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FIV, FELV, ADENITE EQUINA, MORMO

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Perguntas – FIV (Imunodeficiência Viral Felina)
1 – Como a fiv também é conhecida ?
R= AIDS felina. 
2 – Quem é o agente etiológico da fiv e quais suas características ?
R= Vírus Lentivirus, ele é um RNAvírus, envelopado. 
3 – A fiv é uma zoonose ? 
R= Não, e só é contagiosa entre felinos. 
4 – Qual a principal característica da infecção por fiv ? 
R= Declínio dos linfócitos T. 
5 – Qual sexo é mais acometido e porque ?
R= Os machos, por conta de seu comportamento de brigar na rua por território ou por fêmeas, assim o vírus é transmitido pela saliva no ato da mordedura. 
6 – Todos podem ser acometidos, mas em qual idade é mais ? 
R= Em animais idosos (pode se justificar pelo longo período de latência). 
7 – Quais as formas de transmissão da fiv ? 
R= Por meio da saliva (potes compartilhados, lambedura, mordedura), pelo sangue (transfusão sanguínea), de forma vertical (placenta ou leite). 
8 – Como é a patogenia da fiv ? 
R= Infecção – linfócitos – linfonodos (aumento) – queda nos leucócitos – anemia 
9 – Quais as 5 fases da fiv e seus sintomas ?
R= Fase aguda - começa de 4 a 6 semanas após a infecção, o animal apresenta febre e uma leucopenia, alguns animais podem apresentar anemia, celulite, diarreia e enfermidades mieloproliferativas. 
Fase assintomática – pode durar de meses a anos. 
Fase persistente da linfadenopatia generalizada – O animal parece estar saudável e apresente sintomas sutis como febre, perda de peso, perda de apetite e comportamento alterado. 
Fase do complexo relacionado a AIDS – fase de maior sintomatologia, apresenta febre, diarreia, perda de peso, perda de apetite, doenças crônicas como dermatites e enterites, apresenta gengivites, estomatites, periodontites, doenças no trato respiratório superior, doenças neurológicas, doenças oculares como o glaucoma, alterações na células sanguíneas, neoplasias, abcessos, e fica suscetível a diversas infecções por conta da queda do sistema imune. 
Fase terminal/ Síndrome da imunodeficiência adquirida – muito parecida com a AIDS, o animal desenvolve linfomas, insuficiência renal ou criptococose. 
SINAIS CLÍNICOS –
aguda febre, depressão, anemia (linfócitos baixos), celulite e diarreia. 
Assintomáticos
Fase persistente da linfadenopatia generalizada parece saudável com sinais leves
Complexo relacionado a AIDS queda imunológica brusca suscetível a tudo.
Terminal (imunodeficiência adquirida) linfoma, criptococose, insuficiência renal. 
10 – Como é feito o diagnóstico da fiv ? 
R- Laboratorial – isolamento viral, ELISA, PCR, teste imunoenzimático, teste de Western blotting. 
11 – Qual tratamento da fiv ? 
R- Não existe tratamento, apenas suporte podendo se fazer o tratamento sintomático das infecções que forem surgindo. Obs: AZT – não é licenciado e é perigoso. 
12 - Qual a profilaxia da fiv ?
R- Somente sanitária, pode se fazer a castração para diminuir saída, testar novos animais que chegarem em sua casa, não permitir compartilhamento de potes de água e comida com gatos de rua, para selvagens evitar o contato com gatos domésticos. Obs – fora do país para animais de zoológico existe uma vacina estratégica que não é 100% eficaz e é apenas uma tentativa de melhorar o sistema imune. 
Perguntas – FELV (Leucemia felina)
1 – Quem é o agente etiológico da felv e quais suas características ?
R – Vírus – Feline Leukemia vírus, é RNAvirus, envelopado. (felv A, B, C e T – diferenciados geneticamente). 
2 – Como pode ser feita a desativação do vírus ? 
R- O vírus é facilmente desativado com desinfetantes e não sobrevive mais de 24/48h no ambiente. 
3 – Como pode ocorrer a infecção dos animais ?
R – Pode se transmitida por animais infectados ou por fômites, sendo as vias o sangue, saliva, leite, transplacentária, fezes e urina. 
4 – Qual a patogenia da felv ?
R- invade o tecido linfoide se espalha pelo sistema linfático e também infecta células da medula óssea (macrófagos e linfócitos B). 
Infecção – tecido linfóide – sistema linfático – medula óssea (macrófagos e linfócitos B).
5 – Quais são as categorias de infecção da felv ? 
R – São 3 grupos: 
Grupo 1 – não infectados – animais que tiveram contato com a felv e não se infectam com a doença, seja por resistência ou por exposição insuficiente. O vírus invade, é detectado pelo sistema imune e eliminado de forma que nem se perceba que passou pelo animal. 
Grupo 2 – persistentemente infectados – animais que contraem a doença e desenvolvem a doença progressiva com viremia persistente, morrem rápido em no máximo 3 anos e meio e com a doença se instalando se tornam fonte de infecção para outros animais.
Grupo 3 – transitoriamente infectados – o animal se infecta e elimina o vírus dentro de 4 a 6 semanas, a recuperação leva de 6 a 9 meses ou no máximo 1 ano, a maioria se torna portador assintomático por período variável não sendo identificados em exames de rotina, alguns podem ter um período de latência indeterminado porém estes raramente transmitem a doença. 
4 – Quais são os sinais clínicos da felv ?
R- Febre, anorexia, depressão, diarreia, efeitos oncogênicos (neoplasias linfóide e mieloides), efeitos citopáticos (linfócitos, medula óssea, células intestinais), efeitos imunossupressivos, efeitos reprodutivos (aborto, natimorto, infertilidade, síndrome de definhamento dos gatinhos).
5 – Como é feito o diagnóstico da felv ?
R- pode ser feito de forma laboratorial por teste rápido, esfregaço sanguíneo com imunofluorescência, isolamento viral, ELISA, PCR. 
6 – Como é feito o tratamento da felv ?
R – Assim como a fiv, não possui tratamento efetivo e pode ser feito um suporte e tratamento sintomáticos das infecções que forem surgindo, em casos de neoplasias a quimioterapia é uma opção. 
7 – Qual a profilaxia da felv ?
R – Manejo sanitário (igual fiv) e vacinação subcutânea ou intramuscular na cauda ou patas (indicado fazer o teste antes da vacinação). 
Perguntas – Adenite equina
1 – Como também é conhecida a adenite equina?
R- Garrotilho, gurma, estreptococcia equina. 
2 – Quem é o agente etiológico da adenite equina e qual sua resistência ?
R- Streptococcus equi, pode sobreviver até 3 meses em abrigo do sol e 2 meses na vegetação.
3 – Quem são as espécies suscetíveis a adenite equina ?
R- Solípedes. 
4 – Em qual idade os animais são mais suscetíveis ?
R- 6 meses a 2 anos por conta da debilidade das mucosas.
5- Qual a principal característica clínica da adenite equina ? 
R- Inflamação das vias aéreas superiores e o comprometimento dos gânglios linfáticos regionais que são o subparotídeo, sublingual e submandibular. 
6 – Como pode ocorrer a transmissão da adenite equina ?
R- secreção e excreção de animais contaminados, fômites, água e alimento contaminados, lambedura do macho na vagina da fêmea
7 – Qual a patogenia da adenite ?
R- A bactéria vive saprofitamente na mucosa nasal dos equinos, quando há queda imunológica podem causar a infecção, ou por contaminação como acima explicada. Entra então pela via nasal/oral, invade os gânglios regionais e causa inflamação com exsudato seroso que em seguida forma abcesso e pus amarelo esbranquiçado sem odor, pode migrar pela corrente sanguínea causando abcesso em órgãos internos ou gânglios mais distantes. Dentro de 4 a 10 dias o abcesso fistula e acura total ocorre entre 2 a 4 semanas. 
Infecção – gânglios regionais – inflamação com exsudato – abcesso – abcessos nos órgãos – fistulação – cura 
8 – Quais os sinais clínicos da adenite equina ?
R- Tosse, espirro, febre, depressão, perda de apetite, conjuntivite, enfartamento dos gânglios e formação de abcessos, congestão nasal e corrimento seroso e purulento, laringite que causa dificuldade de deglutição podendo ocasionar em refluxo do alimento para as narinas causando corrimento esverdeado de capim não deglutido. 
9 – As sequelas da adenite equina são mais graves que a infecção em si, quais são as possíveis sequelas ?
R- Inúmeras sequelas como sinusite, bursite, artrite, faringite, miocardite autoimune, pneumonia metastática, empiema das bolsas guturais, abcessos bastardos,paralisia do nervo facial, paralisia do nervo faríngeo recurrente causando cavalo roncador. 
10 – Como é feito o diagnóstico da adenite equina ?
R- Cultivo, prova biológica, bacteriológico com microscopia de punção do gânglio infartado, PCR.
11 – Qual a profilaxia da adenite equina ?
R- Vacinação subcutânea ou intramuscular, manejo sanitário correto (isolamento de animais doentes, quarentena de novos animais, limpeza e desinfecção de objetos compartilhados, divisão etária, evitar estresse para não ter queda na imunidade.)
12 – Qual o tratamento da adenite equina ?
R- Antibioticoterapia com penicilina benzatina ou trimetropim, no abcesso posso usar pomadas, fazer limpeza, drenagem e curetagem química com água oxigenada ou solução iodada.
Perguntas – Mormo 
1 – Como também é conhecido o mormo ?
R- Catarro de burro, catarro de mormo, garrotilho atípico, lamparão, coisa ruim, peste, cancro nasal. 
2 – Quem é o agente etiológico do mormo e quais suas características ? 
R- Burkholderia mallei, bactéria gram-, não esporulada, encapsulada, imóvel, intracelular facultativa. 
3 – Qual a principal característica clínica do mormo? 
R- nódulos e ulcerações no pulmão, pele e mucosa nasal. 
4 – Qual região do Brasil é endêmica para mormo?
R- Nordeste.
5- Quais animais estão pré dispostos a contrair o mormo ? 
R- Animais com higiene ruim e intenso parasitismo.
6 – Quais as espécies suscetíveis ? 
R- Mais comum em equinos, menos comum em caprinos e cães e também acomete animais de laboratório, cobaias, camundongos, coelhos. 
7 – Como pode ocorrer a transmissão do mormo ? 
R – Pode ocorrer por via oral, genital, continuidade de pele e respiratória, fontes são fluidos corporais como sangue, urina, fezes, secreção nasal de animais infectados, pus, fômites, agua e alimentos contaminados.
8 - Como é a patogenia do mormo ?
R- A bactéria penetra atinge a corrente sanguínea e vários órgão, sendo fígado e pulmão os órgãos de eleição. 
Infecção – corrente sanguínea – órgãos todos e principalmente de eleição 
10 – Quais os sinais clínicos do mormo ? 
R – Forma aguda – febre, anorexia, prostração, laringite, descarga nasal, nódulos e ulcerações na pele e mucosa nasal que podem ter descarga purulenta e sanguinolenta, gânglios regionais aumentados. 
Forma crônica – vai afetar pulmão, com ulcerações no pulmão, fossas nasais, traqueia, laringe e na pele e orquite.
11 – Como o mormo se apresenta no homem ?
R- Forma crônica idêntica a do cavalo. 
Mais comum é a forma aguda com morte em 7 dias, apresenta: febre, nódulos e ulcerações com crateras profundas na pele, mucosa nasal e pulmão, inflamação ganglionar e morte por sepse. 
12 – Como é feito o diagnóstico de mormo ?
R- ELISA, FC (Fixação de Complemento) e teste alérgico da maleína – inoculação da maleina na pálpebra inferior por via intradermopalpebral ou óculo conjuntival, análise me 48 a 72 horas, o teste será positivo se tiver edema de pálpebra com ou sem presença de secreção purulenta e conjuntivite. 
13 – Como é feito o tratamento de mormo ? 
R- No animal não é indicado pois seguirá sendo fonte de infecção logo se indica a eutanásia e no homem é a antibioticoterapia. 
14 – Qual a profilaxia do mormo ? 
R- Sanitária- isolamento de animais infectados e eutanásia, cremação do corpo no local ou enterro profundo, limpeza e desinfecção das instalações e objetos compartilhados.

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