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Influência dos Parques Urbanos na Conservação Ambiental e na Qualidade de Vida das Pessoas

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GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ 
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO 
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL 
NEWTON FREIRE MAIA 
Curso Técnico em Meio Ambiente 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INFLUÊNCIA DOS PARQUES URBANOS NA CONSERVAÇÃO AMBIENTAL 
E NA QUALIDADE DE VIDA DAS PESSOAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PINHAIS 
2021 
 
 
CLEBERSON RIBEIRO BATISTA 
THAYNÁ CRISTINE MALHEIRO DA SILVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INFLUÊNCIA DOS PARQUES URBANOS NA CONSERVAÇÃO AMBIENTAL 
E NA QUALIDADE DE VIDA DAS PESSOAS 
 
Projeto de Trabalho de Conclusão de Curso 
apresentado como requisito parcial na 
disciplina 
de Estágio Curricular Obrigatório do Curso 
Técnico em Meio Ambiente do CEEP Newton 
Freire Maia. 
Prof(a) Orientador(a): Luciene da Silva 
Soares 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PINHAIS 
2021 
 
 
BANCA EXAMINADORA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 
Nossas gratificações a todos que fizeram parte da construção desse trabalho, 
nos dando força quando precisávamos e nos incentivando para que 
conseguíssemos finalizá-lo. Agradecemos aos familiares que nos apoiaram, a 
Deus e um ao outro. Agradecemos especialmente o professor Ricardo Murilo 
Zanetti, que foi fundamental no desenvolvimento do nosso trabalho de conclusão 
de concursos. 
 
A todos um muito obrigado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESUMO 
 
O presente trabalho tem como finalidade apontar a influência dos parques 
urbanos na conservação ambiental e na melhora da qualidade de vida das 
pessoas. Se tratando da qualidade de vida, o simples contato com a natureza 
pode trazer benefícios auxiliando no alívio do estresse, evitando doenças como 
depressão e Alzheimer, melhorando a disposição e interação social, também 
diminuindo sintomas de déficit de atenção e outros fatores, principalmente em 
tempos de pandemia, percebeu-se que as pessoas passaram buscar ainda o 
contato com a natureza em ambientes abertos, buscando aliviar o momento 
difícil e estressante vivido. Além disso os parques urbanos dispõem de áreas 
para realização de atividades físicas que proporcionam benefícios para saúde 
humana, tanto física quanto psicológica, evitando o sedentarismo e oferecendo 
um espaço para lazer longe do ambiente caótico das cidades. Ademais, 
oferecem vários aspectos ambientais positivos como o aumento e proteção da 
fauna; proteção para rios e lagos e vegetação; umidificação da atmosfera e 
controle de temperatura; sequestro de carbono através da fotossíntese realizada 
pelas árvores; funcionando como áreas de várzea, entre outros. Ainda, grande 
parte das pessoas tem conhecimento da influência que essas áreas tem na 
questão ambiental e na melhoria de vida da população que as frequentam, 
entretanto, diversos fatores acabam afastando-as dessas áreas, a como falta de 
tempo, a preferência a outros locais, e os problemas relacionados a 
infraestrutura, segurança e manutenção. Felizmente esse é um cenário que 
tende a ter melhorias, visto que os malefícios causados pela pandemia do covid-
19 desenvolveram uma apreciação pelo contato com áreas verdes. 
 
Palavras-chaves: Áreas-verdes; Urbanização; Consciência ecológica... 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ABSTRACT 
 
This paper aims to point out the influence of urban parks on environmental 
conservation and on improving people's quality of life. When it comes to quality of 
life, the simple contact with nature can bring benefits by helping to relieve stress, 
avoiding diseases such as depression and alzheimers, improving mood and 
social interaction, also reducing symptoms of attention deficit and other factors, 
especially in times pandemic, it was noticed that people started to seek contact 
with nature in open environments, seeking to alleviate the difficult and stressful 
moment experienced. In addition, urban parks have areas for physical activities 
that provide benefits for human health, both physical and psychological, avoiding 
sedentary lifestyles and offering a space for leisure away from the chaotic 
environment of cities. Furthermore, they offer several positive environmental 
aspects such as the increase and protection of fauna; protection for rivers and 
lakes and vegetation; atmospheric humidification and temperature control; carbon 
sequestration through photosynthesis carried out by trees; functioning as 
floodplain areas, among others. Still, most people are aware of the influence that 
these areas have on the environmental issue and on improving the lives of the 
population who frequent them, however, several factors end up moving them 
away from these areas, such as lack of time, preference for other locations , and 
the problems related to infrastructure, security and maintenance. Fortunately, this 
is a scenario that tends to improve, as the harm caused by the covid-19 pandemic 
developed an assessment based on contact with green areas. 
 
Keywords: Green areas; Urbanization; Ecological awareness... 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 1 
2. OBJETIVOS: ............................................................................................................. 3 
2.1. OBJETIVO GERAL: ............................................................................................... 3 
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS: .................................................................................. 3 
3. REVISÃO DE LITERATURA ..................................................................................... 4 
4. MATERIAL E MÉTODOS .......................................................................................... 9 
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO .............................................................................. 11 
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................... 18 
REFERÊNCIAS .......................................................................................................... 19 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
 
Foi na década de 1970 que as questões relacionadas ao meio 
ambiente começaram a ser discutidas por conta dos efeitos causados pela 
industrialização acelerada. Neste contexto houve o despertar da consciência 
ecológica, surgiram assim as principais conferências sobre o Meio Ambiente, 
como a Conferência de Estocolmo (1972), a Rio-92 (1992), Rio +10 (2002) e 
Rio +20 (2012), com isso a humanidade passou a olhar com outros olhos as 
questões ambientais e a adotar medidas de preservação. 
Sucedeu-se a criação e adaptação de leis que protegem o meio 
ambiente e novos conceitos sobre sustentabilidade ganharam espaço nas 
empresas e no dia a dia das pessoas. Neste contexto, com as discussões a 
respeito dos problemas cada vez mais presentes no cotidiano, a urbanização 
acelerada foi um fator que chamou atenção da comunidade científica, pois em 
busca de suprir a alta demanda de população, as áreas verdes começaram a 
ser substituídas por construções e pode-se observar os efeitos que a 
degradação destas causavam ao meio ambiente e a vida das pessoas, a partir 
desse ponto essas áreas começaram a ser defendidas devido sua 
importância. 
De acordo com o Art. 8º, § 1º, da Resolução CONAMA Nº 369/2006, 
considera-se área verde de domínio público "o espaço de domínio público que 
desempenhe função ecológica, paisagística e recreativa, propiciando a 
melhoria da qualidade estética, funcional e ambiental da cidade, sendo dotado 
de vegetação e espaços livres de impermeabilização". Segundo o Ministério 
do Meio Ambiente, temos como exemplos de áreas verdes os parques fluviais; 
parque balneário e esportivo; jardim botânico; jardim zoológico; alguns tipos 
de cemitérios, faixasde ligação de áreas verdes; praças e parques urbanos. 
Os parques urbanos são áreas verdes que contribuem 
significativamente para a qualidade de vida e a qualidade ambiental, tendo 
maior extensão que as praças e jardins públicos. Desempenham grande 
importância em fatores ambientais como: aparição e aumento da fauna e 
 
2 
 
agentes polinizadores, absorção do calor, umidificação da atmosfera, 
diminuição de gás carbônico, proteção para os rios e lagos, também sendo 
fundamentais para diminuir e evitar as enchentes. Além de sua relevância na 
área ambiental, estes exercem efeitos significativos na melhoria de vida das 
pessoas. A população que vive perto de parques pode adquirir um estilo de 
vida mais saudável e alegre, com práticas esportivas, piqueniques e outros 
lazeres, saindo de um cotidiano sedentário e cinza que afeta boa parte das 
pessoas que vivem nas cidades e contribuem para o bem estar delas. 
Ainda, durante a pandemia que se iniciou no primeiro trimestre de 
2020 no Brasil, resultante da alta transmissão e contágio do coronavírus 
(COVID-19), percebeu-se que houve um grande aumento na quantidade de 
pessoas que passaram a frequentar parques, usufruindo dos benefícios 
oferecidos por estas áreas e tendo um alívio das dificuldades e tristezas 
causadas pelo momento. 
Nesse sentido, a proposta deste projeto foi identificar a contribuição 
dos parques urbanos para a Conservação do Meio Ambiente e identificar os 
fatores e benefícios que estes trazem à vida dos usuários. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
2. OBJETIVOS: 
 
 
2.1. OBJETIVO GERAL: 
● Destacar a Influência dos Parques Urbanos na melhoria da 
qualidade de vida das pessoas e na Conservação do Meio 
Ambiente. 
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS: 
● Destacar os benefícios do contato com a natureza para a saúde 
e bem estar humano. 
● Realizar o levantamento da importância dos parques urbanos 
para a população por meio de questionário a ser realizado online 
com o intuito de conhecer os principais motivos de sua utilização. 
● Analisar a percepção das pessoas sobre a importância das áreas 
verdes. 
● Indicar a relevância dos parques urbanos durante períodos 
pandêmicos, principalmente se tratando dos benefícios para a 
população 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
3. REVISÃO DE LITERATURA 
 
 
Foi a partir da Revolução Industrial, no século XVIII, que a relação do 
homem com a natureza tornou-se mais predatória, almejando um 
desenvolvimento industrial acelerado e consumindo os recursos naturais de 
forma desenfreada, sem se preocupar com as consequências para o meio 
ambiente. (PERCEGONA, 2009; TOZANI, 2014). 
Sendo no século XX, entre a década de 60 e 70 o início de uma maior 
preocupação com o Meio Ambiente. Borges e Tachibana (2005, p. 5237) 
afirmaram que a publicação do Relatório Limites do Crescimento e a 
Conferência de Estocolmo, em 1972, foram os grandes marcos do despertar 
desta consciência ecológica mundial, ambos visavam a conscientização dos 
países sobre a importância da conservação ambiental como fator fundamental 
para a manutenção da espécie humana. Outras conferências também foram 
realizadas, como a Eco-921 e Rio+102, além de outros relatórios publicados, 
visando desenvolver políticas, metas e projetos para garantir a preservação do 
Meio Ambiente e da vida. 
Nesse cenário de preocupação mundial com o Meio Ambiente, “a 
busca pela compreensão da diversidade dos aspectos do espaço urbano, 
relacionados às suas dimensões socioambientais, tornou-se uma 
preocupação cada vez mais presente para o planejamento e a gestão urbana”. 
Sendo de atenção de pesquisadores a urbanização acelerada resultante do 
processo de industrialização. (BARGOS E MATIAS, 2011, p. 173) 
Como aponta Moro (1976, p. 15): 
 
A constante urbanização nos permite assistir, em nossos grandes 
centros urbanos, a problemas cruciais do desenvolvimento nada 
harmonioso entre a cidade e a natureza. Assim, podemos observar a 
substituição de valores naturais por ruídos, concreto, máquinas, 
edificações, poluição etc..., e que ocasiona entre a obra do homem e a 
natureza crises ambientais cujos reflexos negativos contribuem para 
degeneração do meio ambiente urbano, proporcionando condições 
nada ideais para a sobrevivência humana. 
 
1 Também chamada de Rio 92, foi uma conferência realizada no Rio de Janeiro em 1992 
2 Realizada em 2002, em Johanesburgo, África do Sul. 
 
5 
 
 
Loboda e Angelis (2005) afirmam que não considerar os elementos 
naturais no processo de urbanização é um agravante, pois além do 
empobrecimento da paisagem há inúmeros problemas de diferentes 
dimensões que podem ocorrer, devido a interdependência dos múltiplos 
subsistemas que coexistem numa cidade. 
Segundo Lima e Amorim (2006) são as áreas verdes que 
desempenham o papel de equilíbrio entre o espaço modificado para o 
assentamento urbano e o meio ambiente. Além de serem consideradas um 
indicador na qualidade ambiental, as mesmas são obrigatórias por lei, visto 
que a ausência dessas áreas interfere na qualidade do ambiente. 
O Ministério do Meio Ambiente, considera áreas verdes como: 
 
O conjunto de áreas intra urbanas que apresentam cobertura vegetal, 
arbórea (nativa e introduzida), arbustiva ou rasteira (gramíneas) e que 
contribuem de modo significativo para a qualidade de vida e o equilíbrio 
ambiental nas cidades. (2020, não paginado) 
 
Dentre as áreas verdes, podemos destacar os parques urbanos, estes 
caracterizados como áreas com função ecológica, estética e de lazer, tendo uma 
extensão maior que as praças e jardins públicos (LIMA et al. 1994, p. 545). 
Os parques urbanos desempenham um papel importante na 
conservação do meio ambiente, Raimundo e Sarti (2006) apontam que a 
vegetação arbórea, arbustiva e herbácea presentes nas áreas verdes e 
parques urbanos desempenham um papel fundamental se tratando da 
regulagem de temperatura e umidade do ar, diminuição de sons indesejados 
e a redução de poluição nos espaços abertos na cidade. Além de oferecer 
estabilização de superfícies por meio da fixação do solo pelas raízes das 
plantas, abrigo à fauna, equilíbrio do índice de umidade no ar, proteção das 
nascentes e dos mananciais e interceptação das águas da chuva no subsolo 
(BARGOS e MATIAS, 2011). 
Troppmair e Galina (2003) enfatizam o papel destes espaços para a 
conservação do meio ambiente e melhora da qualidade de vida, sendo eles: 
 
 
6 
 
a) Criação de microclima mais ameno que exerce função de centro de 
alta pressão e se reflete de forma marcante sobre a dinâmica da ilha 
de calor e do domo de poluição; 
b) Despoluição do ar de partículas sólidas e gasosas, dependendo do 
aparelho foliar, rugosidade da casca, porte e idade das espécies 
arbóreas; 
c) Redução da poluição sonora, especialmente por espécies 
aciculiformes (pinheiros) que podem causar redução de 6 a 8 decibéis; 
d) Purificação do ar pela redução de microorganismos; 
e) Redução da intensidade do vento canalizado em avenidas cercadas 
por prédios; 
f) Vegetação como moldura e composição da paisagem junto a 
monumentos e edificações históricas. 
 
Não restrito apenas à melhoria ambiental, os parques oferecem 
benefícios significativos à vida da população que visita estas áreas, para a 
realização de atividades físicas e para o lazer, atividades fundamentais para a 
saúde e o bem estar. 
Se tratando do lazer, é indispensável para a qualidade de vida humana 
e caracterizado como: 
 
A utilização do tempo que sobra do horário de trabalho ou do 
cumprimento das obrigações habituais para o exercício de atividades 
prazerosas. É o tempo necessário para o descanso diário e semanal, 
possibilitando a qualquer pessoa liberar-se das tensões do estresse 
gerados pela vida em comunidade, entregando-se ao divertimento, ao 
entretenimento, a distração… (ARFELLI, 2004, paginação irregular) 
 
Os mesmos também são apropriados paraa realização de atividades 
físicas, estas sendo um fator de extrema importância para a qualidade de vida. 
Visto que apresentam vários benefícios para a saúde, ocasionando bons 
efeitos contra as doenças degenerativas como hipertensão e diabetes entre 
os adultos mais velhos, também é recomendada para o tratamento de 
depressão, e pode melhorar a circulação sanguínea e o sistema imunológico; 
fortalecer os ossos; aumentar a disposição e diminuir o cansaço; combater o 
excesso de peso e melhorar a aparência da pele; (FILHO; JESUS e ARAÚJO, 
2015; BRUCE, 2020) 
Além disso, passar tempo e realizar atividades ao livre pode recuperar 
o cérebro da fadiga, melhorando o desempenho e a satisfação; aliviar 
sintomas de Alzheimer, demência, estresse e depressão; colaborar no 
 
7 
 
desenvolvimento das crianças, visto que pode encorajar a criatividade e a 
interação social, além de diminuir sintomas de déficit de atenção; também se 
relaciona com melhora no aprendizado, na memória e em nossas funções 
cognitivas. (ECYCLE, 2020) 
Ademais, estudos revelam que o contato com a natureza traz melhora 
na qualidade de vida das pessoas. Robert Ulrich alegou no ano de 1984 que 
pacientes que estavam internados em quartos com vista para árvores em um 
hospital da Pensilvânia nos Estados Unidos, apresentaram uma boa evolução 
no quadro do paciente, além de terem melhor humor e necessitarem de 
menores doses dos remédios. Todavia, os pacientes que ficavam em quartos 
com janelas voltadas para uma parede de tijolos apresentavam complicações 
e outros problemas. (ULRICH, 1984). 
Também, pode-se observar que durante a pandemia causada pelo 
coronavírus, que se iniciou no fim de 2019 em vários países do mundo, as 
pessoas passaram a buscar e valorizar ainda mais o contato com a natureza, 
isso, sendo resultado de medidas adotadas, como o lockdown e o isolamento 
social que trouxeram a necessidade do contato com as áreas verdes e 
mudaram a percepção de grande parte da população sobre a importância das 
mesmas. 
Ainda, em uma pesquisa3 que buscou quantificar a ligação entre cinco 
motivos de saúde mental e o contato com espaços verdes e a vista da natureza 
até mesmo em casa, verificou-se que uma maior frequência em áreas verdes 
e a existência de moradias com vista para a natureza foram associados a 
maiores níveis de autoestima, satisfação de vida e felicidade subjetiva, e a 
níveis mais baixos de depressão e solidão. (ALERT, 2020) 
Além do mais, as áreas verdes oferecem a oportunidade de tamponar 
efeitos psicológicos negativos causados pela pandemia. Sendo, o convívio 
social nesses espaços benéfico e seguro se mantido as regras de 
distanciamento e proteção individual, visto que os principais riscos 
comunitários estão associados a aglomerações e ambientes 
construídos. (GUADAGNIN, 2020) 
 
3 Realizada em Tóquio, no Japão, com cerca de 3000 pessoas participantes. 
 
8 
 
Assim, nestes locais as pessoas podem sair da rotina cansativa, em 
meio ao estresse, trânsito, problemas da cidade e exaustão causada pela 
pandemia e passar a ter um tempo de qualidade em contato com a natureza, 
interagindo socialmente, dedicando o tempo para atividades de recreação e 
podendo realizar atividades físicas. Visto, que além de todos os fatores 
apresentados os mesmos dispõem de áreas para descanso; realização de 
caminhadas e corridas; percursos de bicicleta, skate ou patins; jogos de vôlei 
e futebol; espaços de recreação infantil; áreas para piqueniques e afins; entre 
outros. Além das academias ao livre, que visam a melhoria da condição física, 
qualidade de vida e da saúde das pessoas utilizando apenas a força do corpo 
para musculação e alongamento. (CURITIBA, Prefeitura Municipal, 2020) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
4. MATERIAL E MÉTODOS 
 
 
O projeto em questão foi realizado em três etapas. Na primeira etapa, 
buscamos identificar a influência dos parques urbanos na conservação do 
meio ambiente e na melhora da qualidade de vida das pessoas, baseando-se 
em pesquisas bibliográficas como dissertações, teses, livros, entre outros, de 
autores com experiência na área. 
Na segunda etapa, foram realizadas visitas em três parques urbanos 
públicos, todos localizados na cidade de Curitiba, capital do estado do Paraná, 
visitando observar a quantidade de usuários e realizar a coleta de material 
fotográfico. 
Sendo eles: 
Parque Passeio Público, situado no centro de Curitiba, inaugurado em 
1886, sendo assim o parque mais antigo da região, foi o primeiro zoológico da 
cidade e também a primeira sede do Museu Botânico de Curitiba, o local abriga 
uma variedade de fauna e flora majoritariamente nativa, incluindo o Pinheiro 
do Paraná (Araucaria angustifolia) que se encontra em perigo crítico de 
extinção, e algumas espécies exótica, como o Pinheiro-do-Chile (Araucaria 
araucana) que encontrasse em vulnerabilidade. Atualmente o Passeio Público 
é sede do Departamento de Proteção e Conservação da Fauna, um espaço 
de lazer, pesquisa, conservação e educação ambiental, atraindo muitos 
turistas e moradores de Curitiba. 
Parque Atuba, situado no bairro Atuba, que faz divisa com a cidade de 
Colombo, o parque foi criado com o objetivo de conservar as margens do rio 
que também carrega o nome Atuba. 
Parque Bacacheri, localizado no bairro Bacacheri, um dos parques 
mais antigos da cidade, abrigando assim como o parque Atuba, uma enorme 
fauna e flora nativa, e contando uma grande área de esportes e lazer para seu 
público. 
Na terceira etapa houve a aplicação de um formulário online, visando 
melhores resultados a respeito da percepção da população sobre a 
importância dos parques urbanos, também sobre o nível de conhecimento a 
 
10 
 
respeito de áreas verdes e conservação ambiental e se há a percepção sobre 
a importância do contato com a natureza para a saúde, além de identificar a 
se houve consciência em relação ao aumento na frequência de visitas aos 
parques no período pré-pandêmico x período pandêmico, através dele 
obtemos resposta de 141 entrevistados. 
Após as respostas, os dados foram tabulados no programa google 
planilhas e apresentados em gráficos, para melhor visualização e 
compreensão dos resultados, visando esclarecer os principais motivos de uso 
do parque e sua influência tanto na conservação ambiental quanto na melhora 
da qualidade de vida da população. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
 
Com relação a idade dos entrevistados, percebeu-se que a participação 
maior foi com entrevistados com idade entre 18 a 24 anos que representaram 
44,7% dos resultados, quase metade do total de entrevistados. Sendo seguida 
por entrevistados entre 25 a 35 anos, com 22,7% do total; de 36 a 50 anos 
representando 18,4%; pessoas até 17 anos com 7,8% e acima de 50 anos com 
apenas 6,4% das respostas. 
Abaixo são apresentados a relação a quantidade de entrevistados e 
idade. (Figura 1) 
 
Figura 1. Representação do número de entrevistados e idade. 
Outro ponto analisado foi que o maior número de respostas dos 
entrevistados foi do público feminino, representando 63,8% e o público 
masculino 36,2%. 
 Se tratando da frequência dos entrevistados nos parques urbanos, 
grande parte destes frequentam parques urbanos 1 ou mais vezes ao mês, 
metade dos entrevistados relatou visitá-los uma ou duas vezes por ano, 1,4% 
dos entrevistados uma vez a cada 2 a 3 meses e 2,8% raramente. Assim, 
observou-se que grande parte dos entrevistados frequentavam parques com 
frequência considerável, com a maior parcela destes, frequentando uma ou mais 
uma vez por mês, o que é algo importante de ser observar, visto que estes têm 
acesso aos vários benefícios que essas áreas proporcionam à saúde e ao bem-
 
12 
 
estar, que assim como aponta Gomes (2008) acaba influenciando no estado de 
ânimo dos indivíduosinfluenciados pelas grandes cidades. 
Representação da frequência em porcentagem (Figura 2): 
 
Figura 2. Representação da frequência dos usuários aos parques urbanos em 
porcentagem. 
 Visitantes do Parque Passeio Público no fim da tarde de um sábado, 
horário onde parte das pessoas já está voltando para casa (figura 3) 
 
 
13 
 
Figura 3. Visitantes do Parque Passeio Público em fim da tarde de sábado. Fonte: Cleberson 
Ribeiro (2021). 
Em relação aos parques preferidos, tivemos destaque ao Parque Barigui 
(19,1%), Parque Bacacheri (14,9%), Parque Tanguá (10,6%) e Parque Atuba 
(8,5%), também do Jardim Botânico4, que é o local preferido de cerca de 12,8% 
dos entrevistados, sendo uma área verde bastante frequentada e querida pelos 
usuários de Curitiba, Região Metropolitana e por turistas. Outros parques 
citados, pelos entrevistados foram o Parques Passaúna, Parque Tingui e Parque 
São Lourenço, além do Passeio Público e do Bosque do Alemão, todos 
localizados em Curitiba, também foram citados parques da Região Metropolitana 
de Curitiba, como o Parque das Águas em Pinhais, Parque dos Lagos em 
Colombo e Parque das Águas de Piraquara. Foram citados parques em outros 
estados, totalizando 9,9% das respostas e 8,5% dos entrevistados relataram não 
ter um parque preferido. 
Representação dos parques favoritos entre os entrevistados (figura 4): 
 
Figura 4. Parque favorito dos entrevistados representado por gráfico de pizza. 
Os entrevistados relataram que ao escolherem o parque de preferência 
levaram em conta fatores como: localização, presença pistas de caminhadas, 
boa infraestrutura, segurança e paisagem. Isso pode ser comprovado ao 
 
4 Mesmo este não sendo considerado parque tecnicamente. 
 
14 
 
observamos o aumento no número de usuários no Parque Atuba que segundo a 
Prefeitura de Curitiba recebeu diversas solicitações de melhoria, e após sua 
revitalização e melhora na segurança recebeu muitos elogios, passando a ser 
da preferência de muitas pessoas como observado na figura 4. (CURITIBA, 
Prefeitura Municipal, 2020) 
Em relação aos motivos pelos quais essas pessoas visitam estes 
espaços, os principais são: lazer (44%), se reunir com familiares ou colegas 
(23,4%), manter contato com a natureza (15,6%) e realizar atividades físicas 
(10,6%). Outros motivos destacados foram para estudo, passear com animais 
de estimação e relaxar (6,4%) 
A respeito do que impede uma maior frequência a estes locais são: a falta 
de tempo, o trabalho, a preferência a outros locais de lazer e uma parte mínima 
dos entrevistados relatou não gostar destas áreas. Como representado no 
gráfico abaixo (figura 5): 
 
Figura 5. Motivos que impedem maior frequência aos parques urbanos. 
Um fator preocupante, visto que falta o trabalho e pela falta de tempo 
impedem o acesso às áreas verdes o que acaba resultando na falta de ócio, 
pouca realização de atividades físicas e o pouco contato com a natureza, que 
são benefícios que estes locais podem proporcionar, além de restringir as 
pessoas entre casa e trabalho, o que acaba trazendo malefícios à saúde 
mental e física. 
Cuenca (2003, p. 32) enfatiza essa questão e aponta os benefícios do 
tempo de descanso e cessação do trabalho: 
 
15 
 
 
[...] Diante do mundo de evasão, distração espetáculo que nos rodeia, 
o ser humano se torna cada vez mais limitado, cada vez mais 
dependente das máquinas, menos ator e mais espectador de uma 
realidade irreal. (...) a vivência de ócio é uma experiência que nos ajuda 
a nos realizar, nos conhecer, nos identificar, nos sentir melhores, sair 
da rotina, fantasiar e recuperar o equilíbrio das frustrações e 
desenganos. 
 
 Em relação a preferência a outros locais, isto pode ser resultado de alguns 
problemas relatados pelos usuários, como a falta de segurança; a ausência de 
trilhas e espaços para andar de bicicleta, patins e skate; ausência de espaços 
pets; falta de conservação ambiental e manutenção das áreas verdes e na 
arborização de alguns parques; acessibilidade inadequada; má iluminação; mau 
direcionamento através de placas informativas e guias; falta de limpeza em 
banheiros e poucas lixeiras dispostas pelos mesmos. 
 Mas não sendo resultado apenas dos problemas citados, mas também à 
preferência a locais como shoppings, bares, lojas, cinemas, entre outros; o que 
acaba causando uma menor frequência nestas áreas. Isto parece ser o fator 
principal, visto que mais de 90% dos entrevistados relataram saber o que são as 
áreas verdes e a importância destas para a qualidade de vida, principalmente se 
tratando dos parques urbanos (figura 6 e figura 7): 
 
Figura 6. Conhecimento dos usuários a respeito da definição de áreas verdes. 
 
16 
 
 
Figura 6. Conhecimento dos usuários a respeito da influência dos parques na qualidade de vida 
da população. 
A predileção por parques urbanos deveria ter aumentado durante a 
pandemia, visto o aumento na frequência de usuários as áreas verdes e aos 
parques urbanos por serem espaços abertos e resultarem na diminuição dos 
malefícios causados pela quarentena e lockdown, que ocasionou uma maior 
percepção a respeito da contribuição dos parques urbanos para a melhora física 
e psicológica da população. Isto pode ser observado durante a aplicação do 
formulário, pois constatou-se que 93,6% dos entrevistados tinham consciência 
dos benefícios que os parques urbanos podiam trazer à qualidade de vida 
humana durante a pandemia. Todavia, mesmo sabendo destes benefícios, 
apenas 18% dos entrevistados relataram ter aumentado a frequência nestes 
locais. 
 Isso é um ponto importante a ser observado, dado que a população tendo 
consciência dos benefícios na frequência a estes locais e a importância dessas 
áreas, tanto no âmbito ambiental, já que 98,6% dos entrevistados informou saber 
a definição e importância da conservação ambiental; quanto se tratando da 
qualidade de vida, deveria resultar na maior regularidade de visitas. 
Também sendo importante ressaltar que mesmo a porcentagem de 
pessoas que não tem conhecimento a respeito da importância desse assunto 
sendo baixa, é relevante que estudos e pesquisas a respeito da influência e os 
benefícios causadas por estes locais sejam a cada dia mais compartilhados com 
os cidadãos, levando em conta os problemas ambientais cada vez mais 
frequentes e a relação direta que isto tem com a qualidade de vida humana, o 
 
17 
 
que resultaria no maior interesse da população na conservação do Meio 
Ambiente e na participação neste processo, que consequentemente passaria a 
frequentar mais as áreas verdes e parques urbanos, trazendo benefícios a sua 
saúde e bem estar, além de incentivar a conservação das áreas verdes e 
contribuir para a criação de novos locais voltados a esse objetivo. 
Esse despertar das pessoas em relação a esses assuntos já está sendo 
observado, dado que 80,9% dos entrevistados relataram ter interesse em saber 
mais sobre a influência dos parques urbanos na conservação ambiental e na 
qualidade de vida das pessoas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 Os parques urbanos são áreas verdes que assumem um papel 
fundamental no espaço urbano, tanto na conservação ambiental, quanto na 
qualidade de vida da população. Os benefícios destas áreas verdes vão além de 
um aspecto visual, mas possuem funções importantes no âmbito ambiental: 
reduzindo os efeitos da poluição causadas pelo homem; sendo locais de 
proteção e conservação da fauna e da flora; além de serem responsáveis por 
minimizar os efeitos que o ambiente caótico das áreas urbanas acabam trazendo 
a vida das pessoas, pois proporcionam inúmeros benefícios a qualidade de vida 
das pessoas ao oferecem espaços que contribuem para o para lazer, realização 
de atividades físicas para um melhor contato com a natureza, entre outros, que 
são importantes agentes nessa melhora. 
Ainda,constatou-se que grande parte das pessoas tem conhecimento da 
influência que essas áreas tem na questão ambiental e na melhoria de vida da 
população que as frequentam, entretanto, diversos fatores como falta de tempo, 
o cansaço causado pelo trabalho, a preferência a outros locais, e os problemas 
relacionados a infraestrutura, segurança e manutenção acabam as afastando 
dessas áreas. Porém é um cenário que tende a ter melhorias, visto que os 
malefícios causados pela pandemia do covid-19 trouxeram um despertar se 
tratando do interesse pelas questões ambientais, também maior necessidade de 
estar em espaços abertos onde há presença do “verde”. 
Portanto, é necessário que estas áreas recebam cada vez mais 
investimentos relacionados a sua conservação e melhoria em sua infraestrutura, 
pois assim ofereceram maiores benefícios ao meio ambiente e a vida das 
pessoas, que passarão ter preferência maior por estas áreas a outros locais e 
consequentemente, trazendo diversas melhorias a sua qualidade de vida ao 
frequentarem mais estes espaços. 
 
 
 
 
 
 
19 
 
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