AC1 Desenvolvimento Humano e Social

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Equipe EAD
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Pergunta 1
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"(...) as representações, as emoções e as tendências coletivas não têm como causas geradoras certos estados de consciência individual, mas as condições em que se encontra o corpo social em seu conjunto."  
 
Durkheim, E. Introdução ao pensamento sociológico. São Paulo: Centauro, 2001.  p.67. 
 
A partir da citação do Sociólogo Émile Durkheim, selecione a alternativa que representa o conceito de sociedade concebido por ele.   
  
A sociedade é uma construção abstrata que não tem impacto na vida dos indivíduos.
 cê respondeu
  
Nenhuma das alternativas.
 
Como visto no tópico Conceito de sociedade, para Durkheim, a sociedade é uma realidade concreta e complexa, que possui uma estrutura e uma ordem próprias e que tem influência direta na vida dos indivíduos que a compõem. Segundo ele, as instituições sociais são fundamentais para manter a coesão e a harmonia da sociedade, e os indivíduos são interdependentes, agindo de forma integrada em prol do bem comum. 
  
A sociedade é um conjunto de indivíduos que se unem apenas por interesses econômicos comuns.
 
  
A sociedade é um conjunto de indivíduos que agem em oposição uns aos outros, gerando conflitos e tensões.
 
  
A sociedade é uma totalidade orgânica composta por instituições e indivíduos interdependentes.
 
Pergunta 2
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Edward Tylor, antropólogo inglês, responsável pela criação e sistematização da antropologia cultural, no século XIX, utilizou o termo cultura pela primeira vez e a definiu como todo comportamento aprendido. Qual a resposta que melhor representa o objeto do curso?
Correto!
  
A cultura da civilização tem um sentido etnográfico amplo, e um complexo conhecimento das crenças, da arte, da moral, do direito, dos costumes e qualquer outros hábitos e capacidades adquiridas pelo homem enquanto membro da sociedade.
 
Correta, (TYLOR, 1975, p. 29)
  
A cultura da civilização fica sem sentido quando comparada, em um complexo conhecimento das crenças e da arte.
 
  
Indiferença nas ciências, para prototipação a partir de características culturais e etnográficas.
 
  
A cultura da civilização não se propõe a descrever e interpretar os hábitos, costumes, valores e práticas e capacidades da sociedade.
 
  
A cultura da civilização é um complexo conhecimento indecifrável das crenças, da arte, da moral, do direito, dos costumes etc.
 
Pergunta 3
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Maria das Graças Rua explicita quatro dimensões que são essenciais para a compreensão do que podemos chamar de sociedade: poder, diferenças, interesse e necessidade.  
Segundo a socióloga, objetivamente, o que diferencia as dimensões de poder, diferenças, interesse e necessidade na sociedade? 
  
Poder é a capacidade de agir coletivamente; diferenças são as variedades culturais; interesse é a busca por benefícios coletivos; e necessidade é a carência de valores sociais.
orreto!
  
Poder é a capacidade de impor a vontade sobre os outros; diferenças são as desigualdades sociais; interesse é a busca por benefícios pessoais; e necessidade é a carência de recursos básicos.
 
Como visto no tópico Conceito de sociedade, para Maria das Graças Rua, poder é a capacidade de impor a vontade sobre os outros e está relacionado à dominação e à hierarquia na sociedade. As diferenças, por sua vez, são as desigualdades sociais que existem entre os indivíduos e grupos. O interesse é a busca por benefícios pessoais ou coletivos, enquanto a necessidade é a carência de recursos básicos (como comida, moradia, saúde etc.). 
  
Poder é a capacidade de influenciar a opinião pública; diferenças são as diferenças psicológicas entre os indivíduos; interesse é a busca por benefícios intelectuais; e necessidade é a carência de liberdade.
 
  
Poder é a capacidade de influenciar as decisões políticas; diferenças são as variedades econômicas; interesse é a busca por benefícios materiais; e necessidade é a carência de recursos naturais.
 
  
Poder é a capacidade de exercer a violência; diferenças são as diferenças biológicas entre os indivíduos, interesse é a busca por benefícios emocionais; e necessidade é a carência de bens culturais
 
Pergunta 4
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Analise o trecho a seguir: 
“Os viajantes, ainda no século XIV, foram os primeiros a praticar a alteridade ao entrarem em contato com diferentes culturas e as descreverem”.
Qual a resposta melhor representa o ser humano social, que interage e é interdependente do outro?
  
Indiferença nas ciências quanto as “culturas”, pois, não tem influência nas estratégias etnográficas.
eto!
  
Somos todos humanos, cada qual com práticas culturais diferenciadas, isso causou grande fascínio na Europa, tanto em uma perspectiva positiva, que é a de conhecer o “outro”, como na de do-minação e de imposição da sua cultura ou da sua forma de vida.
 
Correta, todo o ser humano social interage e é interdependente do outro.
  
Os psicólogos devem, então, tratar com suspeita a “cultura” como termos-chave em alteridade.
 
  
As “culturas” não têm influência na alteridade e a diferença passa pelas estratégias etnográficas.
 
  
Os antropólogos devem, então, desconsiderar a “cultura” etnocêntrica.
 
Pergunta 5
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Ao nos desenvolvermos como indivíduos, agimos socialmente: influenciamos e somos influenciados. Para explicar esta relação, Vygotski aplica os conceitos de sujeito individual e sujeito histórico.  
 
VYGOTSKY, Lev S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1984. 
 
Qual a relação entre estes dois conceitos para o pensador?
  
O sujeito individual é um ser passivo, moldado pelas condições sociais e históricas em que vive, enquanto o sujeito histórico é ativo e consciente de sua história.
  
O sujeito individual e o sujeito histórico são conceitos opostos, representando o conflito entre o indivíduo e a sociedade.
  
O sujeito individual e o sujeito histórico são conceitos irrelevantes para Vygotsky, uma vez que a sua teoria se concentra apenas no desenvolvimento cognitivo.
 
  
O sujeito individual e o sujeito histórico são conceitos complementares, uma vez que a identidade individual é construída a partir da história coletiva.
 ocê rspondeu
  
O sujeito individual é um ser autônomo e independente, enquanto o sujeito histórico é influenciado pelas condições sociais e históricas em que vive.
 
Como visto no tópico Relações sociais e estrutura social, para Vygotsky, o sujeito individual e o sujeito histórico são conceitos complementares, uma vez que a identidade individual é construída a partir da história coletiva. Ele argumentava que o desenvolvimento humano é resultado de uma interação dinâmica entre fatores biológicos, psicológicos e sociais, e que a cultura e a história são fundamentais para a compreensão da experiência humana. Nesse sentido, o sujeito individual é visto como um ser que se desenvolve em um contexto histórico e cultural específico, e que é influenciado pelas condições sociais e históricas em que vive. Ao mesmo tempo, o sujeito histórico é visto como um ser ativo, capaz de transformar e criar a sua própria história. A relação entre o sujeito individual e o sujeito histórico é, portanto, uma relação dinâmica e complementar, em que a identidade individual é construída a partir da história coletiva. 
 
Pergunta 6
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“Em contraposição às ideias de Clifford Geertz, Lila Abu-Lughod (1952-), em Writing against culture (“Escrevendo contra a cultura”, em tradução livre), faz uma crítica radical ao conceito de cultura, alertando para alguns de seus excessos, como em sua coerência, atemporalidade e discrição”.
A partir dos estudos realizados, qual a principal consequência para a Antropologia?
Correto!
  
A Antropologia baseada no conceito de cultura estaria tomando as comunidades por limitadas: diversas experiências e fatos são selecionados e reunidos independentemente de suas ocasiões temporais originais e valores duradouros são atribuídos a esse novo arranjo.
 
Correta,a crítica da contracultural está no sentido de que não há limite para as comunidades.
  
As comunidades são limitadas, os fatos são reunidos independentemente de suas ocasiões temporais.
 
  
Na Antropologia existe um ar de indiferen-ça baseada no conceito de cultura das comunidades, pois, diversas experiências e fatos são reunidos nesse novo arranjo.
 
  
A Antropologia é na verdade baseada no conceito de semi cultura e estaria tomando as comunidades por engraçadas
 
  
A ciência política trata da Antropologia baseada em ocasiões temporais originais e valores duradouros.
 
Pergunta 7
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Observando as estruturas sociais e sua complexidade, percebemos os seus efeitos e sua relação com a desigualdade social. Pensando da sociedade brasileira selecione a alternativa que melhor explica como ocorre esta relação? 
  
A desigualdade social no Brasil é resultado de fatores culturais e históricos, e não tem relação com a estrutura social.
 
  
A desigualdade social no Brasil é um problema que não tem relação com o sistema econômico, mas sim com a falta de políticas públicas efetivas.
 reto!
  
A estrutura social é responsável pelo aumento da desigualdade social no Brasil, uma vez que o país concentra a riqueza nas mãos de poucos e perpetua as desigualdades estruturais.
 
Como visto no tópico Relações sociais e estrutura social, no Brasil, a estrutura social capitalista tem sido responsável pelo aumento da desigualdade social, uma vez que ele concentra a riqueza nas mãos de poucos e perpetua as desigualdades estruturais. O país tem uma das maiores concentrações de renda do mundo, com uma pequena elite econômica que detém a maior parte da riqueza. Além disso, o sistema econômico brasileiro é marcado por altos índices de informalidade, baixos salários e precarização do trabalho, o que contribui para a perpetuação da desigualdade social. As políticas públicas podem ajudar a mitigar os efeitos negativos do capitalismo sobre a desigualdade social, mas são insuficientes para resolver o problema de forma definitiva. 
  
A estrutura social é uma ideologia que não tem relação com a realidade social e econômica no Brasil.
 
  
A estrutura social é responsável pela diminuição da desigualdade social no Brasil, uma vez que o país promove o desenvolvimento econômico e a criação de emprego.
 
Pergunta 8
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A negritude possui uma legitimidade histórica, sendo uma "reação racial negra contra uma agressão racial branca" (MUNANGA, 1990, p. 112). 
 
MUNANGA, Kabengele. Negritude afro-brasileira: perspectivas e dificuldades. Revista de Antropologia, São Paulo, n. 33, p. 109-117, 1990. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/ra/article/view/111217Links to an external site. Acesso em: 27 fev.  2023.  
 
A partir da leitura do trecho citado, selecione a alternativa que explica de que maneira a população escravizada contribuiu para a formação da cultura brasileira, e quais estratégias culturais foram utilizadas por ela para fortalecer sua identidade de origem. 
  
A população escravizada contribuiu para a formação da cultura brasileira por meio da assimilação da cultura dominante, e utilizou estratégias culturais como a música, a religiosidade e a língua para fortalecer sua identidade de origem.
Correto!
  
A população escravizada contribuiu significativamente para a formação da cultura brasileira por meio das africanidades herdadas, e utilizou estratégias culturais como a música, a religiosidade e a língua para fortalecer sua identidade de origem.
 
Conforme visto no tópico Cultura afro-brasileira, a população escravizada deixou uma marca significativa na cultura brasileira por meio das africanidades herdadas, que foram transmitidas de geração em geração. Mesmo sob a opressão colonial, eles encontraram maneiras de resistir e existir, fortalecendo seus laços com sua identidade de origem por meio de estratégias culturais como a música, a religiosidade e a língua. Essas estratégias culturais ajudaram a manter viva a memória e a identidade da população escravizada, e contribuíram para a formação da cultura brasileira como a conhecemos hoje. 
  
A população escravizada contribuiu para a formação da cultura brasileira por meio da assimilação da cultura dominante, e não utilizou estratégias culturais para fortalecer sua identidade de origem.
 
  
A população escravizada não contribuiu significativamente para a formação da cultura brasileira, e utilizou estratégias culturais como a música, a religiosidade e a língua para assimilar a cultura dominante.
 
  
A população escravizada não contribuiu significativamente para a formação da cultura brasileira, e não utilizou estratégias culturais para fortalecer sua identidade de origem.
 
Pergunta 9
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A obra Casa Grande e Senzala, escrita por Gilberto Freyre, em 1933, é reconhecida como pioneira e importante, mesmo que alguns de seus conceitos não sejam sustentáveis nos dias atuais. Sua relevância reside no fato de que a obra: 
Correto!
  
contribui para a transformação dos estudos sociais no Brasil, ao evidenciar a sua formação estrutural patriarcal.
 
Conforme visto no tópico Constituição da identidade e cultura brasileira, a obra aborda a formação social do Brasil a partir de uma estrutura cultural patriarcal e escravocrata, a fim de explicar seus aspectos sociais, políticos e econômicos. Embora algumas de suas concepções não sejam mais consideradas como premissas de análise, ainda é reconhecida como uma das maiores pesquisas historiográficas já realizadas, oferecendo um importante estudo histórico sobre uma época específica. 
  
revela que os rituais são entendidos como linguagem, com reflexos afetivos e cognitivos.
 
  
permite a compreensão dos objetivos das correntes antropológicas e suas relações com o cotidiano.
  
demonstra que o brasileiro tem dificuldade de se desvincular dos laços familiares, mesmo após se tornar um cidadão.
 
  
aborda questões específicas sobre o espaço e a regra pública.
 
Pergunta 10
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De acordo com Sérgio Buarque de Holanda (1936), a colonização do Brasil foi bem-sucedida ao transplantar a cultura europeia para uma zona de clima tropical, resultando na formação de uma estrutura patriarcal.  
HOLANDA, Sérgio B. Raízes do Brasil. São Paulo: José Olympio, 1936. 
 
Isso implica que: 
Você respondeu
  
a estrutura patriarcal favoreceu a formação de personalidades submissas ao poder patriarcal, permitindo a associação com o conceito "Pai Colonizador".
 
Conforme visto no tópico Constituição da identidade e cultura brasileira, as raízes ibéricas da tradição colonial brasileira são vistas, sem traço de nostalgia ou grandeza, como entraves à democracia; isso legou ao Brasil a excessiva ruralização e o personalismo, desenvolvendo a noção de “Homem Cordial”.  
  
as raízes ibéricas da tradição colonial brasileira foram vistas como um incentivo para a democracia brasileira.
 
  
as raízes do Brasil indicam que os homens públicos são formados no ambiente do Estado, sem nenhuma relação com a esfera privada das relações domésticas e familiares.
 
  
as origens históricas da colonização brasileira legaram ao país uma excessiva ruralização e personalismo, desenvolvendo a ideia de "Homem Cordial".
 
  
no Brasil, a família e o Estado não se misturam, havendo uma clara separação entre o público e o privado.
 
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