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TÓPICOS PARA PROVA ORAL SMI 2 – 2013/2 1. VISÃO GERAL DO LACTENTE Alimentação e desenvolvimento do Lactente Especificidades do lactente Lactente: 28 dias a 2 anos de idade necessidade de avaliações periódicas. Especificidades: o Crescimento físico; o Desenvolvimento neurológico; o Imaturidade imunológica: pode facilitar o aparecimento de doenças no RN; o Aquisição de hábitos; o Adaptação da família. Alimentação ideal do Lactente Alimentação ideal LM exclusivo até 6 meses e complementado até 2 anos ou mais; Introdução alimentar com alta densidade energética, aos 6 meses de idade; Suplementação profilática de ferro e vitamina D ao introduzir alimentação complementar; Suplementação de Ferro para prematuro e baixo peso (< 1500g) a partir de 30 dias. “Dez passos para a alimentação saudável” A consulta do Lactente aos 2-4-6 meses (Dados a Verificar) Consulta no 2º mês: Alimentação: manter livre demanda. Crescimento físico: 25g/dia, Comprimento 6 cm. DNPM: sorriso social, fixa e segue com olhar, hipertonia de MMSSII e hipotonia de tronco. Imunizações: Tetra – Polio – Rotavirus – Pneumo – Meningite C Hábitos: brincadeiras, colo, afeto, voz suave, banho de sol, Prevenção acidentes. Sintomas fisiológicos comuns: idem anterior, acentua-se constipação fisiológica. Doenças mais comuns: idem anterior. Consulta no 4º mês: Alimentação: fase crucial, muitas mães voltam ao trabalho. Orientar ordenha e se necessário complementação com fórmula láctea. Crescimento físico: diminuição ritmo de ganho de peso e crescimento em comprimento. DNPM: mexe os braços e pernas ativamente, apanha objetos e leva-os a boca, boa sustentação cefálica. Imunizações: Repetem-se as vacinas dos 2º mês. Hábitos: maior interação com o ambiente, passeios diários, banho de sol, necessidade de brincadeiras, prevenção de acidentes. Sintomas fisiológicos comuns: salivação, regurgitação. Doenças mais comuns: IVAS, dermatites, falência do crescimento. Consulta do 6º mês: Alimentação: iniciar alimentação complementar. Crescimento físico: dobrou o peso de nascimento, cresceu perto de 15 cm. DNPM: senta com apoio, leva os pés à boca, inversão do tônus. Imunizações: idem ao anterior, menos Rotavírus, vacinas extras: influenza (2 doses). Hábitos: entre 6-9 meses aparece ansiedade de separação, prevenção acidentes. Sintomas fisiológicos comuns: diminuição das regurgitações, salivação, 1º dente. Doenças mais comuns: idem ao anterior. Se for para creche, aumentam frequência das IVAS. 2. INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS NO LACTENTE Resfriado Comum Resfriado comum/Rinofaringite aguda Doença infecciosa mais comum; Transmissão: inalação de partículas, mãos contaminadas com secreções; Etiologia (100% viral): Rinovírus*, parainfluenza, coronavírus, adenovírus, etc.; Sinais e sintomas (1-2 dias após): febre baixa 2-3 dias, obstrução nasal (mais comum), secreção nasal hialina, dor de garganta, tosse, irritabilidade, dificuldade para comer e dormir. Duração 10-14 dias; Complicações: retorno da febre/piora clínica, otite média serosa e OMA, rinossinusite, adenoidite, pneumonia, exacerbação de asma; Tratamento: descongestionantes, anti-histamínicos, anti-inflamatórios, antibióticos; Tratamento sintomático: hidratação adequada, orientação postural, antitérmicos, solução salina. Causas de Otite Média Aguda Otite média aguda Causas: anatomia das VA, horizontalização da tuba auditiva, imaturidade imunológica (maturação por volta dos 5 anos), decúbito por tempo prolongado, infecções virais e IVAS frequentes, escolinha. Pnemonias: indicações de Internação Pneumonias - Indicação de internação < 2 meses, desconforto respiratório com tiragens, sonolência excessiva, desnutrição grave, ausência de ingesta liquida, problemas sociais, falha na terapêutica ambulatorial, complicações radiológicas. Bronquiolite Viral Aguda: etiologia, sinais e sintomas, diagnóstico Bronquiolite aguda 1º episódio de sibilancia <2 anos (episódio único). Após 2 anos é chamado de hiper-reatividade brônquica. Etiologia: viral vírus sincicial respiratório*, parainfluenza, rinovírus, adenovírus, influenza, metapneumovírus; Alta prevalência e morbidade no inverno: maio-setembro; Grupos de risco: prematuros, cardiopatas, outros; Diagnóstico o Clínico: insuficiência respiratória aguda sintomas de resfriado, sibilancia (1ª vez), taquipneia, tiragens, BAN; o Exames adicionais (não essenciais): RX tórax, pesquisa de vírus. Tratamento o Ambulatorial: sem dificuldade respiratória, boa aceitação da VO suportivo; o Hospitalar: dificuldade respiratória, má aceitação da VO, apneia, cianose hidratação, tórax elevado, desobstrução VAS, O2 terapia, betaasgonistas (não obrigatório). Prevenção: lavagem das mãos, evitar contato com doentes, AM, Palivizumab (Ac específico para VSR prematuros e cardiopatas). 3. DOENÇA DO REFLUXO GASTRO ESOFÁGICO Manifestações Clínicas por faixa etária Manifestações clínicas Lactente regurgitação, vômitos, choro (piora após alimentação e ao decúbito), irritabilidade, distúrbios alimentares, déficit de peso, distúrbios do sono (devido a dor da esofagite), síndrome de Sandifer (cabeça para esquerda e pescoço alongado), ALTE (eventos de aparente risco de vida). 1-2 anos vômitos, distúrbios alimentares, sintomas respiratórios. Crianças maiores e adolescentes sintomas otorrinolaringológicos (rouquidão, otites de repetição), sintomas respiratórios (broncoespasmo, pneumonias), globus faríngeo, erosão dentária. Exames Complementares Diagnóstico Raio X contrastado baixas especificidade e sensibilidade. Indicado apenas em: malformações congênitas e distúrbios de deglutição; Cintilografia baixa sensibilidade e alta especificidade. Não é utilizado rotineiramente; USG não utilizado rotineiramente; Teste terapêutico de supressão ácida com IBP mais utilizado. Deve melhorar 80% dos sintomas em 1 semana. pH intraesofágico de 24h indicado na ausência de vômitos/regurgitações. Não detecta refluxo alcalino (pH > 4). Difícil execução; EDA detecção de complicações. Tratamento não farmacológico Mudança do estilo de vida (MEV) Lactentes abordagem emocional dos pais, orientar sinais de alerta, posição de prona ao dormir (apenas >1 ano); Crianças e adolescentes evitar: cafeína, chocolate, álcool, líquidos com refeições, alimentação antes de deitar, dieta rica em gorduras. Cabeceira elevada e alimentação fracionada. Tratamento Farmacológico Farmacológico Pró-cinéticos sem evidencias de uso em crianças; Antagonistas do receptor de histamina (AH2) ranitidina (liquida) mais usada. Eficaz em esofagite leve; Inibidores de bomba de prótons (IBP) utilizado em maiores de 1 ano: omeprazol. Eficaz na esofagite erosiva. 4. DESNUTRIÇÃO Classificação da Desnutrição Classificação Primária (oferta insuficiente): desmame, fraco vinculo mãe-filho, baixo peso ao nascer, desestrutura familiar, baixa escolaridade, saneamento básico deficiente, baixo nível socioeconômico; Secundária: TGI (distúrbios de deglutição, déficit de absorção, perda de proteínas), doenças sistêmicas (falta de produção, alterações do metabolismo HIV, câncer, doenças crônicas) Características Marasmo Marasmo desnutrição global (todos os nutrientes), magreza extrema. Lactentes < 12 meses; Características: hipotrofia muscular (“pele e osso”), fáscies senil, emagrecimento acentuado, baixa atividade, membros delgados, pele frouxa, costelas proeminentes, desaparecimento da bola de Bichat, aspecto envelhecido, atraso DNPM, cabelos finos e escassos. Características Kwashiokor Kwashiorkor desnutrição principalmente de proteínas. Crianças > 2 anos; Nasce outro irmão e para de mamar no peito alimenta-se de farinhas,etc. Características: alteraços de pele, acometimento de cabelos (sinal da Bandeira, solta com facilidade), hepatomegalia, ascite, face de lua, edema/anasarca. Deficiencias Vitaminas Hipovitaminoses Hipovitaminose A (pré-escolares): alterações de crescimento, predisposição a infecções, alterações cutâneas (xerose, hiperceratose), alterações oculares (6 estágios: cegueira noturna xerose conjuntival manchas de Bitot xerose corneal ulceração de córnea queratomalácia). Deficiência de vitamina B12: anemia megaloblástica, neuropatia desmielinizante central e periférica. Dietas vegetarianas. Deficiência de tiamina (B1): beribéri ou síndrome de Wernicke-Korsakoff. Relação com alcoolismo e consumo excessivo de farinha de trigo, arroz polido. Deficiência de vitamina C: alterações osseas, sangramentos, irritabilidade e choro, etc. Deficiência de zinco: comprometimento crescimento, função imune e DNPM. 5. ANEMIAS CARENCIAIS Biodisponibilidade do Ferro Biodisponibilidade Ferro não heme: baixa absorção e biodisponibilidade. Alimentos de origem vegetal. Para absorção necessita dos facilitadores ácido clorídrico, ascórbico, carotenoides, frutose, citratos, cisteína, etc. Fatores inibitórios fitatos, cafeína, cálcio, fósforo. Ferro heme: maior biodisponibilidade. Proveniente de carnes e peixes. Anamnese: Dados importantes para diagnóstico e diag diferencial Profilaxia de Anemia Ferropriva Indicação de profilaxia RN termo adequado para idade gestacional em aleitamento artificial: 45mg/semana do 1º-24º mês. Exceto se FL (já tem); RN termo adequado para idade gestacional em AM: 45mg/semana do 6º-24º mês ou no inicio do desmama; RN pré-termo o 1000-1500g: 3mg/kg até 1 ano; o <1000: 4mg/kg até 1 ano; o A partir de 1 ano até 2: 1mg/kg Fe elementar. Estágios clinico laboratoriais da deficiência de ferro. Estágios da deficiência de ferro 1. Depleção de ferro: ↓depósitos (ferritina) pode ter Hb normal mas com a ferritina baixa; 2. Diminuição: eritropoiese, ferro sérico, ferritina, saturação da transferrina; 3. Anemia propriamente dita: ↓Hb e VCM. 6. ANEMIAS NÃO CARENCIAIS Beta Talassemia: manifestações clínicas Betatalassemia Major mais grave. o Letargia, crescimento inadequado, palidez, deformações ósseas, fraturas patológicas. Sinais como: cranio em torre, esplenomegalia, hepatomegalia, hiperesplenismo, hemossiderose, hemocromatose (acumulo de ferro nos órgãos); Minor – traço talassemico (anemia de Cooley) assintomática com leve hipocromia e microcitia. Doença Falciforme: manifestações clínicas e complicações Doença falciforme autossômica recessiva. Mutação Hbs provoca oclusão circulatória, distorce eritrócitos, baixa tensão de O2; Manifestações: anemia crônica, icterícia, crises aplasticas (sobrecarregamento da MO), retardo crescimento, dor aguda recorrente, asplenia fucional (baço infartado), síndrome torácica aguda (fenômenos tromboembólicos), AVC, priapismo, retinopatia, ulceras perna; Confirmação diagnostica: anemia normo normo, reticulocitose, hiperbilirrubinemia, teste de falcização, eletroforese de Hb (melhor); Tratamento: transfusões periódicas, vacinas contra pneumococo/haemophilus, ATB profilático, hidroxiuréia, TMO? Diagnóstico diferencial entre Alfa talassemia e anemia ferropriva Anemia por Deficiência de G6PD Deficiência de G6PD sexo masculino – ligada ao X. Desencadeada por exposição à drogas e oxidantes aspirina, vit K, primaquina, sulfametoxazol, sulfanilamida, etc. Diagnóstico: dosagem de G6PD u PCR. 7. OBESIDADE NA INFÂNCIA Anamnese no obeso: Aspectos importantes, além do inquérito alimentar Anamese da criança obesa Idade de inicio, fatores desencadeantes, antecedentes familiares de obesidade, morbidades associadas, nível de atividade física, distúrbios do comportamento. Dados do exame físico importantes no diagnóstico da obesidade Exame físico Antropometria, IMC, CA, pregas cutâneas (tricipital e subescapular), composição corporal. Recomendações para prevenção obesidade: pediatra, família, escola, instituições etc... Pediatria: AM, detectar aumento precoce de peso, orientações alimentares, exercícios; Família: hábitos alimentares, atividades com os filhos; Escola: informações, exercícios, dispinibilizar alimentos saudáveis; Governo: politicas publicas; Indústria alimentícia: alimentos saudáveis; Mídia: promover estilo de vida saudável. Repercussões da obesidade já presentes na Infância Repercussões da obesidade na infância Ortopédicas: alteração do centro de gravidade, acentuação da lordose, joelhos/pés valgos; Dermatológicas: estrias, infecções fungicas, acantose nigricans; Distúrbios respiratórios: SAHOS; HAS; Distúrbios do metabolismo da glicose: RI, hiperinsulinemia, intolerância à glicose; Dislipidemia: aumento TG e diminuição HDL; Doença gordurosa do fígado; Repercussões psicossociais. 8. NOMENCLATURAS E SEMIOLOGIA PERINATAL Classificação RN: maturidade e peso para idade gestacional Idade gestacional Estado nutricional (adequação entre peso e idade gestacional) o PIG pequeno para a IG: peso < percentil 10; o AIG adequado para IG: peso entre percentis 10-90; o GIG grande para IG: peso > percentil 90. Reflexos próprios do RN Reflexos do RN Moro (abrir os braços), sucção, fuga a asfixia, tonico-cervical (esgrimista), voracidade, preensão palmar e plantar, propulsão, marcha. Bossa e Cefalohematoma Bossa serossanguinea e cefalohematoma Bossa serossanguinea edema que ocorre num trabalho de parto prolongado. Cacifo +; Cefalohematoma coleção sanguínea subperiostal por rompimento de um vaso no local no momento do parto. Mais comum parietal. Não causa efeito sobre o cérebro. Sinais de dificuldade respiratória no RN Boletim de Silverman-Andersen (BSA) avaliação do padrão respiratório. Parâmetros 0 1 2 Gemencia Ausente Audível com esteto Audível sem esteto Batimento asa do nariz Ausente Discreto Acentuado Tiragem intercostal Ausente 3 ultimas intercostais + de 3 intercostais Retração esternal Ausente Discreta Acentuada Balancim Ausente Discreto Acentuado *Gemido padrão mais comum de desconforto respirarório; *Balancim respiração com musculatura abdominal. 9. ASSISTÊNCIA AO RN NORMAL Teste do Coraçãozinho: Indicação, técnica e resultado Teste do coraçãozinho Para tentar detectar cardiopatia congênita crítica nos bebês. O teste da oximetria: o Aferição da oximetria de pulso, em todos os RN aparentemente saudáveis, antes da alta da maternidade. o Local de aferição: MS direito e um dos MI. o Resultado Normal: saturação maior ou igual 95% em ambas as medidas (MSD e MI) e a diferença < 3% entre o MSD e MI. o A mistura de sangue causa aumento da saturação no MSD, quando comparado com o MI. Cerca de 30% destes RN recebem alta hospitalar sem o diagnóstico da cardiopatia. O fechamento súbito do ducto arterial pode causar choque, hipóxia ou óbito precoce, antes do tratamento adequado. Atendimento do RN sala de parto: 4 perguntas para saber se é saudável cuidados iniciais para RN saudável 4 perguntas ao nascer 1. Ausência de mecônio? 2. Gestação a termo? 3. Respirando ou chorando? 4. Tônus bom? Orientações à mãe na alta da maternidade Orientações na alta AM exclusivo de livre demanda; Arrotar após as mamadas; Álcool 70% com cotonete em coto umbilical nas trocas de fraldas; Banho de sol 2x por semana por 15 minutos sem proteror solar; Evitar: bicos, mamadeiras, faixas, talco, lã, pergumes, lenço umedecido, contato com pessoas doentes; Levar ao posto de saúde para revisão com pediatra entre 10-15 dias de vida; Teste do pezinho entre 3º e 7º dia. Testes de Triagem Neonatal antes e após a alta: Quais são e quais patologias previnem Teste do olhinho teste do reflexo vermelho; o Achados: reflexo ausente, duvidoso, assimétrico, esbranquiçado, amarelado, olho de gato oftalmologista. Triagem auditiva teste com emissão acústica; Teste do coraçãozinho teste da oximetria (oximetria de pulso MSD e MI antes da alta). Normal: saturação > 95%. 10. PRIMEIRA CONSULTA AMBULATORIAL DO RN Fatores de risco para doenças perinatais e infantis que podem ser detectados na primeira consulta ambulatorial do RN Fatores de risco Baixo peso ao nascer, baixa escolaridade materna, idade materna extrema, gemelaridade, intervalo gestacional curto, criança indesejada, desmame precoce, baixa renda, desestruturação familiar, mortalidade < 5 anos na família. Orientações à injúrias físicas primeiro semestre de vida Orientações à injurias físicas no 1º semestre Asifixia: não deixar objetos pequenos ao alcance da criança, utilizar brinquedos próprios para a idade, deixar o bebe em decúbito após mamar, dormir em decúbito dorsal em berço próprio, cuidar com almolfadas e cobertores; Automóvel: banco traseiro com assento próprio de costas para o para-brisas, não colocar objetos pesados na prateleira sob o vidro traseiro; Envenenamento: não utilizar medicação por conta própria; Afogamento: nunca deixar a criança sozinha na banheira; Queimaduras: testar T do banho, não tomar bebidas quentes com a criança no colo; Quedas e traumatismos: nunca deixar criança sozinha na cama sem graves... berço adequado; Higiene: lavagem das mãos, troca de fraldas com agua limpa e algodão, cuidados com o coto umbilical, banho diário com produtos neutros, evitar amaciantes (sabão neutro). Ações de Prevenção à saúde na consulta de puericultura Puericultura – prevenção à saude Prevenção de doenças (imunizações, nutrição); Detecção precoce de anormalidades; Aconselhamento (prevenção de acidentes, higiene); Continuidade no atendimento (orientar importância do retorno). Dados perinatais e sócio-ambientais importantes na primeira consulta do RN Dados perinatais Gestação: pre-natal, uso de medicações, intercorrências, exames, tipagem sanguínea da mae, duração; Parto: tipo, condições do nascimento, APGAR, dados antropométricos ao nascer; Período neonatal imediato: intercorrências, exames, necessidade de tratamento especifico, data e condições da alta, peso na alta, amamentação. Dados socioambientais Tipo de habitação e localização; Pais e irmãos; Situação conjugal dos pais; Animais domésticos. 11. RN DE ALTO RISCO Fatores de risco para asfixia perinatal Fatores de risco Pré-natais: ausência de pré-natal, HAS crônica, DM, cárdio/nefropatia, isoimunização Rh, doença hipertensiva específica da gestação, infecções maternas, poli/oligodrâmnio, gestação múltipla, restrição do crescimento intrauterino, pós-datismo; Trabalho de parto e parto: pré-termo, apresentações anômalas, LA meconial, TP prolongado (>24h), anestesia geral, descolamento prematuro de placenta, placenta prévia, prolapso/nó de cordão, administração de opioides à mãe, período expulsivo prolongado (>2h). Fatores de risco para sepse neonatal precoce Fatores de risco Sepse neonatal precoce: febre materna intraparto, rotura membranas >18h, liquido amniótico fétido, corioamnionite, colonização materna por SGB, ITU materna não tratada, prematuridade, baixo peso, asfixia perinatal. Fale sobre Retinopatia da Prematuridade Tratamento da DMH complicação por hiperóxia. Retinopatia da prematuridade: interrupção da gênese vascular, formação de cicatrizes/aderências, descolamento e tração da retina. Rastreio: após 4 semanas de vida. Tratamento: crioterapia, laser e cirurgia. Fale sobre Pneumonia Congênita Pneumonia congênita Pneumonia congênita: evolução arrastada, sinais sistêmicos. Strepto grupo B. RX idêntico à SMH. ATB: ampicilina + gentamicina. 12. ICTERÍCIA NEONATAL Fatores que distinguem icterícia fisiológica de não fisiológica Não sugerem icterícia fisiológica Surgimento antes das primeiras 24h sugestivo de outras causas; BT ≥ 13 no RNT e ≥ 10 no RNPT; Duração de mais de 10 dias no RNT e 21 dias no RNPT; Hiperbilirrubinemia direta sempre patológica. Icterícia fisiológica: causas e evolução Icterícia fisiológica imaturidade do metabolismo neonatal: 25-50% RN a termo. Após 24h de vida com resolução em 1-2 semanas; Aumento progressivo da BI não ultrapassa BT 15; Sem riscos para o bebe; RNT pico 60-72h e RNPT pico 4º-6º dia; Causas: deficiência funcional glicuroniltransferase, aumento da produção de BI, aumento da circulação enterohepática, diminuição da captação por deficiência da proteína Y, deficiente circulação hepática, diminuição da conjugação; Fatores predisponentes: sangue extravascular, cefalohematoma, sangue materno (engulir no parto), icterícia por baixa ingesta, policitemia, circulação enterohepática aumentada por diminuição do transito intestinal. Critérios para indicação de Fototerapia no RN Fatores de risco para Hiperbilirrubinemia significante em RN > 35 semanas de gestação. 13. DIARREIA Definicão, manifestações clínicas de acordo com agentes etiológicos Definição Aumento do numero de evacuações + alteração da consistência (liquida/aquosa) com ou sem sangue, muco, pus ou gordura. Fisiopatologia Osmótica excesso de soluto no delgado: fezes ácidas, dermatite perianal, resposta à dieta; Secretória excesso de íons na luz intestinal: fezes volumosas; Invasiva inflamação e invasão da mucosa: fezes com sangue, leucócitos; Motora reflexo gastrocólico aumentado: fezes eliminadas após alimentações, resposta à dieta. Avaliação da desidratação: método DHAKA Tratamento segundo o grau de desitratação Método DHAKA – avaliação da desidratação *Sinas chave. Indicações de reavaliação e internação 14. PARASITOSES Parasitas comuns e manifestações clínicas (exemplos) Parasitas comuns Anemia ancilostomíase; Hepatoesplenomegalia esquistossomose; Prolapso retal tricocefalíase; Enterorragia esquistossomose, amebíase; Obstrução intestinal ascaridíase. Condições de gravidade das parasitoses Quadros graves Mais comum em: desnutridas, imunodeprimidas, neoplasias, doenças do colágeno, anemia falciforme, tuberculose, esplenectomia previa, uso prolongado de corticoides. Avaliação Plano A Plano B Plano C 1 Estado Geral 2 Olhos 3 Mucosas 4 Sede 5 Pulso radial 6 Turgidez da pele Normal Normal Normal Normal Normal Normal Irritável/hipoativo* Fundos Secas Sedento Volume baixo* Reduzida* Letárgico/comatoso* - - Incapaz de beber* Ausente/incontável* - Diagnóstico Nao há desidrataçao Certa desidratação. Observa-se pelo menos DOIS sinais, UM sinal chave. Desidratação severa Observa-se sinais de “certa desidratação”, UM sinal chave. Tratamento Evitar a desidratação Reavaliar periodicamente Reidratar com SRO, exceto se não puder. Reavaliação frequente. Reidratar com líquidos E.V. e SRO Reavaliaçao mais frequente. Desparatização sistemática – evidências científicas Desparasitação sistemática Benefício somente no desenvolvimento ponderoestrutural; Melhoria nos níveis de hemoglobina diminuindo incidência de anemia e diarreia. Quando desparatização sistemática Prevalência elevada por helmintos superior a 50% há benefício na desparasitação sistemática. Prevalência baixa < 50%, faz-se o tratamento individual baseado no diagnóstico de infecção (sintomas e sinais). QUESTÕES PROVA ORAL SMI I -2012/2 GIANNY: 1. FALE SOBRE ALEITAMENTO MATERNO (importância, indicação, vantagens/desvantagens, comparação com leite de vaca...) Importância: O aleitamento materno tem um grande impacto sobre a mortalidade de crianças pequenas, pois contem inúmeros fatores protetores contra infecçõescomuns em crianças, tais como a diarreia e doenças respiratórias agudas. O aleitamento previne mortes desde os primeiros dias de vida, protegendo contra incidência e gravidade das diarreias, pneumonias, otite média, infecções neonatais, entre outros. Há evidências científicas também sobre a proteção do aleitamento materno contra a síndrome da morte súbita do lactente, o diabetes mellitus, a doença de Chron, a colite ulcerativa, o linfoma, doenças alérgicas e outras doenças crônicas do aparelho digestivo. Além de tudo, é importante ressaltar a função do aleitamento na formação do vínculo-afetivo entre a mãe e o seu bebê. Indicação: Estudos indicam que a amamentação dentro da primeira hora do nascimento é o primeiro passo para reduzir a mortalidade entre crianças menores de 5 anos. Do nascimento ao 6º mês de vida indica-se aleitamento materno exclusivo, direto da mama ou ordenhado, sem adição de água, chá ou suco à dieta. A partir do 6º mês é indicado o aleitamento materno predominante, adicionando-se água, chá ou suco, a primeira papa de fruta e a partir do 7º mês a primeira papa salgada. Vantagens / Desvantagens: há vantagens para a criança, para a mãe e também para a família. O aleitamento materno reduz a mortalidade infantil, protege contra diarreias (diminui o risco de contrair a diarreia e o risco de desidratação pela diarreia), protege contra infecções respiratórias e contra alergias. Estudos comprovam que a mulher que amamenta tem menos risco de contrair câncer de mama e de ter osteoporose na vida madura, além disso a amamentação interrompe a ovulação e “descansa” o ovário, protegendo contra câncer de ovário de todos os tipos (exceto o mucinoso). A amamentação também diminui a necessidade de insulina e estabiliza o processo de endometriose. Comparação com o leite de vaca: o leite de vaca tem quantidades insuficientes de carboidratos (precisa repor com açúcares danosos a saúde), vitaminas (DEC) e oligoelementos como o ferro e o zinco, tem baixo teor de ácido linoleico, e ainda tem taxas muito elevadas de sódio e de proteínas, podendo levar a elevação da carga renal de soluto no feto. Em compensação, o leite humano é um fluido complexo e dinâmico que muda de composição a cada mamada provendo nutrientes específicos para cada situação: conforme a idade gestacional ao nascimento, o estágio da lactação (colostro) e a duração das mamadas (no início é diferente do final), varia de mamada para mamada pela variação da dieta materna. O colostro do leite materno é rico em anticorpos IgA, IgM, IgG e em vitamina A, tem muitos leucócitos, ajuda a prevenir a icterícia através da expulsão do mecônio e acelera a maturação intestinal. 2. SOBRE ALEITAMENTO MATERNO discorra sobre dificuldades na amamentação e condutas.... 1. Sucção em má-posição: há pontos chaves no posicionamento e também na pega adequada para a amamentação. O rosto do bebê deve estar de frente para a mama e com o nariz na altura do mamilo. O corpo do bebê deve estar próximo ao da mãe, e ele deve estar bem apoiado, com a cabeça e o tronco alinhados. Durante a pega, deve existir mais aréola visível acima da boca do bebê do que embaixo dela, o lábio inferior deve estar virado para fora e o queixo deve tocar a mama. 2. Mamilos planos ou invertidos: embora dificultem a amamentação, o bebê se adapta e não é impedido de mamar. Para que isso aconteça deve-se promover a confiança da mãe, orienta-la sobre a pega adequada, ensinar manobras para protrair o mamilo antes das mamadas, com simples estímulo mamilar ou sucção com bomba manual; Orientar para que as mães ordenhem seu leite caso o lactente não consiga sugar. Isso mantém a produção do leite e também deixa as mamas mais macias, para facilitar a pega. (O leite ordenhado deve ser oferecido em copinho). 3. Mamilos doloridos / fissuras: No início do aleitamento, a mulher pode sentir dor ou desconforto, o que é considerado normal. Deve-se observar se não há posicionamento ou pega incorreta e prevenir com a exposição das mamas ao ar livre, amamentar frequentemente, utilização de técnicas para interromper a mamada. 4. Ingurgitamento mamário: ocorre quando há falha no mecanismo de auto- regulação da fisiologia da lactação (“leite empedrado”). Ocorre com mais frequência nas primíparas e 3 a 5 dias após o parto. Recomenda-se amamentar frequentemente, fazer ordenha manual para diminuir a tensão da aréola, fazer massagens, compressas frias, se necessário administração de analgésicos ou AINEs, e um bom suporte anatômico. 5. Mastites/abscessos: as mastites ocorrem por meio da entrada de bactérias pelas fissuras mamárias. A fadiga materna é um importante fator de risco para a mastite, e a bactéria normalmente é o Staphyloccoccus aureus. A amamentação não é contra-indicada e administra-se antibióticos anti-stafilo o mais precocemente possível. Se não houver melhorar em 48h pensar em abscesso. 6. Depressão puerperal 7. Gemelaridade 8. Insuficiência lactacional: que é muito raro 3. EXPLIQUE COMO PRESCREVER FÓRMULA LÁCTEA, dando exemplos para faixas etárias diferenciadas, incluindo peso, tipo da fórmula, quantidade, vezes por dia...). Escolhi essas duas de um artigo que eles disponibilizaram: Fórmulas infantis para o primeiro e segundo semestre: As fórmulas alimentares destinadas ao lactente a termo têm como objetivo suprir as necessidades nutricionais durante o primeiro ano de vida. Essas fórmulas são preparadas a partir da diluição do leite de vaca desnatado, para diminuir o alto conteúdo protéico, ajustando a quantidade de minerais e adicionando óleos vegetais e carboidratos. Assim, assemelham-se a distribuição calórica e digestibilidade do leite materno. Como os lactentes a termo possuem uma atividade de lactase comparável ou superior a do adulto, as fórmulas contêm lactose. A gordura do leite de vaca foi substituída por óleos vegetais para aproximar a relação de poliinsaturados e saturados do leite humano. A osmolaridade ideal das fórmulas infantis ficam entre 150-380mOsm/kg. A Academia Americana de Pediatria recomenda que a osmolaridade das fórmulas seja menor que 460mOsm/kg. Nome comercial: Nan e Nestogeno® (Nestlé), Similac® (Abbott), Aptamil® (Support). Fórmula infantil isenta de lactose Indicação: alimentação de lactentes afetados por má absorção de lactose, desnutrição grave, deficiência primária de lactase, lesão de mucosa intestinal na diarreia persistente ou crônica, levando a deficiência secundária de lactase, algumas situações especiais como na síndrome de imunodeficiência adquirida (SIDA). Nome comercial: Nan sem Lactose® (Nestlé), O Lac® (Mead Johnson). 4. SOBRE IMUNIZAÇÕES dê exemplos de PELO MENOS DUAS vacinas, quando administrar, doses e reforços, explicando para qual doença protege...). Vacina tríplice viral (SCR): vacina preparada a partir de vírus vivos atenuados, protege contra Sarampo, caxumba e rubéola. É administrada a primeira dose com 1 ano de vida e um reforço é feito entre 4 e 6 anos de vida. Vacina tetravalente (DTP + Hib): contra difteria, tétano, coqueluche, meningite e outras infecções causadas pelo Haemophilus influenzae tipo B. A primeira é feita aos 2 meses de vida. A segunda dose é feita aos 4 meses e a terceira dose aos 6 meses. Vacina BCG: Administrada intra-dérmica é feita em dose única no nascimento e protege contra formas graves de tuberculose. 5. EM 2012, HOUVE DUAS MODIFICAÇÕES NO CALENDÁRIO VACINAL DO MINISTERIO DA SAÚDE, FALE SOBRE ELAS. A vacina da pólio era feita em 3 doses (aos 2,4,6 meses), em gotas, e depois mais um reforço aos 15 meses e sempre nas campanhas para menores de 5 anos. Agora passará a ser injetável aos 2 e aos 4 meses de vida e mais uma vacina oral aos 6 meses com um reforço aos 15 meses e sempre nas campanhas para menores de 5 anos. A tetravalente (DTP + Hib) era feita injetável em 3 doses (2,4,6 meses) e reforço da DTP aos 15 meses e aos 4 anos de idade. Agora foi criadaa Pentavalente (DTP + Hip + Hepatite B), que será injetável aos 2,4 e 6 meses e reforço da tríplice aos 15 meses e aos 4 anos. 6. CONCEITUE PUBERDADE NORMAL explicando quando ocorre para ambos os sexos e como ocorre, classificando conforme os estágios de Tanner. Puberdade é o período em que ocorrem eventos fisiológicos e maturação física, sexual e psicológica que capacitam o indivíduo para a reprodução. Nas meninas pode iniciar entre os 8 e os 13 anos de idade e tem 30 meses de evolução. A primeira manifestação é o broto mamário (telarca T2), é o sinal da presença estrogênica. O segundo é a pubarca que é o sinal da atividade androgênica. Se aparecer antes da telarca, pode-se pensar em tumor de adrenal. Cada estágio do desenvolvimento puberal leva mais ou menos 1 ano. A menarca ocorre em média 2,5 anos após o surgimento do broto mamário (9-16 anos). Nos meninos inicia entre os 9 e os 14 anos de idade e tem evolução de 3 a 5 anos. O marco inicial é a Gonadarca, com o aumento do volume testicular (>4mL). Em ambos os sexos a Pubarca (pelos pubianos) é o sinal da atividade androgênica adrenal. 7. DESCREVA OS ESTÁGIOS DE TANNER PARA A GAROTA e correlacione com a velocidade de crescimento (início, pico e término...). Genitais femininos: M1 é a mama infantil, impúbere M2 broto mamário. Aréola aumenta em diâmetro e textura diferente, com contorno elevado M3 aréolas em separação de contornos. Tudo no mesmo plano. M4 aréola e papila formam montículo acima da pele da mama M5 mamas com aspecto adulto, contorno areolar incorporado ao contorno da mama. Pelos púbicos femininos: P1: leve penugem, não pigmentados P2: pelos longos, finos e lisos P3: pelos escuros, grossos, crespos/encaracolados na região púbica P4: pelos do tipo adulto mas sem atingir face interna das coxas P5: pelos com distribuição igual ao adulto, invadindo raiz da coxa O início do estirão do crescimento da menina se dá em M3, com velocidade máxima de crescimento em M3. A menarca ocorre na fase de desaceleração do estirão puberal (entre M3 – M4), em média 1 ano após o pico da velocidade de crescimento. As meninas crescem somente entre 3 de 11 cm (média 6 cm) após a menarca. Os ciclos menstruais costumam ser anovulatórios e irregulares durante 12 a 18 meses após a menarca. 8. DESCREVA OS ESTÁGIOS DE TANNER PARA O GAROTO e correlacione com a velocidade de crescimento (início, pico e término...). Genitais masculinos: G1: impúbere. Pênis e testículos infantis G2: aumento do volume testicular >4mL. Pele escrotal com textura diferente e crescimento da bolsa escrotal G3: crescimento peniano em comprimento G4: crescimento peniano em diâmetro G5: desenvolvimento completo. Tamanho e forma adulta. Pelos púbicos masculinos: P1: leve penugem, não pigmentados P2: pelos longos, finos e lisos P3: pelos escuros, grossos, crespos/encaracolados na região púbica P4: pelos do tipo adulto mas sem atingir face interna das coxas P5: pelos com distribuição igual ao adulto, invadindo raiz da coxa A espermarca (primeiras ejaculações) não mostram correlação com a fase de crescimento. Ocorre na fase G3, quando volume testicular é em torno de 12mL, e antes do pico da velocidade de crescimento. O estirão puberal inicia na fase G3, tem o pico de velocidade de crescimento durante G4 e desacelera enquanto evolui para G5, mantendo velocidade constante de 5 a 6 cm por ano. 9. FALE SOBRE GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA (qual faixa etária, fatores predisponentes, fatores protetores, comportamento...) As adolescentes engravidam, em mais de 50% dos casos, para: não perderem o namorado, saírem da casa dos pais e evitarem o clima familiar desfavorável, afirmarem sua feminilidade através da fertilidade e encontrarem no cuidado com o filho um objetivo para a sua vida. Assim, procuram preencher um vazio interior de forma errada. Há muitos fatores predisponentes (situações precursoras): baixa auto-estima, dificuldade escolar, abuso de álcool e drogas, comunicação familiar escassa, pai ausente ou rejeitador, conflitos familiares, violência física psicológica ou sexual, rejeição familiar pela atividade sexual e gravidez fora do casamento, separação dos pais, amigas grávidas na adolescência, problemas de saúde e mães que engravidaram na adolescência. Como fatores protetores encontramos pais com melhor nível de educação, maior religiosidade e quando ambos trabalham fora de casa. 10. FALE SOBRE ABUSO DE ÁLCOOL NA ADOLESCÊNCIA (conceituando o uso muito freqüente, freqüente, ocasional, uso abusivo e dependência...). O álcool é a droga mais utilizada pelos adolescentes. 80% deles já usaram álcool uma vez na vida. Em geral, quanto mais cedo se inicia o uso, maior é a probabilidade do aumento na quantidade e na variedade do uso. Muitas vezes o jovem atribui à droga a solução de todos os seus problemas. Uso na vida: já usou pelo menos uma vez na vida Uso ocasional: relacionado a eventos sociais, 1 a 3 x por mês Uso frequente: 1 a 4 x por semana / Muito frequente: todos os dias Raramente: menos de 1x/mes Abstinentes: menos de 1x/ano ou nunca Dependência: perda do controle com uso continuado (quando adquire tolerância e requer doses progressivamente mais elevadas, tendo síndrome de abstinência com a retirada). Associada com fracasso e abandono escolar, acidentes, tentativas de suicídio. Fatores de risco: pai ou parente próximo com abuso de substancia ou dependência, fracasso ou dificuldades escolares, baixo auto estima, personalidade agressiva ou impulsiva, instabilidade familiar, miséria, historia de abuso físico ou sexual, distúrbios psiquiátricos (depressão, bulimia, déficit de atenção). Fatores de proteção: aspectos do individuo como habilidades de competência pessoal, ou seja, de resistência ao consumo, desenvolvimento de auto confiança e auto estima, responsabilidade pessoal, personalidade resiliente (capacidade de saber lidar com estresse, situações de pressão e desafios, desapontamentos, resolver problemas e interagir adequadamente com outras pessoas), resolver problemas e interagir adequadamente com as pessoas. ÁLVARO: 11. Descreva as especificidades (pontos cruciais – o que deve-se perguntar e examinar) no Exame Clínico do lactente Na consulta do lactente (29 dias a 2 anos) faz-se necessário determinar quem é o informante. Colher a QP, HDA, ISDAS, avaliar DPNM (sorriso social, resposta vocal social, se chora, se balbucia, sustentação cefálica, engatinha, controle dos esfíncteres, se prende objetos) dependendo da idade que se encontra. Perguntar sobre o parto, intercorrências na gestação, pré-natal, apgar, peso e altura ao nascer, alimentação pregressa e atual (amamentação até que idade, e se está sendo complementada), se usa mamadeiras, copinhos. Vacinas, HMP, HMF, Hábitos (uso de chupeta,mamadeira, sono, brinquedos), as condições sócio-econômicas e culturais. Exame físico: peso, altura, perímetro cefálico, reflexos (reflexo da marcha, para- quedas, brinca de bailarino, preensão em pinça) e exame físico geral. Preencher o gráfico de altura, peso, imc, heredrograma, determinar avaliações e condutas. Verificar a primeira dentição e intercorrências clinicas habituais. 12. Descreva as especificidades (pontos cruciais – o que deve-se perguntar e examinar) no Exame Clínico do pré-escolar Pré escolar (2-6 anos): perguntar sobre DNPM dependendo da idade da criança: já deambula sozinho, corre, chuta bola, sobe e desce escada, pula num pé só, se fala frases, se sabe contar até 10 e diz a idade, se sabe o seu sexo, se desenha figuras com ângulos, se ajuda nas tarefas, etapa dos por quês?, se controla os esfíncteres, se explora seus órgãos genitais. Avaliar dentição, incentivar higiene oral e genital, reforçar independência e o meio escolar. Peso, altura, PC. Fazer gráfico e heredrograma. Orientar quanto aos riscos d acidentes domésticos, doenças epidemiológicas, avaliar aprendizagem escolar,vacinas. 13. Descreva as especificidades (pontos cruciais – o que deve-se perguntar e examinar) no Exame Clínico do escolar Escolar (6-10 anos): Avaliar se memoriza o formato e a representação de letras e sílabas (pedir p/ a criança escrever seu nome e soletrar), saber se tem dificuldades na escola, se já repetiu algum ano, como é o relacionamento com os amigos, com os pais, se enumera meses, se já repetiu de ano na escola, se cumpre rotinas diárias, se dorme com os pais. Exame físico: peso, estatura, PC, desenvolvimento pueberal, pedir p/ criança pular num pé só e dizer se é direito ou esquerdo. Colocar no gráfico, heredrograma, avaliação, conduta. Avaliar e orientar quanto as doenças epidemiológicas, verificar bullying. 14. Descreva as especificidades (pontos cruciais – o que deve-se perguntar e examinar) no Exame Clínico do púbere Púbere (12/14-14/16 anos): diálogo entre médico e púbere, avaliar desenvolvimento escolar, relacionamentos, se já iniciou vida sexual, se usa preservativos, se tem relacionamento bom com os pais, uso de drogas, seus planos e metas. Imunização 14 – 16 dT do adulto Rubéola, meningite C, HPV, Influenza, Varicela, hepatite A e B. Exame físico: peso, estatura, hipertrofia muscular, desenvolvimento puberal (mamas,genitais, pelos pubianos/ Tunner), acne, gordura. Calcular o alvo parental de estatura, colocar no gráfico, avaliação, conduta. Verificar também: sujeitos a epidemiologia, menarca, bullying, modismos (tatoo, piercing). 15. Na impossibilidade do aleitamento materno, quando e como podemos realizar a alimentação complementar. Leite de vaca in natura ou modificado. In natura - integral 12 a 15%. Até o quarto mês usa-se leite de vaca a 10% diluído 2:1. O leite de vaca integral não modificado não é recomendado p/ crianças até 6 meses de vida, pelos riscos de alergia a proteína do leite, anemia, deficiência de ferro, risco de sobrecarga renal. Usa-se leites de vaca modificado: fórmulas industrializadas (integral ou modificado). - Integrais de resíduo sólido: o Mais de 4 meses: 15%: 100 ml de água mais 15g de pó o 2-4 meses: 10%: 2/3 leite diluídos em 2:1 o 1 mês: 7,5%: 1/2leite, exige adição de farinha e açúcar. - Modificados: Dextrina-maltose e sacarose (leites maternizados) que diminiu a caseína e aumenta a lactoalbumina, mais acréscimo de ferro, vit A e D, gordura polinsaturada. - Fórmulas especiais: prematuros, anti-refluxo, sem lactose, leite de soja, proteínas hidrolisadas. 16. Como chamar uma criança de 24 meses de idade (02 anos) e qual o seu nível de competência neuropsicomotora? É chamada de pré-escolar. A partir dos 2 anos a criança usa o controle sistêmico dos esfíncteres, corre, chuta bola, pedala triciclo, sobe e desce escadas com apoio, usa frases gramaticais, faz rabiscos, imita linha circular. É a etapa do autoritarismo, negativismo, hiperatividade e impulsividade. Preensão digital, faz traço vertical com imitação. Etapa da percepção mágica da morte. Xikota 17. O que são Indicadores de saúde? Descreva os indicadores de saúde e de Morbimortabilidade mais utilizados como no Brasil. - São medidas, contadas ou calculadas e mesmo qualquer observação classificável, capaz de revelar uma situação que não é aparente por si só. Envolvem dados estatísticos que revelam dados de uma região em um período de tempo. Investimentos e catástrofes mudam o panorama de um período para o outro. - Mais utilizados: Mortalidade infantil por mil nascidos vivos: em um espaço geográfico num determinado período. Reflete o desenvolvimento socioeconômico, a infra estrutura ambiental, o acesso e a qualidade dos recursos disponíveis para a atenção a saúde materno infantil. Mortalidade infantil até 5 anos; Mortalidade infantil Precoce até 27 dias: esta vinculada a causas preveniveis, relacionadas ao acesso e utilização dos serviços de saúde, além de qualidade da assistência pre natal ao parto e ao RN. Prevenção: controle e investimentos em pre natal. Brasil nao conseguiu uma diminuição nos últimos anos e é o principal componente da MI em termos proporcionais Mortalidade infantil Tardia até 364 dias: ocorre em casa e esta relacionada a comunidade e aos cuidados maternos em domicilio. Também é relacionada a má formações congênitas. Foi a que mais consegui-se diminuir no brasil com as acoes de saúde... Mortalidade infantil Neonatal precoce até 6 dia: a maior parte dos partos neonatais acontece nesse período. Evidencia a estreita relação entre os óbitos infantis e a assistência ao parto e nascimento. Componente em menor tendência de queda. Normalmente é relacionada a eventos do parto: IG, infecção, trabalho de parto longo com traumatismos, hipoglicemia, prematuridade. Reflete as condições socioeconômicas e de saúde da mae, bem como a inadequada assistência ao pre natal e ao parto e ao RN. Mortalidade infantil Neonatal tardia dos 7 aos 27 dias: reflete as condições socioeconômicas e de saúde da mae, com a inadequeda assistência pre natal, ao parto e ao RN. Mortalidade infantil Perinatal 22 semanas a 6 dias de vida: melhor indicador para analise obstétrica (pre natal e neonatal). Reflete a ocorrência de fatores vinculados a gestação e ao parto, entre eles, o peso ao nascer, bem como as condições de acesso a serviços de saúde e a qualidade de assistência pre natal, ao parto e ao RN. Índice de Desenvolvimento Infantil (IDI): índice criado para promover e desenvolver politicas publicas orientadas para os primeiros seis anos de vida (respeitar direitos da criança). Leva em conta acesso a educação, vacinação, assitencia pre natal para a mae. Saneamento básico por habitante; Número de consultas médicas por habitante; Número de médicos por habitante: OMS preconiza 1 medico para 1000 habitantes. Floripa tem 1 para 300. Taxa de alfabetização; Taxa de escolaridade; Taxa de desemprego. 18. Dez passos da Alimentação nos 2 primeiros anos de vida. 1. Dar somente leite materno até os 6 meses , sem oferecer aguá, chás ou qualquer outro alimento. 2. A partir dos 6 meses, oferecer de forma lenta e gradual outros alimentos, mantendo leite materno até os 2 anos. 3. A partir dos 6 meses, dar alimentos complementares (cereais, carnes, frutas e legumes) 3 X/ dia se a criança receber leite materno e 5X/ dia se estiver desmamada. 4. A alimentação complementar deve ser oferecida sem rigidez de horário, respeitando-se sempre a vontade da criança. 5. A alimentação complementar deve ser espessa desde inicio e oferecida de colher; começar com consistência pastosa e gradativamente aumentar a sua consistência até chegar a alimentação da familia. 6. Oferecer a criança diferentes alimentos ao dia. Uma alimentação variada é uma alimentação colorida. 7. Estimular o consumo diário de frutas, verduras e legumes nas refeições. 8. Evitar açucar, café, enlatados, frituras, refrigerantes, balas, salgadinhos e outras guloseimas nos primeiros anos de vida. Usar sal com moderação. 9. Cuidar da hygiene no preparo e manuseio dos alimentos, garantir o seu armazenamento e conservação adequados. 10. Estimular a criança doente e convalescents a se alimentar, oferecendo sua alimentação habitual e seus preferidos, respeitando a sua aceitação. 19. Quais os micronutrientes indispensáveis para a criança. Quando, como e o que podemos prescrever? Ferro, vitamina A, Zinco e vitamina D. A partir dos 6 meses de vida a amamentação deixa de suprir as necessidades de ferro em crianças a termo, pois as reservas hepáticas se esgotam. Em crianças pré-termo e com baixo peso de nascimento isso ocorre ainda mais cedo. Lactentes de 6 a 12 meses não conseguem consumir quantidades suficientes de alimentos ricos em ferro para atender às suas necessidades, além do fato de que o custo desses alimentos pode ser proibitivo para famílias de baixa renda. A anemia por deficiência de ferro é muito frequenteem menores de 2 anos. Alimentos de origem animal como carnes vermelhas e órgãos como o fígado levam vantagem sobre o leite e seus derivados no que diz respeito à densidade e biodisponibilidade do ferro. Alimentos como a gema do ovo, o feijão, a lentilha, a soja, e vegetais verde escuros contem razoáveis taxas de ferro mas com baixa biodisponibilidade. Por isso a absorção de ferro a partir desses alimentos de origem vegetal pode ser incrementada se forem consumidas com peixes, frutose, e ácido ascórbico (sucos de laranja, goiaba, tomate, pêssego...). Por outro lado, ovos, leite, chá, mate e café dificultam a absorção do ferro. A OMS recomenda suplementação com sulfato ferroso na dose de 12,5mg de ferro por dia para crianças de 6 a 24 meses que não tem acesso a alimentos enriquecidos com ferro. Crianças com baixo peso ao nascimento devem iniciar a suplementação com 2 meses de vida. O Departamento Científico de Nutrição da Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda que, profilaticamente, seja dado ao recém-nascido a termo e com peso adequado para a idade gestacional, dos 6 aos 24 meses de vida, 1mg/kg/dia de ferro elementar, ou dose semanal de 45mg, exceto para crianças recebendo fórmulas infantis fortificadas com ferro. Para prematuros e recém-nascidos de baixo peso, a recomendação é dar, a partir do 30ºdia, 2mg/kg/dia durante 2 meses. Após esse período a recomendação é a mesma que para os recém-nascidos normais. A vitamina A é fornecida sob forma de cápsulas de 100.000UI (crianças de 6 a 11 meses) e de 200.000UI (crianças de 12 a 59 meses), que são administradas a intervalos de 4 a 6 meses durante campanhas de imunizações ou na rotina de serviços de saúde. Em crianças amamentadas a oferta de vitamina A pode ser aumentada por meio da suplementação à mãe. A suplementação de vitamina D (200 a 400 UI/dia) é necessário quando a exposição à luz solar é inadequada e em alguns bebes com risco mais alto de deficiência de vitamina D. Dentre alguns fatores de risco encontram-se: deficiência materna de vitamina D na gestação, confinamento durante as horas de luz diurna, viver em altas latitudes ou em áreas urbanas com prédios e ou poluições que bloqueiam a luz solar, pigmentação escura da pele, uso de protetor solar, variações sazonais, etc. 20. Descreva os fatores intrínsecos do Desenvolvimento Físico. Os fatores intrínsecos são aqueles que dependem das características genéticas do pai e da mãe e dos fatores endócrinos ou neuroendócrinos. Herança: - É responsável pela ampla variação dos atributos normais de espécie e também pela transmissão de genes anormais que podem alterar o ritmo do C/D ( ex: acondroplasia GH nao age na cartilagem , microcefalia familiar). - Condiciona maior intensidade e velocidade de multiplicação celular. - Determina o grau de sensibilidade dos órgãos efetores e ação dos estímulos intrínsecos e extrínsecos. - Determina a época do fechamento das cartilagens de crescimento. Facilita ou não a resposta aos agentes ambientais. Será muito difícil separar em certos casos a real contribuição da herança e o papel que cumpriu no ambiente. No parâmetro altura, a herança poligênica fica marcada sugerindo igual contribuição dos pais e importante contribuição ambiental (menos susceptível para as meninas). Fatores neuro endócrinos: - O sistema límbico(córtex cerebral, hipotálamo e hipófise ) são os motores do processo endócrino- metabólico. - O hipotálamo (tuber cinerium) secreta neuro-hormonios que irá estimular a liberação de hormônios hipofisários: GH, TSH, ACTH, FSH, LH e prolactina. Variações emocionais interferem em funções do hipotálamo e secreção de destes neurohormonios. - O hormônio do crescimento (somatotrofina) é um dos principais, armazenado pelas células eosinofílicas da hipófise anterior e liberado por ação hipotalâmica (GHRH). - A ação efetora do hormônio de crescimento deve-se a sensibilidade dos órgãos efetores ( ação anabólica protéica, metabolismo mineral e diabetogênica – age nos ossos longos e figado). O hormônio somatotrofina age no crescimento depois do 2 ano de vida. - A somatomedina (IGF I e II) age no crescimento estrutural ate o fechamento das cartilagens do crescimento. - O hormônio do crescimento é segregado de forma anárquica e pulsátil para manter um IGF1 continuo. O fator liberador de gonadotrofina é também segregado de forma pulsátil. A função do GH dependendo da qualidade nutricional e sono, pode modular períodos de estase e crescimento rápido. - Hormônio tireoidiano: crescimento ósseo, maturação neurológica e sexual. Importante para o crescimento a partir de 1 ano e para maturação neurológica após nascimento (prevalente nos 2 primeiros anos de vida). Alterações funcionais poderão ser detectadas clinica e funcionalmente pelo teste do pezinho. 21. Descreva os fatores extrínsecos do Desenvolvimento Físico. - Fatores psicológicos/emocionais: privação de estímulos para a aprendizagem. Privação afetiva. Hospitalismo / depressão anaclítica. Dinâmica intra familiar. Distúrbio emocional. - Fatores nutricionais: Adequado aporte calórico proteico. Quanto menor a idade maior o aporte calórico protéico. Cada 30g de incremento/peso exige 6.25g de albumina=1 g de nitrogênio. As proteínas de origem animal fornecem todos os aminoácidos essenciais (1/2 ou 2/3). A fonte mais calórica são os carboidratos (50% da dieta). As gorduras são essências para o sabor da dieta e fonte de energia. Os minerais ( cálcio, fósforo, magnésio, ferro, iodo, potássio, sódio). - Fatores morbígenos: afecções nos músculos, ossos e articulações. Afecções digestivas: má absorção, infecções, infestações, neoplasia. Repouso prolongado. Tratamentos hormonais. Doenças crônicas, repouso prolongado. - Fatores socioeconômicos: cultura dos pais. Condições de saneamento ambiental. Higiene da família. Nível econômico. Tamanho da família. Idade dos pais. - Fatores climáticos: maior peso no verão e outono. Maior estatura na primavera. Altitude é negativa a velocidade de crescimento. 22. Quais os princípios que regem o DNPM? O DNPM é o incremento organizado no número e qualidade das funções neuropsicomotoras onde o todo se diferencia em suas partes, com aquisição de habilidades para executar funções cada vez mais complexas. Assim como o crescimento, depende de fatores biológicos, psicológicos e sociais. O desenvolvimento de uma criança representa a interação da hereditariedade e do ambiente no cérebro em maturação. A hereditariedade determina o potencial da criança, enquanto o ambiente influencia a extensão na qual ela realiza aquele potencial. Para um desenvolvimento ideal, o ambiente tem de satisfazer as necessidades físicas e psicológicas da criança que variam conforme a idade e o estagio de desenvolvimento. O DNPM depende da saúde em geral (peso/altura/vacinações, cuidados dentários e vestuário adequado), nutrição adequada, estimulação ambiental (ambiente rico em estímulos e adaptar a criança a casa), aprendizagem dos conceitos básicos, afetividade e desenvolvimento emocional (definição de regras e limites, de quem é autoridade, administração de não sem medo e cuidadores estáveis definindo rotina). O ser humano se desenvolve segundo uma sequencia regular e constante. Nessa sequencia, a etapa que vem antes influencia a que vem depois, e não há possibilidades de saltos. Quanto menor a idade , maior a velocidade de incremento neuropsicomotor. Desenvolvimento segue uma curva da parábola. Não é um processo aditivo, mas sim integrativo. Processo evolutivo que permite a integração neurosensorial mais especializada do aprendido Os limites da normalidade são sempre amplos, por isso o melhor é comparar o sujeito contra si mesmo. Depende sempre do desenvolvimento físico, psíquico, emocional e social. Estende-se ate a morte com aceleração variável nos diferentes períodos e maior incremento ate os 18 anos de idade cronologica. 23. Descrevaos fatores impulsores e impeditivos do DNPM na Criança. Impulsores: Integridade do SNC, maturação do SNC, estimulação adequada, afetividade adequada. Impeditivos: Genes anormais, aberrações crônicas, agentes nocivos, marginalidade social e privações. 24. Indique os marcos no Desenvolvimento da fala na Criança. - Recém-nascido: Sobressalta-se com ruídos altos. Choro inarticulado. - 2 meses: Responde a voz materna - 4 meses: Vocaliza vogais sozinho ou quando alguém lhe fala, arrulha e ri. - 6 meses: Vira-se para ruídos suaves fora de vista. Fala monossibalos com consoantes. Balbucio. (má, pá, tá) - 8 meses: Fala dissibalos. Sons usados indiscriminadamente. - 10 meses: Sons usados especificamente para os pais (papá, mamã). - 12 meses: 2 ou 3 palavras além de papá/mamã. Atende pelo nome. - 15 meses: Jargão (cria palavras). Frases agramaticais (neném qué come) - 18 meses: 10 palavras e mostra 4 partes do corpo. - 24 meses: 10 palavras e mostra 4 partes do corpo. Usa frases gramaticais. - 3 anos: Fala constantemente em frases de 3-4 palavras. Conhece sua idade e algumas cores. Gagueira fisiológica. Dislalias de troca e supressão. - 4 anos: Usa conjunções e compreende preposições (atrás, embaixo, em cima). Diz seu sexo. - 5 anos: Fala sem dislalias. Pergunta por que? Diz a idade que tem. Desvios da fala: alalia, anartria, dislalia, gagueira, disartria, afasia. 25. Descreva quais são os principais fatores relacionados ao desenvolvimento físico da criança O crescimento e o desenvolvimento dependerão da resultante final do conjunto de fatores intrínsecos e extrínsecos. Os fatores extrínsecos são processos mórbidos existentes no microambiente ou no macroambiente aliados aos agravos nutricionais( água, oxigênio, aminoácidos, minerais, vitaminas e substancias calorigênicas) podem alterar o ritmo normal do C/D. Os fatores intrínsecos desde o genótipo (dotação genética), sistema neuroendocrimo e os órgãos terminais(cartilagem de conjugação) interagem entre si por diferentes vias, determinando um tipo constitucional, resultante destes múltiplos processos intrínsecos e da ação interveniente dos fatores extrínsecos( fenótipos). 26. Descreva como é o padrão geral de crescimento do lactente: (ganho médio do peso nos primeiros dias, ganho médio de peso por mês, ganho médio da estatura....) Nesta fase há um acelerado desenvolvimento físico. Peso - Peso ao nascer: entre 2800 e 4200g (baixo peso ao nascer: < 2500g). - Media ao nascer: 3300-3500g. - RN: queda ponderal fisiológica de 3-10% que se recupera entre o 10º e 21º dia de vida (perde ate o 14º dia geralmente e se recupera ate o 21º dia) – adequação do metabolismo de agua. - Primeiros meses: aumento de 25-30g por dia - 5º mês: dobra o peso de nascimento - 12º mês: triplica o peso de nascimento - 24º mês: quadruplica o peso de nascimento. Daí em diante ganhará 2 kg/ ano ate os 8 anos. Aumento de peso: 1º trimestre: 2,1kg 700g/mês 2º trimestre: 1,8kg 600g/mês 3º trimestre: 1,5kg 500g/mês 4º trimestre: 1,2kg 400g/mês Total: 6,6kg no 1o ano. Altura: - Media ao nascer: 50cm. Aumento da altura: 1º ano 2º ano 3º ano 4º ano - Puberdade 25 cm (15cm no 1º sem e 10cm no 2º sem) 12 cm 8cm 5-7cm/ano. No estirão da puberdade ganha 10cm/ano (aumenta primeiro o peso e depois a estatura). Já ganhamos no 1º ano quase metade da estatura do nascimento. Por isso, são necessárias grandes quantidades de proteínas, CH, aminoácidos, hormônios, ferros e oligoelementos para o crescimento adequado. Na maturação das camadas de mielina (que também tem ferro). A deficiencia de ferro no 1º ano de vida compromete então a função cognitiva do indivíduo, e não só a curto prazo, mas às vezes a longo prazo Nutrição: dieta láctea prevalente. A partir do 6º mês introdução de novos alimentos. 1ª dentição: inicia no 6º mês e com 24m tem 20 dentes PC: - Media ao nascer: 34 a 35cm. - Aumenta 10cm no 1º ano 27. Comente sobre os motivos da indicação das curvas de crescimento propostas pela OMS 2006-2007? Elas são as indicadas? Justifique sua resposta São indicadas para acompanhar o crescimento e desenvolvimento ponderal da criança e analisar se esta dentro da media mundial proposta pelos gráficos. Sim, são as mais atuais, a de 2006 para crianças menores que 5 anos e a de 2007 para crianças maiores que 5 anos. 28. Demonstre como utilizamos o grafico de crescimento: Peso, estatura, IMC, cálculo do alvo parental (estatura alvo) de um menino com 6 anos de idade com peso de 25 kg, 110 cm, mãe com 157 cm e pai com 175 cm. -IMC:P/A²=20,66 - Alvo parental: 1,75 + 1,57 + 13/2 = 1,72 (variação de 10cm para mais ou para menos) 29. Qual o significado da velocidade de crescimento e como ocorre nas diversas faixas etárias O ritmo do crescimento ou velocidade do crescimento (cm/ano ou kg/ano) é representado pela curva de velocidade e, para isso são necessários dados longitudinais. O ritmo do crescimento da estatura (altura) e peso (massa) difere durante a infância. A velocidade de crescimento estatural desacelera com a idade até imediatamente antes do início do estirão do crescimento. O ganho do peso por outro lado, acontece de forma mais lenta, mas constante, exceto na fase final pré puberal. Calculo: Velocidade do crescimento = estatura do dia da consulta – estatura da consulta anterior/Intervalo de meses (6 é ideal) x 12 (Demostra quantos cm por ano está crescendo. O ideal é ter um intervalo de 6 meses). Antes do nascimento: rápida aceleração Infância: a mais rápida desaceleração. Apesar da velocidade de crescimento ser grande de 0 a 2 anos, tem crescimento descentente. No 1º e 2º ano de vida a velocidade é menor comparado ao intra-útero. É necessário amamentação e ambiente adequado para minimizar falta de nutrientes (importantes : ferro, cálcio e zinco). Na infância de 2 a 10 anos, uma das queixas comuns é que filho não cresce. Mas estabiliza o crescimento – 3cm por ano – mae acha que não cresce. Adolescência: segundo período de aceleração: O segundo estirão vem junto com a adolescência (aspectos nutricionais e tipo de atividade - fazer com que expresse o máximo do potencial genético.), meninos tem pico pouco depois das meninas. Tem uma duração media de 24 meses. Meninas começam com 9-10 anos; Meninos crescem um pouco depois, tempo de duração media de 2 anos maior, por isso ao fazer calculo soma 13 cm nos meninos. Nesta fase de hiperplasia, tem-se como principais hormônios a insulina, lactogenio placentário, gonadotrofina coriônica e somatomedinas. Adolescência: segundo período de desaceleração GAROTAS (8 a 13 anos) O início do estirão de crescimento se dá em M2 com máxima de VC em M3. A menarca ocorre na fase de desaceleração do estirão puberal (entre M3 ou M4), em média 1 ano após o PVC. As meninas crescem somente entre 3 e 11 cm (em média 6 cm) após a menarca. Os ciclos menstruais costumam ser anovulatórios, irregulares, durante 12 a 18 meses após a menarca. Podem ganhar em média 9,5 cm/ano no estirão (aproximadamente 15 a 20 cm). GAROTOS (9 a 14 anos) A espermarca (primeiras ejaculações) não mostra correlação com a fase de crescimento. Ocorre na fase G3, quando o volume testicular está em torno de 12ml, e antes do PVC. O estirão puberal inicia na fase G3, tem seu PVC durante G4, e desacelera a velocidade de crescimento enquanto evoluiu para G5, mantendo VC constante de 5 a 6 cm por ano. Podem crescer em média 10,5 cm/ano no estirão (aproximadamente 20 a 25 cm). 30. Defina mortalidade infantil tardia e descreva medidas de saúde que influenciam positivamente sobre a redução deste índice Mortalidade infantil tardia é aquela que ocorre no período pós-neonatal, ou seja, dos 28 dias de vida até 364 dias (1 ano). Ocorre em casa e esta relacionada a comunidade e aos cuidados maternos em domicilio. Também é relacionada a má formações congênitas. Foi a que mais conseguiu-se diminuirno Brasil com as acoes de saúde. A maioria das causas são potencialmente evitáveis, associadas a desnutrição e doenças infecciosas, principalmente diarreia e pneumonia. Reflete o desenvolvimento sócio econômico, a infraestrutura ambiental que condicionam a desnutrição infantil e as infecções associadas. As medidas de saúde que influenciam nesse período são as Ações Básicas de Saúde: Monitorização do crescimento; Aleitamento materno; Vacinações; Terapia de Rehidratação Oral (TRO) nas diarréias ; Prevenção e tratamento das infecções respiratórias agudas. 31. Defina mortalidade infantil e como ela é utilizada como um indicador de saúde É formada, por definição, pela mortalidade neonatal, que compreende os óbitos de menores de 28 dias e pela mortalidade tardia, correspondente aos ocorridos entre 28 dias e 1 ano de vida. A mortalidade neonatal, ainda se subdivide em neonatal precoce( até 6 dias) e a tardia (7 a 27 dias). Dentre os indicadores de saúde, o coeficiente de mortalidade infantil (CMI), é considerado um dos mais eficientes sensores do desenvolvimento social e econômico de uma população. Expressa risco de um nascido vivo morrer antes de completar 1 ano de vida e é calculado dividindo o número de óbitos de menores de 1 ano pelo numero de nascidos vivos em uma determinada área e lugar. O resultado é multiplicado por 1000 (ou seja: óbitos do nascimento ate 1 ano em 1000 nascidos vivos em um espaço geográfico num determinado período). Fatores que contribuem para a queda da MI: acesso ao saneamento básico, queda da taxa de fecundidade, melhoria das condições de saúde, segurança alimentar e nutricional, grau de instrução das mulheres, acesso ao servicoes de saúde, ampliação da cobertura da estratégia da saúde da família, avanço nas tecnologias medicas (imunizações, aleitamento). 32. Comente sobre a introdução da alimentação complementar das crianças amamentadas exclusivamente ao seio A partir dos seis meses, deve se dar alimentos complementares (cereais, tubérculos, carnes, leguminosas, frutas, legumes), três vezes ao dia, se a criança receber leite materno, e cinco vezes ao dia, se estiver desmamada. Introduzir de forma lenta e gradual outros alimentos, mantendo o leite materno até os dois anos de idade ou mais. A partir dos seis meses, o uso exclusivo de leite materno não supre todas as necessidades nutricionais da criança, sendo necessária a introdução de alimentos complementares. Crianças que não recebem leite materno devem iniciar a complementação aos 4 meses. A partir desse momento, a mãe deve oferecer água à criança. Tranqüilizar a mãe quanto à aceitação dos alimentos. É comum a criança rejeitar no início por não estar acostumada com esse novo processo não significando que ela “não goste” de um ou outro alimento. Insistir na oferta dos alimentos que foram rejeitados. A alimentação complementar deverá ser oferecida sem rigidez de horários, respeitando-se sempre a vontade da criança. Em média, a criança precisa ser exposta a um novo alimento de oito a dez vezes para que o aceite bem. Oferecer o peito após a refeição sempre que a criança não tiver consumido quantidades adequadas de alimentos. Oferecer papa de fruta e papa salgada com carne, desde o primeiro dia. A papa salgada deve ser feita de forma equilibrada com um alimento dos grupos 1, 2, 3 e 4 A introdução tardia da carne pode prejudicar as reservas de ferro. Qualidade dos alimentos complementares, como substrato energético, de macro e micronutrientes; Diversidade alimentar (frutas, legumes, verduras) a fim de garantir o suprimento de todas as necessidades nutricionais; Ambiente favorável ao elo positivo entre o lactente e a alimentação. A alimentação complementar deve ser espessa desde o início e oferecida com colher; começar com consistência pastosa (papas/purês) e, gradativamente, aumentar a consistência até chegar à alimentação da família. No início da alimentação complementar, os alimentos devem ser preparados especialmente para a criança. A consistência da papa salgada deve ser espessa. A partir dos 8 meses, podem ser oferecidos os mesmos alimentos preparados para a família, desde que amassados, desfiados e picado. Aos 12 meses, deve ser estabelecida a alimentação da família, com o cuidado de não oferecer alimentos de formato aguçado e/ou consistência dura (ex: cenouras cruas, nozes, uvas), pelo risco de a criança se engasgar. Alimentos de consistência "mole", como sopas e mingaus finos, não são indicados, pois contêm baixa densidade de energia, podendo causar ganho de peso insuficiente. As papas salgadas devem ser feitas, sempre que possível, com um alimento de cada grupo do quadro 4: Alimentos Básicos (excetuando a fruta), preparadas com sal, óleo e cebola. Nos casos em que não houver a carne, oferecer 50-100ml de suco de fruta rica em vitamina C (laranja, acerola, goiaba, bergamota). O ovo inteiro já pode ser introduzido a partir do sexto mês. 33. Descreva quais são as principais informações contidas na carteira de saúde das crianças Identificação da criança, dados do parto (local, tipo), período neonatal (IG, Apgar, peso, estatura, PC, intercorrências), antecedentes pregressos, vacinação, DNPM, gráficos de crescimento. 34. Conceitue e comente sobre importância atual da puericultura Puericultura (do latim puer, pueris, criança) é a ciência médica que se dedica ao estudo dos cuidados com o ser humano em desenvolvimento, mais especificamente com o acompanhamento do desenvolvimento infantil. Por meio dela que o médico tem condições de detectar precocemente os mais diferentes distúrbios das áreas do crescimento estatural, da nutrição e do desenvolvimento neuropsicomotor. A detecção precoce dos distúrbios é essencial para seu tratamento, uma vez que, quanto mais cedo se iniciarem as medidas adequadas, menos sequelas haverá e melhor será o prognóstico do quadro clínico. 35. Prevenção de acidentes não intencionais no lactente / preescolar / escolar / Lactentes: Transporte em automóvel: em assento especial para lactentes, no banco traseiro e sempre voltado para trás, não devem ser transportada no colo. Quedas: o berço deve ser protegido e o cercado deve ter grades altas de com distancias estreitas (no max 6 cm entre cada ripa). Não transportar em bicicleta. Banho: Verificar primeiro a temperatura da água (ideal 37 C). Usando termostato para garantir a temperatura adequada. Jamais deixar a criança sozinha na banheira, mesmo que a banheira tenha pouca agua Queimaduras: Não tomar nem segurar líquidos quentes estando com a criança no colo. Brinquedos: oferecer somente brinquedos grandes e inquebráveis para evitar sufocação. Pré-escolar: Segurança em casa: colocar proteção nas portas para que a criança não entre na cozinha. Queimaduras: não permitira brincadeiras com fogos, evitar manuseio de álcool e fósforo. Quedas: colocar grades ou rodes nas janelas. Não deixar as crianças sozinhas nos parques. Super-herói: “Super-herói só na televisão!”. Colocar proteção nas janelas e escadas. Afogamento: ensinar a nadar, mas não deixa-la na água sem supervisão, ensine-a a entrar com o pé na água primeiro e não de ponta. Atropelamento: acompanhar a criança ao atravessar a rua. Escolar: Atropelamento: ensinar hábitos de segurança ao atravessar a rua, não permitir brincadeiras nas ruas. Bicicleta: usar capacete, andar somente nos parques. Transporte em automóvel: banco traseiro com cinto de segurança. Afogamento: Não permitir que a criança entre na agua sem supervisão de um adulto. Armas de fogo: não ter armas de fogo em casa. 36. Descreva Indicadores clinicos de violencia contra a criança. As lesões físicas intencionais mais freqüentes são equimoses, hematomas e escoriações, em geral encontradas em locais normalmente protegidos, como costas, nádegas, braços, coxas, peito,face, orelhas, mãos e pés. Mordidas e queimaduras em locais bizarros e a marca do objeto utilizado na agressão são de fundamental importância. Devem-se observar: I. Lesões não compatíveis com a idade ou desenvolvimento psicomotor da criança: Fraturas em crianças menores de um ano e meio. II. Lesões não justificáveis pelo acidente relatado: Fraturas de fêmur em crianças menores de dezoito meses. Fraturas de crânio em relato de quedas de berço. Fraturas de perna em quedas de bicicleta em crianças abaixo de quatro anos. III. Lesões bilaterais: Hemorragia bilateral de retina. IV. Lesões em várias partes do corpo: Lacerações, equimoses, hematomas, cortes, perfurações ou queimaduras que lembram objetos, como fios, cintos, fivelas, mãos, solado; Lesões circulares em pescoço, punhos ou tornozelos são indícios de tentativa de enforcamento ou de que esta sendo mantida amarrada; Ausência de cabelo e ou presença hemorrágica no couro cabeludo indicam puxões vigorosos dos cabelos e encobrem lesões internas mais comprometedoras, como fraturas. Edema subdural. Lesões que envolvem regiões usualmente cobertas do corpo, como grandes extensões de dorso, região interna de coxa, genitália, dentes amolecidos ou fraturados. Lesões em estágios diferentes de cicatrização ou cura são características de maus tratos, indicando injurias repetidas que podem culminar com a morte da criança. Queimaduras por imersão ou escaldadura, em luva, em meia, com limites bem definidos, envolvendo todo membro ou parte dele, em região genital e de nádegas, ou ainda com forma do objeto, como ponta de cigarro. Lesões abdominais em crianças maiores e adolescentes, decorrentes de espancamentos, socos ou pontapés podem levar a ruptura ou sangramento de vísceras ou síndromes obstrutivas de intestino delgado, por formação de hematomas de parede. 37. Durante a consulta de acompanhamento médico de uma criança de 3 meses de vida (lactente), observamos que é necessário definirmos uma estratégia, sobre esse tema responda: a) O que devemos abordar durante a obtenção das informações subjetivas e objetivas. Subjetivas: identificação do paciente e do cuidador, QP, HDA, IDAS, antecedentes pessoais (gestação, parto, período neonatal, alimentação pregressa e atual, DNPM, hábitos e costumes, historia mórbida pregressa), vacinas, antecedentes familiares Objetivas: estado geral, peso, nutrição, altura, 1a dentição, perímetro cefálico, DNPM (sustentação cefálica, choro inarticulado, gorjeios, sons vocálicos, segue o objeto dentro do campo visual, brinca com as mãos, agita-se com familiares, sorriso social com resposta vocal social), imunizações, intercorrências clinicas habituais (IVAS, dermatopatias, problemas gastro intestinais, maus tratos, crises convulsivas febris. b) Quais são os diagnósticos que devemos estabelecer? Clinico: doença/ enfermidade aguda ou crônica: transtornos ou distúrbio agudo ou crônico, deficiências.. Nutricional: alimentação adequada ou nao; erro alimentar; déficit geral ou especifico de nutriente Desenvolvimento físico: peso, altura adequados; eutrofias; distrofias; falência do crescimento... DNPM: adequado para a idade; atrasos/retardo global ou especifico Vacinal: adequado ou nao Hábitos: privação/estimulação/super proteção/infantilização Desenvolvimento puberal: para maiores de oito anos c) Quais serão as principais prescrições / orientações nesta consulta? 1. educação que premie as condutas adequadas 2. educação para criação de hábitos de vida diária 3. cardápio apropriado para a idade 4. brinquedos adequados para o nível de maturidade 5. Prescrição medica propriamente dita 6. Definição de retorno 38. Durante a consulta de acompanhamento médico de uma criança de 6 meses de vida, observamos que é necessário definirmos uma estratégia, sobre esse tema responda: a) O que devemos abordar durante a obtenção das informações subjetivas e objetivas Idem DNPM: balbucio (má, pá, dá..), mantem-se sentado, imita gestos, procura objetos fora da linha de visão, estranha pessoas nao familiares. b) Quais são os diagnósticos que devemos estabelecer? Clinico: doença/ enfermidade aguda ou crônica: transtornos ou distúrbio agudo ou crônico, deficiências.. Nutricional: alimentação adequada ou nao; erro alimentar; déficit geral ou especifico de nutriente Desenvolvimento físico: peso, altura adequados; eutrofias; distrofias; falência do crescimento... DNPM: adequado para a idade; atrasos/retardo global ou especifico Vacinal: adequado ou nao Hábitos: privação/estimulação/super proteção/infantilização Desenvolvimento puberal: para maiores de oito anos c) Quais serão as principais prescrições / orientações nesta consulta? 39. Durante a consulta de acompanhamento médico de uma criança de 12 meses de vida, observamos que é necessário definirmos uma estratégia, sobre esse tema responda: a) O que devemos abordar durante a obtenção das informações subjetivas e objetivas Idem DNPM: engatinha, fica em pé sem apoio, dá os primeiros passos, fala palavras, atende pelo nome, coloca objetos dentro do outro, retira objetos de um recipiente, atende pelo nome, nocao de causa x efeito, resolve problemas simples, compreensão dos limites, nao identifica-se, porem atende pelo nome. b) Quais são os diagnósticos que devemos estabelecer? Clinico: doença/ enfermidade aguda ou crônica: transtornos ou distúrbio agudo ou crônico, deficiências.. Nutricional: alimentação adequada ou nao; erro alimentar; déficit geral ou especifico de nutriente Desenvolvimento físico: peso, altura adequados; eutrofias; distrofias; falência do crescimento... DNPM: adequado para a idade; atrasos/retardo global ou especifico Vacinal: adequado ou nao Hábitos: privação/estimulação/super proteção/infantilização Desenvolvimento puberal: para maiores de oito anos c) Quais serão as principais prescrições / orientações nesta consulta? 40. Durante a consulta de acompanhamento médico de uma criança de 24 meses de vida, observamos que é necessário definirmos uma estratégia, sobre esse tema responda: a) O que devemos abordar durante a obtenção das informações subjetivas e objetivas Aspectos cruciais: 1. Grande risco de acidentes domésticos: escapam dos cuidadores, hiperativos, impulsivos, negativismo 2. Sujeitos a epidemiologias: virais, em creches. Jardim de infância e pre escola 3. Controle dos esfíncteres: sujeitos a treinamento 4. Conduta: dependentes do manejo familiar adequado 5. Avaliação do DNPM: corre, chuta bola, pedala triciclo, sobe e desce escada com apoio, usa frases gramaticais, etapa do autoritarismo, negativismo, hiperatividade, impulsividade 6. Aprendizagem escolar: depende da adaptação ao processo de ensino 7. Imunizações: b) Quais são os diagnósticos que devemos estabelecer? Clinico: doença/ enfermidade aguda ou crônica: transtornos ou distúrbio agudo ou crônico, deficiências.. Nutricional: alimentação adequada ou nao; erro alimentar; déficit geral ou especifico de nutriente Desenvolvimento físico: peso, altura adequados; eutrofias; distrofias; falência do crescimento... DNPM: adequado para a idade; atrasos/retardo global ou especifico Vacinal: adequado ou nao Hábitos: privação/estimulação/super proteção/infantilização Desenvolvimento puberal: para maiores de oito anos c) Quais serão as principais prescrições / orientações nesta consulta? Avaliação entre 6 a 10 anos: 1. sujeitos a epidemiologia 2. bullying 3. aproveitamento escolar 4. intercorrências clinicas Avaliacao do púbere/ adolescente: 1. sujeitos a epidemiologia 2. menarca 3. bullying 4. modismos 5. imunizações Questões para a prova teorico pratica oral sob sorteio de ponto Smi 1(6º semestre) Pediatria 1. Nomeie os principais passos na consulta pediatrica de um lactente 2. Nomeie os principais