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Marcadores tumorais

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Marcadores tumorais 
 O problema: câncer 
- Baixa seletividade 
- Resistência 
- Tipos diferentes de câncer 
 
Epidemiologia: 2ª maior causa de morte no mundo; 
2030 – 23 milhões de novos casos 
Tratamento: quimioterapia principal; efeitos adversos 
e resistência 
Novas alternativas: novas moléculas; mais efetivas e 
menos tóxicas 
Custo 
 
Conceitos de preâmbulo: 
- Remissão: período de no mínimo até 5 anos após a 
estratégia terapêutica onde o paciente se livra do 
tumor. 
- Cura: termo usado após 10 anos sem retorno do 
tumor. 
OBS.: O diagnóstico só pode ser fechado com exames 
de imagem e histopatológicos (biópsia). 
 
Fármacos utilizados da quimioterapia clássica 
do câncer: 
- Fármacos citotóxicos: são inespecíficos e 
antiproliferativos. 
- Agentes alquilantes 
- Antimetabólicos 
- Antibióticos anti-tumorais 
- Inibidores das toposiomerases 
- Inibidores dos microtubos 
- Anticorpos monoclonais (mABS) e inibidores de 
tirosina quinase (ITQ) 
- Imunoterapia: atua não somente na célula 
neoplásica, mas também no microambiente que a 
circula. Procura “desligar os desligadores” da resposta 
imunológica. Para o paciente passar por uma terapia, 
ele passa pelo NSS, os sequenciadores de nova 
geração, aonde se avalia o TBM (tumor burden 
mutation, ou seja, carga de mutação). Pacientes com 
muita mutação se beneficiam desse tratamento, 
porque eles possuem maior capacidade de expressar 
neoantígenos, que serão atacados pelo sistema 
imunológico. 
- Inibidores de PARP: atuam no processo de correção 
do DNA, contudo eles conferem certa estabilidade 
para a célula tumoral. 
 
- Os tumores são divididos em 2 classes: hot tumors e 
cold tumors. Os hot tumors são tumores altamente 
inflamatórios, respondendo bem à terapia de 
bloqueadores de immune checkpoint, como por 
exemplo, o melanoma de pulmão. Já os cold tumors 
são tumores pouco inflamatórios, não respondendo 
bem à terapia de bloqueadores de immune 
checkpoint, como por exemplo, o de pâncreas. 
 
Anterior ao estudo de marcadores tumorais é 
necessário ter noção que: 
- 85% dos canceres não são hereditários, na verdade 
são evitáveis, isto é, causáveis por hábitos do próprio 
indivíduo. 
- Heterogeneidade intra-tumoral: em tumores 
grandes os pedaços sequenciados deles serão 
diferentes entre si. 
 
- As técnicas moleculares podem matar células que 
são parte do tumor, mas outras podem permanecer 
vivas e isso vai exercer uma pressão evolutiva para 
elas adquirirem resistência. 
- Da mesma forma que os agentes que atuam contra o 
câncer evoluem, os métodos de acompanhamento 
também vão pelo mesmo caminho. Normalmente para 
acompanhar o paciente se utiliza muito os marcadores 
séricos como proteínas que o tumor ou até mesmo o 
corpo secretam. Há também a análise da PCR, multi 
florescência e citometria de fluxo. 
 
Hallmarks do câncer: 
 
Observe que no centro da figura se tem a célula 
neoplásica (representada em cinza) e ao redor dela há 
o microambiente tumoral (sem isso o câncer não se 
estabelece, pois ele faz com que as células sejam 
convertidas para trabalharem a favor do 
estabelecimento). 
 
Hallmark nº1: replicative immortality (potencial 
replicativo infinito) 
- As células humanas normais têm uma capacidade 
finita de sofrer mitose devido ao problema de 
replicação final. 
- Isso se deve em grande parte ao encurtamento das 
extremidades dos cromossomos (telômeros) após 
cada divisão mitótica. 
- Uma vez que as células humanas normais atingem o 
limite de Hayflick, as células podem entrar em 
senescência celular (parada de divisão celular, fase 
G0 do ciclo celular). 
- As células cancerígenas são muito diferentes: elas 
podem exceder muito o limite de Hayflick. 
- As células cancerígenas são capazes de fazer isso 
porque elas podem alongar seus telômeros usando 
uma enzima chamada telomerase. 
 
Hallmark nº2: genome instability & mutation 
(instabilidade genômica e mutação) 
- Células eucarióticas normais têm 23 pares de 
cromossomos por célula armazenados no núcleo. 
- Se uma mutação for detectada em uma célula 
normal passando pela síntese de DNA, o ciclo será 
interrompido e a mutação reparada antes dela entrar 
novamente no ciclo celular. 
- Isso é regulado por genes conhecidos como 
repressores de tumores. 
- As células cancerígenas são diferentes e podem ter 
uma quantidade anormal de cromossomos por célula e 
podem apresentar mutações em seu DNA com a 
capacidade de ainda sofrer mitose. 
- Genes comumente mutados ou perdidos são genes 
supressores de tumor (TSGs). 
- Genes que são superexpressos são conhecidos 
como oncogenes, que fazem com que as células 
proliferem incontrolavelmente. 
- Alterações genéticas notáveis observadas no câncer 
são mutações pontuais, a deleção de regiões de 
cromossomos, perda de heterozigozidade (LOH) e 
várias outras. 
- Com base nisso, foi desenvolvida a terapia com 
inibidores de PARP. A PARP é uma recombinase que 
trabalha no processo de reparo do DNA. Então, o 
tumor vai mutando e sua célula vai reparando o que 
ela pode. Mas ao mesmo tempo, a célula tumoral vai 
ganhando certa estabilidade para que ela permaneça 
viva. 
 
Hallmark nº3: evasion of growth supressor signals 
(evadir os supressores tumorais) 
- A mitose em células normais é um processo 
rigidamente controlado em que os sinais pró-
proliferação e anti-proliferação coordenam as 
atividades celulares no nível do ciclo celular. 
- No entanto, devido ao hallmark nº2 (instabilidade 
genômica), a maioria das células cancerígenas 
contorna os sinais supressores de crescimento 
normais no checkpoint G1 para continuar proliferando. 
- Um TSG (gene supressor de tumor) chamado 
retinoblastoma (rb) inibe a passagem da célula normal 
através do ponto de restrição na fase g1 do ciclo 
celular. 
- Outro tsg, p53, funciona como um regulador central 
da morte celular porque interrompe o ciclo celular 
após a detecção de danos no DNA. 
- Proteína P53: sua importância é muito refletida na 
síndrome de Li Fraumeni (síndrome hereditária, onde o 
paciente sofre mutações na P53, tornando-a não 
funcional. Gera o desenvolvimento de vários tumores 
em várias partes do corpo em vários momentos da 
vida). 
 
Hallmark nº4: resistance to cell death (resistir à 
apoptose) 
- Células normais podem iniciar a apoptose em 
resposta a danos abundantes no DNA e outros 
estresses celulares. 
- Em contraste, as células cancerígenas são 
geralmente menos sensíveis a danos no DNA, privação 
do fator de crescimento, tratamentos e estresses 
semelhantes, e por isso tendem a evitar a apoptose. 
- A célula neoplásica reserva sua mitocôndria para se 
proteger do processo de morte induzida. 
 
Hallmark nº 5: sustained proliferation (sustentar e 
estimular a proliferação sem depender de sinais 
extracelulares) 
- Dentro das células normais, a sinalização do fator de 
crescimento também é fortemente controlada para 
células e tecidos. 
- As células cancerígenas têm a capacidade de 
proliferar devido aos Hallmarks 1-4 acima 
mencionados, bem como a oncogenes superativos, 
como RAS. 
- Células cancerígenas também podem estimular 
células normais no microambiente para fornecer 
fatores de crescimento. 
- As células neoplásicas começam a produzir as 
moléculas que vinham das células ao seu redor, as 
secretam e vão direto para o receptor. 
- Ou elas podem criar um mecanismo que estimula o 
receptor tirosina quinase daquele fator de 
crescimento sem a necessidade de um ligante do 
fator. 
 
Hallmark nº6: altered metabolism - Warburg effect 
(desregulação do metabolismo energético) 
- Para as células cancerígenas sustentarem a 
proliferação celular descontrolada, as células devem 
ajustar sua produção de energia. 
- As células cancerígenas podem fazer isso 
encontrando e usando fontes alternativas de energia e 
vias metabólicas alternativas. 
- As células normais quebram a glicose (glicólise) em 
piruvato, que fornece ATP para a célula. 
- Células cancerígenas são muito diferentes: essas 
células podem converter glicose em lactato, 
independentemente dooxigênio. 
- Isso permite que a célula cancerígena desvie 
metabólitos para processos anabólicos úteis, como a 
mitose. 
- Este metabolismo alterado permite a topografia de 
emissão de pósitrons. 
- A mitocôndria, além de ser o centro de energia da 
célula, também é onde ocorrem os mecanismos 
indutores de apoptose. Então é como se a célula 
tumoral deixasse a mitocôndria reservada para 
combater os mecanismos indutores de apoptose. 
- Para compensar a produção de menos energia, a 
quantidade de transportadores de glicose que a célula 
tumoral vai expressar é enorme. 
- Efeito Warburg: capacidade da célula de sair de uma 
glicose aeróbica para uma glicose anaeróbica sem 
perder a capacidade replicativa ou morrer. Isso ocorre 
porque a prioridade da mitocôndria nesse momento é 
manter a célula viva. 
 
Hallmark nº7: avoiding imunne destruction (quebra 
da imunovigilância) 
- O sistema imunológico sempre alerta vigia o corpo 
humano para destruir vírus, patógenos e outros tipos 
de células estranhas, incluindo células tumorais. 
- As células do sistema imunológico que engolem e 
destroem partículas estranhas são as células B 
(secretam anticorpos e citocinas), linfócitos T, 
macrófagos e células natural killer. 
- As células cancerígenas podem se proteger inibindo 
as células T que normalmente as atacariam. 
- A célula neoplásica secreta substâncias (Indolamina 
Deoxigenase e Galectina-1) que ao pouco vão 
silenciando o sistema imunológico. 
- O tumor vai fazer de tudo para desligar o 
reconhecimento do sistema imunológico. Para isso, 
ele desenvolve anticorpos contra as moléculas, que 
iniciam da sinapse imunológica (momento de encontro 
e a célula tumoral), CTLA-4, PDL-1 E LAG-3. 
- Tratamento: o anticorpo se liga ao CTLA4 (immune 
checkpoint que regula negativamente as respostas 
imunológicas) e impede que o sistema imunológico 
seja desligado. 
 
Hallmark nº8: tumor-promoting inflammation 
(promover um microambiente inflamatório) 
- O microambiente tumoral é frequentemente 
infiltrado por células do sistema imunológico. 
- As células imunes fornecem ao tumor fatores 
essenciais que permitem que eles sobrevivam, se 
movam, proliferem, sofram a transição epitelial-
mesenquimal (EMT) e invadam. 
- A inflamação precoce pode liberar substâncias 
químicas (como o fator de transcrição Nf-kβ) no 
microambiente do tumor que podem levar a mutações 
e permitir que as células acelerem a formação do 
tumor. 
- As citocinas regulam a proliferação e o acúmulo de 
células imunes. Eles também secretam proteases, que 
são enzimas degradantes que quebram proteínas, 
particularmente aquelas encontradas na matriz 
extracelular. 
 
Hallmark nº9: induction of angiogenesis (indução 
da angiogênese) 
- Todas as células tumorais requerem um suprimento 
de sangue para crescer até um tamanho significativo. 
- As células cancerígenas são capazes de sobreviver 
induzindo a formação de novos vasos sanguíneos a 
partir de vasos pré-existentes (angiogênese). 
- Fatores pró-angiogênicos, como o fator de 
crescimento endotelial vascular (VEGF) tornam-se 
ativados nas células tumorais, sinalizando a 
proliferação das células endoteliais e o crescimento 
dos vasos sanguíneos. 
- As células tumorais crescem mais rapidamente do 
que as células normais e superam sua fonte de 
nutrientes: o sangue. 
- Eles fazem novos vasos sanguíneos para fornecer 
nutrientes e oxigênio necessários. 
- Vasos tumorais recém-formados tendem a ser 
permeáveis e mal feitos. 
- Esses novos vasos fornecem um caminho para as 
células tumorais entrarem na corrente sanguínea. 
- Uma ponte interessante sobre isso é que não é 
possível matar o tumor por meio da privação de 
oxigênio e nutrientes, pois ele se adapta por meio da 
HIF-1-alfa, o que o torna ainda mais agressivo. O 
tumor começa a produzir anidrase carbônica para se 
proteger do pH ácido e começa a produzir receptores 
de GLUT (transportadores de glicose). 
- Porém, a terapia antiangiogênica pode ser utilizada 
em alguns casos de câncer de colo e câncer renal. 
- Muitas vezes o tumor atrai os vasos por meio de 
gatilhos angiogênicos de origem desconhecida. 
 
Hallmark nº10: activation of metastasis and 
invasion (migrar e realizar metástase) 
- Uma tarefa difícil com taxa de sucesso muito baixa. 
Para isso, o tumor deve romper a membrana basal, 
encontrar a MEC e a cortar (com auxílio das 
metaloproteinases) para chegar até um vaso e ganhar 
a corrente sanguínea. Muitas células ao atingir a 
corrente sanguínea induzem a agregação plaquetária 
para se esconder da vigilância imunológica e ficam 
sem se proliferar durante um tempo até que ocorra a 
criação de microambiente favorável a elas (processo 
chamado de nicho pré-metastático). 
- O nicho pré-metastático é preferencial dependendo 
do tumor primário. 
 
 
 
A célula rompe a membrana basal, faz o processo de 
intravasão no vaso, induz a agregação plaquetária, fica 
circulando enquanto vai preparando o nicho pré-
metastático, extravasa do vaso e se estabelece no 
sitio secundário. 
 
O que é um biomarcador tumoral? 
- É tudo o que o tumor ou o corpo produz em resposta 
ao estabelecimento do tumor. Eles podem ser 
encontrados no próprio tumor ou em líquidos 
biológicos. 
- Biomarcadores séricos não fecham diagnósticos 
para neoplasias, e sim auxiliam. A grande maioria deve 
ser usada para seguimento para avaliar a terapia que 
está sendo utilizada. 
 
 
 
Câncer de mama: 
 
- Histopatologia foi suprema – Utilidade limitada 
- Agrupamentos equivocados – Tratamento ineficaz 
- Subtipo não responsivo – Efeitos colaterais 
- Suscetibilidade a outros tumores 
- Até 2003 todos os invasivos eram tratados iguais 
- Apenas 15% metastatizariam 
- Classificação molecular do câncer de mama 
 
Marcadores tumorais de câncer de mama: receptor 
de estrógeno, receptor de progesterona, HER2, ki-67 e 
citoqueratinas. Têm valor prognóstico e de resposta-
terapia. 
Os pacientes são divididos em: 
 
 
Luminal A: 
- Receptor de estrógeno + >1% 
- Receptor de progesterona + >1% 
- Receptor HER2 - 
- Marcador de proliferação KI-67 + <14% 
- Melhor prognóstico. 
- Se beneficia do tratamento com hormônio terapia. 
- Possuem crescimento mais lento das células. 
 
Luminal B: 
- Receptor de estrógeno + >1% 
- Receptor de progesterona + >1% 
- Receptor HER2 - 
- Marcador de proliferação KI-67 + >14% 
- Se beneficia do tratamento com hormônio terapia. 
-Apresentam um nível mais acelerado de proliferação 
celular. 
 
HER2: 
- Receptor de estrógeno - 
- Receptor de progesterona - 
- Receptor HER2 + 
- Marcador de proliferação KI-67 - 
- Não se beneficiam do tratamento com hormônio 
terapia. 
- Se beneficia do tratamento com os anticorpos anti-
HER-2. 
 
Triplo Negativo: 
- Receptor de estrógeno - 
- Receptor de progesterona - 
- Receptor HER2 - 
- Marcador de proliferação KI-67 + 
- Pior prognóstico. 
- Não se beneficia com terapias moleculares. 
- Ocorrem com mais frequência em mulheres jovens e 
em mulheres negras. 
- Possui vários subgrupos não muito estudados. 
 
Screening/Rastreamento: 
Exame de rastreio é aquele que se faz sem nenhum 
sintoma clínico de patologia. 
 
PSA – Antígeno Prostático Específico: 
- Glicoproteína/proteases produzida exclusivamente 
pelas células epiteliais e ductos da glândula 
prostática. 
- Ajuda no rastreio, indica se aquela neoplasia está 
mais avançada e também ajuda a definir estratégia 
terapêutica. 
- Identificação, diferenciação, classificação, 
estadiamento e localização de tumores. 
- A maioria do PSA é ligada a inibidor de protease e o 
PSA livre aumenta na hiperplasia prostática benigna. 
- Valores normais variam com a idade: 
- 40 - 50 anos (0 a 2,5 ng/mL) 
- 50 – 60 anos (0 a 3,5 ng/mL) 
- 60 - 70 anos (0 a 4,5 ng/mL) 
- 70 – 80 anos (0 a 6,5 ng/mL) 
- PSA livre (< 0,82 ng/mL) 
- Sugestivo de benignidade: relação PSA livre/PSA 
total > 20%. 
- Interferentes: Exames retais, relação sexual até 48 
antes da dosagem. 
- Mostra-se elevado no câncer de próstata e na 
hiperplasia prostática benigna. 
- Único marcadorsérico utilizado para 
screening/rastreio. 
 
Alfa fetoproteína (AFP): 
- Tipos de câncer: fígado e tumores de células 
germinativas (como testículo); demais tumores do TGI. 
- Não malignas: gravidez, aborto e cirrose. 
- Tecido analisado: sangue. 
- Como é usado: 
- Auxilia o diagnóstico do câncer de fígado; 
- Estado e prognóstico; 
- Resposta ao tratamento; 
- Resposta ao tratamento de tumores de 
células germinativas; 
- Concentração sérica propicia estimativa de 
tempo de crescimento. 
- Os tumores de tecidos germinativos são divididos em 
dois grupos: 
- Semimatosos: idosos; menos agressivos; 
não produzem AFP; produzem beta HCG 
- Não semimatosos: comum em jovens; mais 
agressivos; produzem AFP e beta HCG 
 
Beta 2-microglobulina: 
- Tipos de câncer: mieloma múltiplo, leucemia 
linfocítica crônica e alguns linfomas. 
- Tecido analisado: sangue, urina ou líquido 
cefalorraquidiano. 
- Como é usado: para determinar o prognóstico e 
acompanhar a resposta ao tratamento. 
 
b-hCG: 
- Câncer: coriocarcinoma e tumores de células 
germinativas (produtoras de óvulos e 
espermatozoides). 
- Também pode ser utilizado, porém é pouco, em 
casos de neuroblastomas e turmores do TGI. 
- Tecido analisado: Urina ou sangue. 
- Como é usado: para avaliar o estágio, prognóstico e 
resposta ao tratamento. 
 
Marcadores de seguimento: 
Estão muito altos no D0 (momento em que a paciente 
entrou). Caso os ciclos de quimioterapia funcionem o 
marcador vai baixar. 
 
 
 
CA15.3/CA27.29: 
- Mais usados em câncer de mama. 
- Tecido analisado: sangue. 
- Utilidade clinica: resposta a tratamento e recidiva. 
- O CA15.3 é utilizado em casos de indivíduos do sexo 
masculino (ginecomastia) e o CA27.29 em indivíduos 
do sexo feminino. 
- Baixa especificidade e baixa sensibilidade em 
doenças em estágio inicial. 
- Normalmente o seguimento é feito com imagem. 
- Apresenta-se elevado em várias neoplasias (pulmão, 
ovário). 
- Doenças benignas (hepatopatias, pancreatite aguda, 
doença benigna da mama). 
 
Urokinase plasminogen activator (uPA) & 
plasminogen activator (PAI-1): 
Determina agressividade e guia tratamento. 
 
21-Gene signature (Oncotype DX®): 
Kit comercial que avalia 21 genes e informa a chance 
de recorrência de metástase na paciente analisando o 
próprio tumor. 
 
70-Gene signature (Mammaprint®): 
- Avalia 70 genes para avaliar o risco de recorrência e 
também para saber se a mulher vai beneficiar ou não 
da terapia neoadjuvante, isto é, para saber se faz a 
quimioterapia primeiro ou a cirurgia. 
- Analisa o próprio tumor. 
 
CA19.9: 
- Câncer: pâncreas, ducto biliar, gástrico e colorretal. 
- Tecido analisado: Sangue (Vr 37 U/ml). 
- Não é utilizado como screening (triagem) já que não 
tem especificidade e sensibilidade suficiente 
(aumenta em diversos tipos de cânceres do TGI). 
- Utilidade clínica: estadiamento, resposta ao 
tratamento e monitoração. 
- Não é utilizado sozinho. 
- Bastante utilizado. 
- Normalmente no final de cada ciclo de terapia de 
câncer de pâncreas se pede a dosagem de CA19.9. 
- A ferramenta adequada para o câncer de pâncreas é 
a biópsia endoscópica. O câncer de pâncreas possui o 
prognóstico muito reservado, ele é extremamente rico 
em microambiente (cerca de 90%). Normalmente o 
tratamento é com análogos de nucleotídeos ou outros 
tratamentos mais pesados. 
 
CA125: 
- Tipo de câncer: câncer de ovário. 
- Tecido analisado: sangue. 
- Como é usado: auxilia diagnóstico, resposta à 
terapia e recorrência. 
- É um ótimo marcador para carcinomatose (estratégia 
que tumores de abdômen possuem de formarem 
tumores secundários no peritônio, por meio da saída 
das células do tumor primário para navegarem pelo 
líquido peritoneal até chegar na parede do peritônio). 
- Glicoproteína de alto peso molecular (35 U/mL). 
- Neoplasias epiteliais. 
- Também é encontrado no câncer de ovário e por isso 
é usado no seu seguimento. 
- A elevação do CA125 pode ocorrer de 2 a 12 meses 
antes de qualquer evidência clínica de recorrência. 
- Sensibilidade de 80 – 85 % aumenta com o estádio: I 
50 %, II, 90%, III 92%, IV, 94%. 
- 75% dos cânceres ovarianos. 
- Auxilia no diagnóstico diferencial de massas 
pélvicas. 
- Elevação em câncer de ovário, endométrio, mama, 
colo do útero, cólon e pulmão. 
- Porque não usar o CA125 para rastreamento? 
- Falsos positivos: cirrose, cisto de ovário, 
endometriose, pancreatite e gravidez. 
- Tem sensibilidade de apenas 50% no estágio 
clínico I e é de alto custo se utilizado em toda 
população. 
 
Calcitonina: 
- Tipo de câncer: câncer de tireoide (medular). 
- Tecido analisado: sangue. 
- Como é usado: diagnóstico, resposta a tratamento e 
recorrência. 
- Bastante sensível e específico. 
 
Tireoglobulina: 
- Tipo de câncer: tireoide (papilar). 
- Tecido analisado: sangue. 
- Como é usado: resposta a tratamento e recorrência. 
- Produzida exclusivamente pela tireoide. 
 
- O câncer de tireoide papilar é o mais frequente. 
- O câncer de tireoide medular é de origem 
neuroendócrina e é mais agressivo, tendo uma 
preferência para metastizar no pulmão. 
- Pessoas que fizeram o procedimento de retirada da 
tireoide fazem o seguimento com os 2 marcadores. Já 
que com a remoção a produção de tireoglobulina 
deveria ser nula, então se houver a produção, ela 
provém de alguma célula residual que não respondeu a 
terapia ou não removida completamente. 
 
CEA – Antígeno Carcinoembrionário: 
- Tipos de câncer: colorretal e outros. 
- Glicoproteína produzida pelo feto (2 a 6 meses) e 
secretada pelas células do epitélio do tubo digestivo 
durante a vida fetal. 
- Ele aumenta em várias condições benignas 
(bronquites, fibroses e doenças inflamatórias) e até 
mesmo outras que não estão relacionadas com 
câncer. 
- Tecido analisado: sangue e tecido. 
- Como é usado: Resposta a terapia e recidiva. 
- CEA positivo 6 semanas pós quimioterapia –
recorrência local ou metástase. 
- Recorrência precoce. 
- Não é utilizado pra diagnóstico. 
- Valor de referência em não fumantes: 2,5ng/mL e 
5,0ng/mL em fumantes. 
 
Cromogranina A: 
- Tipos de câncer: tumores neuroendócrinos. 
- Células que liberam hormônio em resposta ao 
sistema nervoso. 
- Tumores carcinoides, tumores de ilhota, carcinoma 
medular de tireoide, feocromocitomas, carcinoma 
neuroendócrino de pele (câncer de células de Merkel), 
SCLG, carcinoma neuroendócrina de células grandes. 
- Tecido analisado: sangue 
- Como é usado: ajuda no diagnóstico, resposta a 
terapia e recorrência. 
 
Cyfra-21-1 – Fragmento de citoqueratina: 
- Tipo de câncer: câncer de pulmão. 
- Tecido analisado: sangue. 
- Como é usado: para ajudar no monitoramento de 
recorrência. 
- Pode ser utilizado para realizar seguimento de 
carcinoma de células não pequenas de pulmão. 
 
Chromosomes 3, 7, 17, and 9p21: 
- The UroVysion® Bladder Cancer Kit (UroVysion Kit). 
- FDA e ANVISA - Detectar aneuploidia para os 
cromossomos 3, 7, 17 e perda do locus 9p21 via 
hibridização in situ fluorescente (FISH) em amostras 
de urina de pessoas com suspeita de hematúria. 
- Câncer de bexiga. 
- Não usar sozinho como diagnóstico. 
- Monitora recorrência. 
- NMP22 (Proteína de Matriz Nuclear 22) – Também 
resposta a terapia, mas pouco utilizada. 
- Fibrina/fibrinogênio na urina também monitora 
terapia e progressão. 
- Contudo, por conta do câncer de bexiga ser muito 
recidivo, frequentemente o paciente vai passar por 
diversas citoscopias, fazendo com que não seja 
necessária a utilização de marcadores séricos. 
 
CELLSEARCH® Circulating Tumor Cell Kit: 
- Enumeração de células tumorais circulantes (CTC) 
de origem epitelial (CD45-, EpCAM+ e citoqueratinas 
8, 18+ e/ou 19+) no todo sangue. 
- A presença de CTCs no sangue periférico, conforme 
detectado pelo CELLSEARCH® CTC Test, está 
associado à diminuição da progressão livre sobrevida 
e sobrevida global diminuída em pacientes tratados 
por câncer de mama, colorretal ou próstata 
metastático. 
- A avaliação de CTCs a qualquer momento durante o 
curso da doença permite avaliação do prognósticodo 
paciente e é preditivo de progressão livre sobrevida e 
sobrevida global. 
- Uma mistura de imunofluorescência com citometria 
de fluxo para neoplasias epiteliais, utilizando 
marcadores de célula epitelial e sanguínea. Seguindo a 
lógica que na corrente sanguínea não deve ter células 
positivas para marcadores epiteliais, caso haja 
positivo no teste significa que há uma célula 
circulando. É muito utilizado para prognóstico de 
possíveis metástases. 
 
BRCA1 E BRCA2: 
- Tipo de câncer: câncer de ovário e outros tumores 
germinativos. 
- Tecido analisado: sangue. 
- Como é usado: aconselhamento genético. 
 
HE4 (Proteina Humana de epididimo 4): 
- Para planejar o tratamento do câncer, avalie 
progressão da doença e monitorar a recorrência. 
- Combinação desses dois marcadores tumorais, CA-
125 e HE4, resulta em maior acurácia que qualquer um 
deles isoladamente, sendo possível a determinação de 
massa pélvica benigna ou maligna em mulheres pré e 
pós menopausa sensibilidade de 78,6% e 95% de 
especificidade no carcinoma ovariano vs. cistos 
endometriais. 
- 5-Protein signature (OVA1®) – Transtiretina, 
Apolipoproteina A1, B2M,MUC16, TRANSFERRINA - 
avaliar no pré-operatório a massa pélvica para 
suspeita de câncer de ovário. 
 
Lactato Desidrogenase: 
- Tipos de câncer: tumores de células germinativas 
(junto com b-HCG), linfoma, leucemia, melanoma, e 
neuroblastoma. 
- Tecido analisado: sangue. 
- Como é usado: para avaliar o estágio, prognóstico e 
resposta ao tratamento. 
- Principalmente para seguimento de linfomas. 
 
Enolase neurônio específica: 
- Tipos de câncer: câncer de células pequenas de 
pulmão e neuroblastoma. 
- Tecido analisado: sangue. 
- Como é usado: para ajudar no diagnóstico e avaliar 
a resposta ao tratamento. 
 
 
Analise de Mutação em EGFR (marcadores de 
resposta à terapia para os bloqueadores de 
EGFR): 
- Tipo de câncer: câncer de pulmão de células não 
pequenas. 
- Tecido analisado: tumor. 
- Como é usado: para ajudar a determinar o 
tratamento e o prognóstico. 
- EGFR é o receptor do fator de crescimento 
epidérmico. 
- É possível fazer análises mutacionais para saber se o 
paciente vai responder ou não aos bloqueadores de 
EGFR. Para isso, é necessário analisar não somente a 
EGFR, mas também KRAS, que é uma proteína 
subsequente a EGFR. 
- A mutação KRAS já é suficiente para o tumor se 
tornar independente, de forma que o tumor não 
precisa mais de EGFR, então não faria sentido usar 
bloqueador de EGFR. 
- Abaixo se tem duas tomografias de pulmão, na qual 
a esquerda corresponde a um pulmão completamente 
tomado pelo câncer e a direita corresponde a um 
pulmão limpo por conta do tratamento com 
bloqueador de EGFR. 
- Dependendo da neoplasia podem ser utilizados 
anticorpos monoclonais (cetixumabe e 
panitumumabe), no caso de carcinoma colorretal e 
inibidores da tirosina quinase (erlotinib e gefitinib), no 
caso de câncer de pulmão. 
 
 
KRAS gene mutation analysis: 
- Tipos de câncer: câncer colorretal e câncer de 
pulmão de células não pequenas. 
- Tecido analisado: tumor. 
- Como é usado: para determinar se o tratamento 
com um tipo específico de terapia direcionada é 
adequada. 
- Cetixumabe e Panitumumabe – Mabs Contra EGFR – 
CCR avançado: se mutado em KRAS não indica 
terapia. 
- Erlotinine e Gefitinibe – RTK de EGFR – Pulmão 
avançado: se mutado em KRAS não indica terapia. 
 
Receptor de estrógeno e receptor de 
testosterona: 
- Tipo de câncer: câncer de mama. 
- Tecido analisado: tumor. 
- Como é usado: para determinar se o tratamento 
com terapia hormonal e algumas terapias direcionadas 
são apropriadas. 
 
ALK - Analise de Rearranjo e Superexpressão: 
- Para pessoas que não respondem a EGFR. 
- Codifica a proteína da cinase de linfoma anaplásico. 
- Tipo de linfoma agressivo não-Hodgkin (Comumente 
T) e células não pequenas de pulmão. 
- Amostra analisada: tumor. 
- Determina tratamento e prognóstico. 
- Se o paciente tiver translocação específica pro ALK, 
ele se beneficia com um tratamento com Crizotinib, 
um inibidor de ALK, que inibe a sua porção tirosina 
quinase. 
 
CD20: 
- Tipo de câncer: linfoma não Hodgkin. 
- Tecido analisado: sangue. 
- Como é usado: Rituximabe (molécula anti-CD20). 
- Expressa principalmente pelos linfócitos B. 
- Não é curativo. 
- Recidiva é comum. 
- Anticorpo + Toxina, moléculas radioativas e 
adriamicina. 
- Muitas terapias utilizam a indução de apoptose via o 
próprio anticorpo e até o anticorpo conjugado com um 
quimioterápico. 
 
BRAF V600E mutations: 
- Tipos de câncer: melanoma cutâneo e câncer 
colorretal. 
- Tecido analisado: tumor. 
- Como é usado: terapia alvo molecular. 
- Há a troca de valina por ácido glutâmico. 
- Efeitos iniciais muito bons. 
- Novas mutações emergentes. 
- Recorrência de tumores mais agressivos. 
 
c-kit/ CD177: 
- Tipos de câncer: tumor estromal gastrointestinal e 
melanoma da mucosa. 
- Tecido analisado: tumor. 
- Como é usado: auxilia no diagnóstico e define 
tratamento. 
- Estimulador de células tronco. 
 
PDL-1 (Ligante de Morte programada): 
- Tipo de câncer: câncer de pulmão de células não 
pequenas. 
- Tecido analisado: tumor. 
- Como é usado: Nivolumabe. 
- IgG que se liga a PD1 e impede ligação com PDL1 e 2. 
- Monoterapia em melanoma metastático e 
irressecável. 
- NSCLC. 
- Localmente avançado. 
- Metastático com progressão após o uso de platina. 
- Pacientes com mutação em ALK ou EGFR que 
progrediram pós-terapia. 
 
 
Principais marcadores já na clínica: 
- AFP (alfafetoproteína): câncer de fígado e testículo 
não semimatoso; marcador sorológico; serve para 
prognóstico, tratamento e diagnóstico. 
- MCA (antígeno mucoide associado ao carcinoma): 
pouco usado, irrelevante. 
- Cromagranina A: tumores neuroendócrinos. 
- BTA (antígeno tumoral da bexiga): pouco usado, 
irrelevante. 
- Telomerase: marcador de imortalização. 
- NMP22 (proteína da matriz nuclear): câncer de 
bexiga. 
- Cyfra 21.1: seguimento de células não pequenas de 
pulmão; 
- PAP (fosfatase ácida prostática): pouco usado, 
irrelevante. 
- CA 72.4: pouco usado. 
- B-HCG: testículo, células germinativas em geral; 
encontrado na urina e soro; serve para estadiamento e 
seguimento do paciente. 
- CA 125: seguimento de câncer de ovário e 
carninomatose. 
- CA 15.3: mama de homem. 
- CA 19.9: seguimento pâncreas. 
- CA 27.29: mama de mulher; seguimento. 
- CA 50: pouco usado. 
- Calcitonina: seguimento de tireoide medular. 
- Catepsina D: não é utilizado. 
- CEA (antígeno carcinoembrionário): seguimento 
colorretal. 
- c-erbB-2/HER2 (oncogene): prognóstico e resposta 
à terapia; mama. 
- LDH (desidrogenase lática): seguimento de linfoma. 
- K-ras: células não pequenas de pulmão; resposta ao 
tratamento. 
- NSE (Enolase Neurônio-Específica): células 
pequenas de pulmão. 
- PSA (antígeno prostático específico): próstata. 
- p53: síndrome de Li Fraumeni. 
- 2- Microglobulina: mieloma múltiplo; serve para 
estadiamento, prognóstico e tratamento.

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