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Slides - UNIDADE VI - Da Tributação e do Orçamento

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UNIDADE VI 
DA 
TRIBUTAÇÃO E 
DO 
ORÇAMENTO
Prof. Me. Antônio Flávio 
de Oliveira
DA TRIBUTAÇÃO
I – Do Sistema Tributário Nacional
• Na atual conformação constitucional o sistema tributário 
encontra-se organizado de modo que as espécies 
tributárias possíveis de serem instituídas e cobradas 
apenas são apenas aquelas relacionadas no próprio texto 
constitucional assim, são espécies tributárias as 
seguintes:
• Impostos – Tributo não causal fundamentado na 
supremacia do interesse público que rege a atuação do 
Estado. (art. 145, I)
• Taxas – Tributo instituído em razão do exercício do poder 
de polícia, ou pela utilização afetiva ou potencial de 
serviços públicos específicos divisíveis, seja porque o 
contribuinte as utilizou ou porque foram colocados a sua 
disposição. (art. 145, II)
• Contribuição de melhoria – é espécie tributária cobrada 
pelo Poder de Público aos proprietários de imóveis 
próximos a obras públicas, em decorrência de 
valorização imobiliária que da obra tenha resultado. (art. 
145, III)
• Empréstimo compulsório – espécie tributária prevista 
em favor da União, que a instituirá mediante lei 
complementar (art. 148) para atender despesas 
extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de 
guerra externa ou de sua iminência e, ainda, no caso de 
investimento público de caráter urgente.
• Contribuições sociais – destinam-se ao custeio da 
previdência ou intervenção no domínio econômico. (art. 
149, §§ 1º e 2º)
• Contribuição de iluminação pública – Desde 19.12.2002, 
os Municípios podem instituir e cobrar contribuição de 
iluminação pública. (art. 149-A)
DA TRIBUTAÇÃO
I – Do Sistema 
Tributário 
Nacional – cont.
• Além dessas espécies tributárias é possível, ainda que a União mediante lei complementar institua
empréstimo compulsório (art. 148) pra atender despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade
pública, de guerra externa ou de sua iminência e, ainda, no caso de investimento público de caráter
urgente.
• Soma-se a estar a possibilidade de que as unidades federadas instituam contribuições sociais de
intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais, como instrumento de sua
atuação (União), ou incidente apenas em relação aos seus próprios servidores (Estados, DF e Municípios),
para o custeio do regime previdenciário próprio.
• Desde 19.12.2002, os Municípios podem instituir e cobrar contribuição de iluminação pública.
Repartição das Receitas 
Tributárias
• Apesar da maioria das
necessidades públicas
dos cidadãos serem
atendidas pelos
Municípios, a maioria
dos tributos é
arrecadada pela União.
II – Das Limitações ao Poder de Tributar
 Aumento ou exigência de tributos sem lei que a estabeleça.
 Instituição de tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em
situação igual.
 Cobrar tributos
• - No mesmo exercício de sua instituição, ou em relação a fatos
geradores anteriores.
• - Antes de 90 dias da publicação da lei instituidora.
 O uso de tributo com efeito de confisco;
 Limitar com tributação o tráfego de pessoas ou bens, ressalvado o pedágio, por
meio de tributos interestaduais e intermunicipais;
 Instituir impostos sobre:
• - Patrimônios, renda ou serviços de uma unidade federada em
relação a outra, suas autarquias e fundações (imunidade
recíproca)
• - Templos de qualquer culto;
• - Patrimônio, renda ou serviços de partidos políticos, inclusive
de suas fundações, instituições de educação e assistência
social, enquanto que não possuem fim lucrativo.
• - livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua
impressão.
Vedações Especificamente 
Dirigidas à União
 Instituição de tributo não uniforme em todo o
território nacional, ou que implique em preferência
a uma unidade federada em detrimento de outra,
embora se admita o uso de incentivos para a
diminuição da desigualdade regional.
 Tributos a renda das obrigações da dívida dos
Estados, do DF e dos Municípios, ou tributar seus
agentes em nível superior aos seus próprios.
 Instituir isenções de tributos de competência dos
Estados, DF e Municípios.
I - Conceito
I – Para Alber to Deodato “O orçamento é, na sua mais exata
expressão, o quadro orgânico da Economia Públ ica . É o espelho
da vida do Estado e, pe las c i f ras , se conhecem os deta lhes de
seu progresso, da sua cu ltura e da sua c iv i l i zação.” (Manua l de
Ciênc ia das F inanças , 6ª edição, São Pau lo: Sara iva, 1957, p.
326) .
I I – Regis Fernandes de Ol ive ira e Estevão Horvath entendem
que o orçamento “Deixa de ser mero documento f inance i ro ou
contáb i l para passar a ser o inst rumento f inance i ro de ação do
Estado. Através dele é que se f ixam os objet ivos a serem
at ing idos . Por meio de le é que o Estado assume funções reais de
intervenção no domínio econômico. Em suma, deixa de ser mero
documento estát ico de prev isão de rece itas e autor ização de
despesas para se const i tu i r no documento dinâmico solene de
atuação do Estado perante a soc iedade, ne la interv indo e
di r ig indo seus rumos.” (Manual de Dire i to F inance i ro, 2ª edição,
São Pau lo: RT, 1997, p. 75) .
I I I – A l iomar Ba lee i ro: “o orçamento é cons iderado o ato pelo
qual o Poder Legis lat ivo prevê e autor iza ao Poder Execut ivo, por
cer to per íodo e em pormenor, as despesas dest inadas ao
func ionamento dos serv iços públ icos e outros f ins adotados pela
pol í t i ca econômica ou gera l do país , ass im como a arrecadação
das rece itas já cr iadas em le i”. (Uma Introdução à Ciênc ia das
F inanças , 6ª ed ição, R io de Jane i ro: Forense, 1969, p. 397) .
II – Aspectos Políticos, 
Econômicos e Jurídicos 
do Orçamento
POLÍTICOS
 Realização do programa de governo
do partido vitorioso.
 A não aprovação do projeto de
orçamento como forma de levar à
renúncia do presidente
(presidencialismo) ou à dissolução
do gabinete (parlamentarismo).
II – Aspectos Políticos, 
Econômicos e Jurídicos 
do Orçamento
ECONÔMICOS
 Superávit – contenção do consumo,
como forma de combater a elevação
do índice inf lacionário (elevação da
carga tributária, adiamento de obras,
contenção).
 Déficit – investimento em pontos
nevrálgicos de estrangulamento do
crescimento econômico.
II – Aspectos Políticos, 
Econômicos e Jurídicos 
do Orçamento
JURÍDICOS
 INSTRUMENTO DE AÇÃO DO
ESTADO
Art. 165, § 5º, I e II e § 7º
(redução de desigualdades
inter-regionais segundo
critério populacional).
III – Elaboração da 
Proposta Orçamentária
DESVIOS NA REALIZAÇÃO DOS GASTOS PÚBLICOS:
a) superestimação de receitas
 motivo: inf lação galopante (no passado)
 efeito: gasto maior do que o tesouro comporta
b) contingenciamento de despesas
 burla à vontade da lei – suprimindo a real ização de
despesa autorizada
c) anulação de valores empenhados
 transformação de valores não pagos até o f inal do
exercício em “restos a pagar”, comprometendo o
orçamento do exercício seguinte.
d) inst ituição de fundos
 causa o esvaziamento da peça orçamentária
III – Elaboração 
da Proposta 
Orçamentária
NATUREZA JURÍDICA DO
ORÇAMENTO – LEI ORDINÁRIA
(divergência Gaston Jèze – ato
condição em relação à receita
/ Duguit – mero ato
administrativo, em relação às
despesas.
III – Elaboração da 
Proposta Orçamentária
Leis Orçamentárias
III – Elaboração da 
Proposta Orçamentária
PROCESSO LEGISLATIVO:
 Art. 166, da CF – le i ordinária
 emendas – apenas quando compatíveis com o
plano plurianual, desde que indiquem os recursos
necessários (provenientes da anulação de despesas
– exceto pessoal, serviço da dívida e transferência
para Estados, DF e Municípios) ou relativas a
correção de erros ou omissões direcionadas ao
texto do projeto de le i .
 propostas do Judiciário (art. 99, § 1º CF) e do
Ministério Público (art. 127, § 3º) serão unif icadas
com o que foi produzido pelo Poder Executivo, em
vista do princípio da unidade.
Princípios Orçamentários 
Clássicos
PRINCÍPIO DA EXCLUSIVIDADE (Ar t . 165, § 8º, da CF, a le i orçamentár ia não conterá dispos i t ivo
est ranho à prev isão de receita e f ixação de despesa, abertura de créd itos sup lementares , operações de
créd i to).
PRINCÍPIO DA PROGRAMAÇÃO (o conteúdo do orçamento deve ter forma de programação, programas
de governo de duração cont inuada devem constar do plano plur ianual – arts . 48, I I e IV, e 165, § 4º, da
CF) .
PRINCÍPIO DO EQUILÍBRIO ORÇAMENTÁRIO (abo l ido do texto const i tuc ional , sendo apenas
recomendado através de dispos i t ivos que l imitam o endiv idamento, f ixa despesas , ex ige a ind icação de
recursos etc .) .
PRINCÍPIO DA ANUALIDADE ( ind ica o per íodo correspondente ao exerc íc io f inance i ro dentro do qual se
dest ina o orçamento a v igorar) .
PRINCÍPIO DA UNIDADE (d i r ige-se à un idade de or ientação pol í t ica do orçamento) .
PRINCÍPIO DA UNIVERSALIDADE (s ign i f i ca que o orçamento deve conter todas as rendas e despesas
dos Poderes , fundos, órgãos, ent idades da adm. d i re ta e ind i reta) .
PRINCÍPIO DA LEGALIDADE (gera l )
PRINCÍPIO DA TRANSPARÊNCIA ORÇAMENTÁRIA
PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE ORÇAMENTÁRIA (der ivação do pr inc íp io da legal idade que nor te ia a
prát ica de atos pe la Administração)
V – Fiscalização e 
Controle dos 
Orçamentos
A fiscalização e controle dos
orçamentos públicos, fundada na
apreciação do aspecto da Legalidade
levará em conta os seguintes pontos:
 Legitimidade (desvio de finalidade)
 Economicidade
V – Fiscalização e 
Controle dos Orçamentos
Essa f iscal ização orçamentária, que apreciará a
legal idade dos atos administrativos que objetivem a
execução orçamentária, se processará pela apl icação
dos seguintes Tipos de Fiscalização:
 Orçamentária – correta execução do orçamento.
 Financeira – entrada e saída de dinheiro.
 Operacional – observância de procedimentos para
arrecadação ou para l iberação de recursos.
 Patr imonial – alterações patr imoniais.
V – Fiscalização e 
Controle dos Orçamentos
Para levar a cabo a f i s ca l i zação o rçamentár ia são 
p rev i s tos , igua lmente , Tipos de Contro le , nos qua i s 
aque les t ipos de f i s ca l i zação deverão ser concre t izados:
 Contro le Interno:
 ar t . 75 , da Le i 4 .320/64 – lega l idade dos a tos; 
f ide l idade func iona l dos agentes púb l i cos; e 
cumpr imento do p rograma de t raba lho.
 Poderá ser concomitante ou subsequente , uma vez 
que a a tua l Const i tu ição não contém ex igênc ia do 
contro le p rév io .
 Lega l idade , conven iênc ia , oportun idade e e f i c iênc ia 
(He ly Lopes Me i re l les) .
V – Fiscalização e 
Controle dos Orçamentos 
– cont.
Tipos de Controle:
 Controle Externo
 Contro le jur íd ico formal
 Contro le de leg it imidade
 Contro le da economic idade
 Poder Legis lat ivo, com auxí l io dos Tr ibunais de
Contas
 Concomitante (sustação do ato)
 Subsequente (ap l icação de sanção)
 Controle Pr ivado (popular)
 c idadão (oferec imento de denúnc ia)
 Controle Orgânico
 serv idor públ ico, mediante comunicação de
i r regular idade de que tomou conhec imento ao seu
super ior.
	UNIDADE VI �DA TRIBUTAÇÃO E DO ORÇAMENTO
	Número do slide 2
	�DA TRIBUTAÇÃO�I – Do Sistema Tributário Nacional�
	DA TRIBUTAÇÃO�I – Do Sistema Tributário Nacional – cont.
	Repartição das Receitas Tributárias
	Número do slide 6
	II – Das Limitações ao Poder de Tributar
	Vedações Especificamente Dirigidas à União
	Número do slide 9
	Número do slide 10
	Número do slide 11
	I - Conceito
	II – Aspectos Políticos, Econômicos e Jurídicos do Orçamento
	II – Aspectos Políticos, Econômicos e Jurídicos do Orçamento
	II – Aspectos Políticos, Econômicos e Jurídicos do Orçamento
	III – Elaboração da Proposta Orçamentária
	III – Elaboração da Proposta Orçamentária
	III – Elaboração da Proposta Orçamentária��Leis Orçamentárias
	III – Elaboração da Proposta Orçamentária
	Princípios Orçamentários Clássicos
	V – Fiscalização e Controle dos Orçamentos
	V – Fiscalização e Controle dos Orçamentos
	V – Fiscalização e Controle dos Orçamentos
	V – Fiscalização e Controle dos Orçamentos – cont.

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