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Mariana R. G. Barbosa Doenças Parasitárias e Infecciosas Aula 01 - 09.08.23 PROCURAR TERMOS E DEFINIÇÕES, PARA CONSULTA. snap teste elisa Rifi Rifi com diluição PCR Raspado para xame direto Patogenicdade Enoparsita Ectoparasita Infeção Infestação Virulência Shift viral Vetor Hospedeiro definitivo, intermediário, obrigatório, facultativo e acidental Parasita paraténico e monóxeno Ciclo parasitário de loss Nematódeo, trematodeo e cestódeo } partes anatômicas e ciclos Técnicas Willis-molay Faust Sheater Mcmaster Sedimntação Baermann Graham Coprocultura OPG Knott Esfregaço Coloração de lâminas Esporos Protooários flagelados Forma amastigota Bradizoitos Aquizoítos Merozoitos AULA 02 - 16.08.23 Doenças parasitárias dos animais domésticos • NEMATÓDEOS - Fisalopterose: Tamanho: 13 a 58 mm de comprimento Localização: larvas no ID e adultos no estômago HD: felino e caninos HI: coleóptero (besouro, cascudo) Precisa ser ingerido pelo HI → HI + larvas vão ser ingeridas pelo cão. Características gerais: Verme redondo/ cilíndrico Reprodução assexuada Hematófago (vai gerar lesão no estômago) Sinais clínicos: Anemia, vômito, gastrite, Diagnóstico: EPF (Willis-Mollay, os ovos são leves, então vão flutuar) Controle: Evitar ingestão desses insetos, tratamento periódico Tratamento: vermífugo - ANCILOSTOMOSE!!!! Localização: Intestino delgado Hospedeiros: cão, gato e homem É um nematódeo mega recorrente É *hematófago Fontes de infecção: Infecção fecal/oral; cutânea; transplacentária e transmamária (mãe→feto) Patogenia: Helmintos hematófagos Inoculação de enzimas proteolíticas e anticoagulantes (Melena) Dilaceração da mucosa Pneumonia → Ciclo de Loss Comum em filhotes Sinais clínicos: Fezes escuras Anemia Dispnéia (atv. Resp. difultada) Prostração Perda de peso (ID inflamado, não vai conseguir absorver os nutrientes) Diagnóstico: Clínico e laboratorial (Willis-Mollay) Na necrópsia, há presença de petéquias Tratamento: Vermífugo, dieta hiperproteica, transfusão de sangue Controle: Desinfecção dos canis; EPF; tratamento dos animais. OBS: Vermífugos 15/30/45/60 dias Mariana R. G. Barbosa - Larva Mígrans Cutânea: Bicho-Geográfico ou Coceira das Praias Penetra de forma ativa- ou seja, não precisa de lesão/porta de entrada. - Toxocariose canina!!!! Toxocara canis Tamanho: 4 a 18cm comprimento Localização: Intestino delgado Hospedeiro: felino e caninos NÃO é hematófago Patogenia + sinais clínicos: *Abdômen proeminente pela ascite Diarréia Pneumonia – Ciclo de Loss Vermes no vômito e fezes Sinais neurológicos *Maiores fatalidade na fase pulmonar *Intussuscepção Epidemiologia: Comum em filhotes com menos de 6 meses Ovos muito resistentes no ambiente *Hipoalbuminemia: ↓albumina no sangue, ficando “fino”, com extravasamento dos vasos Larvas na cadela → 385 dias Modos de infecção: Ingestão do ovo; transplacentária; Ingestão fase L3 no leite Diagnóstico: Clínico; laboratorial (Willis-Mollay) Profilaxia: Remoção das fezes do local; EPF; tratamento; tratar filhotes - Toxocariose felina: Toxocara mystax NÃO ocorre de forma transplacentária Local: ID H: Felino Patogenia + sinais clínicos: Semelhante ao canino Diagnóstico: EPF (Willis-Mollay) - Toxocaríase – Larva Mígrans Visceral Presente em várias partes do corpo Causada por ingestão T. Canis Larva mígrans ocular H. Acidental: Humanos Comum em crianças Sinais clínicos: Hepatomegalia, pneumonia, hepatite, miocardite, artrite, encefalite Diagnóstico: Elisa, PCR, sorologia, Diag. por imagem Prevenção: Aplicação de antihelmintos, descarte de fezes, limitar acesso aos animais aos locais - Lagoquilascariose: Tamanho: 1 a 1,2cm de comprimento Região: orofaringe/região cervical HD: Felino, cão e homem HI: Roedores silvestres (capivara) Ciclo: ???? Patogenia: nódulos ou fístula no pescoço Sinais clínicos: fístulas, anorexia, infecção bact.. Diagnóstico: Clínico; Laboratorial (EPF= Willis-Mollay) Tratamento: vermífugo - TRICUROSE!!!! Tamanho: 4,5 a 7,5cm de comprimento Localização: Intestino GROSSO Hospedeiro: T. vulpis: C e F (raro) / T. campanula: Fel Patogenia: Liquefazem os tecido; adultos escavam túneis na mucosa; enterites bact.. Sinais clínicos: Infec. Baixas: assintomática/ Infec. Pesadas: diarréia sanguinolenta; anemia; perda de peso; convulsão e morte Diagnóstico: Clínico; laboratorial (Willis-Mollay) Tratamento: vermífugo - Capilariose hepática: Tamanho: pequenos e finos Região: Fígado Hospedeiros: roedor, cão, felino e homem Sinais: inespecíficos *Mais informações no slide, mas não comentado. - Capilariose Pulmonar: Comum em raposas, mas há casos em can e fel. Inflamação catarral ou mucopurulenta das vias aéreas *Mais informações no slide, mas não comentado. - Capilariose urinária: Afeta rins e bexiga Ciclo evolutivo: direto ou indireto (minhoca) *Mais informações no slide, mas não comentado. Tratamento: Vermífugos diagnóstico: Willis-mollay - Dirofilariose!!!! Tamanho: 12 a 30cm de comprimento Localização: Grandes vasos do coração; artéria pulmonar e VD Mariana R. G. Barbosa Hospedeiro: cão, gato e homem Vetor: mosquito (aedes spp., culex spp) Sinais clínicos: Não apresenta sinais antes de 8-9m de infecção; cansaço, perda de apetite e emagrecimento, ascite. Tratamento: apenas cirúrgico Diagnóstico: clínico, laboratorial (método Knott), ecocardiograma Profilaxia: Vermífugo *vacina ProHeart ↑↑$ (anual) * Comum em Florianópolis - DIOCTOFIMOSE!!!! Dioctophyma renale Tamanho: 14 a 100cm de comprimento Localização: Rim (pref. Direito) HD: CÃO, felinos, equinos, homem, ... HI: Anelídeo oligoqueta das brânquias de crustáceos; peixes e rãs são os 2° Patogenia: Destrói parênquima renal, rim fica apenas com a cápsula, insuf. Renal, tec. Conjuntivo. Sinais clínicos: Maioria assintomático; Apatia, inquietação, hematúria, anemia Diagnóstico: Clínico, laboratorial (Exame de urina= Téc. sedimentação), ultrassonografia Profilaxia: Evitar ingestão de peixe cru, exame periódicos Tratamento: Remoção cirúrgica • CESTÓDEOS Vermes achatados, com 2 hospedeiros ATENÇÃO para o ciclo evolutivo Ovo → Larva (cisticerco) → Adulto (HD) Cisticercose Taenia RESUMÃO - T. hydatigena HD: cão HI: Ovino (vísceras) Tamanho: 0,75 a 2m - T. pisiformis HD: cão e GATO HI: Coelho e rato Tamanho: 0,30 a 2m - T. Ovis HD: cão HI: Ovino (vísceras e mesentério) Tamanho: 0,45 a 2m - H. taeniaeformis HD: gato HI: rato Tamanho: 15 a 60cm - M. multiceps HD: cão HI: Ovino, bovinos, equi, coelho, Homem Tamanho: 0,40 a 1m *É um problema sanitário *Cenurose (cistos no cérebro) - E. Echinococcus HD: cão HI: herbívoros, suíno, homem Tamanho: 3 a 5mm *Hidatiose (região pulmonar) - D. Caninum HD: cão, GATO, homem HI: Pulgas, piolhos, cisticercóide Tamanho: 20-60cm - S. mansonoides HD: GATO, cão homem HI: 1° cyclops 2° anfíbios, répteis e homem Tamanho: 25cm ------------------------------------------------------------------------ - Taenia pisiformis Tamanho: 30 a 100 cm Local: adulto ID / larva fígado e cav. Peritoniais HD: Cão e ocasionalmente felinos HI: coelhos e ratos Patogenia e sinais clínicos: ↓ patogenicidade para o HD; No HI cisticercos formam “cacho de uva”; coelho caquético Diagnóstico: clínico (proglote nas fezes); laboratorial (técnica de sedimentação – Dennis, stone e Swanson) - Dipilidose Dipylidium caninum ZOONOSE Tamanho: 20 a 60cm de comprimento Local: Adulto: ID do HD / cisticerco: HI (Pulgas) HD: Cão, gato e homem HI: Ctenocephalides felis felis, C. canis e Trichodectes canis Mariana R. G. Barbosa Epidemiologia: HD infecta-se ao ingerir o ectoparasita contendo cisticercóides Patogenia e sintomatologia: Infecção baixa:assintomático/ Infecção alta: inflamação intestinal, prurido anal, diarreia, cólica, ataques epileptiformes Diagnóstico: clínico: Proglotes nas fezes; laboratorial: EPF (Dennis, stone e Swanson) *Comum em crianças Profilaxia: Combate a pulga e piolhos • TREMATÓDEOS - Paragonimose paragonimus spp Zoonose / NÃO é comum Local: Pulmão e demais órgãos HD: FELINOS, HOMEM, cão HI: 1° caracóis 2° crustáceos ou lagartixas - Platinossomose Envenenamento por LAGARTIXA Tamanho: 4 a 8mm de comprimento Local: fígado, vesícula e ductos biliares HD: Felinos HI: 1° moluscos terrestres 2° Lagartixa Patogenia: Obstrução das vesículas e ductos biliares, hepatopatia crônica, estenose e cirrose hepática Sinais clínicos: basicamente de problemas hepáticos > Hepatite, vômito, icterícia, hepatomegalia, ascite, sintomatologia nervosa Diagnóstico: Clínico (inesperado); laboratorial (Ritche, téc. De sedimentação), colecistocentese (direto da bile),... ECTOPARASITOS DE CÃES E GATOS • ARTRÓPODES #Pulgas: - Ctenocephalides felis (cachorro) - Tunga penetrans (bicho de pé) DOENÇAS: Peste, dipilidiose, filariose, DAPE, Leishmaniose #Carrapato: - Rhipicephalus (principal) DOENÇAS: Erliquiose, babesiose, hepatozoonose, febre maculosa, leishmaniose. #Piolhos: - Hospedeiros específicos - Linognathus (gato - Trichodectes DOENÇAS: seborreias, alopecia e prurido #MOSCAS# * Dermatobia hominis (berne) * Cochlyioma hominivorax (miíase) DOENÇAS: miíase e berne ------------------------------------------------------------------------ - DAPE - Dermatite Alérgica a Picada de Ectoparasitas Acomete: cães e felinos Patogenia: hipersensibilidade aos componentes da saliva de pulgas e carrapatos Caract. clínica: lesão pruriginosa pápulo-crostosa, prurido crônico (alopecia, crostas, hiperpigmentação), contaminação bacteriana secundária. NA LOMBAR EM CÃES. No PESCOÇO EM FELINOS Diagnóstico: histórico, presença de pulgas e excretas Tratamento: Controle de pulgas, glicocorticoides, antipruriginoso, antibioticoterapia, tratar todos os animais da casa. - DEMODICOSE CANINA: Demodex canis (nome ácaro) Doença parasitária inflamatória Comensal da pele - comum no folículo piloso e gl. Sebácea Etiologia: Microbiota normal dos cães (presente em pequena quantidade em cães saudáveis). - D. Injai gl. Sebácea - D. cornei epiderme superficial Transmissão: Cadela→neonato, durante as primeiras horas de vida Etiopatologia: Fatores hereditários > redução dafunção de linfócitos T específicos > gera proliferação dos Demodex canis **Ou seja, problema hereditário congênito** Mariana R. G. Barbosa Classificação: Localizada: em jovens, início de 3-6 meses Pode ter remissão espontânea Generalizada: em jovens, início de 3-6 meses Raças predisposta (todos com bull no nome e com “dobrinhas” ex. pug e shar pei). Em adultos: é imunossupressão, secundária!!! Sinais clínicos: Localizada: alopecia, eritema (vermelho), comedos, geralmente cabeça e membros. Generalizada: alopecia, seborreia, comedos, pápulas foliculares (“espinha”), foliculite ou celulite (lesão profunda), eritema e crostas, infecção bacteriana secundária, linfoadenomegalia. Diagnóstico: raspado cutâneo, muitos ácaros, coleta de pelo por arrancamento, biopsia cutânea (fecha diagnóstico). Tratamento: Localizada: Remissão espontânea, comedolíticos (shampoo), antibiótico (infec. Bact.. secundária). (Simparic 1 comp. A cada 30 dias por 90 dias) (bravecto). - ESCABIOSE CANINA - Sarna Sarcóptica HOSPEDEIRO ESPECÍFICO!! - altamente contagiosa - altamente pruriginosa - é autolimitante Etiopatologia: Sarcoptes scabiei Regiões de poucos pelos Sem preferência de raça ou sexo Comum em filhotes Patogenia: Prurido e lsão mecânica e de hipersensibilidade Transmissão: Contato direto e indireto, ZOONOSE (mas autolimitante) Sinais clínicos: Alopecia, eritema e pápulas (pavilhão auricular, olecrano, abdômen, jarrete), altamente pruriginosa, pode ter piodermite bact. Secundária, alguns assintomáticos. Diagnóstico: RASPADO cutâneo profundo, 1 ácaro é diagnóstico, diagnóstico terapêutico. - OTOCARÍASE: Otodectes cynotis Cão e gatos Sinais clínicos: Prurido ótico, secreção otológica (grãos de café), escoriação próxima ao pavilhão, Diagnóstico: Otoscopia (ácaro branco) - MIÍASE Cochlyomia hominivorax Aprox. 350 ovos Biontófagas = enzimas proteolíticas (lesão tecidual) Após 7d transformam-se em L3, abandonam o hospedeiro para puparem Adultos vivem 65 d OBS: Inseto → larvas → pupas →adultos Miíase secundária em tecido necrosado = larvas de outras moscas. Morte por texemia, hemorragias ou infecções bact. Secundárias. - BERNE Dermatobia homini Miíase cutânep furunculosa Comum em bovinos, caninos e homem Forma nódulos avermelhados com opérculo Infec. Bact.. secundária, pus, abscesso e miíase TRATAMENTOS: • AMITRAZ Todos os ectoparasitas GATOS e CÃES MENORES DE 4 MESES (NÃO USAR) • CIPERMETRINA Todos ectoparasitas Priretróide Causa desequilíbrio de Na/K Intoxicação: sialorreia, convulsão, incoordenação e morte. • DELTAMETRINA Xampús e coleiras Intoxicação: sialorreia intensa, convulsão, morte • FLUMETRINA Coleiras Priretróide (desequilíbrio de Na e K) Mariana R. G. Barbosa • PERMETRINA Xampus, talcos, pipetas Advantage max 3 Frontline Priretróide (desequilíbrio de Na e K) • AFOXOLANER (NEXGARD) Pulgas e carrapatos Cães (somente a partir das 8 semanas e mais de 2kg) A cada 30 dias Distúrbio GI, letargia, anorexia • FURALANER (BRAVECTO) Cães Comprimido A cada 3 meses • IMIDACLOPRIDA (ADVANTAGE, SERESTO, DURAFECT) Repelente Pulgas Bloqueio receptores nicotínicos pos-sinápticos dos parasitas • NITEMPIRAM (CAPSTAR) Pulgas e miíase 24 horas (30 minutos) - trata somente o animal momentaneamente, não faz o controle do ambiente/animal. Cães e gatos • SPINOSAD (COMFORTIS) Somente pulgas 30 dias Filhotes a partir de 14 semanas e mais de 2,3kg Aumenta toxicidade da ivermectina Altera função dos receptores nicotínicos e do GABA • SAROLANER (SIMPARIC) Cães Pulgas, carrapatos e sarnas 30 a 60 dias Inibe GABA e receptor de glutamato A cada 35 dias (carrapatos) A cada 30 dias (sarna) A cada 60 dias (pulgas) ECTOPARASITAS DE FELINOS * PULGAS - mesmos que os cães * CARRAPATOS - mesmos que os cães * MOSCAS - mesmos que os cães * PIOLHOS - Felicola subrostratutus * ÁCAROS - Notoedres cati Otodectes Cynotis Demodex Catix Demodex gatoi Lynxacarus radovskyi DERMATITE ALÉRGICA A PICADA DE ECTOPARASITAS (DAPE) Igual ao cães, mas em FLINOS as lesões aparecem na região do PESCOÇO Tratamento: programa completo de controle de pulgas Tratar todos os animais da casa DEMODICIDOSE FELINA Pouco comum (4 a cada 10.000 gatos) Demodex cati e demodex gatoi Patogenia: ainda estudado Reside nos folículos pilosos, causa sialorreia, foliculite, seborreia, comedões, alopecia, eritema.... Associado a imunossupressão Diagnóstico: história clínica, exame físico, visualização microscópica. ESCABIOSE FELINA Notoerdis cati !!!!!! É DIFERENTE DO CÃO Altamente contagiosa entre felinos Sinais clínicos: começa com pápulas nas orelhas, muito prurido, evolui para CROSTAS. Diagnóstico: EPRP Tratamento NÃO USAR amitraz (toxicidade...), usar ivermectina, predinisona (prurido) OTOCARÍASE Mesmo agente que dos cães Otodectes cynotis Lynxacarus radovskyi Muito raro em felinos Ácaro sarcoptiforme Classe Acari A doença é chamada de linxacariose Região caudal e perianal Pelagem de aspecto de sal e pimenta Prurido: geralmente por hipersensibilidade Mariana R. G. Barbosa Transmissão por contato direto Tratamento: Fipronil spray Limpeza de todos os objetosque o animal fazia uso • MIÍASE • PIOLHO IGUAL AOS CÃES DOENÇAS INFECTOCONTAGIOSAS CINOMOSE Vírus de RNA (invólucro proteico) Altamente contagioso Comum em CÃES de 3 a 6 meses, ou que não receberam colostro adequadamente ↑ morbidade e mortalidade #ETOPATOGENIA: Transmissão por partículas: secreções e gotículas Incubação: 7 a 14 dias Eliminação: 60-90 dias pós infecção #PATOGENIA: Possui 4 fases - Cutânea (piodermite, hiperqueratose, trufa descama) - Digestória - Respiratória - Nervosa (Mioclonia) Hepatite Infecciosa Canina - Adenovírus tipo 1 (CAV-1) #PATOGENIA Exposição oronasal Uveíte em 7 dias Insuficiência hepática #SINAIS CLÍNICOS: Comum em cães <1 ano Óbito em poucas horas Febre (39,1 - 41,50 Hepatomegalia Epistaxe Sinais SNC Blefaroespasmo Fotofobia #DIAGNOSTICO: Leucopenia, ↑ALT, ↑GGT, ↑FA #PREVENÇÃO Vacina VIROSES INTESTINAIS • PARVOVIROSE - Base das vilosidades • CORONAVIROSE - Médio das vilosidade • ROTAVÍRUS - Ápice das vilosidades PARVOVIROSE Vírus DNA, difícil eliminação do ambiente Incubação 7-14 dias #TRANSMISSÃO Contato mucosa oral Vírus eliminado pelas fezes 2-4 semanas após início #PATOGENIA Afinidade por células que se dividem rapidamente Fatores genéticos (raças: doberman, pt bull, labrador negro, pastor alemão) #SINAIS CLÍNICOS: Anorexia e depressão Vômitos!!! Diarreia (amarela > escura = hematoquezia) Febre(40-41) Leucopenia #DIAGNÓSTICO: Virologia (fezes), elisa, Imunoflorescência direta #PREVENÇÃO: Vacinação Reduzir exposição OS CÃES QUE SE RECUPERAM ADQUIREM IMUNIDADE VITALÍCIA. CORONAVIROSE CANINA: RNA, com invólucro proteico Incubação 1-4d Fecal-oral #SINAIS CLÍNICOS: Anorexia, diarreia, vômito, afebris #DIAGNÓSTICO: Hemograma, isolamento viral (FEZES) #TRATAMENTO Suporte #PREVENÇÃO Vacinação ROTAVÍRUS Rna Importante em neonatos Tratamento sintomático Não há vacina Mariana R. G. Barbosa RAIVA - ZOONOSE RNA - Lyssavirus, Rhabdoviridae Com invólucro lipídico Reservatório: animais silvestres #PATOGENIA: Transmissão pela saliva Incubação 2-8 semanas #SINAIS CLÍNICOS: Fase PRODÔMICA: 2-3d, geralmente desapercebido Febre Fase FURIOSA: 2-4 d Ataxia, desorientação, ataques convulsivos Fase PARALÍTICA: 2-4d Lesão nos neurônios motores (paralisias) Morte por paralisia respiratória #DIAGNÓSTICO: IFD #TRATAMENTO Não recomendado - contágio humano Todo animal com suspeita de raiva deve ser notificado #PREVENÇÃO Vacinação TRAQUEOBRONQUÍTE Bordetella bronchiseptica PARAINFLUENZA e ADENOVÍRUS TIPO 2 Transmissão: aerossóis ou fômites Incubação: 3-10 d #SINAIS CLÍNICOS: Febre leve Laringite (ronco) Traqueíte #DIAGNÓSTICO: Pneumonia #PREVENÇÃO: Vacinação PAPILOMATOSE: Não envelopado, DNA, H. específico Hiperplasia do estrato espinhoso Regride em até 3 meses sem terapia Mycoplasma hemotrópicos Comum em cães com tratamento para imunossupressão Sinais clínicos: raros Mycoplasma NÃO hemotrópicos M. canis Comum em cães com tratamento para imunossupressão Sinais clínicos: raros E. coli Frequência comum devido ao uso excessivo de novos fármacos antibacterianos, VIROSES DE FELINOS • FeLV • FIV • PIF • Panleucopenia felina • Complexo respiratório felino FELV: Neoplasia, anemia, umunossupressão RNA, retrovírus, envelopado Transmissão: saliva, mordedura, material contaminado, transmamária e placentária #SINAIS CLÍNICOS: Mucosas pálidas, dispnéia, letargia, anorexia, febre #DIAGNÓSTICO: Imunoflorescência indireta, pcr, elisa #TRATAMENTO: sintomático FIV: Imunodeficiência felina “AIDS Felina” RNA Transmissão: contato direto , mordidas, colostro Sinais: febre, çinfoadenopatia, perda peso, cistite, sinais neurológicos, PERITONITE INFECCIOSA FELINA (PIF) Coronavidae RNA, com envelope Resistente 100% mortalidade Transmissão: oronasal, elimina nas fezes (semanas- anos) Sinais: distensão abdominal, icterícia, vômito, diarreia, febre Mariana R. G. Barbosa **EFUSIVA X NÃO EFUSICA ÚMIDA X SECA COM ACÚMULO DE FLUÍDOS X SEM ACÚMULO DE FLUÍDOS PANLEUCOPENIA FELINA Parvoviridae Via oronasal Sinais: pelo áspero, inapetência, vômitos, diarreia, leucopenia #DIAGNÓSTICO: PCR, elisa #TRANSMISSÃO: Eliminado por todas as secreções Incubação2-10 dias CALIVIROSE FELINA RNAm sem envelope Doença respiratória aguda (<1 ano), conjuntivite, rinite, traqueíte, febre. #TRANSMISSÃO: direta e indireta #DIAGNÓSTICO: Elisa, clínico #PREVENÇÃO E CONTROLE: Isolar animais doentes., vacina RINOTRAQUEÍTE INFECCIOSA FELINA Sinais: espirro e tosse, secreção nasal e ocular, salivação espumante, dispnéia, anorexia, ceratite com úlceras de córnea Susceptíveis: <4 anos #DIAGNÓSTICO: ELISA, swabs respiratório #CONTROLE: isolar animais, vacinas CLAMIDIOSE Infecção ocular, nasais e vias respiratórias, secreção ocular #Diagnóstico: PCR, sorologia #Prevenção: vacina Aula 06.09 ECTOPARASITAS DE RUMINANTES Prejuízos da pecuária Dematobia hominis - Berne Comum em bovinos (mais que ou outras espécies) Forma nódulos avermelhados com orifício central Movimento das larvas > dor e prurido Infecção bacteriana, secundária e miíase Oestrus ovis Mosca nasal dos ovinos Tem espinhos ventrais H: Ovino e caprino Local: seios frontais Larvas se alimentam da secreção seromusoca Sinais: inquietação a deposição das larvas, irritação mucosa nasal, sinais neurológicos (movimentos bruscos, marcha cambaleante, convulsão) Diagnóstico: clínico Tratamento: avermectina Profilaxia: repelentes Haematobia irritans - Mosca do chifre Maior impacto pecuário nacional Fica no animal 24h/dia, picando várias vezes Hematófago Perda de peso, danos do couro Transmissão de agentes causadores de agentes (Anaplasmas e Trypanossoma) Áreas: dorsolombar, cupim, abdômen, pernas, preferência por pelagem escura. Cochliomya hominivorax - Miíase Biotófago Aprox. 350 ovos Prevenção: cuidados com feridas (castração, pododermatites, umbigo) Stomoxys calcitrans Parasita obrigatório em sua fase adulta Larvas se desenvolvem em matéria orgânica em fermentação (silagem) Brasil: rebanhos e gados criados próximos a usinas de álcool Hematófaga Mariana R. G. Barbosa Rhipicephalus microplus Associado a tristeza parasitária bovina Adulto só desce para o postura de ovos Quem faz a postura > Teleógena Larva de carrapato: micuim > quem vai subir no pasto Estações bem definidas - Inverno: baixo - Primavera: começa infestação G1 - Verão: G2 - outono: G3, maior quantidade de carrapatos, e mais casos de tristeza parasitária Escolha do carrapaticida: biocarrapaticidograma Rotação de pastagens todos, sempre Raças resistentes: azebuados, zebus Helmintos de bovinos Dictyocaulose Época: outono e inverno Animais recém-nascidos (imunidade) Local: pulmão > pneumonia Contaminação: fecal-oral Muelleriose - Muellerius Frequente em cabras (2-3 anos) Pneumonia verminótica HI: Helicella (molusco) • HEMILTOSES GÁSTRICAS - Nematódeos > abomaso HEMONCOSE - Haemonchus Ovinos mais sensíveis Épocas quentes e úmidas - zonas intertropicais úmidas Conhecida como PAPEIRA Morte súbita (GASTRITE HEMORRÁGICA) Diferentes graus de anemia e edema Diagnóstico: Teste de FAMACHA Resistência helmíntica OSTERTAGIOSE Temperaturas baixas - climas temperados Inverno e início de primavera Aspecto de couro marroquino - patognomônico Hipobiose Reduz acidez do estômago (larvas ficam nas gls. Gástricas) Sinais: gastrite, diarreia aquosa, emagrecimento • Helmintoses do I.DELGADO Trichostromngilose T. axei - abomaso T. colubriformis - delgado Época: inverno (menos pastagem e baixa imunidade) Bunostomose Ocorre em todos os momentos do ano Animais jovens Monieziose 1a 5m comprimento HI: Scheloribates (“ácaro”) Thysanossoma Possui 2 hospedeiros Habitat: ducto biliar e intestino delgado (pode causar problema hepático, e pancreatite) OESOPHAGOSTOMOSE Ovinos e caprinos Um dos mais comuns em ID AG: Trichuris Intestino grosso Diarreia agua Mariana R. G. Barbosa FASCIOLOSE - Baratinha do fígado Agente etiológico: fasciola hepática HD: ovino, caprino, bovino e home HI: moluscos (Lymanea columela Em áreas alagadas é comum Mais comum em ovinos (aguda) inverno e primavere Em bovinos (crônica) primavera e verão Sorológico Análises bioquímicas no sangue Transminases: ↑ indica dano celular no fígado Sinais: problemas hepáticos, icterícia, neurológicos, hipoalbuminemia, problemas coagulação, insuficiência hepática, vômito. Necropsia: adultos no fígado (canais biliares) Euritrematose - ZOONOSE Possui 2 hospedeiros intermediários HD: ruminantes, homem HI: 1° moluscos Bradybaena spp. 2° gafanhoto Conocephalus spp. Local: ductos biliares Thelazia - Musca autumnali Glândula e ducto lacrimal Diagnóstico macroscópico Inflamação ocular Verão - transmissão através de moscas Sinais: lacrimejamento excessivo Estefanofilariose bovina Doença estacional (quente e úmida) Haematobia irritans: agente causador Causa nódulos na pele CISTICERCOSE BOVINA - ZOONOSE Cysticercus bovis é a forma larval do parasita Taenia saginata HD: homem HI: Bovino Cistos em coração, masseter, língua, diafragma Carcaça é condenada - ZOONOSE muito comum CONTROLE DE ENDOPARASITAS EM RUMINANTES: Sempre pensar no REBANHO!!! - Rotação das pastagens - Controle biológico (besouro rola-bosta) Ovipustura diária estimada • Curativo: animais vermifugados apenas quando ocorre os sinais clínicos. Prevalência de casos inviabiliza esta estratégia. • Supressivo: vermífugos em intervalos de tempo, durante todo o ano. Pode criar resistência no rebanho. • Tático: os animais são vermifugados quando alguma condição ambiental favorece o desenvolvimento dos vermes ou quando práticas de manejo, como entrada em novas pastagens ou confinamento, rotação ou compras de animais torna oportuna a medicação. • Estratégico: utilização racional de vermífugos e manutenção de cargas parasitárias Aula 13.09.23 Rinotraqueíteinfecciosa Agente: Herpesvirús bovino tipo 1(BoHV-1) Ciclo: intracelular obrigatório ou seja, necessita de um hospedeiro. Transmissão: Há dois meios de transmissão, contato direto e indireto. *contato direto: expresso pelo contato ''focinho focinho'' e o coito. *contato indireto: fômites e sêmen contaminados durante a inseminação artificial, ambiente contaminado e ar. sendo mais comum mucosas oculares, nasais, genitais e orais. Sinais clínicos: Sinais respiratórios (dispnéia, taquipnéia, secreção mucopurulenta nas narinas e traquéia), conjuntivite, aborto, pústulas no prepúcio ou na vagina que após romperem formam úlceras e erosões. Diagnóstico: confirmado por exames laboratoriais. Tratamento: Não existe tratamento específico. A vacina reduz a transmissão entre os animais e intensidade das manifestações Notificação: mensal de qualquer caso confirmado na propriedade. Mariana R. G. Barbosa Plano de ação para propriedade: eliminação de todos animais soropositivos Vulvovaginite postular Agente: Herpesvírus bovino (BoHV-1). Ciclo: Intracelular obrigatório, necessita de hospedeiro para que a sua multiplicação seja efetiva. Transmissão: contato direto ou indireto por meio de água, alimentos ou fômites contaminados Sinais clínicos: sindrome febril (hipertermia, depressão e anorexia) e vesículas de 1 a 2mm de diâmetro que evolui para pústulas e erosões, localizada na mucosa vaginal, vulvar, prepucial ou peniana. mucosa edemaciada, hiperêmica Diagnóstico: PCR, imunoflorescência ELISA e isolamento viral. Tratamento: Antibioticoterapia é frequentemente utilizado Profilaxia acompanhamento de práticas rígidas de biosseguridade no intuíto de previnir a introdução de animais infectados em um rebanho Notificação: Notificação obrigatória. Plano de ação para propriedade: manejo sanitário Encefalite herpética bovina Agente: Herpesvírus Bovino tipo 1 (HBV-5) Transmissão: contato direto ou indireto entre bovinos. acomete animais jovens Sinais clínicos: descarga nasal e ocular, ranger de dentes, andar em círculos, cegueira, febre, movimentos de pedalagem, disfagia, dor abdominal, nistagmo, tremores, sialorréia, incoordenação,e convulsões. Diagnóstico: Sinais clínicos, PCR ou necropsia. Tratamento: Não há profilaxia: vacinação contra BoHV-1 como forma de reduzir as chances (BoHV-1 semelhante a BoHV-5) Notificação: não obrigatória. Ações para a propriedade: testar animais que são inseridos no rabanho e isolamento dos animais acometidos. Febre aftosa Agente: causada por virus da família Picornaviridae. Ciclo: os primeiros sinais da doença aparecem dentro de 02-14 dias, o vírus sobrevive nos tecidos (couro e carne), no trato respiratório, saliva, urina e outras excreções dos animais infectados, como fezes e sêmen. Sinais clínicos: febre Vesículas que rompem e liberam líquido límpido ou turvo, deixando áreas avermelhadas e feridas, Diminuição da ingesta por causa das lesões dolorosas na boca e língua, Abortos, Doença cardíaca e morte Diagnóstico: análise dos sintomas, exames laboratoriais. Tratamento: não possui cura ou tratamento imediato. Ela dura normalmente de 2 a 3 semanas, com a recuperação natural do animal, normalmente são sacrificados para evitar a transmissão ao rebanho. Profilaxia: vacinação Notificação: obrigatória Leucose enzoótica bovina doença infecta-contagiosa que causa diminuição da produção de leite. É causada por vírus da família Retroviridae, que se caracteriza pelo desenvolvimento de duas formas clínicas: *Forma maligna tumoral: fatal com formação de linfossarcomas em quase todos os linfonodo e órgãos *Forma benigna: aumento geral do número de linfócitos sanguíneos Sinais clínicos: baixa produção de leite, anemia, indigestão, diarréia, perda de peso, partos distócicos, alteracões neurológicas por compressão de nervos Transmissão: secreção nasal, saliva, urina, transplacentária,... Tratamento:Não há tratamento para esta doença, Mariana R. G. Barbosa Notificação obrigatória: Não Prevenção e controle: Testar o rebanho a cada 3/6 meses separar os animais positivos dos negativos Diagnóstico: diagnóstico clínico inspecionando-se os olhos e palpando-se diversos grupos de linfonodos de órgãos, como o útero. BVDV Agente: Pestivirus, BVDV, Bovine viral diarrhea virus (vírus da diarreia viral bovina), da família Flaviviridae. Ciclo do agente: dois tipos de infecção: a transitória e a persistente. -Infecção transitória: ocorre quando animais imunocompetentes são expostos -Infecção persistente ocorre quando vacas prenhes não imunes se infectam com o BVDV no início da gestação e o vírus é capaz de infectar o feto. Transmissão: principalmente por contato direto Sinais Clínicos: período febril curto, sialorréia, descarga nasal, tosse e diarreia. Cepas altamente virulentas podem provocar sinais mais severos como trombocitopenia, úlceras e hemorragia intensa, caracterizando uma forma distinta de BVDV, denominada de BVDV aguda hemorrágica ou síndrome hemorrágica, porém corresponde a minoria das infecções. Diagnóstico: Elisa, RT, PCR Tratamento: Não existe Profilaxia: Vacinação. Notificação obrigatória: sim Plano de ação para a propriedade: eliminação de animais positivos BRSV Raiva bovina agente: morcego hematófago esse vírus pertence a família rhabdoviridae ciclo: em ruminantes, a transmissão ocorre a partir do ciclo aéreo, com a transmissão por morcegos hematófagos, por mordedura oulambedura durante a alimentação. transmissão: a exposição pode ocorrer em função de mordedura, arranhadura, lambedura, contato da saliva, sinais clínicos: sintomatologia do tipo, alguns apresentam pupilas, priapismo, tremores musculares e hipersensibilidade no local da mordedura do morcego. diagnóstico: a histopatologia evidenciará corpúsculos de negri, de coloração basófilas e roxa e se caracterizam por ser os sinais patognomônicos da raiva, e também (ifd) considerado diagnóstico definitivo de raiva. tratamento: não tem cura. profilaxia: redução da população de morcegos e vacinação notificação: sim plano de ação: vacinas e controle do transmissor Tuberculose bovina - zoonose diminuição da produção, aumento da taxa de mortalidade, condenação da carcaça e diminuição da exportação da espécie AGENTE: micobactérias (Mycobacterium tuberculosis; M. bovis), possui tropismo pela espécie bovina, mas pode afetar outras espécies inclusive a humana (ZOONOSE). TRANSMISSÃO: forma direta por via aerógena. Não é tão comum, mas pode ocorrer também por fezes, urina, secreções vaginais e uterinas, LEITE SINAIS: Maioria assintomático, mas podem apresentar apetite seletivo, caquexia temperatura flutuante, tosse crônica e broncopneumonia, mastite tuberculose. Post mortem: lesões nodulares que vão atingir a carcaça do animal. DIAGNÓSTICO: associação clínica e teste de tuber- culinização, testes sorológicos e anátomopatológicos. TRATAMENTO: Para bovinos, o tratamento é proibido Mariana R. G. Barbosa PROFILAXIA: Manejo sanitário, PNCEBT (programa que visa o controle e erradicação) NOTIFICAÇÃO: OBRIGATÓRIA PLANO DE AÇÃO: Os bovinos diagnosticados com tuberculose devem ser separados e levados ao abate sanitário com no máximo 30 dias após o diagnóstico confirmatório. Brucelose - zoonose Agente: Brucella abortusda classe proteobacteria Gran negativo. Transmissão: digestiva, monta natural e inseminação artificial. Sinais clínicos: abortamento no terço final da gestação febre, secreção vaginal, inflamação , lesão articulares,burcite, aumento de testículos . Notificação: obrigatória Botulismo Agente: Clostridium Botulinum Ciclo: bactéria do tipo bacilo, gram-positiva, que se desenvolve em meio sem oxigênio (anaeróbio) e apresenta esporos. Transmissão: Alimentos contaminados. Sinais clínicos: dificuldade de locomoção, paralisia flácida parcial ou completa, diminuição dos movimentos da cauda e do tônus da musculatura da língua. Diagnóstico: Excluir outras enfermidades como raiva e intoxicação por chumbo. Difícil Diagnóstico. Envio de amostra de fígado e líquido ruminal e intestinal. Profilaxia: vacinação. Carbúnculo sintomático Agente: bactéria Clostridium chauvoei Ciclo: A doença se desenvolve nos animais a partir da ingestão (durante o pastejo) de esporos de Clostridium chauvoei presentes no solo, esses esporos se multiplicam no intestino, atravessam a mucosa intestinal e chegam até a circulação. transmissão: transmitidos por esporos de germes presentes no solo, na água e em alimentos. sinais clínicos: depressão, anorexia, hipertermia, claudicação intensa. diagnóstico: Na necropsia observa-se a tumefação crepitante dos músculos, com presença de exsudato sanguinolento. Além disso, pode ser realizado o Teste do Copo d'água com fragmento de músculo (fragmento boiando = produção de gás). diagnóstico laboratorial: pedaços de músculos contendo para efetuar IFD. tratamento: uso de altas dosagens de Penicilina profilaxia: medidas adequadas de manejo, incluindo cuidados com o ambiente principalmente em fazendas com histórico da doença e um programa eficiente de vacinação. notificação: sim Plano de ação para propriedade: vacinação do rebanho em dia E Separar o animal contaminado Carbúnculo hemático Gangrena gasosa Gangrena gasosa ou edema maligno é uma clostridiose, infecção necrosante de tecidos moles de bovinos, ovinos e caprinos (miosite ou mionecrose). Agente: causada pela bactéria Clostriduim, é anaerobia; gram-positiva e em forma de bastonete. Ciclo: Evolução aguda e morte de 24 - 48 horas. Transmissao: contaminação relacionada com práticas cirúrgicas e/ou sanitárias sem cuidados assépticos. Feridas, inalação e alimentação contaminada Sinais clínicos: Febre, toxemia sistêmica e choque; inchaço da musculatura, edema; hemorragia; musculatura necrosada. Diagnóstico: Isolamento bacteriano, IFD, imunohistoquimica e PCR. Tratamento: Rápido! Altas doses de penicilina intramuscular em todos os animais do rebanho. Geralmente não são bem sucedidos. Notificação: Notificação obrigatória e vacina anual. Plano de ação para a propiedade: vacinação, cuidados com o solo; cuidados com outras doenças visto que a bactéria pode estar de forma oportunista no animal; Mariana R. G. Barbosa CAEV vírus da artrite encefalite caprina Agente: lentivírus que pertence à mesma família viral do vírus da imunodeficiência humana (HIV) Sinais clínicos: Artrite, encefalite, mamite, perda de peso e fraqueza, febre intermitente, problemas respiratórios Transmissão: Transmissão vertical: mãe para o filhote, durante gestação, transplacentária,... Transmissão horizontal: quando cabras saudáveis entram em contato com secreções corporais Diagnóstico: Testes sorológicos, como ELISA, PCR, Cultura viral. Tratamento: Não existe tratamento específico Profilaxia: Testagem, manter instalações limpas Identificar e isolar fêmeas infectadas durante a gestação e o parto. Notificação: Sim Plano de ação: Isolar cabras infectadas para evitar a transmissão para animais saudáveis Maedi-Visna dispnéia decorrente de pneumonia intersticial progressiva crônica Transmissão: a principal via de transmissão é a horizontal, via contato do vírus com a mucosa do animal. Sinais Clínicos: pneumonia crônica, tosse, dispneia, encefalite, mamite, artrite, linfadenopatia, emagrecimento progressivo. Diagnóstico. PCR, Elisa, IFI, imunodifusão em gel da agarose Tratamento: não existe vacina ou tratamento eficaz Profilaxia: testes sorológicos, aliados à medidas higiênico-sanitárias. Notificação obrigatória: sim Plano de ação para propriedade: realização de teste de triagem em animas com idade superior a seis meses, separação ou abate sanitário em animais positivos ou com sintomatologia clínica. Blue Tongue Linfadenite caseosa Anaplasma doença causada pela rickettsia intraeritrocítica Anaplasma marginale Theiler A transmissão de A. marginale pode ser mecânica- mente por dípteros hematófagos e fômites contaminados ou, biologicamente, através do carrapato Erlichia Babesia bovina Causada pelos protozoários Babesia bovis, Parte do complexo Tristeza parasitária Bovina causa a chamada babesiose cerebral, que resulta em sinais neurológicos, geralmente é fatal. Transmitida ao hospedeiro por um único vetor: o CARRAPATO Rhipicephalus microplus B. bovis é transmitida pelas larvas dos carrapatos Os sinais clínicos são decorrentes da proliferação de protozoários em eritrócitos do hospedeiro, resultando em hemólise, febre, palidez das mucosas, icterícia, hemoglobinúria e morte. ------------------------------------------------------------------------ A tristeza parasitária bovina pode ser causada pelos agentes Babesia bovis, Babesia bigemina e Anaplasma marginale, ocasionando perdas econômicas significativas no rebanho bovino. A transmissão da babesiose e anaplasmose bovina pode ocorre biologicamente pelo carrapato Rhipicephalus (Boophilus) microplus A tristeza parasitária bovina é um complexo de doenças que compreende duas enfermidades bem conhecidas: a babesiose, causada pelos protozoários Babesia bigemina e Babesia bovis, e a anaplasmose causadapela Anaplasma marginale
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