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Marcadores Tumorais - Resumo

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TRANSCRIÇÃO DE AULA – MARCADORES TUMORAIS 
 
Câncer é uma doença causada por divisão descontrolada de células anormais em uma parte do 
corpo. 
Características: 
 Crescimento irrestrito de células. 
 Imortalidade celular. 
 Invasão local e metástase à distância. 
 
Tipos de câncer: 
 Benigno: 
 Massa de tecido bem definida. 
 Demarcado do tecido normal. 
 De crescimento lento. 
 Principalmente células diferenciadas. 
 Sem invasão. 
 Sem metástase à distância. 
 Maligno: 
 Crescimento de tecido mal definido. 
 Sem demarcação de tecido normal. 
 Pode estar crescendo rapidamente. 
 Células mal diferenciadas. 
 Invasão local. 
 Metástases à distância são comuns. 
 
Tipos de espalhamento: 
 Invasão local: 
 Estágio inicial da doença. 
 Propagação local de uma neoplasia maligna por infiltração ou destruição de tecido 
adjacente. 
 Ocorre através da infiltração ou destruição da membrana basal do epitélio. 
 Um tipo de velocidade local, uma vez que so invade tecido próximos. 
 Menos ameaçador. 
 Metástase: 
 Estágio posterior da doença. 
 Transferência direta ou indireta de células em um tumor maligno de um órgão ou parte 
para outro não diretamente conectado a ele. 
 Ocorre através do sistema circulatório ou linfático 
 Leva a invasão de tecido em locais distintos ao tumor maligno 
 Um evento de rico à vida 
*As células tumorais conseguem se ‘’mascarar’’ para que as células de defesa não a 
reconheça. 
*O melanoma é um câncer extremamente maligno, porque ele já desenvolve uma rápida 
metástase, e invade rapidamente os tecidos. 
 
 
Causas do câncer? 
Exatamente não se sabe! 
Encontra-se associada a vários fatores, tanto internos quanto externos: 
 Fatores externos são chamados carcinogênicos: 
o Físico: radiações prejudiciais (UV,X e Y) 
o Químico: estilo de vida (álcool e cigarro), dieta 
(aflatoxinas-toxinas produzidas por fungos) etc 
o Fatores biológicos: vírus oncogênicos (Epstein barr, 
HPV, hepatite B, etc) 
 Fatores internos estão associados à alterações 
genéticas herdadas. 
 
Marcadores Tumorais: 
Fatores liberados pelas células tumorais, detectados no sangue e outros fluidos corporais e 
potencialmente indicam a presença de tumor no corpo. 
Existem vários órgãos que podem ser estudados quanto à origem do tumor: fígado, vesícula, 
tireóide, intestino, estômago, bexiga, próstata, etc. 
Ex: foi detectada muita calcitonina no plasma, então pode predizer que tem algum problema 
na tireoide. 
Usos: 
 Diagnostico: a mera presença pode ser um sinal de tumor, mas cauteloso quanto a 
condição não malignas. 
 Localização: certos marcadores tumorais são sugestivos de tumores em certos órgãos 
específicos ou parte deles. 
 Terapêutico: uma vez iniciado o tratamento, a determinação progressiva dos níveis séricos 
pode refletir a remissão do tumor. 
 Prognostico: os níveis séricos podem indicar aproximadamente a carga do tumor, que 
pode predizer o efeito do tratamento. 
 
Rotina para identificação de marcadores tumorais: 
 Proteomica do tecido e correlação com morfologia para capturar a origem celular das 
proteínas de interesse (marcadores tumorais): 
 Imunohistoquimica (IHC) 
 Citometria de fluxo 
 Dessorção/ionização a laser assistida por matriz (MALDI) 
 Microarranjo de proteínas 
 Western blot 
 Espectrometria de massa 
 PAGE 2D 
Análise dos marcadores tumorais correlacionada aos estudos IHC para capturar a origem 
exata das proteínas das células de interesse: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PRODUTOS ONCOFETAIS: 
 
Alfa-fetoproteína (AFP): 
 Importante glicoproteína do plasma fetal encontrada na região alfa-1 na eletroforese. 
 Aumentado: carcinoma hepatocelular, carcinoma embrionário, teratocarcinoma, 
coriocarcinoma e monitora a terapia antineoplástica, casos não malignos (gravidez,aborto 
e cirrose). 
 Importância clinica: 
 Auxilia no diagnostico do câncer de fígado 
 Estadiamento e prognostico (resposta ao tratamento) 
 Resposta ao tratamento de tumores de células germinativas 
 Concentração séria propicia estimativa de tempo de crescimento tumoral 
 Quando elevada no soro materno (16 e 18 semanas) detectam defeitos do tubo neural 
(ex:espinha bífida) – acompanhar a idade gestacional. 
 
Antígeno carcinoembrionário (CEA): 
Glicoproteína não órgão especifica produzida pelo feto (2 a 6 meses) e secretada pelas 
células do epitélio do tubo digestivo durante a vida fetal. 
 Aumentado: principalmente no câncer colorretal associados ou não à metástases ósseas e 
hepáticas. 
 Outras neoplasias como câncer de mama, pulmão, ovário, estômago, pâncreas, útero, 
tireoide e tumores de cabeça e pescoço. Fumantes, infecções, ulceras pépticas, 
pancreatite, doença inflamatória intestinal, cirrose hepática, enfisema pulmonar, pólipos 
retais e doença mamaria benigna. 
 Importância clinica: 
 Auxilia no estadiamento e prognostico, sendo o melhor marcador da resposta ao 
tratamento de adenocarcinomas gastrointestinais 
 65% dos paicientes com carcinoma colorretal 
 Aumento pode preceder evidencias de metástases em exames de imagem 
 CEA positivo 6 semanas pos-quimioterapia – recorrência local ou metástase 
 Não diagnostico – pode ser encontrado em pacientes saudáveis. 
 
Carboidrato Antigênico (CA): 
Glicoproteína produzida, normalmente, pelo epitélio das serosas, trompas de falópio, 
endométrio e endocérvix, sendo utilizada para avaliação do câncer de ovários. 
 Aumentado: principalmente no câncer de ovário, mas também em outras situações 
clinicas (endometriose, câncer de endométrio, câncer de mama, linfoma não-hodgkin, 
neoplasias de fígado, pâncreas, colon, pulmão, uroepiteliais, endocérvix, próstata, 
rabdomiossarcoma de útero, mesotelioma, carcinoma peritoneal primário, doenças 
hepáticas e do trato gastrintestinal, tumores benignos de útero, cistos ovarianos, síndrome 
de meigs, doença inflamatória pélvica, abcesso tubo-ovariano, peritonite, teratomas e 
gestantes normais.) 
 Importância clinica: 
 Auxilia no diagnostico, estadiamento e prognostico como melhor marcador tumoral 
disponível para avaliação do câncer de ovário. 
 Sensibilidade de 80%-85% que aumenta com o estádio I 50%, II 90%, III 92%, IV94% 
 75% dos canceres ovarianos. 
 
CA15-3/CA27.29: 
Glicoproteínas sintetizadas pelo epitélio glandular, sendo utilizadas para o 
acompanhamento de pacientes com câncer de mama. 
O tecido mamário tem esses carboidratos antigênicos na superfície, quando tem o 
crescimento descontrolado, o tecido expressa muito esses antigênicos. 
Aumentados: principalmente câncer de mama, podendo ser encontradas também na 
maioria das células epiteliais glandulares e no soro, estando elevadas também em muitas 
neoplasias, incluindo adenocarcinomas e carcinomas escamosos. 
Importância clinica: 
 Auxiliam no estadiamento e prognostico como melhores marcadores tumorais 
disponíveis para a avaliação do câncer de mama. 
 Uso limitado pela sua baixa sensibilidade nas fases iniciais da doença (15% a 35%) e 
falta de especificidade: 
30% das hepatopatias benignas, 63% dos pacientes com câncer de pulmão e 80% dos 
casos de câncer de ovário, podem apresentar níveis elevados. 
 
CA19.9: 
Glicoproteína sintetizada pelas células epiteliais, marcador tumoral utilizado 
principalmente para avaliação do câncer de pâncreas e menos frequentemente no 
câncer de intestino grosso e hepático. 
Aumentado: principalmente no câncer de pâncreas, podendo ser encontradas 
também na insuficiência hepática, endometriose, síndrome de sjogren, fibrose 
pulmonar, cistos esplênico, cistadenoma de ducto hepático, pancreatite crônica, 
hepatite auto-imune e na colecistite xantogranulomatosa. 
Importância clinica: 
 Auxiliam no estadiamento e prognostico como melhor marcador tumoral disponível 
para avaliação do câncer de pâncreas. 
 Deve ser realizado em um mesmo laboratório com outros marcadores para fins de 
seguimentoe comparação. 
 
ANTIGENOS TECIDUAIS 
 
Antígeno Tissular Polipeptídico (TPA): 
 Conjunto polipeptídico heterogêneo que não contém carboidratos nem lipídeos ou 
grupos prostéticos, que represente o reflexo da atividade proliferativa de uma 
colônia celular. 
Aumentado: 
 Proliferações malignas de origem epitelial (principalmente no câncer de bexiga) 
mas sua taxa também se eleva nos tecidos em divisão ativa como o de células 
trofoblásticas e células hematopoiéticas, bem como outras condições benignas 
como hepatites, cirrose, infecções das vias biliares, diabetes, infecções das vias 
respiratórias (bronquite crônica, pneumonia, pleurisia), afecções benignas da 
bexiga, doença de crohn e insuficiência renal. 
 Importância clinica: 
 Marcador de crescimento tumoral (taxa proliferativa). 
 Útil na avaliação de neoplasias da bexiga, do mesotelioma, na asbestose e do 
carcinoma pulmonar de não-pequenas células. 
Cyfra-21.1 – Fragmento de citoqueratina 19: 
Proteína encontrada no citoplasma de células epiteliais tumorais e liberada no soro sob a 
forma de fragmentos solúveis antigênicos. 
Aumentado: 
 Carcinomas de células epiteliais, dentre eles o carcinoma pulmonar não-pequenas células 
(NSCLC-atinge brônquios e bronquiolos), principalmente com histologia de carcinoma de 
células escamosas. Também pode estar elevado em carcinoma pulmonar de pequenas 
células (SCLC-alveolos), câncer de bexiga, de cérvice e de cabeça e pescoço. Aumenta 
inespecificamente em algumas patologias benignas pulmonares, gastrintestinais, 
ginecológicas, urológicas e de mama. 
Importância clinica: 
 A sensibilidade deste marcador para NSCLC varia de 23 a 70%. 
 Relacionado à resposta terapêutica e ao prognostico dos pacientes como também é 
bastante útil na detecção de recidiva da doença. 
 
Antígeno de células escamosas (SCC): 
 Proteína estrutural citoplasmática cuja concentração circulante pode estar elevada em 
carcinomas de células escamosas. 
Aumentado: 
 Carcinomas de células escamosas (cérvice, câncer de pele-células escamosas da pele, 
uterinos), NSCLCS, principalmente com histologia de carcinoma de células escamosas. 
Níveis elevados também são encontrados em doenças dermatológicas, doenças 
pulmonares inflamatórias, doenças renais e hepáticas. 
Importância clinica: 
 70% dos pacientes com câncer cervical uterino avançado possuem SCC elevado. 
 
 Útil no acompanhamento das pacientes com câncer cervical, durante a terapia, pois tem 
uma sensibilidade de 83% e uma especificidade de 95%. 
 Útil no monitoramento de carcinomas de células escamosas de cabeça, pescoço, pulmão, 
boca, mandíbula, rosto, esôfago e canal anal. 
 As concentrações séricas de SCC são mais elevadas em pacientes com metástases. 
Proteína do epidídimo humano 4 (HEA4): 
Glicoproteína expressa em tumores ovarianos de linhagem epitelial, exceto mucinoso. 
Aumentado: câncer de ovário. 
OBS: combinação do teste com a dosagem de CA-125, resulta em maior acurácia no 
diagnostico, sendo possível a determinação de massa pélvica benigna ou maligna em mulheres 
pré e pós-menopausa com sensibilidade de 78,6% e 95% de especificidade no carcinoma 
ovariano vs.cistos endometriais. 
Importância clinica: 
Útil no planejamento do tratamento do câncer, avaliação da progressão da doença e 
monitoramento da recorrência. 
Eleva-se em 80% dos casos de câncer de ovário, mais sensível que o CA 125 nos estágios 
iniciais da doença. 
 
OVA1 (Assinatura de 5 proteinas): 
 Teste sérico qualitativo que combina os resultados de cinco imunoensaios em um único 
resultado numérico (índice de malignidade). 
 Indicado para mulheres que atendem 
aos seguintes critérios: acima de 18 
anos, massa anexial ovariana presente 
para qual a cirurgia está planejada e 
ainda não encaminhada a um 
oncologista. 
Aumentado: câncer de ovário. 
Importância clinica: 
 Útil para avaliar ainda mais a probabilidade de malignidade estar presente quando a 
avaliação clinica e radiológica independente do medico não indica malignidade. 
 
 
 
ENZIMAS 
Antígeno prostático específico (PSA): 
Glicoproteína/proteases produzida exclusivamente pelas células epiteliais e ductos da glândula 
prostática, presente em altas concentrações no liquido seminal. A maioria do PSA é ligada a 
um inibidor de protease e o PSA livre aumenta na hiperplasia prostática benigna. 
Aumentado: câncer de próstata, na hiperplasia prostática benigna e na prostatite. 
Elevações podem também ser encontradas após o exame retal digital, massagem prostática, 
instrumentação uretral, ultra-som transretal, biopsia prostática por agulha, retenção urinaria, 
infarto ou isquemia prostáticas e relaçao sexual. 
Importância clinica: 
Útil na detecção de tumor prostático e no seguimento do seu tratamento. 
25% a 46% dos homens com hiperplasia prostática benigna tem concentração elevada de PSA. 
Identificação, diferenciação, classificação, estadiamento e localização dos tumores. 
Valores variam de acordo com a idade. 
Lactato desidrogenase (LDH): 
Enzima que catalisa a conversão de lactato a piruvato, sendo liberada na ocorrência de dano 
celular. 
Aumentado: leuceminas, linfomas não-Hodgkin e outras neoplasias (fígado, testículo, mama, 
esôfago, estomago, colon, pulmão e neuroblastoma)> outra condições como hipoxia, 
cardiopatias, anemia hemolítica, anemia megaloblástica, mononucleose, inflamações, 
hipotireoidismo, pneumopatias, hepatites, etilismo, pancreatite, colagenoses, trauma e 
obstrução intestinal também elevam os níveis de LDH. 
Importância clinica: 
 O nível sérico da enzima se correlaciona com a massa tumoral e é útil como indicador 
prognostico para progressão da doença. 
 Útil para avaliar estagio, prognostico e resposta ao tratamento de tumores. 
 Níveis séricos da isoenzima LDH-5 está associada com metástases hepáticas, a sua 
elevação no liquor pode ser uma indicação precose de metástases no SNC. 
Enolase neuronal específica (NSE): 
Isoenzima glicolítica neuroespecifica da enolase, produzida no sistema nervoso central e 
periférico e em tumores malignos de origem neuroectodermica. 
Aumentado: 
Câncer pulmonar de pequenas células (SCLC) e também em NSCLC. NSE também e encontrada 
em uma variedade de células circulantes, como eritrócitos e plaquetas, e pode estar 
aumentada em caso de hemólise, doenças inflamatórias e desordens neuroendócrinas. 
Importância clinica: 
Instrumento valioso para o diagnostico (74%) de SCLC. 
Aceitável sensibilidade e alto grau de especificidade. 
Presença consistentemente mais elevada na doença extensa do que na localizada. 
Sensibilidade fortemente correlacionada com o estagio da doença. 
A queda dos valores após tratamento primário é indicativo de resposta terapêutica e melhor 
prognostico. 
A NSE não é suficientemente sensível e especifica patra diferenciar SCLC de NSCLC e não 
substitui a avaliação histológica. 
 
HORMÔNIOS E SEUS METABÓLITOS 
B-HCG: 
 Hormonio secretado pelo trofoblasto (que irá formar a placenta). 
 Aumentado: coriocarcinoma e neoplasias de células germinativas dos ovários e testículos, 
como também em doenças trofoblasticas (mola hidatiforme). 
 Tem que casar com exame de imagem. 
Importância clinica: 
 Para avaliar estagio, prognostico e resposta ao tratamento. 
Calcitonina: 
Hormônio produzido pelas células C parafoliculares da tireoide. Sua secreção é estimulada 
pelo cálcio e pela pentagastrina. A calcitonina diminui a reabsorção óssea osteoclastica. 
Aumentado: carcinoma medular da tireoide, em alguns pacientes com câncer (pulmão, mama 
ou pâncreas), nas pancreatites, tireoidites, falência renal, síndrome de zollinger-ellison, anemia 
perniciosa, gestação e recém-natos. 
Importância clinica: 
Seguimento dos pacientes com carcinoma medular da tireoide: 
Diagnostico, resposta a tratamento e recorrência da doença. 
Tireoglobulina: 
Glicoproteína produzida pelas células tioidianas, sendo o maior componentedo coloide 
infrafolicular da glândula tireoide. 
Aumentados: carcinomas da tireoide (papilífero, folicular e misto) mas também em processos 
ainflamatorios tireoidianos (tireoidites), hipertireoidismo ou após palpação vigorosa da 
glândula. 
Importância clinica: 
Útil após cirurgia de câncer da tireoide, como marcador da recorrência ou persistência do 
mesmo após a tireoidectomia total. 
Resposta a tratamento e recorrência. 
Cromogranina A: 
Proteína secretora do hormônio I. está localizada em vesículas secretoras de neurônios e 
células endócrinas, como grânulos secretores de células beta das ilhotas no pâncreas. 
Aumentado: tumores neuroendócrinas, tumores carcinoides, tumores de ilhotas, carcinoma 
medular da tireoide, feocromocitomas, carcinoma neuroendócrino de pele (câncer de células 
de merkel) SCLG, carcinoma neuroendócrino de células grandes. 
Importância clinica: 
Está elevada nos feocromocitomas, câncer de pâncreas e próstata, e síndrome carcinoide: 
Útil no diagnostico, resposta a terapia e recorrência. 
 
B2-Microglobulina: 
Proteína de baixo peso molecular presente na superfície de todas células nucleadas. É o 
componente de cadeia leve do complexo MHC classe I (HLA). 
Aumentados: mieloma múltiplo, leucemia linfocitica crônica e alguns linfomas. Esá elevada 
também em um grande numero de doenças, incluindo insuficiência renal (de qualquer 
etiologia), inflamação crônica, amiloidose e imunodeficiências com complicações 
granulomatosas. 
Importância clinica: 
Útil para determinar o prognostico e seguimento da resposta ao tratamento. 
 
IMUNO-HISTOQUIMICA GERAL: 
Imuno-histoquimica (IHQ): 
 Nessa técnica, tem o anticorpo primário que vai identificar o antígeno com um 
marcador tumoral no tecido, ai quando expresso em grande quantidade, ai esse 
antígeno primário vai se ligar ao antígeno no tecido, depois vem o antígeno que 
secundário que vai servir como um anticorpo para o antígeno primário, so que o 
anticorpo secundário vem ligado a uma molécula repórter (enzima, etc) que vai reagir 
e forma um precipitado(marrom) com o anticorpo. 
 Método de localização de antígenos em tecidos, explorando o principio da ligação 
especifica de anticorpos a antígenos no tecido biológico. 
 As reações imuno-histoquimicas podem ser utilizadas nas mais diferentes situações 
dentro de um laboratório de patologia cirúrgica, como: 
o Elucidação do tecido de origem de uma neoplasia morfologicamente indiferenciada. 
o Determinação do órgão de origem de uma neoplasia diferenciada. 
o Subtipagem de neoplasias (linfomas) 
o Pesquisa de fatores prognósticos, terapêuticos e índices proliferativos de algumas 
neoplasia (por exemplo, hormônios) 
o Identificação de estruturas, organismos e materiais secretados pelas células. 
o Detecção de células neoplásicas metastasicas. 
o Diferenciação entre uma proliferação celular maligna e benigna. 
PD-L1 (ligante de morte celular programada): 
As células tumorais expressam esse marcador, ele é um receptor para a molécula de morte 
celular programada. As células T possuem um receptor de morte celular programada que é o 
PD1, e ele reconhece esse PD-L1 na superfície da célula tumoral, mas quando ocorre o 
reconhecimento pelo complexo e a célula T reconhece a célula tumoral, ela também 
reconhece o marcador de morte celular programada, ocorre uma ligação, isso acaba 
impedindo que a célula T mate a célula tumoral. 
Expresso em células normais liga-se a proteína de morte programada 1 (PD-1) presente em 
células T e causam inibição da resposta imune (citotóxica à célula tumoral) o bloqueio da via 
PD-L1/PD-1 pode reestabelecer a ação de células T, possibilitando ao organismo estabelecer 
uma resposta antitumoral. 
Aumentado: NSCLC 
Importância clinica: 
A expressão de PD-L1 por imuno-histoquimica em amostrar tumoral tem sido o principal fator 
a ser associado com resposta positiva a terapia com inibidores de PD-L1/PD-1. 
A expressão de PD-L1 vem sendo utilizado para determinar elegibilidade de um paciente para 
imunoterapia logo ao diagnostico ou em estágios posteriores de progressão da doença. 
Atualmente, existem apenas 5 anticorpos (clones) aprovados para testar expressão de PD-L1 
para seleção de pacientes para imunoterapia. 
A escolha do clone mais adequado depende da localização do câncer e da droga que se 
pretende utilizar para tratar aquele câncer. 
*Células normais não expressam PDL-1. 
*Usa-se uma droga para impedir a ligação. 
 
Receptor de estrogênio (RE): 
Principal regulador das funções celulares, incluindo crescimento e proliferação celular, e pode 
servir como meio de diferenciação intracelular. Desempenha um papel essencial no 
desenvolvimento e função normal da mama, bem como em situações cancerosas. 
A crescente exposição do epitélio mamário ao estogenio esta relacionada ao risco de câncer de 
mama, pois a ligação do estrogênio ao HERH2 nas células mamarias causa um aumento na 
divisão e síntese celular. 
Aumentado: câncer de mama. 
Importância clinica: 
Monitoramento da progressão de canceres de mama. 
70% dos casos diagnosticados de câncer de mama, a atividade do RE é elevada. 
Preditor para as respostas clinicas de um paciente aos tratamentos. 
RE-positivo tem maior probabilidade de responder aos tratamentos de câncer por meio de 
terapia endócrina. 
 
Receptor de androgênio (RA): 
Receptor nuclear que funciona como um fator de transcrição de ligação ao DNA após a ligação 
de testosterona e diidroxitestosterona. 
Importante no desenvolvimento urogenital masculino e está fortemente expresso na maioria 
dos adenocarcinomas prostáticos. 
Aumentado: adenocarcinoma prostático, carcinoma urogenital da bexiga e carcinoma do trato 
urinário superior. 
Importância clinica: 
Monitoramento da progressão de canceres de próstata. 
95% dos casos diagnosticados de câncer de próstata, a atividade do RA é elevada. 
Determinar se o tratamento com terapia hormonal e algumas terapias diferenciadas é 
apropriada. 
CD20: 
Encontrado nos linfócitos B servindo como um marcador de diferenciação e atividade para 
este tipo celular. Sua presença aumenta conforme a célula se diferencia, sendo portanto 
observado desde os linfócitos B imaturos até as maduras, exceto no plasmócitos. 
Aumentado: leucemias e linfomas de linfócitos B (não-Hodgkin) 
Importância clinica: 
Aplicável no diagnostico por imunofenotipagem de leucemias e linfomas. 
Útil na monitorização de tratamento anti-CD20. 
C-KIT/CD117: 
Glicoproteína transmembrana que faz parte do receptor celular KIT. Encontrado em condições 
normais em muitos tipos de células do corpo, incluindo células-tronco da medula óssea, 
melanócitos na pele e células no epitélio mamário. O CD117 é superexpresso em certos tipos 
de câncer, particularmente no tumor do estroma gastrointestinal. 
Anticorpos anti-CD117 são usados em imuno-histoquimica para distinguir certos tipos de 
tumores malignos de outras variedades de câncer que tem uma aparência muito semelhante 
quando vistos sob o microscópio. 
Aumentado: tumor do estroma gastrointestinal, alguns carcinomas e leucemias. 
Importância clinica: 
Anticorpos anti-CD117 distinguem certos tipos de tumores malignos de outras variedades de 
câncer. 
Tumor do estroma gastrointestinal CD117 (+) e desmina (-) leiomiossarcoma intestinal CD117 
(-) e desmina (+). 
Utio na monitorização de tratamento anti-CD117 (imatinibeque) 
 
ESTUDOS CITOGENÉTICOS: 
BRCA1 E BRCA2: 
Genes humanos pertencentes a classe dos genes supressores de tumor bem conservado nos 
mamíferos e responsáveis pela síntese das proteínas de mesmo nome BCRA1 e BCRA2. 
Mutações nos genes BCRA1 e BCRA2 em células germinativas tem sido associadas a um 
aumento significativo da predisposição ao câncer de mama e de ovário. 
Participam em processos de reparo de DNA, controle do ciclo celular, remodelamento de 
cromatina, ubiquitinização, etc. 
Mutações: câncer de mama e ovário, e risco aumentado de desenvolvercâncer de pâncreas, 
câncer de próstata, câncer das tubas uterinas, câncer pancreático, câncer colorretal, câncer 
endometrial e melanoma. 
Importância clinica: 
30-40% dos canceres esporádicos estão associados a perda de expressão do gene BCRA1. 
Risco aumentado 10-15% de desenvolver câncer de mama e ovário a partir de 40 anos. 
Portadores de mutações em BCRA1 apresentam maior risco de desenvolver câncer de ovários 
que BCRA2. 
BRAF V600E: 
Oncogene que codifica uma proteína da família Raf com atividade de serina/treonina quinase 
que regula funções de proliferação, sobrevivência e metabolismo celular. 
Mutações: 50% dos melanomas cutâneos e 3-5% de NSCLC> câncer colorretal. 
Importância clinica: 75-80% do paciente com mutação em BRAF apresentam a mutação no 
códon V600E. 
Mutações no códon V600 do gene BRAF aumentam a sensibilidade aos inibidores de BRAF em 
pacientes portadores de melanoma. 
Receptor de crescimento epidérmico (EGFR): 
Gene que codifica uma proteína transmembrana com atividade quinase citoplasmática que 
exerce transdução de sinalização do fator de crescimento (EGF) do meio extracelular para a 
célula, uma via associada com crescimento e sobrevida celular. 
Mutações: 60% dos casos de NSCLC. 
Importância clinica: 
Útil na escolha do tratamento e prognostico da doença. 
Alvo terapêutico para inibidores da tiroquinase do receptor (TKI) a exemplo do gefitinibe. 
KRAS: 
Gene que codifica a proteína K-Ras, que faz parte da via de sinalização RAS/MAPK que 
instruem a célula a crescer e se dividir ou a amadurecer e assumir funções especializadas. 
Mutações: 45% dos tumores colorretais, 20% dos adenocarcinomas de pulmão e 85% dos 
carcinomas pancreáticos. 
Importância clinica: 
Mutação em KRAS é indicativa de resistência a terapias anti-EGFR especialmente em 
adenocarcinoma colorretal. 
Mutações nos códons 12,13,61, 117 e 146 nos principais genes da família de oncogenes RAS 
resultam na elevação dos níveis da proteína ativada RAS-GTP sendo considerada como 
biomarcador preditivo de resposta negativa a terapia com anticorpos anti-EGFR. 
Urovysion para câncer de bexiga (FISH): 
Kit para diagnostico do câncer de bexiga 
projetado para detectar aneuploidia nos 
cromossomos 3,7,17 e perda do locus 9p21 por 
meio da hibridização in situ fluorescente (FISH) 
em amostras de urina de pessoas com hematúria 
e suspeita do câncer. 
Mutações: câncer de bexiga. 
 
 
 
Linfoma anaplasico quinase (ALK): 
Gene que codifica a proteína ALK, um receptor que desempenha um papel central na 
comunicação celular no desenvolvimento e funcionamento normais do sistema nervoso. 
Mutações: ALCL e linfoma não-Hodgkin de células T. 
Ensaios de hibridização in situ por fluorescência (FISH) são realizados em cortes histológicos 
utilizando dupla coloração para o gene ALK e o gene EML4. 
Positivo: >15% das células analisadas 
apresentam sepração do sinal verde e 
vermelho maior que o controle ou é 
observado apenas o sinal vermelho. 
Negativo:>15% ou menos células apresentam 
distancia menor que o tamanho de dois sinais. 
 
 
 
 
 
ENSAIOS CLÍNICOS/DIAGNOSTICOS TERAPEUTICA:

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