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SAÚDE COLETIVA SÍNDROME DA FRAGILIDADE E SÍNDROME DO IMOBILISMO LARISSA INÊS PARANHOS DE MIRANDA – T030900 VITORIA MARIA FERREIRA DIAS – N4909C3 Conteúdo Pontos Importantes para Discutir • SÍNDROME DA FRAGILIDADE • AVALIAÇÃO DA SÍNDROME DA FRAGILIDADE • ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA NA SÍNDROME DA FRAGILIDADE • ATUAÇÃO DA NUTRIÇÃO NA SÍNDROME DA FRAGILIDADE • SÍNDROME DO IMOBILISMO • CRITÉRIOS PARA DETERMINAÇÃO DA SÍNDROME DO IMOBILISMO NO IDOSO • PRINCIPAIS CONSEQUÊNIAS DA SÍNROME DO IMOBILISMO NO IDOSO • ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA NA SÍNDROME DO IMOBILISMO Introdução Os cuidados com os pacientes idosos querem muito mais atenção, além da idade e novas limitações em seu corpo, eles podem desenvolver algumas síndromes e dessas síndromes vem novas cormobidades como consequência. Sindrome da Fragilidade DEFINIÇÃO A Sindrome da Fragilidade é conceituada como uma síndrome clínica, que pode ser identificada por perda de peso involuntária, exaustão, fraqueza, diminuição da velocidade da marcha e do equilíbrio e diminuição da atividade física Sindrome da Fragilidade DOENÇAS ASSOCIADAS A Síndrome da fragilidade pode acarretar uma série de agravantes a esses pacientes, que gera maior vulnerabilidade às doenças. Os principais componentes da síndrome da fragilidade no idoso são a sarcopenia, as alterações neuroendócrinas e as alterações imunológicas Sindrome da Fragilidade DOENÇAS ASSOCIADAS Diabetes; Hipertensão arterial sistêmica; Incontinência urinária; Depressão; Quedas; Alteração cognitiva. Associação a maior risco de fragilidade: Sindrome da Fragilidade SARCOPENIA A sarcopenia, que é um processo fisiológico caracterizado pela perda progressiva da massa muscular, associada a perda da força muscular e redução do desemprenho físico. As alterações provenientes do envelhecimento associadas à patologias têm como consequência a diminuição de força, massa e função muscular que caracterizam a sarcopenia. Sindrome da fragilidade SARCOPENIA Critérios de Avaliação AVALIAÇÃO DA SÍNDROME DA FRAGILIDADE A avaliação da Sf. é realizada por uma escala de fragilidade. O fenótipo de fragilidade (Fried et al., 2001) baseia-se no Cardiovascular Health Study (CHS), que consiste em classificar os idosos segundo o seu perfil de fragilidade Separado em 3 níveis de fragilidade: - Caso o paciente apresente 3 (ou mais) critérios é considerado frágil; - Se apresentar 1 ou 2 considera-se pré-frágil; - Se não apresentar nenhum comprometimento são considerados robustos (não frágeis). Avaliação Síndrome da Fragilidade Tabela de avaliação Redução da força de preensão palmar : • abaixo do percentil 20 da população, corrigido por gênero e indice de massa corporal. Redução da velocidade de marcha: • abaixo do percentil 20 da população, em teste de caminhada de 4,6m, corrigido por género e estatura. Avaliação Síndrome da Fragilidade Tabela de avaliação Perda de peso não intencional: • cima de 4,5 kg referidos ou 5% do peso corporal, se medido, noúltimo ano; • sensação de exaustão; • auto-referida (Questões do questionário CES-D). Atividade física baixa: • abaixo do percentil 20 da população, em kcal/semana (Minnesota Eisure Time Activity Questionnaire, versão curta) ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA NA SINDROME DA FRAGILIDADE Uns dos pontos mais importantes para o trabalho fisioterapêutico para um paciente em situação de fragilidade são os treinos de força muscular, de equilíbrio e velocidade de marcha. Treinamento resistido para força muscular e a capacidade funcional; Exercícios de equilíbrio podem ser estáticos e/ou dinâmicos e incluem várias influências visuais; Treinamento aeróbico para redução do índice de quedas; Equilibrio; Treino de marcha. Recursos fisioterapeuticos mais indicados: Atuação da Nutrição Descrição e taxa de normalidade A nutrição do idoso nessa fase é de extrema importância, pois com as limitações que podem aparecer, acabam dificultando a alimentação, o que pode acarretar em sua perda de peso e até mesma em uma anorexia. Os problemas de dentição e mastigação; dificuldade para engolir; tratamento usado (especialmente medicamentos) depressão; complicações gastrointestinais; Alterações endócrinas e psicológicas. No IMC do idoso: os valores maior que 22,0 e menor que 27,0 representa idosos com peso adequado (eutrófico). Idosos que apresentam Sobrepeso tem o valor de IMC maior ou igual a 27,0 5 Sindrome do Imobilismo DEFINIÇÃO A síndrome do imobilismo (SI) é um conjunto de alterações que acontecem no individuo acamado por um período de tempo prolongado, independente da condição inicial que motivou o imobilismo, essa síndrome acaba evoluindo para problemas respiratórios, circulatórios, dermatológicos, e muitas vezes psicológicos. Sindrome do Imobilismo DEFINIÇÃO O repouso tem como principal objetivo beneficiar a região lesada, mas seu prolongamento prejudica o resto do organismo, acarretando lesões nos sistemas: vascular, cardiorrespiratório, gastroistenais, endócrino, urinário, neurológico, e musculo- esqueletico. Critérios de Avaliação AVALIAÇÃO DA SÍNDROME DA IMOBILIDADE Não podemos dizer que todo paciente confinado ao leito tenha SI. Para caracterizá-la devemos usar critérios que nos orientem para o diagnóstico específico da síndrome e que tenham características próprias. O critério maior seria déficit cognitivo médio a grave e múltiplas contraturas. No critério menor consideramos sinais de sofrimento cutâneo ou úlcera de decúbito, disfagia leve a grave, dupla incontinência e afasia. Critérios de Avaliação AVALIAÇÃO DA SÍNDROME DA IMOBILIDADE Deficiência cognitiva de moderado a grave; Múltiplas contraturas: acontece quando o músculo faz a contração de maneira incorreta e não retorna ao seu estado normal de relaxamento. Disfasia; Afasia; Úlcera de pressão; Dupla Incontinência. Critérios maiores: Critérios menores: Critérios de Avaliação AVALIAÇÃO DA SÍNDROME DA IMOBILIDADE Para que a avaliação da sindrome da imobilidade seja realizado existem 2 critérios maiores 4 critérios menores. A conformação do diagnóstico é dada caso o paciente apresente pelo menos 2 menores e 2 maiores. Sindrome do Imobilismo PRINCIPAIS CONSEQUENCIAS Na síndrome do Imobilismo ocorrem perda do condicionamento cardíaco, hipotensão ortostática e trombose venosa profunda. Isso acontece pois, o idoso acamado perde 25% do desempenho cardiovascular, fazendo com que sangue fique mais viscoso e dificulte no retornou venoso. Sindrome do Imobilismo PRINCIPAIS CONSEQUENCIAS Sistema nervoso central: depressão, piora no déficit cognitivo (demência); Sistema respiratório: pneumonia, insuficiência respiratória; sistema cardiovascular: trombose venosa profunda (TVP), embolia pulmonar, isquemia arterial, hipotensão postural, edema linfático; Sindrome do Imobilismo PRINCIPAIS CONSEQUENCIAS Sistema endócrino: resposta diminuída a insulina, resposta diminuída da supra-renal, diminuição da excreção de sódio (Na+), potássio (K+) e fosfato, retenção hídrica, capacidade aeróbica diminuída, eritropoiese diminuída, síntese de vitamina D diminuída; Sistema digestório: desnutrição, fecaloma, disfagia, gastroparesia; Sindrome do Imobilismo PRINCIPAIS CONSEQUENCIAS Sistema geniturinário: incontinência, infecção do trato urinário, retenção urinária; Sistema tegumentar: atrofia da pele, lesão por pressão, escoriações, equimoses; dermatites; micoses; Sistema muscular: atrofia muscular, encurtamento de tendões, hipertonia e contraturas; ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA NA SINDROME DO IMOBILISMO Na síndrome do imobilismo o sistema musculoesquelético é o mais acometido, as limitações funcionais podem ser prejudiciais paras as transferências posturais no leito e em cadeiras de rodas, dificultar as AVD`s, modificar o modelo de marcha e aumentar o risco de formação de úlceras de pressão. Eletrofototerapia; Cinesioterapia; Mudança dedecubito; Mudanças de posição ( sedestação e ortostatismo); ADM Recursos fisioterapeuticos mais indicados: Ulceras por pressão DEFINIÇÃO É o dano localizado na pele e/ou tecidos moles subjacentes, geralmente sobre uma proeminência óssea ou relacionada ao uso de dispositivo médico ou a outro artefato. ULCERAS POR PRESSÃO Recursos fisioterapeuticos mais indicados: Eletroterapia (radiação infravermelho); Ultrasom; laser de baixa intensidade; CASO CLINICO Paciente A.M.F sexo feminino, 80 anos de idade Diagnóstico médico: Alzheimer Paciente caminha com o uso dispositivo auxiliar: bengala, os familiares relatam quedas com frequência, perda de peso, baixo nível de atividade, exaustão, dependência para realizar as AVDs. Ao avaliar, a fisioterapeuta identificou síndrome da fragilidade, marcha alterada com altura do passo diminuída, velocidade da marcha reduzida, tronco interiorizado, grau de força muscular 3 e hipotrofia nos MMII, redução de pressão palmar. Paciente relata que quer realizar AVD’s sem auxílio. 1) Qual a avaliação deve-se realizar, de acordo com as queixas dos familiares. 2) Quais são os objetivos? 3) Quais são as condutas mais adequadas? OBRIGADO!
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