério) 
Tamanho: 0,45 a 2m 
 
- H. taeniaeformis 
HD: gato 
HI: rato 
Tamanho: 15 a 60cm 
 
- M. multiceps 
HD: cão 
HI: Ovino, bovinos, equi, coelho, Homem 
Tamanho: 0,40 a 1m 
*É um problema sanitário 
*Cenurose (cistos no cérebro) 
 
- E. Echinococcus 
HD: cão 
HI: herbívoros, suíno, homem 
Tamanho: 3 a 5mm 
*Hidatiose (região pulmonar) 
 
- D. Caninum 
HD: cão, GATO, homem 
HI: Pulgas, piolhos, cisticercóide 
Tamanho: 20-60cm 
 
- S. mansonoides 
HD: GATO, cão homem 
HI: 1° cyclops 2° anfíbios, répteis e homem 
Tamanho: 25cm 
 
------------------------------------------------------------------------ 
- Taenia pisiformis 
Tamanho: 30 a 100 cm 
Local: adulto ID / larva fígado e cav. Peritoniais 
HD: Cão e ocasionalmente felinos 
HI: coelhos e ratos 
 
Patogenia e sinais clínicos: ↓ patogenicidade para o 
HD; No HI cisticercos formam “cacho de uva”; coelho 
caquético 
 
Diagnóstico: clínico (proglote nas fezes); laboratorial 
(técnica de sedimentação – Dennis, stone e Swanson) 
 
 
- Dipilidose Dipylidium caninum 
ZOONOSE 
Tamanho: 20 a 60cm de comprimento 
Local: Adulto: ID do HD / cisticerco: HI (Pulgas) 
HD: Cão, gato e homem 
HI: Ctenocephalides felis felis, C. canis e Trichodectes 
canis 
 
 
Mariana R. G. Barbosa 
 
Epidemiologia: HD infecta-se ao ingerir o ectoparasita 
contendo cisticercóides 
 
Patogenia e sintomatologia: Infecção baixa:assintomático/ Infecção alta: inflamação intestinal, 
prurido anal, diarreia, cólica, ataques epileptiformes 
 
Diagnóstico: clínico: Proglotes nas fezes; laboratorial: 
EPF (Dennis, stone e Swanson) 
 
*Comum em crianças 
 
Profilaxia: Combate a pulga e piolhos 
 
 
 
• TREMATÓDEOS 
 
- Paragonimose paragonimus spp 
Zoonose / NÃO é comum 
Local: Pulmão e demais órgãos 
HD: FELINOS, HOMEM, cão 
HI: 1° caracóis 2° crustáceos ou lagartixas 
 
 
- Platinossomose 
Envenenamento por LAGARTIXA 
Tamanho: 4 a 8mm de comprimento 
Local: fígado, vesícula e ductos biliares 
HD: Felinos 
HI: 1° moluscos terrestres 2° Lagartixa 
 
Patogenia: Obstrução das vesículas e ductos biliares, 
hepatopatia crônica, estenose e cirrose hepática 
 
Sinais clínicos: basicamente de problemas hepáticos > 
Hepatite, vômito, icterícia, hepatomegalia, ascite, 
sintomatologia nervosa 
 
Diagnóstico: Clínico (inesperado); laboratorial (Ritche, 
téc. De sedimentação), colecistocentese (direto da 
bile),... 
 
 
 
ECTOPARASITOS DE CÃES E GATOS 
 
• ARTRÓPODES 
 
#Pulgas: 
 - Ctenocephalides felis (cachorro) 
 - Tunga penetrans (bicho de pé) 
 
 DOENÇAS: Peste, dipilidiose, filariose, DAPE, 
Leishmaniose 
 
#Carrapato: 
 - Rhipicephalus (principal) 
 
 DOENÇAS: Erliquiose, babesiose, hepatozoonose, 
febre maculosa, leishmaniose. 
 
 
#Piolhos: 
 - Hospedeiros específicos 
 - Linognathus (gato 
 - Trichodectes 
 
 DOENÇAS: seborreias, alopecia e prurido 
 
 
#MOSCAS# 
 * Dermatobia hominis (berne) 
 * Cochlyioma hominivorax (miíase) 
 
 DOENÇAS: miíase e berne 
 
------------------------------------------------------------------------ 
 
- DAPE - Dermatite Alérgica a Picada de Ectoparasitas 
Acomete: cães e felinos 
Patogenia: hipersensibilidade aos componentes da 
saliva de pulgas e carrapatos 
 
Caract. clínica: lesão pruriginosa pápulo-crostosa, 
prurido crônico (alopecia, crostas, hiperpigmentação), 
contaminação bacteriana secundária. NA LOMBAR EM 
CÃES. No PESCOÇO EM FELINOS 
 
Diagnóstico: histórico, presença de pulgas e excretas 
Tratamento: Controle de pulgas, glicocorticoides, 
antipruriginoso, antibioticoterapia, tratar todos os 
animais da casa. 
 
 
- DEMODICOSE CANINA: Demodex canis (nome ácaro) 
Doença parasitária inflamatória 
Comensal da pele - comum no folículo piloso e gl. 
Sebácea 
Etiologia: Microbiota normal dos cães (presente em 
pequena quantidade em cães saudáveis). 
 - D. Injai gl. Sebácea 
 - D. cornei epiderme superficial 
 
Transmissão: Cadela→neonato, durante as primeiras 
horas de vida 
 
Etiopatologia: Fatores hereditários > redução 
dafunção de linfócitos T específicos > gera proliferação 
dos Demodex canis 
**Ou seja, problema hereditário congênito** 
 
 
 
Mariana R. G. Barbosa 
 
Classificação: 
Localizada: em jovens, início de 3-6 meses 
Pode ter remissão espontânea 
 
Generalizada: em jovens, início de 3-6 meses 
Raças predisposta (todos com bull no nome e com 
“dobrinhas” ex. pug e shar pei). 
Em adultos: é imunossupressão, secundária!!! 
 
 
Sinais clínicos: 
Localizada: alopecia, eritema (vermelho), comedos, 
geralmente cabeça e membros. 
 
Generalizada: alopecia, seborreia, comedos, pápulas 
foliculares (“espinha”), foliculite ou celulite (lesão 
profunda), eritema e crostas, infecção bacteriana 
secundária, linfoadenomegalia. 
 
 
Diagnóstico: raspado cutâneo, muitos ácaros, coleta 
de pelo por arrancamento, biopsia cutânea (fecha 
diagnóstico). 
 
Tratamento: 
Localizada: Remissão espontânea, comedolíticos 
(shampoo), antibiótico (infec. Bact.. secundária). 
(Simparic 1 comp. A cada 30 dias por 90 dias) 
(bravecto). 
 
 
- ESCABIOSE CANINA - Sarna Sarcóptica 
HOSPEDEIRO ESPECÍFICO!! 
- altamente contagiosa 
- altamente pruriginosa 
- é autolimitante 
 
Etiopatologia: Sarcoptes scabiei 
Regiões de poucos pelos 
Sem preferência de raça ou sexo 
Comum em filhotes 
 
Patogenia: Prurido e lsão mecânica e de 
hipersensibilidade 
 
Transmissão: Contato direto e indireto, ZOONOSE 
(mas autolimitante) 
 
Sinais clínicos: Alopecia, eritema e pápulas (pavilhão 
auricular, olecrano, abdômen, jarrete), altamente 
pruriginosa, pode ter piodermite bact. Secundária, 
alguns assintomáticos. 
 
Diagnóstico: RASPADO cutâneo profundo, 1 ácaro é 
diagnóstico, diagnóstico terapêutico. 
 
 
- OTOCARÍASE: Otodectes cynotis 
Cão e gatos 
 
Sinais clínicos: Prurido ótico, secreção otológica (grãos 
de café), escoriação próxima ao pavilhão, 
 
Diagnóstico: Otoscopia (ácaro branco) 
 
 
 
- MIÍASE Cochlyomia hominivorax 
Aprox. 350 ovos 
Biontófagas = enzimas proteolíticas (lesão tecidual) 
Após 7d transformam-se em L3, abandonam o 
hospedeiro para puparem 
Adultos vivem 65 d 
 
OBS: Inseto → larvas → pupas →adultos 
 
 
Miíase secundária em tecido necrosado = larvas de 
outras moscas. 
Morte por texemia, hemorragias ou infecções bact. 
Secundárias. 
 
 
- BERNE Dermatobia homini 
Miíase cutânep furunculosa 
Comum em bovinos, caninos e homem 
Forma nódulos avermelhados com opérculo 
Infec. Bact.. secundária, pus, abscesso e miíase 
 
 
 
 
TRATAMENTOS: 
 
• AMITRAZ 
Todos os ectoparasitas 
GATOS e CÃES MENORES DE 4 MESES (NÃO USAR) 
 
 
• CIPERMETRINA 
Todos ectoparasitas 
Priretróide 
 Causa desequilíbrio de Na/K 
 Intoxicação: sialorreia, convulsão, incoordenação e 
morte. 
 
• DELTAMETRINA 
Xampús e coleiras 
 Intoxicação: sialorreia intensa, convulsão, morte 
 
• FLUMETRINA 
Coleiras 
Priretróide (desequilíbrio de Na e K) 
 
Mariana R. G. Barbosa 
 
 
• PERMETRINA 
Xampus, talcos, pipetas 
 Advantage max 3 
 Frontline 
Priretróide (desequilíbrio de Na e K) 
 
• AFOXOLANER (NEXGARD) 
Pulgas e carrapatos 
Cães (somente a partir das 8 semanas e mais de 2kg) 
A cada 30 dias 
Distúrbio GI, letargia, anorexia 
 
• FURALANER (BRAVECTO) 
Cães 
Comprimido 
A cada 3 meses 
 
• IMIDACLOPRIDA (ADVANTAGE, SERESTO, 
DURAFECT) 
Repelente 
Pulgas 
Bloqueio receptores nicotínicos pos-sinápticos dos 
parasitas 
 
• NITEMPIRAM (CAPSTAR) 
Pulgas e miíase 
24 horas (30 minutos) - trata somente o animal 
momentaneamente, não faz o controle do 
ambiente/animal. 
Cães e gatos 
 
 
• SPINOSAD (COMFORTIS) 
Somente pulgas 
30 dias 
Filhotes a partir de 14 semanas e mais de 2,3kg 
Aumenta toxicidade da ivermectina 
Altera função dos receptores nicotínicos e do GABA 
 
• SAROLANER (SIMPARIC) 
Cães 
Pulgas, carrapatos e sarnas 
30 a 60 dias 
Inibe GABA e receptor de glutamato 
A cada 35 dias (carrapatos) 
A cada 30 dias (sarna) 
A cada 60 dias (pulgas) 
 
 
 
ECTOPARASITAS DE FELINOS 
 
* PULGAS - mesmos que os cães 
* CARRAPATOS - mesmos que os cães 
* MOSCAS - mesmos que os cães 
* PIOLHOS - Felicola subrostratutus 
* ÁCAROS - Notoedres cati 
 Otodectes Cynotis 
 Demodex Catix 
 Demodex gatoi 
 Lynxacarus radovskyi 
 
 
DERMATITE ALÉRGICA A PICADA DE ECTOPARASITAS 
(DAPE) 
Igual ao cães, mas em FLINOS as lesões aparecem na 
região do PESCOÇO 
 
Tratamento: programa completo de controle de 
pulgas 
Tratar todos os animais da casa 
 
 
DEMODICIDOSE FELINA 
Pouco comum (4 a cada 10.000 gatos) 
Demodex cati e demodex gatoi 
 
Patogenia: ainda estudado 
Reside nos folículos pilosos, causa sialorreia, foliculite, 
seborreia, comedões, alopecia, eritema.... 
 
Associado a imunossupressão 
 
Diagnóstico: história clínica, exame físico, visualização 
microscópica. 
 
ESCABIOSE FELINA 
Notoerdis cati !!!!!! É DIFERENTE DO CÃO 
Altamente contagiosa entre felinos 
 
Sinais clínicos: começa com pápulas nas orelhas, 
muito prurido, evolui para CROSTAS. 
 
Diagnóstico: EPRP 
 
Tratamento NÃO USAR amitraz (toxicidade...), usar 
ivermectina, predinisona (prurido) 
 
 
OTOCARÍASE 
Mesmo agente que dos cães 
Otodectes cynotis 
 
 
Lynxacarus radovskyi 
Muito raro em felinos 
Ácaro sarcoptiforme 
Classe Acari 
A doença é chamada de linxacariose 
Região caudal e perianal 
Pelagem de aspecto de sal e pimenta 
Prurido: geralmente por hipersensibilidade 
 
Mariana R. G. Barbosa 
 
 
Transmissão por contato direto 
Tratamento: Fipronil spray 
Limpeza de todos os objetosque o animal fazia uso 
 
 
 
• MIÍASE 
• PIOLHO 
IGUAL AOS CÃES 
 
 
DOENÇAS INFECTOCONTAGIOSAS 
 
CINOMOSE 
Vírus de RNA (invólucro proteico) 
Altamente contagioso 
Comum em CÃES de 3 a 6 meses, ou que não 
receberam colostro adequadamente 
↑ morbidade e mortalidade 
 
#ETOPATOGENIA: 
Transmissão por partículas: secreções e gotículas 
Incubação: 7 a 14 dias 
Eliminação: 60-90 dias pós infecção 
 
#PATOGENIA: 
Possui 4 fases 
 - Cutânea (piodermite, hiperqueratose, trufa 
descama) 
 - Digestória 
 - Respiratória 
 - Nervosa (Mioclonia) 
 
 
 
Hepatite Infecciosa Canina - Adenovírus tipo 1 (CAV-1) 
 
#PATOGENIA 
Exposição oronasal 
Uveíte em 7 dias 
Insuficiência hepática 
 
#SINAIS CLÍNICOS: 
Comum em cães <1 ano 
Óbito em poucas horas 
Febre (39,1 - 41,50 
Hepatomegalia 
Epistaxe 
Sinais SNC 
Blefaroespasmo 
Fotofobia 
 
#DIAGNOSTICO: 
Leucopenia, ↑ALT, ↑GGT, ↑FA 
#PREVENÇÃO 
Vacina 
VIROSES INTESTINAIS 
 
• PARVOVIROSE - Base das vilosidades 
• CORONAVIROSE - Médio das vilosidade 
• ROTAVÍRUS - Ápice das vilosidades 
 
PARVOVIROSE 
Vírus DNA, difícil eliminação do ambiente 
Incubação 7-14 dias 
 
#TRANSMISSÃO 
Contato mucosa oral 
Vírus eliminado pelas fezes 2-4 semanas após início 
 
#PATOGENIA 
Afinidade por células que se dividem rapidamente 
Fatores genéticos (raças: doberman, pt bull, labrador 
negro, pastor alemão) 
 
#SINAIS CLÍNICOS: 
Anorexia e depressão 
Vômitos!!! Diarreia (amarela > escura = hematoquezia) 
Febre(40-41) 
Leucopenia 
 
#DIAGNÓSTICO: 
Virologia (fezes), elisa, Imunoflorescência direta 
 
#PREVENÇÃO: 
Vacinação 
Reduzir exposição 
OS CÃES QUE SE RECUPERAM ADQUIREM IMUNIDADE 
VITALÍCIA. 
 
 
CORONAVIROSE CANINA: 
RNA, com invólucro proteico 
Incubação 1-4d 
Fecal-oral 
 
#SINAIS CLÍNICOS: 
Anorexia, diarreia, vômito, afebris 
 
#DIAGNÓSTICO: 
Hemograma, isolamento viral (FEZES) 
 
#TRATAMENTO 
Suporte 
#PREVENÇÃO 
Vacinação 
 
ROTAVÍRUS 
Rna 
Importante em neonatos 
Tratamento sintomático 
Não há vacina 
 
Mariana R. G. Barbosa 
 
RAIVA - ZOONOSE 
RNA - Lyssavirus, Rhabdoviridae 
Com invólucro lipídico 
Reservatório: animais silvestres 
 
#PATOGENIA: 
Transmissão pela saliva 
Incubação 2-8 semanas 
 
#SINAIS CLÍNICOS: 
 
Fase PRODÔMICA: 2-3d, 
geralmente desapercebido 
Febre 
 
Fase FURIOSA: 2-4 d 
Ataxia, desorientação, ataques convulsivos 
 
Fase PARALÍTICA: 2-4d 
Lesão nos neurônios motores (paralisias) 
Morte por paralisia respiratória 
 
#DIAGNÓSTICO: 
IFD 
 
#TRATAMENTO 
Não recomendado - contágio humano 
Todo animal com suspeita de raiva deve ser notificado 
 
#PREVENÇÃO 
Vacinação 
 
 
TRAQUEOBRONQUÍTE 
Bordetella bronchiseptica 
PARAINFLUENZA e ADENOVÍRUS TIPO 2 
Transmissão: aerossóis ou fômites 
Incubação: 3-10 d 
 
#SINAIS CLÍNICOS: 
Febre leve 
Laringite (ronco) 
Traqueíte 
 
#DIAGNÓSTICO: 
Pneumonia 
 
#PREVENÇÃO: 
Vacinação 
 
 
 
PAPILOMATOSE: 
Não envelopado, DNA, H. específico 
Hiperplasia do estrato espinhoso 
Regride em até 3 meses sem terapia 
 
Mycoplasma hemotrópicos 
Comum em cães com tratamento para 
imunossupressão 
Sinais clínicos: raros 
 
 
Mycoplasma NÃO hemotrópicos 
M. canis 
Comum em cães com tratamento para 
imunossupressão 
Sinais clínicos: raros 
 
E. coli 
Frequência comum devido ao uso excessivo de novos 
fármacos antibacterianos, 
 
 
 
VIROSES DE FELINOS 
• FeLV 
• FIV 
• PIF 
• Panleucopenia felina 
• Complexo respiratório felino 
 
FELV: 
Neoplasia, anemia, umunossupressão 
RNA, retrovírus, envelopado 
Transmissão: saliva, mordedura, material contaminado, 
transmamária e placentária 
 
#SINAIS CLÍNICOS: Mucosas pálidas, dispnéia, letargia, 
anorexia, febre 
 
#DIAGNÓSTICO: Imunoflorescência indireta, pcr, elisa 
 
#TRATAMENTO: sintomático 
 
 
FIV: Imunodeficiência felina 
“AIDS Felina” 
RNA 
Transmissão: contato direto , mordidas, colostro 
Sinais: febre, çinfoadenopatia, perda peso, cistite, 
sinais neurológicos, 
 
 
PERITONITE INFECCIOSA FELINA (PIF) 
Coronavidae 
RNA, com envelope 
Resistente 
100% mortalidade 
Transmissão: oronasal, elimina nas fezes (semanas-
anos) 
Sinais: distensão abdominal, icterícia, vômito, diarreia, 
febre 
 
Mariana R. G. Barbosa 
 
**EFUSIVA X NÃO EFUSICA 
ÚMIDA X SECA 
COM ACÚMULO DE FLUÍDOS X SEM ACÚMULO DE 
FLUÍDOS 
 
 
PANLEUCOPENIA FELINA 
Parvoviridae 
Via oronasal 
Sinais: pelo áspero, inapetência, vômitos, diarreia, 
leucopenia 
 
#DIAGNÓSTICO: 
PCR, elisa 
 
#TRANSMISSÃO: 
Eliminado por todas as secreções 
Incubação2-10 dias 
 
 
CALIVIROSE FELINA 
 RNAm sem envelope 
Doença respiratória aguda (<1 ano), conjuntivite, rinite, 
traqueíte, febre. 
 
#TRANSMISSÃO: direta e indireta 
#DIAGNÓSTICO: Elisa, clínico 
#PREVENÇÃO E CONTROLE: Isolar animais doentes., 
vacina 
 
 
RINOTRAQUEÍTE INFECCIOSA FELINA 
Sinais: espirro e tosse, secreção nasal e ocular, 
salivação espumante, dispnéia, anorexia, ceratite com 
úlceras de córnea 
 
Susceptíveis: <4 anos 
#DIAGNÓSTICO: ELISA, swabs respiratório 
 
#CONTROLE: isolar animais, vacinas 
 
 
CLAMIDIOSE 
Infecção ocular, nasais e vias respiratórias, secreção 
ocular 
#Diagnóstico: PCR, sorologia 
 
#Prevenção: vacina 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aula 06.09 
 
ECTOPARASITAS DE RUMINANTES 
 
Prejuízos da pecuária 
 
 
Dematobia hominis - Berne 
Comum em bovinos (mais que ou outras espécies) 
Forma nódulos avermelhados com orifício central 
Movimento das larvas > dor e prurido 
Infecção bacteriana, secundária e miíase 
 
Oestrus ovis 
Mosca nasal dos ovinos 
Tem espinhos ventrais 
H: Ovino e caprino 
Local: seios frontais 
Larvas se alimentam da secreção seromusoca 
 
Sinais: inquietação a deposição das larvas, irritação 
mucosa nasal, sinais neurológicos (movimentos 
bruscos, marcha cambaleante, convulsão) 
 
Diagnóstico: clínico 
Tratamento: avermectina 
Profilaxia: repelentes 
 
 
Haematobia irritans - Mosca do chifre 
Maior impacto pecuário nacional 
Fica no animal 24h/dia, picando várias vezes 
Hematófago 
 
Perda de peso, danos do couro 
Transmissão de agentes causadores de agentes 
(Anaplasmas e Trypanossoma) 
 
Áreas: dorsolombar, cupim, abdômen, pernas, 
preferência por pelagem escura. 
 
Cochliomya hominivorax - Miíase 
Biotófago 
Aprox. 350 ovos 
Prevenção: cuidados com feridas (castração, 
pododermatites, umbigo) 
 
 
Stomoxys calcitrans 
Parasita obrigatório em sua fase adulta 
Larvas se desenvolvem em matéria orgânica em 
fermentação (silagem) 
Brasil: rebanhos e gados criados próximos a usinas de 
álcool 
Hematófaga 
 
 
 
Mariana R. G. Barbosa 
 
Rhipicephalus microplus 
Associado a tristeza parasitária bovina 
 
Adulto só desce para o postura de ovos 
Quem faz a postura > Teleógena 
Larva de carrapato: micuim > quem vai subir no pasto 
 
Estações bem definidas 
 - Inverno: baixo 
 - Primavera: começa infestação G1 
 - Verão: G2 
 - outono: G3, maior quantidade de carrapatos, e 
mais casos de tristeza parasitária 
 
Escolha do carrapaticida: biocarrapaticidograma 
Rotação de pastagens todos, sempre 
Raças resistentes: azebuados, zebus 
 
 
Helmintos de bovinos 
 
Dictyocaulose 
Época: outono e inverno 
Animais recém-nascidos (imunidade) 
Local: pulmão > pneumonia 
Contaminação: fecal-oral 
 
 
Muelleriose - Muellerius 
Frequente em cabras (2-3 anos) 
Pneumonia verminótica 
 
HI: Helicella (molusco) 
 
• HEMILTOSES GÁSTRICAS 
- Nematódeos > abomaso 
 
HEMONCOSE - Haemonchus 
Ovinos mais sensíveis 
Épocas quentes e úmidas - zonas intertropicais úmidas 
Conhecida como PAPEIRA 
Morte súbita (GASTRITE HEMORRÁGICA) 
Diferentes graus de anemia e edema 
Diagnóstico: Teste de FAMACHA 
 Resistência helmíntica 
 
 
 
OSTERTAGIOSE 
Temperaturas baixas - climas temperados 
Inverno e início de primavera 
Aspecto de couro marroquino - patognomônico 
Hipobiose 
Reduz acidez do estômago (larvas ficam nas gls. 
Gástricas) 
Sinais: gastrite, diarreia aquosa, emagrecimento 
 
 
• Helmintoses do I.DELGADO 
 
Trichostromngilose 
T. axei - abomaso 
T. colubriformis - delgado 
 
Época: inverno (menos pastagem e baixa imunidade) 
 
 
Bunostomose 
Ocorre em todos os momentos do ano 
Animais jovens 
 
Monieziose 
1a 5m comprimento 
HI: Scheloribates (“ácaro”) 
 
Thysanossoma 
Possui 2 hospedeiros 
Habitat: ducto biliar e intestino delgado (pode causar 
problema hepático, e pancreatite) 
 
 
OESOPHAGOSTOMOSE 
Ovinos e caprinos 
Um dos mais comuns em ID 
 
AG: Trichuris 
Intestino grosso 
Diarreia agua 
 
 
 
 
Mariana R. G. Barbosa 
 
FASCIOLOSE - Baratinha do fígado 
Agente etiológico: fasciola hepática 
HD: ovino, caprino, bovino e home 
HI: moluscos (Lymanea columela 
Em áreas alagadas é comum 
 
Mais comum em ovinos (aguda) inverno e primavere 
Em bovinos (crônica) primavera e verão 
 
Sorológico 
Análises bioquímicas no sangue 
Transminases: ↑ indica dano celular no fígado 
 
Sinais: problemas hepáticos, icterícia, neurológicos, 
hipoalbuminemia, problemas coagulação, insuficiência 
hepática, vômito. 
 
Necropsia: adultos no fígado (canais biliares) 
 
 
Euritrematose - ZOONOSE 
Possui 2 hospedeiros intermediários 
 HD: ruminantes, homem 
 HI: 1° moluscos Bradybaena spp. 
 2° gafanhoto Conocephalus spp. 
 
Local: ductos biliares 
 
 
Thelazia - Musca autumnali 
Glândula e ducto lacrimal 
Diagnóstico macroscópico 
Inflamação ocular 
Verão - transmissão através de moscas 
Sinais: lacrimejamento excessivo 
 
 
Estefanofilariose bovina 
Doença estacional (quente e úmida) 
Haematobia irritans: agente causador 
Causa nódulos na pele 
 
 
CISTICERCOSE BOVINA - ZOONOSE 
Cysticercus bovis é a forma larval do parasita Taenia 
saginata 
HD: homem 
HI: Bovino 
Cistos em coração, masseter, língua, diafragma 
Carcaça é condenada - ZOONOSE muito comum 
 
 
CONTROLE DE ENDOPARASITAS EM RUMINANTES: 
Sempre pensar no REBANHO!!! 
- Rotação das pastagens 
- Controle biológico (besouro rola-bosta) 
 
Ovipustura diária estimada 
 
• Curativo: animais vermifugados apenas 
quando ocorre os sinais clínicos. Prevalência 
de casos inviabiliza esta estratégia. 
 
• Supressivo: vermífugos em intervalos de 
tempo, durante todo o ano. Pode criar 
resistência no rebanho. 
 
• Tático: os animais são vermifugados quando 
alguma condição ambiental favorece o 
desenvolvimento dos vermes ou quando 
práticas de manejo, como entrada em novas 
pastagens ou confinamento, rotação ou 
compras de animais torna oportuna a 
medicação. 
 
• Estratégico: utilização racional de vermífugos 
e manutenção de cargas parasitárias 
 
 
Aula 13.09.23 
 
 
Rinotraqueíteinfecciosa 
Agente: Herpesvirús bovino tipo 1(BoHV-1) 
Ciclo: intracelular obrigatório ou seja, necessita de um 
hospedeiro. 
 
Transmissão: Há dois meios de transmissão, contato 
direto e indireto. 
*contato direto: expresso pelo contato ''focinho 
focinho'' e o coito. 
 
*contato indireto: fômites e sêmen contaminados 
durante a inseminação artificial, ambiente 
contaminado e ar. 
 
sendo mais comum mucosas oculares, nasais, genitais 
e orais. 
 
Sinais clínicos: 
Sinais respiratórios (dispnéia, taquipnéia, secreção 
mucopurulenta nas narinas e traquéia), conjuntivite, 
aborto, pústulas no prepúcio ou na vagina que após 
romperem formam úlceras e erosões. 
 
Diagnóstico: confirmado por exames laboratoriais. 
 
Tratamento: Não existe tratamento específico. A 
vacina reduz a transmissão entre os animais e 
intensidade das manifestações 
 
Notificação: mensal de qualquer caso confirmado na 
propriedade. 
 
Mariana R. G. Barbosa 
 
 
Plano de ação para propriedade: 
eliminação de todos animais soropositivos 
 
 
 
Vulvovaginite postular 
Agente: Herpesvírus bovino (BoHV-1). 
 
Ciclo: Intracelular obrigatório, necessita de hospedeiro 
para que a sua multiplicação seja efetiva. 
 
Transmissão: contato direto ou indireto por meio de 
água, alimentos ou fômites contaminados 
 
Sinais clínicos: sindrome febril (hipertermia, 
depressão e anorexia) e vesículas de 1 a 2mm de 
diâmetro que evolui para pústulas e erosões, 
localizada na mucosa vaginal, vulvar, prepucial ou 
peniana. mucosa edemaciada, hiperêmica 
 
Diagnóstico: PCR, imunoflorescência ELISA e 
isolamento viral. 
 
Tratamento: Antibioticoterapia é frequentemente 
utilizado 
 
Profilaxia acompanhamento de práticas rígidas de 
biosseguridade no intuíto de previnir a introdução de 
animais infectados em um rebanho 
 
Notificação: Notificação obrigatória. 
 
Plano de ação para propriedade: manejo sanitário 
 
 
 
Encefalite herpética bovina 
Agente: Herpesvírus Bovino tipo 1 (HBV-5) 
Transmissão: contato direto ou indireto entre bovinos. 
acomete animais jovens 
Sinais clínicos: descarga nasal e ocular, ranger de 
dentes, andar em círculos, cegueira, febre, 
movimentos de pedalagem, disfagia, dor abdominal, 
nistagmo, tremores, sialorréia, incoordenação,e 
convulsões. 
Diagnóstico: Sinais clínicos, PCR ou necropsia. 
Tratamento: Não há 
profilaxia: vacinação contra BoHV-1 como forma de 
reduzir as chances (BoHV-1 semelhante a BoHV-5) 
Notificação: não obrigatória. 
Ações para a propriedade: testar animais que são 
inseridos no rabanho e isolamento dos animais 
acometidos. 
 
Febre aftosa 
Agente: causada por virus da família Picornaviridae. 
Ciclo: os primeiros sinais da doença aparecem dentro 
de 02-14 dias, o vírus sobrevive nos tecidos (couro e 
carne), no trato respiratório, saliva, urina e outras 
excreções dos animais infectados, como fezes e 
sêmen. 
Sinais clínicos: febre Vesículas que rompem e liberam 
líquido límpido ou turvo, deixando áreas 
avermelhadas e feridas, Diminuição da ingesta por 
causa das lesões dolorosas na boca e língua, Abortos, 
Doença cardíaca e morte 
Diagnóstico: análise dos sintomas, exames 
laboratoriais. 
Tratamento: não possui cura ou tratamento 
imediato. 
Ela dura normalmente de 2 a 3 semanas, com a 
recuperação natural do animal, normalmente são 
sacrificados para evitar a transmissão ao rebanho. 
Profilaxia: vacinação 
Notificação: obrigatória 
 
 
Leucose enzoótica bovina 
doença infecta-contagiosa que causa diminuição da 
produção de leite. 
 É causada por vírus da família Retroviridae, que se 
caracteriza pelo desenvolvimento de duas formas 
clínicas: 
 
*Forma maligna tumoral: fatal com formação de 
linfossarcomas em quase todos os linfonodo e órgãos 
 
*Forma benigna: aumento geral do número de 
linfócitos sanguíneos 
 
Sinais clínicos: baixa produção de leite, anemia, 
indigestão, diarréia, perda de peso, partos distócicos, 
alteracões neurológicas por compressão de nervos 
 
Transmissão: secreção nasal, saliva, urina, 
transplacentária,... 
 
Tratamento:Não há tratamento para esta doença, 
 
Mariana R. G. Barbosa 
 
 
Notificação obrigatória: Não 
 
Prevenção e controle: 
Testar o rebanho a cada 3/6 meses 
separar os animais positivos dos negativos 
 
Diagnóstico: diagnóstico clínico inspecionando-se os 
olhos e palpando-se diversos grupos de linfonodos de 
órgãos, como o útero. 
 
 
 
BVDV 
Agente: Pestivirus, BVDV, Bovine viral diarrhea virus 
(vírus da diarreia viral bovina), da família Flaviviridae. 
 
 
Ciclo do agente: dois tipos de infecção: a transitória e 
a persistente. 
 
-Infecção transitória: ocorre quando animais 
imunocompetentes são expostos 
 
-Infecção persistente ocorre quando vacas prenhes não 
imunes se infectam com o BVDV no início da gestação 
e o vírus é capaz de infectar o feto. 
 
 
Transmissão: principalmente por contato direto 
 
Sinais Clínicos: período febril curto, sialorréia, descarga 
nasal, tosse e diarreia. 
 
Cepas altamente virulentas podem provocar sinais 
mais severos como trombocitopenia, úlceras e 
hemorragia intensa, caracterizando uma forma distinta 
de BVDV, denominada de BVDV aguda hemorrágica ou 
síndrome hemorrágica, porém corresponde a minoria 
das infecções. 
 
 
Diagnóstico: Elisa, RT, PCR 
Tratamento: Não existe 
Profilaxia: Vacinação. 
Notificação obrigatória: sim 
Plano de ação para a propriedade: eliminação de 
animais positivos 
 
 
BRSV 
 
 
Raiva bovina 
agente: morcego hematófago esse vírus pertence a 
família rhabdoviridae 
ciclo: em ruminantes, a transmissão ocorre a partir do 
ciclo aéreo, com a transmissão por morcegos 
hematófagos, por mordedura oulambedura durante a 
alimentação. 
 
transmissão: a exposição pode ocorrer em função de 
mordedura, arranhadura, lambedura, contato da saliva, 
 
sinais clínicos: sintomatologia do tipo, alguns 
apresentam pupilas, priapismo, tremores musculares e 
hipersensibilidade no local da mordedura do morcego. 
 
diagnóstico: a histopatologia evidenciará corpúsculos 
de negri, de coloração basófilas e roxa e se caracterizam 
por ser os sinais patognomônicos da raiva, e também 
(ifd) considerado diagnóstico definitivo de raiva. 
 
tratamento: não tem cura. 
 
profilaxia: redução da população de morcegos e 
vacinação 
 
notificação: sim 
 
plano de ação: vacinas e controle do transmissor 
 
Tuberculose bovina - zoonose 
diminuição da produção, aumento da taxa de 
mortalidade, condenação da carcaça e diminuição da 
exportação da espécie 
AGENTE: micobactérias (Mycobacterium tuberculosis; 
M. bovis), possui tropismo pela espécie bovina, mas 
pode afetar outras espécies inclusive a humana 
(ZOONOSE). 
 
TRANSMISSÃO: forma direta por via aerógena. 
Não é tão comum, mas pode ocorrer também por fezes, 
urina, secreções vaginais e uterinas, LEITE 
 
SINAIS: Maioria assintomático, mas podem apresentar 
apetite seletivo, caquexia temperatura flutuante, tosse 
crônica e broncopneumonia, mastite tuberculose. 
Post mortem: lesões nodulares que vão atingir a 
carcaça do animal. 
 
DIAGNÓSTICO: associação clínica e teste de tuber-
culinização, testes sorológicos e anátomopatológicos. 
 
TRATAMENTO: Para bovinos, o tratamento é proibido 
 
Mariana R. G. Barbosa 
 
PROFILAXIA: Manejo sanitário, PNCEBT (programa 
que visa o controle e erradicação) 
 
NOTIFICAÇÃO: OBRIGATÓRIA 
 
PLANO DE AÇÃO: Os bovinos diagnosticados com 
tuberculose devem ser separados e levados ao abate 
sanitário com no máximo 30 dias após o diagnóstico 
confirmatório. 
 
Brucelose - zoonose 
Agente: Brucella abortusda classe proteobacteria Gran 
negativo. 
Transmissão: digestiva, monta natural e inseminação 
artificial. 
Sinais clínicos: abortamento no terço final da gestação 
febre, secreção vaginal, inflamação , lesão 
articulares,burcite, aumento de testículos . 
Notificação: obrigatória 
 
Botulismo 
Agente: Clostridium Botulinum 
 
Ciclo: bactéria do tipo bacilo, gram-positiva, que se 
desenvolve em meio sem oxigênio (anaeróbio) e 
apresenta esporos. 
 
Transmissão: Alimentos contaminados. 
Sinais clínicos: dificuldade de locomoção, paralisia 
flácida parcial ou completa, diminuição dos 
movimentos da cauda e do tônus da musculatura da 
língua. 
Diagnóstico: Excluir outras enfermidades como raiva e 
intoxicação por chumbo. Difícil Diagnóstico. Envio de 
amostra de fígado e líquido ruminal e intestinal. 
Profilaxia: vacinação. 
 
Carbúnculo sintomático 
Agente: bactéria Clostridium chauvoei 
Ciclo: A doença se desenvolve nos animais a partir da 
ingestão (durante o pastejo) de esporos de 
Clostridium chauvoei presentes no solo, esses esporos 
se multiplicam no intestino, atravessam a mucosa 
intestinal e chegam até a circulação. 
transmissão: transmitidos por esporos de germes 
presentes no solo, na água e em alimentos. 
sinais clínicos: depressão, anorexia, hipertermia, 
claudicação intensa. 
diagnóstico: Na necropsia observa-se a tumefação 
crepitante dos músculos, com presença de exsudato 
sanguinolento. Além disso, pode ser realizado o Teste 
do Copo d'água com fragmento de músculo 
(fragmento boiando = produção de gás). 
diagnóstico laboratorial: pedaços de músculos 
contendo para efetuar IFD. 
tratamento: uso de altas dosagens de Penicilina 
profilaxia: medidas adequadas de manejo, incluindo 
cuidados com o ambiente principalmente em fazendas 
com histórico da doença e um programa eficiente de 
vacinação. 
notificação: sim 
Plano de ação para propriedade: vacinação do 
rebanho em dia E Separar o animal contaminado 
 
Carbúnculo hemático 
 
 
Gangrena gasosa 
Gangrena gasosa ou edema maligno é uma 
clostridiose, infecção necrosante de tecidos moles de 
bovinos, ovinos e caprinos (miosite ou mionecrose). 
Agente: causada pela bactéria Clostriduim, é 
anaerobia; gram-positiva e em forma de bastonete. 
Ciclo: Evolução aguda e morte de 24 - 48 horas. 
Transmissao: contaminação relacionada com práticas 
cirúrgicas e/ou sanitárias sem cuidados assépticos. 
Feridas, inalação e alimentação contaminada 
Sinais clínicos: Febre, toxemia sistêmica e choque; 
inchaço da musculatura, edema; hemorragia; 
musculatura necrosada. 
Diagnóstico: Isolamento bacteriano, IFD, 
imunohistoquimica e PCR. 
Tratamento: Rápido! Altas doses de penicilina 
intramuscular em todos os animais do rebanho. 
Geralmente não são bem sucedidos. 
Notificação: Notificação obrigatória e vacina anual. 
Plano de ação para a propiedade: vacinação, cuidados 
com o solo; cuidados com outras doenças visto que a 
bactéria pode estar de forma oportunista no animal; 
 
 
 
Mariana R. G. Barbosa 
 
CAEV 
vírus da artrite encefalite caprina 
 
Agente: lentivírus que pertence à mesma família viral 
do vírus da imunodeficiência humana (HIV) 
 
Sinais clínicos: Artrite, encefalite, mamite, perda de 
peso e fraqueza, febre intermitente, problemas 
respiratórios 
 
Transmissão: 
Transmissão vertical: mãe para o filhote, durante 
gestação, transplacentária,... 
 
Transmissão horizontal: quando cabras saudáveis 
entram em contato com secreções corporais 
 
Diagnóstico: Testes sorológicos, como ELISA, PCR, 
Cultura viral. 
 
Tratamento: Não existe tratamento específico 
 
Profilaxia: Testagem, manter instalações limpas 
Identificar e isolar fêmeas infectadas durante a 
gestação e o parto. 
 
Notificação: Sim 
 
Plano de ação: Isolar cabras infectadas para evitar a 
transmissão para animais saudáveis 
 
Maedi-Visna 
dispnéia decorrente de pneumonia intersticial 
progressiva crônica 
Transmissão: a principal via de transmissão é a 
horizontal, via contato do vírus com a mucosa do 
animal. 
Sinais Clínicos: pneumonia crônica, tosse, dispneia, 
encefalite, mamite, artrite, linfadenopatia, 
emagrecimento progressivo. 
Diagnóstico. PCR, Elisa, IFI, imunodifusão em gel da 
agarose 
Tratamento: não existe vacina ou tratamento eficaz 
Profilaxia: testes sorológicos, aliados à medidas 
higiênico-sanitárias. 
Notificação obrigatória: sim 
Plano de ação para propriedade: realização de teste 
de triagem em animas com idade superior a seis 
meses, separação ou abate sanitário em animais 
positivos ou com sintomatologia clínica. 
 
 
Blue Tongue 
 
Linfadenite caseosa 
 
Anaplasma 
doença causada pela rickettsia intraeritrocítica 
Anaplasma marginale Theiler 
A transmissão de A. marginale pode ser mecânica-
mente por dípteros hematófagos e fômites 
contaminados ou, biologicamente, através do 
carrapato 
 
Erlichia 
 
Babesia bovina 
Causada pelos protozoários Babesia bovis, 
Parte do complexo Tristeza parasitária Bovina 
 
causa a chamada babesiose cerebral, que resulta em 
sinais neurológicos, geralmente é fatal. 
 
Transmitida ao hospedeiro por um único vetor: o 
CARRAPATO Rhipicephalus microplus 
B. bovis é transmitida pelas larvas dos carrapatos 
Os sinais clínicos são decorrentes da proliferação de 
protozoários em eritrócitos do hospedeiro, resultando 
em hemólise, febre, palidez das mucosas, icterícia, 
hemoglobinúria e morte. 
------------------------------------------------------------------------ 
 
A tristeza parasitária bovina pode ser causada pelos 
agentes Babesia bovis, Babesia bigemina e Anaplasma 
marginale, ocasionando perdas econômicas 
significativas no rebanho bovino. A transmissão da 
babesiose e anaplasmose bovina pode ocorre 
biologicamente pelo carrapato Rhipicephalus 
(Boophilus) microplus 
A tristeza parasitária bovina é um complexo de 
doenças que compreende duas enfermidades bem 
conhecidas: a babesiose, causada pelos protozoários 
Babesia bigemina e Babesia bovis, e a anaplasmose 
causadapela Anaplasma marginale

Continue navegando