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FUNDAMENTOS DE 
ELETROESTÉTICA
Aline Andressa Matiello
Microcorrentes
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
 � Reconhecer as características físicas das microcorrentes.
 � Descrever os efeitos fisiológicos e terapêuticos.
 � Identificar a aplicabilidade do procedimento na estética.
Introdução
O uso de eletroterapia nos tratamentos estéticos, sejam eles faciais, cor-
porais ou capilares, é muito importante, uma vez que pode ser utilizada 
de maneira isolada ou combinada com outras terapias. Entre as técnicas 
de eletroterapia, tem-se o uso de microcorrentes, técnica não invasiva, 
segura e que proporciona inúmeros efeitos fisiológicos e terapêuticos 
nos tecidos humanos.
Neste capítulo, você vai estudar a técnica de microcorrentes, conhe-
cendo um pouco mais sobre ela no contexto histórico, de funcionamento, 
parâmetros, precauções, indicações, contraindicações, entre outros as-
pectos. Além disso, entenderá como ela produz efeitos fisiológicos e 
terapêuticos sobre os tecidos humanos e de que maneira é possível fazer 
uso desse efeitos nos protocolos de tratamentos.
Técnica de microcorrentes
A técnica de microcorrentes é também chamada de MENS, em razão do 
termo em inglês Micro Electro Neuro Stimulation, ou MES, que se refere 
a Micro Estimulador Electro de microcorrentes. Pode ainda ser chamado 
de LIS, referente à estimulação de baixa intensidade (PRENTICE, 2014). 
Trata-se de uma das técnicas de eletroterapia que utiliza a corrente elétrica 
com finalidade terapêutica, usando uma corrente de intensidade baixa, 
a qual utiliza como unidade de medida a microamperagem. Essa técnica 
difere-se das demais por ser considerada mil vezes menos intensa. Outra 
característica que a difere das demais técnicas de eletroterapia é o limiar 
que ela atinge. Sua estimulação é considerada subsensorial, uma vez que 
não chega a atingir as fibras sensoriais subcutâneas. Dessa maneira, o cliente 
não terá sensações de formigamento, as quais geralmente estão associadas 
aos procedimentos de eletroterapia. 
A baixa frequência é uma das principais características da técnica de mi-
crocorrentes. No seu funcionamento, a microcorrente atua em uma intensidade 
extremamente baixa, com menor quantidade de corrente elétrica chegando aos 
tecidos corporais. Por isso, ela praticamente se liga aos potenciais elétricos 
naturais existentes nas células do tecido, sendo uma corrente considerada 
compatível com o campo eletromagnético do corpo humano (MUNDO, 2015; 
BORGES, [200-?]).
Os equipamentos de microcorrentes podem usar correntes contínuas, 
alternadas, em pulsos ou não, com uma gama de formas de onda. De acordo 
com o fabricante, a microcorrentes pode apresentar diferentes formatos de 
ondas, conforme mostrado no Quadro 1.
Descrição das ondas
Formatos possíveis das ondas 
de microcorrentes
Formas de ondas individuais 
com características de pulsos 
monofásicos retangulares.
Nesse caso, há reversão 
periódica de polaridade.
Forma de pulso em rampa de 
amplitude automática para a 
série de pulsos distribuídos.
Quadro 1. Formatos possíveis das ondas na técnica de microcorrentes
(Continua)
Microcorrentes2
Fonte: Adaptado de Borges [200-?], p. 58).
Descrição das ondas
Formatos possíveis das ondas 
de microcorrentes
Formato de pulso 
retangular distribuído 
de forma monofásica.
Corrente contínua em 
forma de trens de pulso, 
com intervalos entre eles.
Quadro 1. Formatos possíveis das ondas na técnica de microcorrentes
A intensidade da microcorrentes pode ser controlada na faixa de 10 a 1000 
microampères, enquanto a frequência é controlada na faixa de 0,5 Hz a 900Hz. 
A duração de pulso da técnica de microcorrentes é maior quando comparada 
a outras modalidades de eletroterapia.
O uso da técnica de microcorrentes é bastante antigo. Os primeiros relatos são de 1925, 
quando se utilizaram pela primeira vez folhas douradas carregadas eletricamente para 
prevenir cicatrizes decorrentes da varíola. Em 1977, verificou-se que a microcorrente era 
capaz de aumentar a velocidade de cicatrização de fraturas ósseas. Em 1982, iniciaram-
-se os estudos que mais tarde elucidariam o mecanismo de ação das microcorrentes 
por meio do aumento na síntese de proteína e também do aumento no transporte
através da membrana celular, além de outros efeitos intracelulares. 
Em 1983, estudos mostraram aumento na síntese de colágeno da derme e da epi-
derme com uso de microcorrentes. Em 1993, surgiram os primeiros estudos mostrando 
efeitos positivos do uso das microcorrentes na terapêutica antitumoral, e no ano 
seguinte surgiram resultados efetivos na redução de massa tumoral em lesões cutâneas 
de melanoma humano, e provável diminuição de metástases (BORGES, [200-?]).
(Continuação)
3Microcorrentes
Mecanismo de ação 
A técnica de microcorrentes tem ação profunda nos tecidos, podendo chegar 
a atingir tecido cutâneo, subcutâneo e muscular (BORGES, [200-?]). O me-
canismo de ação da microcorrentes ocorre por inúmeras maneiras, mas seu 
principal mecanismo de ação se dá pela atuação direta sobre as células do 
tecido, induzindo efeitos semelhante aos mecanismos naturais dos tecidos. 
Sua principal ação sobre os tecidos é a capacidade de aumentar a síntese de 
moléculas de ATP (adenosina trifosfato) em até 500% da síntese natural no 
local de aplicação. 
O ATP refere-se à molécula de adenosina trifosfato, considerada a principal 
forma de energia química das células, sendo uma molécula fundamental para o 
metabolismo celular, pois é responsável pelas atividades essenciais das células. 
As moléculas de ATP são ainda necessárias para realizar a manutenção da 
homeostase celular, permitindo assim a realização de diversos processos quí-
micos celulares responsáveis pelo funcionamento celular (SANTOS, [201-?]).
Na presença de uma lesão em algum tecido do corpo humano, a quantidade 
de ATP produzida no local é reduzida pela lesão celular que gera aumento 
da resistência elétrica tecidual, interferindo de maneira negativa no funcio-
namento celular. Além disso, na presença de uma lesão, o nosso organismo 
necessita de um grande aporte de energia, na forma de ATP, para gerar o 
mais rapidamente possível o processo de reparação tecidual, melhorando o 
aporte sanguíneo e possibilitando a movimentação de moléculas de sódio, 
potássio, magnésio e cálcio para o interior e o exterior celular, o que garante 
uma cicatrização tecidual. A aplicação da corrente elétrica no tecido lesado 
restabelece a eletricidade normal das células, normalizando o transporte de 
íons e o seu potencial elétrico, e permitindo que o tecido lesado tenha condições 
de restabelecer a produção de ATP a níveis normais. 
A partir do momento que as células possuem maior aporte de ATP dis-
ponível, elas desempenham suas funções de maneira mais rápida e efetiva. 
Uma das consequências do maior aporte de ATP é o aumento no transporte 
de moléculas de aminoácidos, pois estes necessitam de ATP para o transporte, 
pois são moléculas consideradas grandes e sua movimentação ocorre por meio 
do transporte ativo, que consegue uma quantidade de ATP. Os aminoácidos 
são a matéria-prima utilizada para síntese de proteínas como o colágeno e a 
elastina, por isso sua grande importância.
Dessa maneira, a técnica de microcorrentes, quando aplicada aos tecidos 
com algum tipo de lesão, gera como efeito inicial um aumento na produção de 
Microcorrentes4
ATP e desencadeia uma série de efeitos fisiológicos e terapêuticos secundários 
ao maior aporte de ATP nas células. 
Técnica de aplicação
A técnica de aplicação da microcorrentes pode ser realizada de duas maneiras 
principais, automática ou manual, também chamada de dinâmica, de acordo 
com as características do cliente e também com os objetivos de tratamento. 
Na utilização da aplicação automática, ocorre a colocação de eletrodos fixos 
aderidos à pele em pontos específicos de acordo com os objetivos de tratamento. 
Para essa modalidade de tratamento, utilizam-seeletrodos convencionais da 
eletroterapia, de borracha, silicone ou autoadesivos
A técnica de aplicação manual consiste em uma aplicação dinâmica, na 
qual o profissional realiza a movimentação dos eletrodos na pele do cliente. 
Nesse caso, utilizam-se eletrodos que não serão fixados na pele do cliente, 
mas, sim, aqueles tipo sonda, chamados de bastonetes ou cotonetes. 
Nos eletrodos tipo sonda, utilizados na modalidade manual, a movimen-
tação deles pode ocorrer de três maneiras de acordo com os objetivos de 
tratamento. Para tratamentos que objetivem aumento da circulação sanguínea, 
as manobras com os eletrodos tipo sonda devem ser suaves, lentas e com 
pressão leve. Em tratamentos que objetivem redução de edema, as manobras 
também são realizadas com pressão leve, mas ligeiramente mais rápidas do 
que na técnica anterior e sempre no sentido do fluxo linfático pelo organismo, 
de distal para proximal. Por fim, nos tratamentos em que se objetive aumento 
da síntese de elastina e colágeno, os movimentos dos eletrodos devem ser 
de vaivém, afastando sem pressão e aproximando com uma pressão média, 
como se objetivasse "beliscar" a pele de modo a gerar hiperemia no local e 
estímulo mais intenso quando comparado à primeira técnica de aplicação 
desses eletrodos tipo sonda. 
Como nessa modalidade de aplicação os eletrodos não são fixos e precisam 
ser movimentados pelo profissional, a técnica de movimentação deles deve 
ocorrer no formato de “X”. Nesse caso, um eletrodo é posicionado em uma 
extremidade da área alvo enquanto o outro é colocado na outra extremidade; 
no segundo pulso do equipamento, os eletrodos se invertem até o final do 
tratamento, de modo que os eletrodos tipo sonda vão sendo posicionados 
ao redor da região de tratamento de maneira alternada (BORGES, [200-?]). 
Além desses dois tipos de eletrodos encontrados mais comumente, ainda é 
possível encontrar no mercado empresas que disponibilizam equipamentos 
com eletrodos específicos, com outros formatos e objetivos de tratamento. 
5Microcorrentes
Alguns equipamentos de microcorrentes permitem o uso de outras opções de eletrodos 
além dos fixos e dos tipo sonda, possibilitando o uso de eletrodos tipo luvas, máscaras, 
pregadores auriculares, entre outros, de acordo com os objetivos de tratamento. 
Na preparação do cliente, é importante que o cliente esteja hidratado para 
a aplicação da corrente, para tanto, o profissional pode solicitar ao cliente que 
ingira bastante água, principalmente 1 hora antes da aplicação. Além disso, o 
profissional deverá higienizar a pele do cliente antes da aplicação para retirar 
quaisquer sujeiras da pele e resíduos de poluição ou de cosméticos. 
Além disso, quanto mais hidratado estiver o tecido, menor é a resistência 
à passagem da corrente; para tanto, é importante tratar a pele seca do cliente 
antes da aplicação da corrente. Pode-se fazer uso de técnicas de esfoliação 
antes da aplicação da corrente de modo a reduzir a impedância dessa (RO-
DRIGUES, [2015?]).
Parâmetros
Os parâmetros da utilização da técnica de microcorrentes variam de acordo 
com o objetivo, local e método de aplicação. O tempo de aplicação da técnica 
de microcorrentes pode variar de 1 a 30 minutos, dependendo dos objetivos 
almejados e da área de aplicação. Podem ser objetivados efeitos de normali-
zação da pele, nutrição ou estimulação, sendo que cada um desses objetivos 
vai necessitar de parâmetros específicos de aplicação. Algumas disfunções 
se beneficiam dos três efeitos, enquanto em outras se realiza apenas a nor-
malização da pele. 
A frequência a ser utilizada varia de 0,3 Hz a 500 Hz. Utilizam-se fre-
quências consideradas baixas, se forem menores que 1 Hz para tratamentos 
que visem à penetração mais profunda, como para tratamento de cicatrizes. 
Frequências médias, entre 10 e 900 Hz, são utilizadas em tratamentos que 
visem a efeitos analgésicos e bactericidas, enquanto frequências mais baixas 
são indicadas para tratamentos com finalidade de atuação em tecido muscular e 
reparação de fraturas. O Quadro 2 mostra a aplicação de diferentes frequências 
de acordo com o plano de atuação.
Microcorrentes6
Fonte: Adaptado de Rodrigues ([2015?]).
Frequência Plano de atuação
0,1 Hz Reparação óssea
0,5–50 Hz Muscular
100–150 Hz Tecido subcutâneo
200–250 Hz Derme reticular
300 Hz Derma papilar
500 Hz Epiderme
Quadro 2. Parâmetros de frequência de microcorrentes
Quanto menor a frequência utilizada, maior é a penetração da corrente nos tecidos.
A intensidade da corrente a ser utilizada pode variar de 10 a 990 mi-
croampères (µA) de acordo com o objetivo da aplicação. Para normalizar 
a bioeletricidade tecidual, usam-se intensidades de 0,3 a 0,6 Hz e 500 µA; 
para tonificação, utiliza-se 100 Hz e 300 µA; para tratamentos que visem 
incrementar a nutrição tecidual, a intensidade deve ser entre 150 Hz e 200 
µA; para finalidade de analgesia, em torno de 180 µA; para aumentar o reparo 
tecidual, usam-se intensidades na faixa de 75 a 100 µA; para tratamento de 
feridas dérmicas, indica-se a intensidade média de 50 µA; para tratamentos 
que busquem intensificar o processo de cicatrização, utiliza-se 80 µA; apli-
cações com finalidade anti-inflamatória, 500 a 600 µA e 80 a 100 Hz, e para 
relaxamento muscular, intensidade de 100 a 500 µA. O Quadro 3 traz as faixas 
de intensidade aplicadas a diferentes objetivos.
No uso de correntes contínuas, quando a polaridade aplicada ao tecido é 
fixa, faz-se o uso de dois eletrodos tendo uma diferenciação de efeitos de acordo 
7Microcorrentes
com o polo do eletrodo ativo, positivo ou negativo. Nesse caso, o profissional 
pode selecionar a polaridade de acordo com o objetivo de tratamento. No geral, 
a polaridade negativa é usada para aumento da circulação sanguínea local, 
elevando a quantidade de células locais e promovendo efeitos antimicrobianos, 
enquanto o polo positivo possibilita vasoconstrição local e analgesia, atuando 
nos quadros de dor (PRENTICE, 2014). 
No uso de correntes alternadas, os polos oscilam, mudando a cada intervalo 
de tempo, gerando efeitos positivos e negativos no local de aplicação, sendo 
que seu uso parece reiniciar o processo de reparo de lesões nos tecidos. Além 
disso, os equipamentos que utilizam correntes alternadas, em que a troca de 
polaridade acontece a cada 2 ou 4 segundos, parecem gerar uma estimulação 
mais eficaz, uma vez que, dessa maneira, as células selecionam a polaridade 
desejada (CARDOSO, 2012). Nas situações de processo inflamatório, pós-
-operatório de cirurgias plásticas, feridas, pós-peeling e para rejuvenescimento,
indica-se o uso de correntes alternadas com inversão automática da polaridade 
(GUIDI, [2016?]).
No que se refere a frequência utilizada na microcorrentes é possível 
encontrar divergência na literatura. Agne (2009) cita que existem diversos 
protocolos não embasados que utilizam frequências na faixa de 150 Hz, 
entretanto, por se tratar de uma corrente que deve agir na mesma frequência que 
a corrente endógena, a frequência ideal seria de aproximadamente 5 Hz. Por 
outro lado, Borges (2010) explica que os modelos de aparelhos fabricados 
apresentam frequências que variam de 0.5 Hz até 1000 Hz e que existem 
resultados positivos utilizando frequências superiores à 5 Hz.
Para o tratamento de desordens cutâneas recomenda-se, segundo as 
informações disponíveis no manual do equipamento Stimulus Face da HTM 
Eletrônica (acesso em fevereiro de 2020), frequências que variam de 100 Hz 
(para reparação tecidual superficial) até 600 Hz (para reparação tecidual 
profunda). Em outra fonte, o autor cita que para a melhora do tecido inflamado 
deve ser empregada uma frequência de no máximo 100 Hz (BORGES, 2010). Já 
para o tratamento de adiposidade localizada, Garcia, Garcia e Borges (2006) 
demonstraram efeitos lipolíticos da microcorrentes ao utilizarem, com agulhas, 
uma frequência de 30 Hz e intensidade variável (não ultrapassando 900 μA).
Vale ressaltar que, em uma mesma sessão de tratamento, pode-se:norma-
lizar a pele e posteriormente estimular. Além disso, pode-se ainda realizar 
apenas uma das ações de acordo com a disfunção que se trata. 
Microcorrentes8
9Microcorrentes
Conforme apontam os dados de Naclerio e colaboradores (2019), a 
aplicação de microcorrentes diariamente por 3h promove efeitos positivos 
na musculatura, quando utilizados em uma frequência de 1.0309 kHz e 
intensidade que variava de 50 até 400 μA. Por outro lado, o trabalho de 
Curtis et al. (2010) apresentou efeitos positivos na musculatura após treino 
com frequências mais baixas (de 62 Hz até 191 Hz). Outro estudou 
demonstrou que dores originadas por desordens temporomandibulares 
apresentaram uma redução estatisticamente significativa após a aplicação 
de microcorrentes com frequência de 0.5 Hz e intensidade de 1000 μA 
(SARANYA et al., 2019). 
Por fim, Borges (2010) explica em sua obra que para a microcorrentes 
atuar sobre a estrutura óssea são necessárias frequências superiores à 600 
Hz para minimizar a impedância tecidual e permitir a entrega da corrente 
na região de interesse.
Com base nas informações encontradas na literatura, é possível 
observar que existe uma grande variedade de frequências que podem ser 
empregadas, cabendo ao profissional (1) avaliar corrente o local que 
pretende aplicar a técnica e (2) conhecer o equipamento que irá manusear.
Precauções no uso de microcorrentes 
Alguns cuidados são essenciais no uso da técnica de microcorrentes de modo 
a garantir a efetividade do tratamento e também segurança para o profissional 
e o cliente. Entre as precauções, a higiene dos eletrodos é um item importante 
e deve ser realizada com uso de álcool 70% sempre que for utilizá-los de um 
cliente para outro. A limpeza da pele do cliente também deve ser realizada 
antes da aplicação, removendo quaisquer sujeiras ou resíduos de cosméticos. 
Quanto aos movimentos dos eletrodos, é importante que o profissional 
evite retirá-los da pele do cliente para trocar de posição, preferindo apenas 
passar para outro local mantendo o contato com a pele. Essa informação é 
importante, pois, ao retirar um eletrodo de microcorrentes do contato com a 
pele, ele demora em média 11 segundos para retomar seu funcionamento, o 
que não ocorre ao deslizar o eletrodo sobre a pele. 
No caso de clientes com peles muito espessas ou desidratadas, a 
resistência à passagem de corrente elétrica é aumentada de modo que 
menos corrente chega até os tecidos profundos. Nessas situações, faz-se 
necessário realizar uma hidratação prévia dessa pele para melhorar a 
condução da corrente por esses tecidos (MUNDO, 2015). Além dessas 
precauções, é importante salientar outras informações acerca do uso da técnica 
de microcorrentes, já que ela não faz permeação de ativos cosméticos na pele. 
Clientes que apresentem tendência à cicatrização inestética, como queloides 
ou cicatrizes hipertróficas, não devem ser submetidos à técnica de microcor-
rentes com fins de estimulação sobre a cicatriz, pois nesse caso pode haver 
aumento do tecido cicatricial na região de maneira irregular. Além disso, 
o cliente não deve sentir desconforto ou formigamento; na presença desses
sintomas, reduza a intensidade da corrente, pois a ação deve ser apenas subsen-
sorial. Vale ressaltar que a microcorrentes não promove contração muscular,
mesmo que seus efeitos atinjam o tecido muscular, já que o objetivo dela não
é gerar contração do músculo MUNDO, 2015).
A aplicação da microcorrentes é associada a inúmeros tratamentos faciais 
e corporais, entretanto, deve-se evitar associar esse tratamento com toxina 
botulínica, uma vez que, enquanto o Botox relaxa a musculatura, a microcor-
rentes tem efeito contrário, não devendo ser aplicada em regiões submetidas 
a tratamentos com toxina botulínica (IFOULD; FORSYTHE-CONROY; 
WHITTAKER, 2015). 
Contraindicações ao uso de microcorrentes
Existem algumas situações em que o uso de microcorrentes deve ser evitado, 
como clientes com irritação à corrente elétrica, gestantes, aplicação sobre área 
cardíaca, clientes portadores de marca-passo cardíaco, clientes com diagnóstico 
de neoplasia, disfunções da tireoide descompensadas, cardiopatas, clientes em 
tratamento com medicamentos anticoagulantes, presença de próteses metálicas 
no local de aplicação e clientes que apresentem disfunções de sensibilidade 
(MUNDO, 2015; BORGES, [200-?]).
Efeitos fisiológicos e terapêuticos da técnica de 
microcorrentes
A aplicação da técnica de microcorrentes promove alterações nos tecidos 
corporais, as quais podem ser utilizadas com finalidade terapêutica, no trata-
mento ou na prevenção de disfunções estéticas faciais, corporais ou capilares.
Microcorrentes10
Efeitos fisiológicos
Os efeitos fisiológicos da microcorrentes são descritos como: 
restabelecimento da bioeletricidade dos tecidos corporais após lesão 
tecidual, síntese de ATP, transporte ativo de aminoácidos, síntese de 
proteínas, aumento do transporte de membranas e ação sobre o sistema 
linfático (BORGES, [200-?]).
Restabelecimento da bioeletricidade dos tecidos corporais após lesão 
tecidual — Sabe-se que, quando um tecido corporal sofre algum dano em suas 
estruturas causando um trauma, há uma alteração local no potencial elétrico 
das células desse tecido, fazendo com que haja maior resistência na região 
lesada e ao seu redor, de modo que se formam cargas carregadas positivamente 
que elevam a diferença de potencial elétrico existente naturalmente no tecido 
prévio à lesão. Essa alteração faz com que as membranas tornem-se menos 
permeáveis a íons e a área fique mais isolada eletricamente, uma vez que a 
bioeletricidade sempre busca caminhos alternativos de menor resistência. 
Desse modo, isso resulta na diminuição da condutância elétrica na área da 
lesão, pois a corrente elétrica evita passar por ela. Isso faz com que a menor 
circulação sobre o tecido lesado reduza a velocidade de cicatrização da lesão. 
Além disso, esse efeito faz com que os vasos sanguíneos menores das artérias, 
11Microcorrentes
chamadas de arteríolas, sofram constrição, reduzindo ainda mais a circulação 
local. Dessa maneira, resumidamente, a lesão no tecido altera a polaridade 
do potencial elétrico, fazendo com que os vasos capilares fiquem menos 
perme-áveis e reduzam o fluxo de células e íons carregados, os quais são 
essenciais no local da lesão para acelerar o processo de cicatrização. 
Com a aplicação da técnica de microcorrentes, ocorre uma reação elétrica 
local que desencadeia alterações químicas, fazendo com que a resistência do 
tecido lesionado seja reduzida e a diferença de potencial local normalizada 
de modo que o tecido seja capaz de recuperar seu funcionamento natural, 
atuando diretamente no auxílio ao processo de cicatrização local. A técnica de 
microcorrentes é projetada para similar e ampliar os sinais elétricos existentes 
nos tecidos corporais, de modo que criam uma corrente elétrica artificial para 
compensar a diminuição da corrente elétrica existente num tecido lesionado, a 
qual se encontra reduzida, fazendo com que o corpo possua maior capacidade 
de transportar nutrientes para a área afetada e consiga restaurar a homeostase 
do tecido. 
Homeostase é a condição relativa de equilíbrio da qual o organismo necessita 
para realizar suas funções de maneira adequada para o bom funcionamento do 
organismo. 
Síntese de ATP — Como visto anteriormente, a síntese de ATP é o que 
garante energia para a célula manter suas atividades biológicas. Quando se 
aplicam microcorrentes a uma célula, essa formação de ATP é aumentada, 
uma vez que a microcorrentes age sobre elas, induzindo maior produção. Esse 
processo ocorre da seguinte maneira: com a eletroestimulação elétrica, os 
elétrons reagem com as moléculas de água pelo lado catódico para produzir 
íons hidróxilos (-OH), enquanto, no lado anódico, prótons (H+) são formados, 
o que ocorre por diferenças no gradiente de concentração. Assim, entre a
interface anódica e catódica, um gradiente de prótons e um gradientepotencial 
atravessam o tecido e o meio é criado.
Em decorrência disso, os prótons, como estão sobre a influência do 
campo elétrico, movem-se do anodo para o catodo até atingirem a membrana 
Microcorrentes12
 mitocondrial, onde entram na mitocôndria e as moléculas de ATP são formadas, 
sendo que a técnica de microcorrentes pode levar a um aumento na produção 
de ATP na célula de até 500%.
Veja no link uma animação que mostra como ocorre 
a produção de ATP dentro de uma mitocôndria, uma 
das organelas celulares (SÍNTESE, 2011):
https://goo.gl/HvUv2F
Dessa maneira, a microcorrentes atua aumentando a velocidade de movi-
mentação desses íons, agilizando o processo de formação de ATP dentro da 
célula. A presença de maior quantidade de adenosina trifosfato (ATP) é um 
fator essencial no processo de cura, uma vez que, quanto maior a concentração 
de ATP, maior a energia celular disponível para desempenhar as funções 
fisiológicas. 
Vale ressaltar que a produção de ATP é reduzida quando o tecido encontra-se 
lesado, caso em que a aplicação da microcorrentes terá por objetivo restaurar 
a produção de ATP necessária para a cicatrização tecidual, uma vez que os 
nutrientes poderão fluir novamente para a área lesada. 
Como com a aplicação da microcorrentes ocorre o restabelecimento na 
produção de ATP, os nutrientes podem novamente fluir para dentro das célu-
las lesionadas e os resíduos dos produtos metabólicos podem fluir para fora 
das células. Isso é primordial para o desenvolvimento da saúde dos tecidos 
humanos (BORGES, [200-?]).
Transporte ativo de aminoácidos — Os aminoácidos são moléculas neces-
sárias ao metabolismo dos tecidos e possuem estruturas maiores, fazendo 
com que não sofram difusão através dos tecidos na maioria das vezes. Dessa 
maneira, eles necessitam de outro meio de transporte, o transporte ativo. Esse 
mecanismo de transporte celular depende diretamente da quantidade de ATP 
disponível, e, à medida que a concentração de ATP aumenta, a velocidade do 
transporte de aminoácidos para as células aumenta gradativamente. 
13Microcorrentes
Nesse caso, a microcorrentes aumenta a síntese de ATP nos tecidos e, 
como consequência, aumenta o aporte de ATP para o transporte ativo das 
moléculas de aminoácidos, essenciais para o metabolismo celular na produção 
de proteínas.
Síntese de proteínas — A síntese de proteínas é aumentada nos tecidos cor-
porais com a aplicação da microcorrentes. Isso ocorre por causa do aumento 
na produção de ATP e consequentemente aumento no transporte de aminoá-
cidos que servem de matéria-prima para a produção de proteínas. Com maior 
disponibilidade de aminoácidos, as células melhoram seu funcionamento e 
produzem maior quantidade de proteínas. Não obstante, a aplicação da micro-
correntes ainda aumenta o transporte de íons para os tecidos, e esses efeitos 
combinados são essenciais para a produção de proteínas e tecidos saudáveis. 
Aumento do transporte de membranas — Assim como o aumento na dispo-
nibilidade de ATP para as células gera aumento do transporte de aminoácidos 
e síntese de proteínas, ela gera ainda aumento no transporte entre membranas 
celulares, pois, além dos aminoácidos, outras moléculas do organismo necessi-
tam de ATP para serem beneficiadas com o transporte ativo. À medida que 
se dispõe de quantidades aumentadas de ATP, esse mecanismo é 
incrementado e cria condições de melhor nutrição das células, garantindo um 
ambiente celular com condições ótimas de funcionamento. 
Ação sobre o sistema linfático — A ação da microcorrentes sobre o sistema 
linfático auxilia na redução do edema dos tecidos, uma vez que induz a movi-
mentação das proteínas que se encontram nos tecidos corporais lesionados em 
direção ao interior dos vasos linfáticos. Conforme há aumento na concentração 
de proteínas plasmáticas no interior dos vasos linfáticos, há redução dos líquidos 
nos espaços intersticiais, uma vez que esses líquidos tendem a entrar nos vasos 
linfáticos pela presença das proteínas e assim retornar ao sistema sanguíneo.
Os efeitos sobre os sistemas linfáticos podem ser obtidos com a aplicação de micro-
correntes por meio de correntes contínuas ou alternadas; mesmo acreditando-se que 
a primeira modalidade é a que produz efeitos maiores, existem protocolos utilizando 
a modalidade alternada.
Microcorrentes14
Efeitos terapêuticos
Os efeitos esperados em âmbito terapêutico da aplicação da alta frequência são: 
analgesia, aceleração do processo de reparo tecidual, aumento da osteogênese, 
efeitos anti-inflamatórios e bactericidas e redução de casos de edema.
Analgesia — A microcorrentes, quando aplicada aos tecidos corporais, equi-
libra e restaura a eletrofisiologia dos tecidos e de células traumatizadas, e age 
sobre os receptores de dor existentes nos tecidos, chamados de nociceptores, 
reduzindo a mensagem nociceptiva (mensagem de dor) enviada ao sistema ner-
voso central, consequentemente, quadros de dor (ALVES NETO et al., 2009). 
Aceleração do processo de reparo tecidual — O processo de cicatrização 
ou reparo tecidual é aumentando com a aplicação da técnica de microcor-
rentes. Isso se deve a inúmeros fatores nos quais a microcorrentes é capaz 
de atuar de modo a propiciar o efeito de cicatrização aumentado. Um dos 
motivos pelos quais esse efeito ocorre é o aumento na produção de células do 
tecido conjuntivo de modo que, com maior número de células, a produção de 
colágeno é aumentada, sendo essencial para o processo de cicatrização, uma 
vez que o colágeno é parte essencial na formação de tecidos novos em locais 
de lesão, por exemplo. Além desse motivo, a microcorrentes age com efeitos 
antibacterianos, reduzindo assim riscos de infecções que poderiam retardar 
o processo cicatricial. Por último, a estimulação com uso de microcorrentes
aumenta a quantidade de receptores de fator de crescimento nas células do
local de lesão, aumentando ainda mais as condições favoráveis para formação 
do colágeno (BORGES, [200-?]).
Aumento da osteogênese — A osteogênese refere-se ao processo de formação 
de tecido ósseo. Esse processo é aumentado com a aplicação da microcorrentes, 
pois, assim como esta é capaz de estimular alguns tipos celulares e aumentar 
a produção de substâncias essenciais, ela age também sobre as células ósseas, 
chamadas de osteoblastos, aumentando a síntese de matriz óssea e auxiliando 
no reparo de fraturas.
Efeitos anti-inflamatórios e bactericidas — O uso de microcorrentes é 
valido para reduzir efeitos anti-inflamatórios locais e também atuar na morte 
e no controle de crescimento de bactérias. Para tanto, quando se objetivam 
efeitos bactericidas, utilizam-se microcorrentes com corrente contínua, e 
aplica-se o polo negativo sobre o tecido infectado. Já quando se objetivam 
15Microcorrentes
efeitos apenas anti-inflamatórios, de modo a acelerar a cicatrização e o 
reparo tecidual, aplica-se o polo positivo sobre o tecido. Pode-se, ainda, 
utilizar microcorrentes com correntes alternadas, visando aos dois efeitos 
em uma aplicação (BORGES, [200-?]).
Redução de casos de edema — A redução nos casos de edema com a aplicação 
da microcorrentes se dá pela ação sobre o sistema linfático, estimulando-o. 
À medida que ela estimula esse sistema, ela pode auxiliar de maneira 
positiva em tratamentos que visem reduzir edemas nos tecidos (BORGES, 
[200-?]).
Indicações do uso de microcorrentes
As indicações do uso dessa técnica se baseiam nos efeitos fisiológicos e te-
rapêuticos que a corrente é capaz de produzir nos tecidos corporais, sendo 
indicada para uma variedade de disfunções estéticas. Citam-se, por exemplo: 
tratamento de acne, tratamentos de revitalização cutânea, tratamento e pre-
venção de casos de edema, pré e pós-operatório de cirurgias plásticas, estrias, 
fibroedema geloide (celulite), cicatrizes, feridas, síndromes dolorosas, após 
tratamento com peeling, tratamento de hipercromia periorbitária e tratamento 
de alopecias (BORGES, [200-?]).
Aplicabilidade da técnica de microcorrentes na 
áreada estética
Considerando os inúmeros benefícios em âmbitos fisiológico e terapêutico 
que a microcorrentes é capaz de produzir no organismo, inúmeras disfunções 
podem ser beneficiadas de maneira conjunta com outros tratamentos ou até 
mesmo em tratamentos únicos com uso da microcorrentes. 
Tratamento de acne
A acne é uma disfunção dermatológica que afeta a unidade pilossebácea 
da pele, principalmente na região da face e das costas, e se caracteriza pelo 
acúmulo de sebo e células mortas, gerando obstruções na pele que podem 
estar associadas a processo inflamatório ou infeccioso (FASSHEBER, 2018). 
A aplicação da microcorrentes aos casos de acne visa produzir efeitos anti--
inflamatórios, cicatrizantes, bactericidas e antiedematosos na pele do cliente. 
Para tanto, pode-se utilizar a técnica a fim de normalizar o potencial elétrico
Microcorrentes16
das células e tonificar o tecido (BORGES, [200-?]). Os parâmetros utilizados 
na aplicação da microcorrentes no tratamento da acne podem ser visualizados 
no Quadro 3, incluindo o objetivo, a frequência da corrente, a intensidade e 
tempo médio de aplicação.
 No uso de microcorrentes com correntes contínuas, indica-se o uso da 
polaridade negativa no tratamento da acne, uma vez que ela possui ação 
bac-tericida e cicatrizante, atuando diretamente na acne (ACNE , [201-?]). 
Quanto aos parâmetros no tratamento de acne, pode-se fazer uso de 
frequência de 150 Hz e uma intensidade de 150 Hz. No uso de correntes 
contínuas, usa-se a polaridade negativa com finalidade antimicrobiana.
polaridade negativa no tratamento da acne, uma vez que ela possui ação bac-
tericida e cicatrizante, atuando diretamente na acne (ACNE , [201-?]). Quanto 
aos parâmetros no tratamento de acne, pode-se fazer uso de frequência de 
150 Hz e uma intensidade de 150 Hz. No uso de correntes contínuas, usa-se 
a polaridade negativa com finalidade antimicrobiana.
Tratamentos de revitalização cutânea e 
antienvelhecimento
Os tratamentos para revitalização cutânea e na prevenção dos efeitos do 
envelhecimento podem ser empregados com objetivos de prevenir sinais 
decorrentes do processo de envelhecimento e também no tratamento desses 
sinais. Os efeitos esperados nos tecidos com a aplicação da microcorrentes 
são: o aumento do número de fibroblastos, células responsáveis pela síntese de 
colágeno, realinhamento das fibras colágenas, potencialização da circulação 
linfática e auxílio na redução do edema. Isso ocorre por causa da eliminação 
de metabolitos celulares, melhorando o transporte de aminoácidos e outras 
substâncias, e aumentando a síntese de colágeno e o restabelecimento da 
eletricidade tecidual. 
Além disso, outro efeito decorrente do envelhecimento é a flacidez exis-
tente na face, decorrente da degradação fisiológica dos fibroblastos, que são 
responsáveis pela formação de colágeno. Nesse caso, a microcorrentes pode e 
deve ser aplicada, uma vez que se buscam tratamentos que incentivem a síntese 
de colágeno, a renovação celular e a redução da flacidez (LOPES et al., 2017). 
Dessa maneira, a aplicação da microcorrentes promove uma revitalização 
tecidual, pois garante uma fonte extra de energia às células, disponível para 
os processos metabólicos celulares, por isso se torna uma das modalidades 
de tratamento contra o envelhecimento. 
Quanto ao momento de se usar a microcorrentes associada a tratamentos 
para revitalização cutânea, pode-se seguir os passos: inicialmente se realiza 
a limpeza de pele com uso de agentes específicos, seguidos de uma esfoliação 
para remoção de células mortas e, em seguida, a aplicação da técnica de 
microcorrentes. Indica-se finalizar o procedimento com uso de filtro solar 
(COLTRO; CORDEIRO, 2017). 
17Microcorrentes
Uma queixa comum dos clientes que buscam tratamentos faciais para 
envelhecimento é o edema infrapalpebral. Nesses casos, a microcorrentes 
também pode ser aplicada, pois garante melhora na hidratação da pele na 
região, atenuando as linhas ocasionadas pela desidratação. Nesse caso, pode-
-se fazer a aplicação na região com uso de eletrodos tipo sonda, por meio da
técnica manual, realizando movimentos suaves com o eletrodo de deslizamento 
da área interna da pálpebra para o canto externo, no sentido dos linfonodos,
com duração de aproximadamente 7 segundos e repetindo o movimento por
aproximadamente 80 vezes (STOLF, 2017).
Protocolo aplicado a peles desvitalizadas com intuito de melhorar a hidratação e a 
nutrição tecidual (GUIDI, [2016?]):
Passo 1: higienização da pele com loção de limpeza.
Passo 2: aplicação de alta frequência por 5 minutos.
Passo 3: aplicação de loção tônica.
Passo 4: aplicação de microcorrentes, com eletrodos tipo sonda, por 15 a 20 minutos 
com frequência de 100 Hz e intensidade de 500 μA com uso de gel condutor. Os 
movimentos dos eletrodos devem ser de deslizamento, do centro da face para a lateral 
e sempre contra a gravidade e no sentido do sistema linfático.
Passo 5: aplicar máscara nutritiva. 
Passo 6: aplicar filtro solar.
Tratamento de casos de edema
A aplicação da técnica de microcorrentes destina-se a estimular o sistema 
linfático, auxiliando-o na redução de líquidos do espaço intersticial, reduzindo 
quadros de edema. Os edemas são disfunções estéticas que podem acometer 
diferentes áreas corporais e tornarem-se disfunções estéticas importantes. 
Além disso, algumas disfunções desencadeiam condições de edema por di-
ferentes motivos, como repouso prolongado, procedimento cirúrgicos que 
lesam o sistema linfático, traumas e algumas doenças como o fibroedema 
geloide, na qual o sistema linfático encontra-se com redução das funções em 
alguns locais. Nos casos de edema, a técnica de microcorrentes tem atuação 
na bioeletricidade tecidual, sendo que, em relação às frequências, os melhores 
resultados estão em torno de 150 Hz, e a intensidade usual de até 500 µA. 
Microcorrentes18
Pré e pós-operatório de cirurgias plásticas
A aplicação de microcorrentes em pós-operatório de cirurgias plásticas tem 
por finalidade ação cicatrizante, anti-inflamatória e antiedematosa (CAVAL-
CANTE, [2016]), podendo ser aplicada com o objetivo de tratar o edema e a 
inflamação local decorrente do procedimento cirúrgico ou atuar no tratamento 
da cicatriz cirúrgica, acelerando a cicatrização, prevenindo e tratando a for-
mação de cicatrizes inestéticas, como queloides e cicatrizes hipertróficas. 
No que se refere ao tratamento da cicatriz cirúrgica, pode-se fazer uso de 
frequência de 200 a 500 Hz para efeitos na derme e epiderme, respectivamente. 
Muitas vezes, algumas cirurgias plásticas podem cursar com formação de 
feridas dérmicas decorrentes de processo cicatricial incorreto; dessa maneira, 
pode-se fazer uso de frequências que atinjam a epiderme (500 Hz) com in-
tensidade de 50 µA. 
Outra aplicabilidade da microcorrentes é no pós-operatório de abdomi-
noplastias, procedimento cirúrgico que se destina à remoção de gordura 
localizada no abdômen, assim como pele flácida. Nesses casos, a micro-
correntes atuará na aceleração da cicatriz devido a sua ação de reabaste-
cimento do ATP, fator essencial no processo de cicatrização, agindo na 
capacitância elétrica da membrana celular e ainda reduzindo o edema local 
(CAVALCANTE, [2016]).
Além disso, pode ser aplicada no pós-operatório com objetivos de redução 
de dor. Para tanto, utiliza-se sempre após 24 horas de pós-operatório no 
mínimo, com intensidade de 180 µA e frequência baixa de modo a atingir 
tecidos mais profundos e promover a analgesia local. No pré-operatório, 
o uso de microcorrentes pode ser indicado com o objetivo de melhorar a
elasticidade e a nutrição da pele, bem como a cicatrização, e estimular a
produção de colágeno.
Para a aplicação com objetivo de normalização, faz-se uso de eletrodos de 
borracha. Usa-se a 100 Hz de frequência com 500 µA de intensidade por 30 
minutos. O resultado esperado é a normalização da pele pós-cirúrgica e redução 
do edema. Na sequência, pode-se fazer a aplicação mudando-se a intensidadee a frequência de modo a atuar estimulando os tecidos, aumentando a síntese 
de colágeno; para tanto, utiliza-se a frequência 1 Hz e intensidade de 50 µA 
por 30 minutos (GUIDI, [2016?]).
19Microcorrentes
Tratamento de estrias
As estrias, disfunções estéticas que podem acometer diferentes regiões cor-
porais, são caracterizadas por lesões lineares associadas à depressão da pele 
no local de acometimento. A aplicação da microcorrentes nas estrias objetiva 
o rearranjo das fibras colágenas e elastina e a produção de novas fibras destas,
de modo a preencher os espaços que se encontram-se hipodesenvolvidos,
formando nesse local um tecido novo, de modo a reduzir o aspecto inestético
da estria. Sua aplicação visa à nutrição tecidual de modo a melhorar os as-
pectos celulares, podendo ser realizada também associada ao eletrolifting no
tratamento das estrias (LOPES et al., 2017). Utiliza-se frequência na faixa de
150 Hz, pois objetiva-se atingir a derme (local onde se encontram as fibras
de colágeno e elastina), e com intensidade de aproximadamente 500 µA, pois
o objetivo nesse caso é estimulação tecidual.
Tratamento de fibroedema geloide (celulite) 
O fibroedema geloide é definido como uma disfunção estética que cursa com 
alterações no tecido conjuntivo, de natureza não inflamatória e com presença 
de infiltrados edematosos, podendo haver nódulos em alguns casos, o que 
gera um aspecto de casca de laranja na pele. As principais características 
dessa disfunção são o edema e o baixo metabolismo local, com presença de 
metabólicos aumentada na região. As áreas mais acometidas por essa disfunção 
localizam-se, em geral, na região de glúteos e pernas. No fibroedema geloide, 
a microcorrentes terá efeitos principalmente sobre o sistema linfático, atuando 
na redução do edema local e auxiliando na remoção dos metabolitos e na 
melhora da nutrição celular (MUNDO, 2015).
Quanto aos parâmetros para uso da microcorrentes nos casos de FEG, pode-
-se utilizar inicialmente com o objetivo de normalização da pele uma frequência 
de 0,3 a 0,6 Hz e intensidade de 500 µA por um período de 5 minutos. A seguir, 
pode-se fazer a tonificação dos tecidos com uso de frequências que variam
de 10 a 50 Hz e intensidades de 80 a 100 µA por 10 minutos de aplicação.
Tratamento de cicatrizes
O processo de cicatrização é essencial para o fechamento de uma ferida, 
seja ela cirúrgica ou não. Vários fatores contribuem para que esse processo 
ocorra de maneira efetiva. O resultado de um processo de cicatrização que 
Microcorrentes20
ocorreu de maneira efetiva é a formação de uma cicatriz com características 
semelhantes ao tecido existente na região, com coloração e aspecto mais 
semelhantes possível.
Entretanto, em algumas situações, o processo de cicatrização pode ocorrer 
de maneira irregular e gerar a formação de cicatrizes inestéticas, caso em 
que ocorre a deposição de colágeno de maneira irregular, formando cicatri-
zes que possuem coloração e aspecto muito diferente do tecido natural de 
origem. Surgem então as cicatrizes chamadas de queloides ou as cicatrizes 
hipertróficas. 
A aplicação da microcorrentes no caso de cicatrizes hipertróficas e que-
loides cria um estímulo que auxilia na oxigenação dos tecidos e nutrição, 
ativando os fibroblastos, além de aumentar a elasticidade do colágeno, de 
modo que sua síntese ocorra de maneira regular (FERES, 2013). No caso de 
utilização para tratamento de queloide e cicatriz hipertrófica, a intensidade 
indicada da terapia é de 750 µA e a frequência alta, 500 Hz, uma vez que 
deve atingir a epiderme. 
Tratamento de feridas cutâneas
O tratamento de feridas vem sendo associado ao uso de microcorrentes decor-
rentes de seus efeitos. Sabe-se que uma ferida possui um fluxo sanguíneo local 
reduzido. A aplicação de microcorrentes possibilita aumento na proliferação 
celular, migração de substâncias, motilidade e síntese de proteínas, que são 
essenciais para o fechamento de uma ferida. Além disso, atua sobre os recep-
tores de fatores de crescimento, aumentando em número esses receptores e 
incrementando a síntese de colágeno, responsável pela formação de um tecido 
novo que vai “fechar a ferida”. 
Quanto aos parâmetros utilizados em feridas cutâneas, utiliza-se uma 
intensidade de 200 a 400 µA. Normalmente se indica o uso de corrente con-
tínua, mas as alternadas também promovem efeitos. O tempo de tratamento 
nesse caso é maior que em outras modalidades, podendo chegar a duas horas, 
sendo necessário um intervalo mínimo de 4 horas após a aplicação. Pode-se 
fazer uso de duas a três aplicações diárias. No uso de correntes contínuas, o 
eletrodo negativo deve ser posicionado na área da ferida pelos primeiros três 
dias, enquanto o eletrodo positivo pode permanecer a 25 cm de distância da 
lesão (PRENTICE, 2014). 
21Microcorrentes
Síndromes dolorosas
Condições dolorosas podem ser resultados de procedimentos cirúrgicos ou de 
outras lesões aos tecidos corporais. O uso de microcorrentes nesse caso tem 
por objetivo reduzir o quadro de dor. Para tanto, faz-se uso de uma intensidade 
de aproximadamente 180 µA, e a frequência a ser utilizada dependerá das 
características da dor do cliente, utilizando frequências mais elevadas para 
dores de origem mais superficial e de frequências mais profundas quando as 
dores forem de origem muscular ou ósseas. 
Pós-tratamento com peeling
O tratamento com peeling objetiva remover a camada externa da epiderme, 
chamada de camada córnea, e possibilitar regeneração tecidual. Entretanto, 
a retirada dessa camada da pele predispõe ao aparecimento de lesões infla-
matórias locais, pois trata-se basicamente de um trauma induzido na pele. 
A microcorrentes pode ser associada a tratamentos no pós-peeling, buscando 
efeitos cicatrizantes, anti-inflamatórios e o restabelecimento da bioeletricidade 
tecidual. Para tanto, os parâmetros indicados com finalidade anti-inflamatória 
são: intensidade de 500 a 600 µA e frequência de 250 a 500 Hz, pois busca 
atingir derme e epiderme (RODRIGUES, [2015?]).
Tratamento de hiperpigmentação periorbitária
A hiperpigmentação periorbital, conhecida como “olheira”, é uma hipercromia 
da região periocular, observada mais em mulheres, sendo ocasionada por fatores 
fisiológicos e hereditários. A presença dessa hipercromia periorbitária causa 
um aspecto envelhecido precoce na região, associado à aparência de cansaço 
facial, constituindo uma queixa comum na área da estética.
Nesses casos, pode-se fazer uso da microcorrentes com correntes con-
tínuas, numa intensidade de 80 a 100 µA e frequência entre 100 e 200 Hz, 
objetivando aumentar a quantidade e a qualidade do colágeno sintetizado 
e também mobilizar a linfa, reduzindo quadros de edemas e consequente-
mente atuando como coadjuvante no tratamento da hipercromia periorbitária 
(SILVA, 2017). 
Microcorrentes22
Tratamento de alopecias 
Existem inúmeros problemas que afetam o couro cabeludo e a haste capilar 
e causam disfunções capilares. Uma delas é a alopecia, que se caracteriza 
pela redução na quantidade de fios de cabelos, podendo apresentar inúmeras 
causas e tipologias. Essa redução significativa no número e na qualidade 
dos fios gera efeitos inestéticos, constituindo normalmente queixas dos 
clientes em estéticas. 
 A microcorrentes pode ser utilizada em tratamento coadjuvante nas alo-
pecias, pois age sobre o folículo capilar aumentando o metabolismo local e 
regenerando o folículo piloso. Nesse caso é indicado o uso de frequências 
aproximadas de 150 Hz e intensidade até 500 µA (ANDRADE, 2018).
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Microcorrentes24
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