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Aula 7 - Organização Pública

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Organização da Administração Pública - Órgãos Públicos
DIREITO ADMINISTRATIVO
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ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ÓRGÃOS PÚBLICOS
Conceito
É a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração Direta e da estrutura da 
Administração Indireta (art. 1º da Lei n. 9.784/1999).
Vale lembrar que os órgãos nascem do fenômeno da desconcentração. Além disso, cada 
órgão nasce com competências específicas para desempenhar uma parcela da competência 
da pessoa que o criou.
Características
Criação e extinção decorrente de Lei (art. 48, XI, da CF/1988). É possível que se utilize da 
Medida Provisória para a criação ou a extinção de um órgão público. Não há vedação nesse 
sentido, pois, em regra, quando cabe Lei Ordinária, também cabe a Medida Provisória.
Também é importante destacar que, para o Senado Federal e a Câmara dos Deputados, 
há a previsão da Resolução para organizar internamente as Casas. É preciso ter cuidado, 
pois essa Resolução não é tão somente administrativa, mas tem força de lei (vide art. 59 
da CF/1988).
ATENÇÃO
O art. 84, VI, “a”, da CF/1988, traz um dispositivo muito importante para fins de prova: 
“Compete privativamente ao Presidente da República: (...) VI – dispor, mediante decreto, 
sobre: a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar 
aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos; b) extinção de funções 
ou cargos públicos, quando vagos.”
Assim, é preciso ter cuidado, pois o decreto não pode criar ou extinguir órgãos públicos.
Teoria do Órgão (ou da Imputação):
Aquilo que é feito pelo agente público é considerado como se fosse feito pela instituição. 
Essa é uma regra doutrinária que decorre do princípio da impessoalidade.
Nesse sentido, a relação entre o agente e o órgão é de imputação. Ou seja, aquilo que o 
agente faz, imputa-se à instituição.
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Organização da Administração Pública - Órgãos Públicos
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Os órgãos públicos não possuem personalidade jurídica:
Não são pessoas jurídicas, mas meros centros integrantes das pessoas. São “entes des-
personalizados”.
Nesse ponto é preciso ter certos cuidados, pois, embora os órgãos não tenham personali-
dade jurídica, eles podem assinar contratos. É o que acontece, por exemplo, com os contratos 
de gestão e temporários.
ATENÇÃO
Em regra, os órgãos não possuem capacidade processual, salvo em algumas situações 
excepcionais.
Súmula n. 525 do STJ: A Câmara de Vereadores não possui personalidade jurídica, 
apenas personalidade judiciária, somente podendo demandar em juízo para defender os 
seus direitos institucionais.
Obs.: embora a Súmula acima traga a Câmara de Vereadores, que foi o caso julgado pelo 
STJ, em seu lugar é possível considerar todos os órgãos que compõe o Poder Legis-
lativo, tanto no âmbito federal quanto nos âmbitos estadual e municipal.
Vale lembrar que a personalidade judiciária nada mais é do que capacidade processual.
Para fins de prova, é a lei quem irá atribuir essa personalidade judiciária a um órgão, entre-
tanto, a lei só faz isso para os chamados órgãos de cúpula, que são os órgãos independentes 
e os autônomos.
CLASSIFICAÇÃO DOS ÓRGÃOS PÚBLICOS
Quanto à posição estatal (hierarquia)
Divisão em:
• Independentes;
• Autônomos;
• Superiores; e
• Subalternos. 
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União Estados/DF Municípios
Independentes Presidência da Repú-blica Governadoria Prefeitura
Autônomos Ministérios Secretarias Secretarias
Quanto à estrutura
Podem ser divididos em:
• Simples (unitários); ou
• Compostos (vários centros de competência).
Quanto à atuação
Podem ser divididos em:
• Singulares (comandados por uma só pessoa);
• Colegiados (o comando é de atribuição coletiva).
Quanto às funções
Podem ser divididos em:
• Ativos (proferem decisões);
• De controle (fazem a fiscalização); 
• Consultivos (opinativos).
���������������������������������������������������������������������������������Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula 
preparada e ministrada pelo professor Vandré Amorim. 
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo 
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura 
exclusiva deste material.
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