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Estácio_ Alunos iterceptação e colarinho branco

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A ___________ foi editada a partir de intensa discussão sobre a "CPI dos grampos telefônicos" com a intenção de disciplinar e uniformizar o
procedimento da interceptação telefônica pelo Poder Judiciário.
Para que possa ocorrer a deflagração de uma interceptação telefônica, exige-se o cumprimento de determinados requisitos. Analise os itens
abaixo e, em seguida, assinale a alternativa que apresenta corretamente requisitos necessários a serem preenchidos.
I. Justificativa de que o procedimento é indispensável.
II. Robusto indicativo de materialidade e autoria de infração penal. 
III. Instauração de Inquérito Policial.
IV. Requerimento das autoridades competentes ou determinação, de ofício, pelo magistrado.
V. Obediência aos princípios processuais elencados na Constituição Federal.
(VUNESP/2017 - Adaptada) A interceptação telefônica é um meio de obtenção de prova regulado pela Lei 9.296/96. Sobre o tema, assinale a
alternativa correta.
Há determinadas situações em que, para se comprovar um fato a partir de uma prova já existente é necessário empregar novas diligências. Nesse
caso, essa prova será classificada como:
Lei nº 9.296/96.
Lei nº 12.965/14 (Marco Civil da Internet).
Resolução nº 415 do CNMP.
Resolução nº 59 do CNJ.
Lei nº 4.117/62 (Código Brasileiro de Telecomunicações).
Data Resp.: 20/04/2023 17:32:15
Explicação:
Foi a Resolução nº 59, de 9 de setembro de 2008, de ordem do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que disciplinou e uniformizou as rotinas
visando ao aperfeiçoamento o procedimento de interceptação de comunicações telefônicas e de sistemas de informática e telemática nos
órgãos jurisdicionais do Poder Judiciário, a que se refere a Lei nº 9.296, de 24 de julho de 1996.
 
2.
Apenas os itens II, III e IV estão corretos.
Apenas os itens III, IV e V estão corretos.
Apenas os itens I, IV e V estão corretos.
Apenas os itens II, III e V estão corretos.
Apenas os itens I, II, IV e V estão corretos.
Data Resp.: 20/04/2023 17:34:28
Explicação:
Segundo o art. 1º da Lei nº 9.296/96, que reproduz o inciso XII do art. 5º da Constituição Federal, a interceptação telefônica pode ocorrer
tanto na investigação criminal quanto durante a instrução processual penal. Considerando que o art. 4º, parágrafo único, do Código de
Processo Penal autoriza outras formas de investigação que passam ao largo da instauração do Inquérito Policial, a deflagração do inquérito
não é um pressuposto indispensável para a interceptação telefônica.
 
3.
A interceptação das comunicações telefônicas poderá ser determinada pelo juiz de ofício.
O pedido de interceptação telefônica somente pode ocorrer na produção de prova destinada a instruir investigação criminal em inquérito
policial.
A interceptação de comunicação telefônica, de qualquer natureza, preservado seu sigilo, ocorrerá nos autos de inquérito policial.
Não cabe o compartilhamento das provas obtidas em interceptações telefônicas, autorizadas pelo juízo criminal, com o juízo cível para
instruir ação civil pública.
Não há previsão legal de pedido de interceptação telefônica formulado verbalmente.
Data Resp.: 20/04/2023 17:35:46
Explicação:
Trata-se da reprodução de mandamento legal. Conforme o art. 3º, caput, da Lei nº 9.296/96, a interceptação telefônica poderá ser
determinada pelo próprio juiz, sem provocação, desde que preenchidas as condições que a autorizem. Art. 8° A interceptação de comunicação
telefônica, de qualquer natureza, ocorrerá em autos apartados, apensados aos autos do inquérito policial ou do processo criminal,
preservando-se o sigilo das diligências, gravações e transcrições respectivas. Art. 4o, §1° Excepcionalmente, o juiz poderá admitir que o
pedido seja formulado verbalmente, desde que estejam presentes os pressupostos que autorizem a interceptação, caso em que a concessão
será condicionada à sua redução a termo. Art. 1º A interceptação de comunicações telefônicas, de qualquer natureza, para prova em
investigação criminal e em instrução processual penal, observará o disposto nesta Lei e dependerá de ordem do juiz competente da ação
principal, sob segredo de justiça.
 
4.
Cautelar.
Irrepetível.
Emprestada.
Indireta.
Direta.
A Lei Federal nº 13.964/2019, noticiada pela classe política e pela mídia como ¿Pacote Anticrime¿, foi promulgada com a intenção de aperfeiçoar
a legislação penal e processual penal no Brasil. Marque a alternativa que diga respeito a uma alteração feita na Lei das Interceptações Telefônicas
que adveio do referido Pacote Anticrime.
O direito ao sigilo das comunicações, expresso no inciso XII do art. 5º da Constituição da República, traz como regra que os indivíduos possuem a
garantia de confidencialidade do conteúdo de suas comunicações, não devendo o Estado ou terceiros invadirem essa esfera de liberdade, que
advém do direito fundamental à privacidade. A interceptação telefônica, portanto, é uma exceção e deve ser utilizada segundo as determinações
legais. Analise os itens abaixo e, em seguida, assinale a alternativa que apresenta corretamente condições prejudiciais à possibilidade de
instauração da interceptação telefônica.
 
I. O fato investigado constituir infração punida com reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos.
II. Quando, embora a autoridade policial tenha sugerido a deflagração da interceptação telefônica, seria cabível a busca e apreensão.
III. Quando, durante a investigação criminal, não ficou claro se o investigado participou da infração penal.
IV. Processado por constrangimento ilegal, crime com pena de detenção de 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou multa, o delegado de polícia
competente requer o deferimento da interceptação telefônica.
Segundo a Lei 9.296/96, a gravação que não interessar à prova será inutilizada por decisão judicial, durante o inquérito, a instrução processual ou
após esta, em virtude de requerimento do Ministério Público ou da parte interessada. Sobre o tema, assinale a alternativa que preencha
corretamente a seguinte assertiva:
"O incidente de inutilização da gravação que não interessar à prova será ____________________________, sendo facultada a presença do
acusado ou de seu representante legal".
Data Resp.: 20/04/2023 17:37:35
Explicação:
Trata-se do conceito de prova indireta, quando se parte de uma prova já existente em busca de outra, sendo a primeira encarada como um
"álibi". Prova cautelar: é obtida tanto na fase de investigação quanto durante a instrução judicial, normalmente depende de autorização
judicial, estando presente o risco de desaparecimento do objeto da prova em função do decurso do tempo. Prova não repetível: é aquela que
só pode ser produzida uma única vez, por conta de destruição, desaparecimento ou desaparecimento da sua fonte. Prova direta: o dado do
mundo real pode ser comprovado a partir desta prova. Prova emprestada: a prova, que foi produzida em outro processo criminal, é trazida ao
processo para comprovar a tese sustentada pela parte.
03274ASPECTOS PECULIARES DA INTERCEPTAÇÃO TELEFÔNICA
 
5.
A necessidade da interceptação de comunicação telefônica, de qualquer natureza, ocorrer em autos apartados.
A prerrogativa de requisição de serviços e técnicos especializados às concessionárias de serviço público para os procedimentos de
interceptação.
Regulamentação da captação ambiental de sinais eletromagnéticos.
A Lei nº 13.964/2019 não alterou substancialmente os dispositivos da Lei nº 9.296/96.
Determinação do prazo máximo de quarenta e oito horas para que o juiz decida sobre o pedido de interceptação telefônica.
Data Resp.: 20/04/2023 17:38:51
Explicação:
Uma das alterações promovidas na Lei nº 9.296/96 pela Lei nº 13.964/2019 foi a inclusão do art. 8º-A, segundo o qual, para a investigação ou
instrução criminal, poderá ser autorizada pelo juiz, a requerimento da autoridade policial ou do Ministério Público, a captação ambiental de
sinais eletromagnéticos, ópticos ou acústicos, na forma dos seus incisos. As demais alternativas não trazem proposições verdadeiras.
 
6.
Apenas os itens I e II estão corretos.
Apenas os itens II e IVestão corretos.
Apenas os itens I e III estão corretos.
Apenas os itens III e IV estão corretos.
Apenas os itens II, III e IV estão corretos.
Data Resp.: 20/04/2023 17:40:02
Explicação:
Durante a investigação criminal ou em instrução processual penal em que se busque prova da autoria e materialidade de infração penal cuja
pena é a de reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, não há óbice para que o juiz, de ofício ou mediante provocação, admita a interceptação
telefônica, na forma da lei. Isso porque a vedação constante no art. 2º, inciso III, da Lei nº 9.296/96 recai apenas para infrações penais
punidas, no máximo, com pena de detenção, o que não é o caso trazido pela questão. Os itens II, III e IV trazem situações em que a
interceptação telefônica não é autorizada.
 
7.
CESPE - MPE/CE - Promotor de Justiça de Entrância Inicial - 2020 - ADAPTADA) O crime de organização criminosa está previsto na Lei n.º
12.850/2013. Sobre o tema, assinale a alternativa correta:
A lei 12.850/13 prevê algumas hipóteses de majorantes e, de acordo com o art. 2o, parágrafo 4o, a pena será aumentada de 1/6 a 2/3. Analise os
itens a seguir e assinale a alternativa que prevê corretamente hipóteses em que a pena será aumentada de 1/6 a 2/3:
I - Se há concurso de funcionário público, valendo-se a organização criminosa dessa condição para a prática de infração penal.
II - Se o produto ou proveito da infração penal destinar-se, no todo ou em parte, ao território nacional.
III - Se a organização criminosa mantém conexão com outras organizações criminosas independentes.
IV - Se houver participação de criança (menor de 12 anos) ou adolescente (até 18 anos), afastando-se aqui a incidência do art. 244-B da Lei
8.069/90.
V - Se as circunstâncias do fato evidenciarem a transnacionalidade da organização.
(IADES BRB Advogado 2019 - ADAPTADA) A Lei 9.613/98 prevê o crime de lavagem de dinheiro, bem como regras para seu processamento e
julgamento. Sobre o tema, assinale a alternativa correta.
após provocação do Ministério Público, descartado dos autos.
imediatamente descartado dos autos, seja da investigação ou da instrução processual penal.
assistido pelo Ministério Público.
assistido pela Defensoria Pública.
imediatamente apensado aos autos principais da investigação ou da instrução penal, conforme justificativa expressa pelo Órgão Ministerial.
Data Resp.: 20/04/2023 17:46:16
Explicação:
A presença do Ministério Público é primordial durante o incidente de inutilização, que o assistirá, na forma do parágrafo único do art. 9º da Lei
nº 9.296/96, sendo facultada a presença do acusado ou de seu representante legal.
02563LEGISLAÇÃO EXTRAVAGANTE ECONÔMICA
 
8.
Organização criminosa não configura um tipo penal incriminador autônomo, mas meramente a forma de praticar crimes.
É circunstância elementar da organização criminosa a estrutura ordenada, caracterizada pela divisão formal de tarefas entre os membros da
sociedade criminosa.
Organização criminosa é crime comum, não exigindo qualidade ou condição especial do agente, mas terá pena aumentada se houver
concurso de funcionário público e a organização valer-se dessa condição para a prática de infrações penais.
A associação estável e permanente de três ou mais pessoas para a prática de crimes é requisito para a configuração de organização
criminosa.
É circunstância elementar da organização criminosa a finalidade de obtenção de vantagem de qualquer natureza mediante a prática de
infrações penais, consumando-se com a prática, pelos membros da organização, de quaisquer ilícitos com penas máximas superiores a
quatro anos.
Data Resp.: 20/04/2023 17:42:51
Explicação:
Organização criminosa é crime comum, não exigindo qualidade ou condição especial do agente, mas terá pena aumentada se houver
concurso de funcionário público e a organização valer-se dessa condição para a prática de infrações penais, conforme previsão expressa do
art. 2º, parágrafo 4º, inciso II, da Lei 12.850/13. As demais alternativas não se aplicam. O art. 1o, p. 1o diz que considera-se organização
criminosa a associação de 4 (quatro) ou mais pessoas. Ademais, trata-se de crime autônomo. O crime é formal e, por isso, se consuma com a
adesão dos agentes, sendo desnecessária a prática efetiva de crime. Por fim, a divisão de tarefas não precisa se dar de forma informal para
que o crime se caracterize.
 
9.
Apenas os itens I, II, III e IV estão certos.
Apenas os itens I, II e III estão certos.
Apenas os itens I e III estão certos.
Apenas os itens I, III, IV e V estão certos.
Apenas os itens II, IV e V estão certos.
Data Resp.: 20/04/2023 17:43:49
Explicação:
O item II não está correto pois, nos termos da lei, a causa de aumento ocorrerá se o produto ou proveito da infração penal destinar-se, no
todo ou em parte, ao exterior - e não ao território nacional. As demais alternativas correspondem a causas de aumento de pena previstas no
referido dispositivo da Lei 12.850/13.
 
10.
O delito de lavagem de dinheiro admite qualquer infração penal como seu antecedente, inclusive as contravenções penais.
O processo e o julgamento do delito de lavagem ficam suspensos até que a infração antecedente seja julgada definitivamente.
O crime de lavagem de dinheiro será sempre processado perante a Justiça Federal.
O Brasil admite apenas a ¿autolavagem¿, ou seja, somente pode praticar o crime de lavagem de dinheiro quem também é autor da infração
penal antecedente.
O crime de lavagem de dinheiro não admite tentativa.
Data Resp.: 20/04/2023 17:45:41
Explicação:
O autor do crime antecedente pode ser ou não o autor da infração penal antecedente. O crime admite tentativa (art. 1o, p. 3o). O delito de
lavagem de dinheiro admite qualquer infração penal como seu antecedente, inclusive as contravenções penais. É o caso, por exemplo, da
lavagem de dinheiro oriunda do jogo do bicho (que é contravenção). O art. 2º, II, da Lei n. 9.613/98: "independem do processo e julgamento
das infrações penais antecedentes". Em regra, a competência é da Justiça Estadual. O art. 2º, III, da Lei 9.613/98, todavia, define ser
competência da Justiça Federal: a) quando praticados contra o sistema financeiro e a ordem econômico-financeira, ou em detrimento de
bens, serviços ou interesses da União, ou de suas entidades autárquicas ou empresas públicas; b) quando a infração penal antecedente for
de competência da Justiça Federal.

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