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******ebook converter DEMO Watermarks******* Sumário REGULAMENTOS - VFR AUTORIDADES AERONÁUTICAS AUTORIDADE AERONÁUTICA INTERNACIONAL AUTORIDADE AERONÁUTICA NACIONAL AERÓDROMOS E AEROPORTOS CONSTRUÇÃO E HOMOLOGAÇÃO DOS AERÓDROMOS DISTÂNCIAS DECLARADAS PARA A UTILIZAÇÃO DA PISTA SINAIS PARA O TRÁFEGO DO AERÓDROMO AERONAVES CLASSIFICAÇÃO MATRÍCULA E NACIONALIDADE REGRAS DO AR RESPONSABILIDADE DO CUMPRIMENTO DAS REGRAS DO AR AUTORIDADE DO PILOTO EM COMANDO AERONAVE EM EMERGÊNCIA REGRAS GERAIS ALTURAS MÍNIMAS AUTORIDADE COMPETENTE PREVENÇÃO DE COLISÕES REGRAS DO VOO VISUAL CRITÉRIOS GERAIS CONDIÇÕES PARA REALIZAÇÃO DE VOO VFR NÍVEIS DE CRUZEIRO AUTONOMIA MÍNIMA PARA VOOS VFR SERVIÇO DE TRÁFEGO AÉREO ESTRUTURA DO ESPAÇO AÉREO SERVIÇO DE TRÁFEGO AÉREO SERVIÇOS PARA AERONAVES EM CASO DE EMERGÊNCIA FALHA DE COMUNICAÇÕES AEROTERRESTRES MENSAGEM DE POSIÇÃO ESTEIRA DE TURBULÊNCIA SERVIÇO DE CONTROLE DE AERÓDROMO (TWR) SUSPENSÃO DAS OPERAÇÕES VFR RESPONSABILIDADE DOS PILOTOS POSIÇÕES CRÍTICAS CIRCUITO DE TRÁFEGO PADRÃO ORDEM DE PRIORIDADE PARA POUSO E DECOLAGEM ******ebook converter DEMO Watermarks******* ESTEIRA DE TURBULÊNCIA NA DECOLAGEM E POUSO SERVIÇO DE CONTROLE DE APROXIMAÇÃO (APP) SERVIÇO DE CONTROLE DE ÁREA (ACC) SERVIÇO DE INFORMAÇÃO DE VOO E ALERTA ******ebook converter DEMO Watermarks******* Capítulo 9 REGULAMENTOS - VFR AUTORIDADES AERONÁUTICAS AUTORIDADE AERONÁUTICA INTERNACIONAL A ICAO (International Civil Aviation Organization) ou OACI (Organização de Aviação Civil Internacional), uma agência especializada da ONU (Organização das Nações Unidas), é o fórum global para a aviação civil com sede permanente em Montreal, no Canada. A ICAO trabalha para o desenvolvimento e a organização dos transportes aéreos, de modo a melhorar a segurança, a eficiência, a economia, a proteção do meio ambiente e o desenvolvimento sustentável da aviação civil através da cooperação dos Estados membros. Por ser membro e adotar os padrões da ICAO o Brasil deve cumprir os Padrões Internacionais e as Normas e Métodos previstas em lei. As diferenças com relação às normas, métodos recomendados e procedimentos da ICAO são previstas, no entanto tais diferenças devem ser publicadas, e no caso do Brasil são publicadas no AIP - Brasil. AUTORIDADE AERONÁUTICA NACIONAL Dentre as autoridades nacionais teremos três divisões: - órgãos normativos (ANAC e DECEA) ******ebook converter DEMO Watermarks******* - órgãos regionais (GER, CINDACTA e SRPV) - órgãos locais (postos de serviço e DTCEA) Abaixo um organograma resumido da estrutura aeronáutica brasileira. AERÓDROMOS E AEROPORTOS Aeródromo: é toda área destinada a pouso, decolagem e movimentação de aeronaves. Aeroportos: os aeródromos públicos, dotados de instalações e facilidades para apoio de operações de aeronaves e de embarque e desembarque de pessoas e cargas. Helipontos: são os aeródromos destinados exclusivamente a helicópteros. Heliportos: são os helipontos públicos dotados de instalações e facilidades para apoio de operações a helicópteros e de embarque e desembarque de pessoas e cargas. Abaixo a classificação dos aeródromo: ******ebook converter DEMO Watermarks******* CONSTRUÇÃO E HOMOLOGAÇÃO DOS AERÓDROMOS Construção de aeródromos: nenhum aeródromo poderá ser construído sem prévia autorização da autoridade aeronáutica (COMAR). Os aeródromos privados serão construídos, mantidos e operados por seus proprietários, obedecidas as instruções, normas e planos da autoridade aeronáutica. Homologação de aeródromos: a homologação é o ato administrativo que autoriza a abertura de aeródromo público ao tráfego. A homologação, modificação ou revogação de homologação de aeródromos públicos é da competência da ANAC. DISTÂNCIAS DECLARADAS PARA A UTILIZAÇÃO DA PISTA As informações de distâncias são utilizadas para efeito de cálculo de pouso e decolagem, e podem ser consultadas na carta de aeródromo (ADC). TORA: (Pista disponível para corrida de decolagem / Take-Off Run Available) - comprimento declarado da pista, disponível para corrida no solo de uma aeronave que decola. TODA: (Distância disponível para decolagem / Take-Off Distance Available) - comprimento da TORA, somado ao comprimento da Zona Livre de Obstáculos (Clearway1), se existente. ******ebook converter DEMO Watermarks******* ASDA: (Distância disponível para aceleração e parada / Accelarate - Stop Distance Available) - comprimento da TORA, somado ao comprimento da Zona de Parada (Stopway2), se existente. LDA: (Distância disponível para pouso / Landing Distance Available) - comprimento declarado de pista, disponível para a corrida no solo de uma aeronave que pousa. Abaixo a visualização das distâncias declaradas para a pista 09 de um aeroporto fictício. As distâncias declaradas podem ser encontradas na Carta de Aeródromo (ADC). SINAIS PARA O TRÁFEGO DO AERÓDROMO As TWR usam pistolas de sinais luminosos que emitem feixes luminosos na cor selecionada pelo controlador (verde, vermelha ou branca). O alcance normal das pistolas de sinais luminosos é de 2,7NM (5Km), durante o dia, e de 8NM (15km), durante a noite. Embora os sinais luminosos possibilitem algum controle das aeronaves sem rádio, os controladores deverão considerar as seguintes desvantagens: - o piloto da aeronave poderá não estar olhando para a TWR no momento desejado; e - as autorizações serão muito limitadas, nesses casos, somente poderão ser emitidas "aprovações" ou "desaprovações". ******ebook converter DEMO Watermarks******* Sinais com luz corrente e com luz pirotécnica: as instruções dos sinais com luz corrente e com luz pirotécnica serão emitidas conforme tabela abaixo: Notificação de recebimento por parte da aeronave: as aeronaves notificarão o recebimento das instruções dos sinais das seguintes formas: em voo a) durante o dia: − balançando as asas da aeronave b) durante a noite: − emitindo sinais intermitentes, duas vezes, com os faróis de pouso da aeronave ou, se não dispuser deles, apagando e acendendo, duas vezes, as luzes de navegação. Notificação de recebimento por parte da aeronave no solo a) durante o dia: − movendo os ailerons ou o leme de direção; ou b) durante a noite: ******ebook converter DEMO Watermarks******* − emitindo sinais intermitentes, duas vezes, com os faróis de pouso da aeronave ou se não dispuser deles, apagando e acendendo, duas vezes, as luzes de navegação. AERONAVES Considera-se aeronave todo aparelho manobrável em voo, que possa sustentarse e circular no espaço aéreo, mediante reações aerodinâmicas, apto a transportar pessoas ou coisas. CLASSIFICAÇÃO Aeronave militar: consideram-se militares as integrantes das Forças Armadas, inclusive as requisitadas na forma da lei, para missões militares. Aeronave civil: as aeronaves civis compreendem as aeronaves públicas e as aeronaves privadas. As aeronaves públicas são as destinadas ao serviço do Poder Público, inclusive as requisitadas na forma da lei, todas as demais são aeronaves privadas. MATRÍCULA E NACIONALIDADE A aeronave é considerada da nacionalidade do Estado em que esteja matriculada. O Registro Aeronáutico Brasileiro, no ato da inscrição, após a vistoria técnica, atribuirá as marcas de nacionalidade e matrícula, identificadoras da aeronave. A matrícula confere nacionalidade brasileira à aeronave e substitui a matrícula anterior, sem prejuízo dos atos jurídicos realizados anteriormente. As aeronaves civis brasileiras são identificadas pelas marcas de nacionalidade e de matrícula, conforme se segue: ******ebook converter DEMO Watermarks******* Marcas de nacionalidade: as marcas de nacionalidade são constituídas pelos grupos de letras maiúsculas PP, PR, PT ou PU. Marcas de matrícula: as marcas de matrícula são constituídas por arranjos de três letras maiúsculas, dentre as vinte e três do alfabeto acrescidas das letras K, W e Y. REGRAS DO AR As Regras do Ar aplicar-se-ão: - a toda aeronave que opere dentro do espaço aéreo que se superpõe ao território nacional, incluindo águas territoriais, exceto em cumprimentodo previsto no Artigo 12* da Convenção de Aviação Civil Internacional. - a toda aeronave de matrícula brasileira, onde quer que se encontre, na extensão em que não colidam com as regras do Estado sobrevoado e com as regras internacionais em vigor por força da Convenção de Aviação Civil Internacional, realizada em 1944, em Chicago. RESPONSABILIDADE DO CUMPRIMENTO DAS REGRAS DO AR O piloto em comando, quer esteja manobrando os comandos ou não, será responsável para que a operação se realize de acordo com as Regras do Ar, podendo delas se desviar somente quando absolutamente necessário ao atendimento de exigências de segurança. Antes de iniciar um voo, o piloto em comando de uma aeronave deve ter ciência de todas as informações necessárias ao planejamento do voo. As informações necessárias ao voo deverão incluir, pelo menos, o estudo minucioso: ******ebook converter DEMO Watermarks******* - das condições meteorológicas (informes e previsões meteorológicas atualizadas) dos aeródromos envolvidos e da rota a ser voada - do cálculo de combustível previsto para o voo - do planejamento alternativo para o caso de não ser possível completar o voo - das condições pertinentes ao voo previstas na AIP-BRASIL e no ROTAER, bem como as divulgadas através de NOTAM. AUTORIDADE DO PILOTO EM COMANDO O piloto em comando de uma aeronave terá autoridade decisória em tudo o que com ela se relacionar enquanto estiver em comando. O piloto em comando de uma aeronave é diretamente responsável pela operação da aeronave e tem a autoridade final para tanto. Em uma emergência requerendo ação imediata, o piloto em comando pode desviar-se de qualquer regra estipulada pela regulamentação vigente na extensão requerida para fazer face à emergência. AERONAVE EM EMERGÊNCIA A aeronave em emergência que estiver na situação de socorro ou urgência deverá utilizar, por meio da radiotelefonia, a mensagem (sinal) correspondente, conforme previsto abaixo. As condições de socorro e urgência são definidas como: Socorro: uma condição em que a aeronave encontra-se ameaçada por um grave e/ ou iminente perigo e requer assistência imediata. As mensagens de socorro serão sempre precedidas da expressão “MAYDAY, MAYDAY, MAYDAY”. ******ebook converter DEMO Watermarks******* Urgência: uma condição que envolve a segurança da aeronave ou de alguma pessoa a bordo, mas que não requer assistência imediata. As mensagens de urgência serão sempre precedidas da expressão “PAN, PAN;PAN, PAN; PAN, PAN”. REGRAS GERAIS ALTURAS MÍNIMAS Exceto em operações de pouso ou decolagem, ou quando autorizadas pelo DECEA, as aeronaves não voarão sobre cidades, povoados, lugares habitados ou sobre grupos de pessoas ao ar livre, em altura inferior àquela que lhes permita, em caso de emergência, pousar com segurança e sem perigo para pessoas ou propriedades na superfície. Exceto em operação de pouso e decolagem, o voo VFR não será efetuado: - sobre cidades, povoados, lugares habitados ou sobre grupos de pessoas ao ar livre, em altura inferior a 300m (1000 pés) acima do mais alto obstáculo existente num raio de 600m em torno da aeronave; e - em lugares não citados no item anterior, em altura inferior a 150m (500 pés) acima do solo ou da água. AUTORIDADE COMPETENTE A autoridade competente para autorizar e estabelecer as condições relativas ao tráfego aéreo em que devam ser realizados os voos acrobáticos e aqueles para lançamento de objetos ou pulverização, reboque e lançamento de paraquedas e os voos em formação em espaço aéreo controlado é o SRPV ou CINDACTA com jurisdição sobre a área em que seja pretendida a operação. ******ebook converter DEMO Watermarks******* Nenhuma aeronave voará em um espaço aéreo publicado devidamente como área proibida ou, ainda, como área restrita a menos que se ajuste às condições de restrição ou obtenha a permissão prévia da autoridade competente. Tal voo deverá ser coordenado, antecipadamente, junto ao SRPV ou CINDACTA com jurisdição sobre a área. PREVENÇÃO DE COLISÕES As regras descritas a seguir não eximem o piloto em comando da responsabilidade de tomar a melhor ação para evitar uma colisão, incluindo as manobras baseadas nos avisos de resolução providas pelo equipamento ACAS. Proximidade: nenhuma aeronave voará tão próximo de outra, de modo que possa ocasionar perigo de colisão. Direito de passagem: a aeronave que tem o direito de passagem deve manter seu rumo e velocidade. Aproximação de frente: quando duas aeronaves se aproximarem de frente, ou quase de frente, e haja perigo de colisão, ambas devem alterar seus rumos para a direita. Convergência: quando duas aeronaves convergirem em níveis aproximadamente iguais, a que tiver a outra à sua direita cederá passagem com as seguintes exceções: - aeronaves mais pesadas que o ar propulsadas mecanicamente cederão passagem aos dirigíveis, planadores e balões; - os dirigíveis cederão passagem aos planadores e balões; - os planadores cederão passagem aos balões; e - as aeronaves propulsadas mecanicamente cederão passagem às que venham rebocando aeronaves ou objetos. Ultrapassagem: denomina-se aeronave ultrapassadora a que se aproxima de outra, por trás, numa linha que forme um ângulo ******ebook converter DEMO Watermarks******* inferior a 70 graus com o plano de simetria da aeronave que vai ser ultrapassada. Toda aeronave que estiver sendo ultrapassada por outra terá o direito de passagem e a aeronave ultrapassadora, quer esteja subindo, descendo ou em voo nivelado, deverá manter-se fora da trajetória da primeira, modificando seu rumo para a direita. Nenhuma mudança subsequente na posição relativa de ambas as aeronaves eximirá dessa obrigação a aeronave ultrapassadora, até que se tenha completado integralmente a ultrapassagem. Pouso: as aeronaves em voo e, também, as que estiverem operando em terra ou na água, cederão passagem às aeronaves que estiverem pousando ou em fase final de aproximação para pouso. Quando duas ou mais aeronaves estiverem se aproximando de um aeródromo para pousar, a que estiver mais acima cederá passagem à que estiver mais abaixo, porém, a que estiver mais abaixo não poderá se prevalecer dessa regra para cruzar a frente da que estiver na fase de aproximação para pouso e nem ultrapassá-la. Não obstante, as aeronaves mais pesadas que o ar propulsadas mecanicamente cederão passagem aos planadores. Toda aeronave que perceber que outra se encontra em situação de emergência para pouso deverá ceder-lhe passagem. Decolagem: toda aeronave no táxi na área de manobras de um aeródromo cederá passagem às aeronaves que estejam decolando ou por decolar. REGRAS DO VOO VISUAL CRITÉRIOS GERAIS Exceto quando operando como voo VFR especial, os voos VFR deverão ser conduzidos de forma que as aeronaves voem em condições de visibilidade e distância das nuvens iguais ou superiores àquelas especificadas no quadro da tabela abaixo. ******ebook converter DEMO Watermarks******* Não obstante o estabelecido acima, os voos VFR somente serão realizados quando simultânea e continuamente puderem cumprir as seguintes condições: - manter referência com o solo ou água, de modo que as formações meteorológicas abaixo do nível de voo não obstruam mais da metade da área de visão do piloto; - voar abaixo do nível de voo 150 (FL 150); e - voar com velocidade estabelecida no quadro da tabela acima Exceto quando autorizado pelo órgão ATC para atender a voo VFR especial, voos VFR não poderão pousar, decolar, entrar na ATZ ou no circuito de tráfego de tal aeródromo se: - o teto for inferior a 450m (1500 pés); ou ******ebook converter DEMO Watermarks******* - a visibilidade no solo for inferior a 5km. Exceto em operação de pouso e decolagem, o voo VFR não será efetuado: - sobre cidades, povoados, lugares habitados ou sobre grupos de pessoas ao ar livre, em altura inferior a 300m (1000 pés) acima do mais alto obstáculo existente num raio de 600m em torno da aeronave; e - em lugares não citados acima, em altura inferior a 150m (500 pés) acima do solo ou da água.CONDIÇÕES PARA REALIZAÇÃO DE VOO VFR A seguir as condições para a realização de voo VFR, que são divididas em período diurno e noturno. Período diurno: os aeródromos de partida, de destino e de alternativa deverão estar registrados ou homologados para operação VFR. As condições meteorológicas predominantes nos aeródromos de partida, de destino e de alternativa deverão ser iguais ou superiores aos mínimos estabelecidos para operação VFR. Período noturno: além das condições prescritas acima (para período diurno) será requerido que: ******ebook converter DEMO Watermarks******* - o piloto deverá possuir habilitação para voo IFR; - a aeronave deverá estar homologada para voo IFR; - os aeródromos de partida, de destino e de alternativa deverão dispor de: - balizamento luminoso das pistas de pouso em funcionamento; - farol de aeródromo em funcionamento; e - indicador de direção do vento iluminado ou órgão ATS em operação. - a aeronave deverá dispor de transceptor de VHF em funcionamento para estabelecer comunicações bilaterais com órgãos ATS apropriados. NÍVEIS DE CRUZEIRO Exceto quando autorizado pelo órgão ATC, os voos VFR em nível de cruzeiro, quando realizados acima de 900m (3000 pés) em relação ao solo ou água, serão efetuados em um nível apropriado à rota, de acordo com a tabela de níveis de cruzeiro, em função do rumo magnético constante, conforme podemos visualizar na tabela de níveis abaixo. O nível de voo VFR será mantido pela aeronave enquanto puder satisfazer as condições mínimas estabelecidas para um voo VFR, cabendo à aeronave efetuar modificações de nível e/ou proa de forma a atender às mencionadas condições. ******ebook converter DEMO Watermarks******* AUTONOMIA MÍNIMA PARA VOOS VFR Como definição de autonomia temos: "tempo que a aeronave é capaz de permanecer em voo com uma determinada quantidade de combustível". A legislação vigente, referente à regra para a autonomia mínima exigida para voos VFR, em avião, de acordo com a seção 91.151 da RBAC 91* (Regras Gerais de Operação de Aeronaves Civis) e seção 135.209 da RBAC 135* (Requisitos operacionais: operações complementares e por demanda), estabelece que: Nenhuma pessoa pode iniciar uma operação VFR em um avião, a menos que, considerando o vento e as condições meteorológicas conhecidas, esse avião tenha combustível suficiente para voar até o aeródromo de destino e, assumindo consumo normal de combustível em cruzeiro: - durante o dia, voar pelo menos mais 30 minutos, ou - durante a noite, voar pelo menos mais 45 minutos. ******ebook converter DEMO Watermarks******* - para helicópteros, voar mais 20 minutos com velocidade normal de cruzeiro. Então, para simplificar o que diz o RBAC 91 e 135, teremos a seguinte regra para a autonomia de aeronaves em voo VFR. - durante o dia: A (origem) + B (destino) + 30 minutos - durante a noite: A (origem) + B (destino) + 45 minutos - para helicópteros, voar mais 20 minutos com velocidade normal de cruzeiro. SERVIÇO DE TRÁFEGO AÉREO Os Serviços de Tráfego Aéreo são prestados em todo o espaço aéreo que se superpõe ao território nacional, incluindo águas territoriais e jurisdicionais, bem como o espaço aéreo que tenha sido objeto de Acordo Regional de Navegação Aérea. Os objetivos do serviço de tráfego são: - prevenir colisões entre aeronaves - prevenir colisões entre aeronaves na área de manobras - agilizar e manter a ordem do fluxo de tráfego aéreo - prover informações úteis para a segurança e eficiência na realização do voo - notificar as organizações competentes sobre a necessidade dos procedimentos de auxílio na busca e no resgate de aeronaves, quando requerido. ESTRUTURA DO ESPAÇO AÉREO O espaço aéreo é dividido em dois: espaço aéreo inferior e superior. Espaço aéreo inferior - limite vertical superior: FL245 inclusive ******ebook converter DEMO Watermarks******* - limite vertical inferior: solo ou água - limites laterais: indicados nas ERC Espaço aéreo superior - limite vertical superior: ilimitado - limite vertical inferior: FL245 exclusive - limites laterais: indicados nas ERC Designação dos espaços aéreos ATS e dos aeródromos A designação das partes do espaço aéreo e dos aeródromos controlados onde são prestados serviços de tráfego aéreo são feitas conforme a divisão exposta abaixo: Espaço aéreo controlado: as partes do espaço aéreo na FIR onde é provido o serviço de controle de tráfego aéreo para os voos IFR são denominadas de Áreas de Controle e Zonas de Controle. - ATZ (Zona de Tráfego de Aeródromo): espaço aéreo de dimensões definidas estabelecido em torno de um aeródromo para proteção do tráfego do aeródromo. O órgão de controle responsável pela ATZ é a TWR (Torre de Controle). Os aeródromos onde é provido o serviço de controle de tráfego aéreo para o tráfego de aeródromo são designados como aeródromos controlados. - CTR (Zona de Controle): espaço aéreo controlado em torno de um ou mais aeródromos, cuja finalidade é a proteção dos ******ebook converter DEMO Watermarks******* procedimentos de aproximação e subida IFR. A CTR se estende do solo até um limite superior especificado, que geralmente corresponde ao limite vertical da TMA. Os limites da CTR são especificados nas cartas ARC e ERC. O órgão de controle responsável pela CTR é o APP (Controle de Aproximação), porém, em alguns casos poderá ser delegado a TWR a função de controle de uma CTR. - TMA (Área de Controle Terminal): compreende partes do espaço aéreo inferior, assim definidas na AIP-Brasil. As TMA normalmente se estabelecem nas confluências das aerovias nas proximidades de um ou mais aeródromos e envolve uma ou mais CTR. A TMA possui limites laterais variáveis que são especificados nas cartas ERC e ARC. O órgão de controle responsável pela TMA é o APP (Controle de Aproximação). - CTA (área de controle): compreende as aerovias inferiores e outras partes do espaço aéreo inferior, assim definidas na AIP-Brasil. O órgão de controle responsável pela CTA é o ACC (Centro de Controle de Área). - UTA (área de controle superior): compreende as aerovias superiores e outras partes do espaço aéreo superior, assim definidas na AIP-Brasil. O órgão de controle responsável pela CTA é o ACC (Centro de Controle de Área). ******ebook converter DEMO Watermarks******* Espaço aéreo não controlado: no espaço aéreo não controlado as aeronaves voam em ambiente parcialmente conhecido e sujeitas às regras do ar, porém, não existe a prestação do serviço de controle do tráfego aéreo. São fornecidos, somente, os serviços de informação de voo e de alerta. As partes onde são providos os serviços de informação de voo e de alerta são conhecidas como Regiões de Informação de Voo (FIR). Os espaços aéreos não controlados geralmente são espaços aéreos classe G. No entanto o piloto deve lembrar que há mínimos VFR que se aplicam a este espaço aéreo. Atualmente o Brasil é dividido em quatro regiões de informação de voo, FIR-CURITIBA, FIR-BRASÍLIA, FIR AMAZONICA e FIR- RECIFE. O órgão de controle responsável pela FIR é o ACC (Centro de Controle de Área). Os limites da FIR são: - Limite inferior: solo ou água - Limite superior: ilimitado - Limite lateral: indicados nas cartas (geralmente ERC) ou no AIP- BRASIL ******ebook converter DEMO Watermarks******* Espaço aéreo condicionado: os espaços aéreos condicionados são indicados nas cartas (geralmente ERC, ARC ou no AIP-BRASIL) como Áreas Proibidas (P), Perigosa (D) e Restrita (R). Área perigosa (D): espaço aéreo de dimensões definidas, dentro do qual possam existir, em momentos específicos, atividades perigosas para o voo de aeronaves. Área proibida (P): espaço aéreo de dimensões definidas, sobre o território ou mar territorial brasileiro, dentro do qual o voo de aeronaves é proibido. Área restrita (R): espaço aéreo de dimensões definidas, sobre o território ou mar territorial brasileiro, dentro do qual o voo de aeronaves é restringido conforme certas condições definidas. Dimensões das aerovias Aerovias (AWY) são áreas de controle, ou parte dela, disposta em formade corredor. As aerovias são classificadas como aerovias inferiores e superiores. Aerovias inferiores ******ebook converter DEMO Watermarks******* - limite vertical superior: FL245 inclusive - limite vertical inferior: 150m (500 pés) abaixo do FL mínimo indicado nas ERC - limites laterais: 16NM (30km) de largura, estreitando-se a partir de 54NM (100km) antes de um auxílio à navegação, atingindo sobre este a largura de 8NM (15km) - as aerovias inferiores entre dois auxílios à navegação, distantes entre si até 54NM (100km), terão a largura de 11NM (20km) em toda a sua extensão. Aerovias superiores - limite vertical superior: ilimitado - limite vertical inferior: FL245 exclusive - limites laterais: 43NM (80km) de largura, estreitando-se a partir de 216NM (400km), antes de um auxílio à navegação, atingindo sobre este a largura de 21,5NM (40km) - as aerovias superiores entre dois auxílios à navegação, distantes entre si até 108NM (200km), terão a largura de 21,5NM (40km) em toda a sua extensão. Classificação dos espaços aéreos ATS Os espaços aéreos ATS são classificados e designados alfabeticamente, de acordo com a tabela a seguir. ******ebook converter DEMO Watermarks******* SERVIÇO DE TRÁFEGO AÉREO São os seguintes os serviços de tráfego aéreo (ATS): ******ebook converter DEMO Watermarks******* - serviço de controle de tráfego aéreo (ATC) - serviço de informação de voo (FIS) - serviço de alerta (AS) Serviço de controle de tráfego aéreo (ATC) O serviço de controle de tráfego aéreo será proporcionado a: - todos os voos IFR nos espaços aéreos Classes A, B, C, D e E; - todos os voos VFR nos espaços aéreos Classes B, C e D; - todos os voos VFR especiais; e - todo tráfego de aeródromo nos aeródromos controlados Os órgãos que prestam o serviço de controle de tráfego aéreo (ATC) são: - ACC (Centro de Controle de Área) - APP (Controle de Aproximação) - TWR (Torre de Controle) Uma aeronave controlada deverá estar sob controle de somente um órgão de controle de tráfego aéreo. Somente um órgão de controle de tráfego aéreo terá jurisdição sobre um determinado espaço aéreo. Os serviços de informação de voo e de alerta serão prestados pelo órgão ATS que tenha jurisdição no espaço aéreo considerado Serviço de controle de área: o serviço de controle de área será prestado por um: - ACC; ou ******ebook converter DEMO Watermarks******* - APP ao qual tenha sido delegada a atribuição de prestar tal serviço, dentro de determinado espaço aéreo. Serviço de controle de aproximação: o serviço de controle de aproximação será prestado por um: - APP; ou - ACC ou uma TWR a qual tenha sido delegada a atribuição de prestar tal serviço, dentro de determinado espaço aéreo. Serviço de controle de aeródromo: o serviço de controle de aeródromo será prestado por uma TWR ao qual tenha sido delegada atribuição de prestar tal serviço, dentro de determinado espaço aéreo. Para melhor compreensão sobre a relação dos órgãos de controle e as áreas sobre as quais ele tem controle, veja a tabela abaixo. Serviço de informação de voo (FIS) Serviço prestado com a finalidade de proporcionar avisos e informações úteis para a realização segura e eficiente dos voos. Serviço de alerta (AS) Serviço prestado para notificar os órgãos apropriados a respeito das aeronaves que necessitem de ajuda de busca e salvamento e para auxiliar tais órgãos no que for necessário. Os serviços de informação de voo e de alerta serão proporcionados em todas as regiões de informação de voo sob jurisdição do Brasil. ******ebook converter DEMO Watermarks******* Hora nos serviços de tráfego aéreo Os procedimentos de tráfego aéreo, é indispensável observar-se a hora exata. Portanto, compete aos órgãos de tráfego aéreo, às tripulações e às demais pessoas interessadas assegurarem-se de que seus relógios e demais dispositivos registradores de tempo sejam aferidos periodicamente, a fim de garantir sua precisão. O Tempo Universal Coordenado (UTC) será utilizado em todos os procedimentos de tráfego aéreo e será expresso em horas e minutos do dia de 24 horas, com início à meia-noite. SERVIÇOS PARA AERONAVES EM CASO DE EMERGÊNCIA Em função da condição da emergência (socorro ou urgência) informada pelo piloto, o órgão responsável pelo ATS no aeródromo deverá adotar as providências que as circunstâncias requererem, de acordo com o plano de emergência previsto para o aeródromo e, adicionalmente, deverá: Condição de Urgência: (sinal “PAN, PAN” transmitido pela aeronave em emergência) obter e informar ao Centro de Operações de Emergência (COE) ou, na inexistência deste, ao Órgão de Salvamento e Contra Incêndio o tipo da ocorrência, o tipo da aeronave, o número de pessoas a bordo, a autonomia remanescente e o tipo de carga transportada. Condição de Socorro: (sinal “MAYDAY” transmitido pela aeronave em emergência) obter e informar ao Centro de Operações de Emergência (COE) ou, na inexistência deste, ao Órgão de Salvamento e Contra Incêndio o tipo da ocorrência, o tipo da aeronave, o número de pessoas a bordo, a autonomia remanescente, o tipo de carga transportada e demais informações complementares, bem como, se for o caso, as características e o local do acidente. ******ebook converter DEMO Watermarks******* Para indicar que se encontra em emergência, uma aeronave equipada com um sistema de enlace de dados e /ou um transponder SSR deve, se for praticável, operar tal equipamento da seguinte forma: - em Modo A, Código 7700; - em Modo A, Código 7500, para indicar em forma específica que está sendo sujeita a interferência ilícita; - ativar a capacidade de emergência ou urgência apropriada do ADS-B ou ADSC; e/ou - transmitir a mensagem de emergência apropriada por CPDLC. FALHA DE COMUNICAÇÕES AEROTERRESTRES Quando os órgãos ATC não puderem manter comunicação bilateral com uma aeronave em voo, deverão tomar as seguintes medidas: - verificar se a aeronave pode receber as transmissões do órgão, pedindolhe que execute manobras específicas que possam ser observadas na tela de vigilância ou que transmita, caso possível, um sinal especificado com a finalidade de acusar o recebimento da mensagem; e - se a aeronave nada acusar, o controlador deverá manter a separação entre a aeronave com falha de comunicação e as demais, supondo que a aeronave adotará os procedimentos estabelecidos para falha de comunicações. As aeronaves deverão executar os procedimentos previstos para o caso de falha de comunicação, conforme consta abaixo. Se, por motivo de falha de equipamento rádio, a aeronave não puder manter escuta permanente na frequência apropriada do órgão ATC correspondente, nem estabelecer com esse órgão comunicação ******ebook converter DEMO Watermarks******* bilateral, deverá executar os procedimentos específicos, descritos a seguir, para falha de comunicação. Adicionalmente, tal aeronave deverá tentar estabelecer comunicações com órgão ATC pertinente, utilizando todos os outros meios disponíveis, bem como a aeronave que tomar parte do tráfego de aeródromo deverá manter-se atenta às instruções que forem emitidas por sinais visuais. A aeronave com falha de comunicação, em condições meteorológicas de voo visual, deverá: - prosseguir seu voo em condições meteorológicas de voo visual - acionar o código transponder 7600 - pousar no aeródromo adequado mais próximo - informar seu pouso ao órgão ATS apropriado pelo meio mais rápido - Sempre que um piloto constatar falha de comunicação apenas na recepção, transmitirá, às cegas, as manobras que pretender realizar, dando ao órgão ATC o tempo suficiente para atender à realização de tais manobras. MENSAGEM DE POSIÇÃO A mensagem de posição é uma notificação padronizada, transmitida por uma aeronave em voo ao órgão ATS apropriado, destinada a fornecer elementos essenciais à segurança do tráfego aéreo. O piloto em comando de um voo IFR ou, ainda, de um voo VFR realizado nos espaços aéreos Classes B, C ou D é responsável pela confecção e transmissão das mensagens de posição ao órgão ATS responsável pelo espaçoaéreo em que voe a aeronave. A mensagem de posição conterá os seguintes elementos: - identificação da aeronave; ******ebook converter DEMO Watermarks******* - posição; - hora; - nível de voo ou altitude, incluindo o nível que está cruzando e autorizado se já não estiver mantendo o nível autorizado; - próxima posição e hora de sobrevoo; e - próximo ponto significativo. ESTEIRA DE TURBULÊNCIA Os três efeitos básicos da esteira de turbulência sobre as aeronaves são: - o balanço violento - a perda de altura ou de velocidade ascensional - os esforços de estrutura As três categorias para uso (item 9) do formulário de Plano de Voo são: - Leve (L): tipos de aeronaves de peso máximo de decolagem de 7000 kg (15.500 libras) ou menos - Média (M): tipos de aeronaves de peso máximo de decolagem inferior a 136.000 kg (300.000 libras) e superior a 7000Kg ( 15.500 libras) - Pesada (H): todos os tipos de aeronaves de peso máximo de decolagem de 136.000 kg (300.000 libras) ou mais. SERVIÇO DE CONTROLE DE AERÓDROMO (TWR) As TWR transmitirão informações e autorizações às aeronaves sob seu controle para conseguirem um movimento de tráfego aéreo seguro, ordenado e rápido no aeródromo e em suas proximidades com o objetivo de evitar abalroamento entre as aeronaves: ******ebook converter DEMO Watermarks******* - voando nos circuitos de tráfego do aeródromo; - operando na área de manobras; - pousando e decolando; - e os veículos operando na área de manobras; e - operando na área de manobras e os obstáculos existentes nessa área. SUSPENSÃO DAS OPERAÇÕES VFR Quando as condições meteorológicas estiverem abaixo dos mínimos prescritos para a operação VFR, todas as operações VFR em um aeródromo serão suspensas por iniciativa da TWR. Sempre que as operações VFR em um aeródromo forem suspensas, a TWR deverá tomar as seguintes providências: - suspender todas as partidas VFR; - suspender todos os voos VFR ou obter autorização para operação VFR especial; - notificar o ACC e o APP das medidas tomadas; e - notificar à sala AIS, à administração do aeroporto e, através desta, aos exploradores das aeronaves as razões que motivaram a suspensão, sempre que for necessário. RESPONSABILIDADE DOS PILOTOS Todas as aeronaves deverão obter autorização da TWR, antes de iniciar o táxi, a decolagem e o pouso, seja por comunicação rádio ou por sinais luminosos. As aeronaves que chegarem, durante o táxi, deverão observar a orientação emitida pelo sinalizador de pátio, a partir da entrada no pátio de estacionamento ou a partir de um ponto definido pelo controle de solo. ******ebook converter DEMO Watermarks******* Quando em voo VFR, nas proximidades de um aeródromo ou durante o táxi, será responsabilidade do piloto em comando da aeronave: - manter escuta na frequência apropriada de transmissão da TWR a partir do momento em que acionar os motores, nas partidas, e até a parada total dos motores, nas chegadas; - manter-se em condições de transmitir, a qualquer momento, na frequência de escuta da TWR; - cumprir as autorizações de tráfego aéreo emitidas pela TWR; - fazer chamada inicial à TWR e informar ao atingir as posições críticas; e - prestar quaisquer informações úteis ao controle e à segurança do tráfego aéreo. POSIÇÕES CRÍTICAS Abaixo as seis posições críticas da aeronave no táxi e no circuito de tráfego do aeródromo. A numeração das "posições críticas", a seguir, não deve ser utilizada nas comunicações "terra- avião" durante uma autorização de controle de tráfego aéreo. Posição 1: a aeronave partindo ou para dirigir-se a outro local do aeródromo, chama para o táxi. Serão dadas as informações da pista em uso e a autorização de táxi, quando for o caso. Posição 2: (ponto de espera) - se houver tráfego que possa interferir, a aeronave que vai partir será mantida nesse ponto a 90.º com a direção de pouso. Normalmente, nessa posição, serão testados os motores. Quando duas ou mais aeronaves atingirem essa posição, deverão manter-se a 45º com a direção de pouso. Posição 3: a autorização para decolagem será dada nesse ponto, se não foi possível fazê-lo na posição 2. ******ebook converter DEMO Watermarks******* Posição 4: nessa posição, será dada a autorização para o pouso ou número da sequência do pouso. Posição 5: nessa posição, será dada a hora de pouso e a autorização para o táxi até o pátio de estacionamento ou hangares. E o transponder será desligado. Posição 6: quando for necessário, será dada, nessa posição, a informação para o estacionamento. CIRCUITO DE TRÁFEGO PADRÃO O circuito de tráfego padrão será efetuado a uma altura de 1000 pés (para aeronaves a hélice) e de 1500 pés (para aeronaves a jato) sobre a elevação do aeródromo e todas as curvas realizadas pela esquerda. Os elementos básicos do circuito de tráfego são: Perna contra o vento: trajetória de voo paralela à pista em uso, no sentido do pouso. Perna de través: trajetória de voo perpendicular à pista em uso, compreendida entre a perna contra o vento e perna do vento. Perna do vento: trajetória de voo paralela à pista em uso, no sentido contrário ao do pouso. Perna base: trajetória de voo perpendicular à pista em uso, compreendida entre a perna do vento e a reta final. Reta final: trajetória de voo no sentido do pouso e no prolongamento do eixo da pista compreendida entre a perna base e a cabeceira da pista em uso. ******ebook converter DEMO Watermarks******* ORDEM DE PRIORIDADE PARA POUSO E DECOLAGEM Decolagem: independente da sequência em que iniciarem o táxi ou chegarem à posição 2, a seguinte prioridade deverá ser observada na sequência de decolagem: - aeronave em missão de defesa aeroespacial; - operação militar (missão de guerra ou de segurança interna); - aeronave transportando ou destinada a transportar enfermo ou lesionado em estado grave, que necessite de assistência médica urgente, ou órgão vital destinado a transplante em corpo humano; - aeronave em operação SAR; - aeronave conduzindo o Presidente da República; - aeronave em operação militar (manobra militar); e - demais aeronaves, na sequência estabelecida pelo órgão de controle. ******ebook converter DEMO Watermarks******* Pouso: excluindo-se o caso de aeronave em emergência que de nenhum modo poderá ser preterida, a seguinte ordem de prioridade deverá ser observada na sequência de pouso: - planadores; - aeronave transportando ou destinada a transportar enfermo ou lesionado em estado grave, que necessite de assistência médica urgente, ou órgão vital destinado a transplante em corpo humano; - aeronave em operação SAR; - aeronave em operação militar ( missão de guerra ou de segurança interna); - aeronave conduzindo o Presidente da República; - aeronave em operação militar (manobra militar); e - demais aeronaves, na sequência estabelecida pelo órgão de controle. ESTEIRA DE TURBULÊNCIA NA DECOLAGEM E POUSO A seguir os mínimos de separação entre aeronaves de diferentes categorias levando em consideração a esteira de turbulência e os seus efeitos sobre as aeronaves. Aeronaves pousando: deverão ser aplicados os seguintes mínimos às aeronaves que pousem atrás de aeronave pesada ou média: - aeronave média atrás de uma aeronave pesada: 2 minutos - aeronave leve atrás de uma aeronave pesada ou média: 3 minutos Aeronaves decolando: deverá ser aplicada uma separação mínima de 2 minutos entre uma aeronave leve ou média que decole atrás de uma aeronave pesada ou uma aeronave leve que decole atrás de uma aeronave média quando as aeronaves estiverem usando mesma ******ebook converter DEMO Watermarks******* pista, pistas paralelas separadas por menos de 760m (2500 pés) ou pistas que se cruzam. SERVIÇO DE CONTROLE DE APROXIMAÇÃO (APP) O APP - chamado de "controle" nas comunicações via rádio - tem a atribuição de emitir autorizações de tráfego às aeronaves que estiverem voando ou que se propuserem voar dentro de TMA ou CTR, com o objetivo de: - manter as separações mínimas estabelecidas entre as aeronaves - disciplinar, acelerar e manter ordenado o fluxo de tráfegoaéreo - orientar e instruir as aeronaves na execução dos procedimentos de espera, chegada e saída, estabelecidos pelo DECEA As aeronaves com Plano de Voo VFR não poderão entrar, sem autorização do respectivo APP, em TMA ou CTR classes B, C ou D. Em TMA ou CTR classe E, as aeronaves deverão estabelecer comunicação e informar sua posição sempre que dispuserem de equipamento rádio em funcionamento. Um APP terá jurisdição dentro de uma TMA e/ou CTR e, quando por delegação, em CTA e/ou UTA. Os limites laterais e verticais das TMA e das CTR são estabelecidos pelo DECEA e publicados nas cartas e manuais pertinentes. Os APP são subordinados operacionalmente ao ACC responsável pela FIR na qual estiverem situados. Os APP deverão proporcionar separação vertical ou horizontal aos voos nos espaços aéreos de sua jurisdição. A separação vertical mínima entre aeronaves aplicada por um APP será de 300m (1000 pés). SERVIÇO DE CONTROLE DE ÁREA (ACC) ******ebook converter DEMO Watermarks******* A finalidade do ACC (Centro de Controle de Área) - chamado de "centro" nas comunicações via rádio - é a prestação do Serviço de Controle de Tráfego Aéreo aos voos controlados, nas áreas de controle (aerovias e outras partes do espaço aéreo assim definidas), a fim de prevenir colisão entre aeronaves, bem como acelerar e manter ordenado o fluxo de tráfego aéreo. Um ACC terá jurisdição dentro de uma FIR, nas CTA e nas áreas e/ou rotas de assessoramento contidas nessa FIR. Atualmente são quatro ACC em operação no Brasil, o Centro Curitiba, Centro Brasília, Centro Recife e Centro Amazônico. Dentro do espaço aéreo correspondente às projeções dos limites laterais de uma TMA até o solo ou água, a responsabilidade pela prestação dos Serviços de Informação de Voo e Alerta será do respectivo APP. Deverá ser aplicada separação vertical ou horizontal. Os ACC deverão proporcionar separação vertical ou horizontal aos voos, nos espaços aéreos de sua jurisdição. A separação vertical em rota é obtida exigindo-se que as aeronaves ajustem seus altímetros para 1013.2 hPa e que voem nos níveis de voo que lhes forem destinados. A separação vertical mínima será a seguinte: - abaixo do FL 290: 300m (1000 pés) - entre os FL 290 e FL 410 inclusive, exceto conforme previsto em espaço aéreo onde é aplicada a RVSM*: 600m (2000 pés) - no espaço aéreo onde é aplicada a RVSM*, entre os FL 290 e FL 410 inclusive: 300m (1000 pés); e - acima do FL 410: 600m (2000 pés). SERVIÇO DE INFORMAÇÃO DE VOO E ALERTA ******ebook converter DEMO Watermarks******* O serviço de informação de voo será proporcionado a todas as aeronaves evoluindo no espaço aéreo sob jurisdição do Brasil que: - mantenham comunicação bilateral com um órgão ATS; ou - seja solicitado pelo piloto. O serviço de informação de voo não isenta o piloto de suas responsabilidades e somente a ele compete tomar qualquer decisão no tocante a alterações no plano de voo e demais medidas que lhe parecerem convenientes para a maior segurança do voo. Quando o órgão ATS prestar, simultaneamente, o serviço de informação de voo e o serviço de controle de tráfego aéreo, a prestação deste terá precedência sobre o de informação de voo. O serviço de alerta será prestado: - a todas as aeronaves voando segundo as regras de voo por instrumentos; - a todas as aeronaves voando segundo as regras de voo visual, exceto àquelas cujo voo não tenha sido notificado aos órgãos ATS; e - a todas as aeronaves que se saiba ou se suspeite de que estejam sendo objetos de interferência ilícita. ******ebook converter DEMO Watermarks******* DENIS BIANCHINI Denis Bianchini nasceu em São Paulo em julho de 1982. Iniciou sua carreira na aviação no início de 2000 e desde então acumulou aproximadamente 8000 horas de voo. Atualmente trabalha na Gol Linhas Aéreas como comandante do Boeing 737-700/800. Paralelamente à aviação administra as empresas Bianch.com e a Editora Bianch. ******ebook converter DEMO Watermarks******* EDITORA BIANCH A Editora Bianch é uma empresa que foi criada com o objetivo de proporcionar materiais de alta qualidade para o treinamento de pilotos. Após constatarmos uma imensa lacuna no setor literário relacionado à aviação, mais especificamente na área de treinamento, decidimos ingressar neste mercado, visando trazer aos pilotos um novo conceito de treinamento e estudo da parte teórica que um piloto necessita. Todo material editado pela Editora Bianch é cuidadosamente elaborado, utilizando como referência importantes obras literárias publicadas nos Estados Unidos e Europa, para que o aluno no Brasil possa estudar por um material rico em informações atualizadas e de acordo com todo o conteúdo especificado pelo órgão que regula a aviação civil brasileira, a ANAC. A nossa principal preocupação ao iniciar o desenvolvimento destes livros era a linguagem e a forma com que as informações seriam transmitidas ao leitor. Por ser um tema muito técnico e específico, não queríamos publicar livros com uma leitura muito carregada, sob pena de torná-los desinteressantes e cansativos ao leitor. Portanto, você perceberá que a escrita é feita de uma forma simples e direta, como se o aluno estive-se conversando com o professor. Buscamos também, sempre aliar os textos à gráficos e figuras, pois acreditamos que isso tem um papel fundamental na absorção do conteúdo que foi estudado. Temos a certeza que o nosso trabalho irá proporcionar aos alunos e futuros comandantes da aviação brasileira uma base sólida para que, ao iniciar a fase prática, ou o voo propriamente dito, este aluno ******ebook converter DEMO Watermarks******* tenha o conhecimento necessário para empregar em voo o que aqui foi aprendido. Denis Bianchini Editor-chefe ******ebook converter DEMO Watermarks******* Outras publicações Confira abaixo outras publicações da Editora Bianch. Todos estes livros e publicações você poderá adquirir através do site www.bianch.com.br. - Aprendendo a Voar no Flight Simulator - Navegação Aérea Visual para Piloto Privado - Teoria de Voo (Aviões) - PP e PC - Conhecimentos Técnicos (Aviões) - PP e PC - Regulamentos de Tráfego Aéreo VFR e IFR - Simulado de Provas para Piloto Provado - Navegação Aérea por Instrumentos ******ebook converter DEMO Watermarks******* - Responsabilidade Civil no Transporte Aéreo Internacional - Como Passar na Prova de Proficiência da ICAO - Manual de Piloto Agrícola - Gerenciando o Risco na Aviação Geral - Acidentes Aéreos - Comandante... na íntegra da palavra (Ética na aviação) - Comissários de voo - Regulamentação (Vol. I) - Comissários de voo - Conhecimentos gerais de aeronaves (Vol. II) - Comissários de voo - Medicina de aviação e primeiros socorros (Vol. III) ******ebook converter DEMO Watermarks******* - Comissários de voo - Emergências a bordo e sobrevivência (Vol. IV) - Comissários de voo - Simulado de provas (Vol. V) - Caderneta Individual de Voo (CIV) - Avião - Caderneta Individual de Voo (CIV) - Helicóptero - Diário de Bordo - Caderneta de Célula - Caderneta de Motor - Caderneta de Hélice - Bloco de planejamento de voo - Resumões de aviação (coletânea com 20 resumões de temas relacionados à aviação) ******ebook converter DEMO Watermarks******* - Coleção 50 dicas de aviação (10 volumes) Capa Sumário Capítulo 9 | REGULAMENTOS - VFR
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