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Há determinadas situações em que, para se comprovar um fato a partir de uma prova já existente é necessário empregar novas diligências. Nesse caso, essa prova será classificada como: Emprestada. Irrepetível. Indireta. Cautelar. Direta. Data Resp.: 13/09/2022 14:39:36 Explicação: Trata-se do conceito de prova indireta, quando se parte de uma prova já existente em busca de outra, sendo a primeira encarada como um "álibi". Prova cautelar: é obtida tanto na fase de investigação quanto durante a instrução judicial, normalmente depende de autorização judicial, estando presente o risco de desaparecimento do objeto da prova em função do decurso do tempo. Prova não repetível: é aquela que só pode ser produzida uma única vez, por conta de destruição, desaparecimento ou desaparecimento da sua fonte. Prova direta: o dado do mundo real pode ser comprovado a partir desta prova. Prova emprestada: a prova, que foi produzida em outro processo criminal, é trazida ao processo para comprovar a tese sustentada pela parte. No processo penal vigora a ideia de que as partes não estão em pé de igualdade. Tal entendimento deriva do seguinte princípio do(a): (FCC /2007) Dispõem os artigos 1º e 3º da Lei nº 9.296, de 1996: 2. Proporcionalidade. Culpabilidade. Favor rei. Contraditório. Razoabilidade. Data Resp.: 13/09/2022 14:40:41 Explicação: O princípio em questão é o do favor rei, que consiste no entendimento de que, havendo dúvida sobre a culpabilidade, ela deve ser convertida em favor do acusado, vez que a liberdade deve prevalecer sobre o jus puniendi (pretensão punitiva do Estado), que sempre estará numa posição de superioridade no processo penal. Os demais princípios, apesar de previstos no ordenamento jurídico, não representam a definição trazida pelo enunciado da questão. 3. Art. 1º - A interceptação de comunicações telefônicas, de qualquer natureza, para prova em investigação criminal e em instrução processual penal, observará o disposto nesta Lei e dependerá de ordem do juiz competente da ação principal, sob segredo de justiça. Parágrafo único. O disposto nesta Lei aplica-se à interceptação do fluxo de comunicações em sistemas de informática e telemática. Art. 3° - A interceptação das comunicações telefônicas poderá ser determinada pelo juiz, de ofício ou a requerimento: I - da autoridade policial, na investigação criminal; II - do representante do Ministério Público, na investigação criminal e na instrução processual penal. Os dispositivos legais acima transcritos são: O segundo, compatível com a garantia constitucional da inviolabilidade das comunicações telefônicas, e o primeiro, com ela incompatível, relativamente à tramitação da interceptação em segredo de justiça. O primeiro, compatível com a garantia constitucional da inviolabilidade das comunicações telefônicas, e o segundo, com ela incompatível, no que se refere à possibilidade de determinação pelo juiz, de ofício, da interceptação. Compatíveis com a garantia constitucional da inviolabilidade das comunicações telefônicas. Incompatíveis com a garantia constitucional da inviolabilidade das comunicações telefônicas, relativamente à interceptação prevista para fins de investigação criminal. Integralmente incompatíveis com a garantia constitucional da inviolabilidade das comunicações telefônicas. Data Resp.: 13/09/2022 14:43:26 Explicação: Banca: NUCEPE - 2018 - PC-PI - Delegado de Polícia Civil. Sabe-se que a interceptação de comunicações telefônicas é, atualmente, prova bastante utilizada em investigação criminal, inclusive, para a própria instrução processual penal. Sobre o tema, marque a alternativa CORRETA. Os dispositivos reproduzem, integralmente, o comando constitucional contido no art. 5º, inciso XII, no sentido da inviolabilidade da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal. A lei que regulamenta este dispositivo constitucional, como se sabe, é a Lei nº 9.296/96. 03274ASPECTOS PECULIARES DA INTERCEPTAÇÃO TELEFÔNICA 4. Não é permitida a interceptação de comunicações telefônicas quando não houver indícios razoáveis da autoria ou participação em infração penal. É permitida a interceptação de comunicações telefônicas quando o fato investigado constituir infração penal punida com pena de detenção. A interceptação de comunicações telefônicas tem, mesmo que seja possível outros meios Com fundamento no art. 103-B, §4º, da Constituição, o CNJ editou a Resolução nº 59, de 9 de setembro de 2008, com a intenção de disciplinar e uniformizar as rotinas nos órgãos jurisdicionais do Poder Judiciário com vistas a aperfeiçoar o procedimento de comunicações disponíveis, o objetivo de corroborar com os demais meios de prova. A ordem da interceptação de comunicações telefônicas depende da ordem da autoridade policial e, em seguida, para instrução processual, submete ao juiz competente para validação. Mesmo que estejam presentes os pressupostos que autorizam a interceptação de comunicações telefônicas, é inadmissível que o pedido seja formulado verbalmente, nem que seja excepcionalmente. Data Resp.: 13/09/2022 14:44:03 Explicação: A presença de indícios razoáveis da autoria ou participação em infração penal é um dos requisitos autorizativos para a utilização da interceptação, conforme a lei 9. 296/96. Art. 2° Não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas quando ocorrer qualquer das seguintes hipóteses: I - não houver indícios razoáveis da autoria ou participação em infração penal; II - a prova puder ser feita por outros meios disponíveis; III - o fato investigado constituir infração penal punida, no máximo, com pena de detenção. Lembre-se que, excepcionalmente, o juiz poderá admitir que o pedido seja formulado verbalmente, desde que estejam presentes os pressupostos que autorizem a interceptação, caso em que a concessão será condicionada à sua redução a termo. 5. telefônicas de sistemas de informática e telemática, conforme a Lei nº 9.296/96. Sobre o tema, analise os itens a seguir e assinale a alternativa que apresenta corretamente disposições contidas na Resolução nº 59 do CNJ. I. Recebido o ofício da autoridade judicial a operadora de telefonia deverá confirmar com o Juízo os números cuja efetivação fora deferida e a data em que efetivada a interceptação, para fins do controle judicial do prazo. II. Na Ata do Plantão Judiciário constará, apenas, a existência da distribuição de "medida cautelar sigilosa", sem qualquer outra referência, não sendo arquivado no Plantão Judiciário nenhum ato referente à medida. III. O Conselho Nacional de Justiça desenvolverá, conjuntamente com a Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL), estudos para implementar rotinas e procedimentos inteiramente informatizados, assegurando o sigilo e segurança dos sistemas no âmbito do Judiciário e das operadoras. IV. No caso de violação de sigilo de que trata a Resolução, o magistrado responsável pelo deferimento da medida determinará a apuração dos fatos, após oitiva do Ministério Público. V. No recebimento, movimentação e guarda de feitos e documentos sigilosos, as unidades do Poder Judiciário deverão tomar as medidas para que o acesso atenda às cautelas de segurança previstas nesta norma, sendo os servidores responsáveis pelos seus atos na forma da lei. Apenas os itens I, II, III e V estão corretos. Apenas os itens II e IV estão corretos. Apenas os itens I, II e III estão corretos. Apenas os itens I, III e V estão corretos. Apenas os itens II, III e IV estão corretos. Banca: FCC - 2018 - DPE-AP - Defensor Público - ADAPTADA A Lei nº 9.296/1996 é o diploma responsável por disciplinar o excepcional instituto da interceptação de comunicações telefônicas. Segundo a referida lei, ela pode ser realizada: Data Resp.: 13/09/2022 14:44:11 Explicação: Segundo o parágrafo único do art. 16 da Resoluçãonº 59 do CNJ, não caberá a oitiva do Ministério Público no caso de violação de sigilo de que trata a normativa, mas, sim, a determinação imediata da apuração dos fatos pelo magistrado responsável pelo deferimento da interceptação. 6. mesmo que a prova possa ser feita por outros meios disponíveis. pela autoridade policial em caso de prisão em flagrante apenas para acesso de dados de aplicativos como Whatsapp e Facebook, independentemente de ordem judicial. pelo prazo de quinze dias, que só pode ser prorrogado por igual prazo em caso de indispensabilidade do meio de prova. para apurar crime de ameaça quando esta estiver sendo cometida por meio de ligação telefônica. por ato fundamentado de Delegado de Polícia no curso do inquérito policial em caso de (CESPE - CGE/CE - Auditor de Controle Interno - 2019) A organização criminosa é um delito previsto na Lei 12.850/13. Sobre o crime, julgue os itens a seguir e assinale a alternativa correta. I Considera-se organização criminosa a associação composta por, pelo menos, três participantes que tenham por objetivo obter, direta ou indiretamente, vantagem de qualquer natureza, mediante a prática de infrações penais. crime hediondo ou equiparado. Data Resp.: 13/09/2022 14:46:58 Explicação: Previsão expressa da lei 9.296/96. Não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas quando a prova puder ser feita por outros meios disponíveis, tampouco quando o fato investigado constituir infração penal punida, no máximo, com pena de detenção. A interceptação das comunicações telefônicas poderá ser determinada pelo juiz, de ofício ou a requerimento da autoridade policial ou do membro do MP, mas só pode ser pelo juiz determinada. 02563LEGISLAÇÃO EXTRAVAGANTE ECONÔMICA 7. II Uma organização criminosa tem como característica elementar a estrutura ordenada e a divisão de tarefas. III A associação de pessoas com o fim de cometer infrações penais cujas penas cominadas forem inferiores a quatro anos será reconhecida como organização criminosa somente se pelo menos um de seus membros for servidor público. IV Para a consumação do crime de organização criminosa, é prescindível a prática de outros atos criminosos pela organização. Assinale a opção correta. Apenas os itens III e IV estão certos. Apenas o item II está certo. Apenas o item I está certo. Apenas os itens II e IV estão certos. Apenas os itens I e III estão certos. Data Resp.: 13/09/2022 14:47:38 Explicação: O art. 1º, parágrafo 1º, da Lei 12.850/13 prevê os requisitos legais para a configuração de uma organização criminosa, sendo certo que se pune a mera união estável e permanente para a prática dos delitos, independentemente de que estes venham realmente a serem praticados. A organização criminosa se configura pela associação de 4 ou mais pessoas, sendo certo que a lei não exige que pelo menos um de seus membros seja servidor público. (Instituto AOCP - PC/PA - Investigador de Polícia Civil - 2021 - ADAPTADA) A Lei de Organizações Criminosas (Lei nº 12.850/2013), não só define organização criminosa, como também dispõe sobre a investigação criminal, os meios de obtenção da prova, infrações penais correlatas e o procedimento criminal. Sobre o tema, assinale a alternativa correta. 8. O juiz poderá, de ofício ou a requerimento das partes, conceder o perdão judicial, reduzir em até a metade a pena privativa de liberdade ou substituí-la por restritiva de direitos daquele que tenha colaborado efetiva e voluntariamente com a investigação e com o processo criminal. A condenação com trânsito em julgado acarretará ao funcionário público a perda do cargo, da função, do emprego ou do mandato eletivo e a interdição para o exercício de função ou cargo público pelo prazo de cinco anos subsequentes ao cumprimento da pena. A Lei 18.850/13 admite dentre as técnicas investigativas: a colaboração premiada; a ação controlada; o acesso a registros de ligações telefônicas e telemáticas, a dados cadastrais constantes de bancos de dados públicos ou privados e a informações eleitorais ou comerciais; e captação ambiental de sinais eletromagnéticos, ópticos ou acústicos. O prazo para oferecimento de denúncia ou o processo, relativos ao colaborador, poderão ser suspensos por até um ano, prorrogável por igual período, até que sejam cumpridas as medidas de colaboração, suspendendo-se o respectivo prazo prescricional. As informações pormenorizadas da colaboração serão dirigidas diretamente ao juiz a que recair a distribuição, que decidirá no prazo máximo de setenta e duas horas. Data Resp.: 13/09/2022 14:49:29 Explicação: Segundo o art. 3o da lei, as seguintes técnicas investigativas são admitidas: I - colaboração premiada; II - captação ambiental de sinais eletromagnéticos, ópticos ou acústicos; III - ação controlada; IV - acesso a registros de ligações telefônicas e telemáticas, a dados cadastrais constantes de bancos de dados públicos ou privados e a informações eleitorais ou comerciais; V - interceptação de comunicações telefônicas e telemáticas, nos termos da legislação específica; VI - afastamento dos sigilos financeiro, bancário e fiscal, nos termos da legislação específica; VII - infiltração, por policiais, em atividade de investigação; VIII - cooperação entre instituições e órgãos federais, distritais, estaduais e municipais na busca de provas e informações de interesse da investigação ou da instrução criminal. Pelo art. 7 § 1º, as informações pormenorizadas da colaboração serão dirigidas diretamente ao juiz a que recair a distribuição, que decidirá no prazo de 48 (quarenta e oito) horas. Com base no art. 2° § 6º, a condenação com trânsito em julgado acarretará ao funcionário público a perda do cargo, função, emprego ou mandato eletivo e a interdição para o exercício de função ou cargo público pelo prazo de 8 (oito) anos subsequentes ao cumprimento da pena. Pelo art. 4º, o juiz poderá, a requerimento das partes, conceder o perdão judicial, reduzir em até 2/3 (dois terços) a pena privativa de liberdade ou substituí-la por restritiva de direitos daquele que tenha colaborado efetiva e voluntariamente com a investigação e com o processo criminal, desde que dessa colaboração advenha um ou mais de alguns resultados expressos na referida lei. Veja que o juiz precisa ser provocado e não age de ofício. O art. § 3º prevê que o prazo para oferecimento de denúncia ou o processo, relativos ao colaborador, poderá ser suspenso por até 6 (seis) meses, prorrogáveis por igual período, até que sejam cumpridas as medidas de colaboração, suspendendo-se o respectivo prazo prescricional. (IBFC - 2020 - SAEB-BA - Soldado) Em face do crime de associação criminosa, assinale a alternativa correta. 02369CRIMES CONTRA A PAZ PÚBLICA, FÉ PÚBLICA E ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 9. A pena aumenta-se até um terço se houver a participação de criança ou adolescente. Configura associação criminosa o ato de constituir, organizar ou manter grupo de pessoas com a finalidade de praticar crimes previstos no código penal. Trata-se de crime de concurso eventual de agentes. Configura associação criminosa o ato de associarem-se 3 (três) ou mais pessoas, para o fim específico de cometer crimes. A pena aumenta-se até um terço se a associação é armada. Data Resp.: 13/09/2022 14:50:43 Explicação: Segundo o art. 288, parágrafo único, CP, a pena é aumentada em até a metade, se houver a participação de criança ou adolescente ou se a associação é armada. Trata-se de um crime plurissubsistente, sendo a pluralidade de agentes um de seus principais elementos. Configura associação criminosa o ato de constituir, organizar ou manter grupo de pessoas com a finalidade de praticar crimes previstos no Código Penal, o que contempla o crime do art. 288- A. Segundo o caput do art. 288 do CP, configura associação criminosa o ato de associarem-se 3 (três) ou mais pessoas, para o fim específico de cometer crimes. Sobre o crime de "Constituição de milícia privada", assinale a única alternativa falsa no que concerne a sua classificação.10. Tipo misto alternativo. Comissivo. De perigo abstrato. Tipo simples. Doloso. Data Resp.: 13/09/2022 14:51:03 Explicação: A constituição de milícia privada é um crime doloso, comissivo, de perigo abstrato e um tipo isto alternativo. Ademais, trata-se de tipo misto alternativo, dado que o legislador trouxe uma série de verbos através dos quais a pessoa incorre às penas e, se a pessoa praticar mais de um núcleo, pratica apenas uma vez o crime. No tipo simples, ao contrário, há a descrição de uma única forma punível no preceito primário.
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