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Avaliação Final (Discursiva) - Individual - Psicologia da Educação e da Aprendizagem

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30/09/23, 13:16 Avaliação Final (Discursiva) - Individual
about:blank 1/3
Prova Impressa
GABARITO | Avaliação Final (Discursiva) - Individual
(Cod.:764956)
Peso da Avaliação 4,00
Prova 57585749
Qtd. de Questões 2
Nota 10,00
Através de uma adaptação das teorias do desenvolvimento do neurologista e psiquiatra Sigmund 
Freud, Erik Erikson desenvolveu uma teoria que relaciona aspectos psicológicos e sociais chamada de 
teoria psicossocial. Por sua vez, nesta teoria, Erikson levantou a hipótese de que as pessoas passam 
por oito estágios psicossociais em suas vidas. Em cada estágio, existem crises ou problemas críticos a 
serem resolvidos. Dessa forma, o crescimento e desenvolvimento do sujeito, mediante o 
enfrentamento dessas crises, iria moldar a personalidade do sujeito. 
Tendo em mente que a teoria de Erikson se constrói através de oito estágios, disserte sobre os quatro 
primeiros estágios.
Resposta esperada
Estágio I - Confiança versus Desconfiança (do nascimento aos 18 meses): a mãe é quem deve
satisfazer a necessidade de alimento e afeto do bebê. Se a mãe for inconsistente ou rejeitadora,
ela se torna uma fonte de frustração para o bebê ao invés de uma fonte de prazer. O
comportamento da mãe cria no bebê um sentimento de desconfiança em relação ao seu mundo
que pode persistir ao longo da infância e na idade adulta.
Estágio II - Autonomia versus vergonha/dúvida (18 meses a 3 anos): as crianças neste estágio
têm o desejo duplo de se apegar e de se desapegar. Os pais que são flexíveis o suficiente para
permitir que seus filhos explorem livremente e façam as coisas por si próprios, mas ao mesmo
tempo fornecem uma mão orientadora sempre presente, encorajam o estabelecimento de um
senso de autonomia. Os pais que são excessivamente restritivos e severos dão aos filhos uma
sensação de impotência e incompetência, o que pode levar à vergonha e à dúvida sobre as
habilidades de uma pessoa.
Estágio III - Iniciativa versus culpa (3 a 6 anos): estando firmemente convencida de que é uma
pessoa por si mesma, a criança deve agora descobrir que tipo de pessoa ela pode se tornar. Os
pais que punem severamente as tentativas de iniciativa dos filhos farão com que os filhos se
sintam culpados por seus impulsos naturais, tanto durante esta fase quanto mais tarde na vida.
Estágio IV - Diligência versus inferioridade (6 a 12 anos): o sucesso na escola e na vida pessoal
suscita um senso de diligência, um bom sentimento sobre si mesmo e suas habilidades. O
fracasso relaciona-se a uma autoimagem negativa, uma sensação de inadequação que pode
atrapalhar o aprendizado futuro.
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30/09/23, 13:16 Avaliação Final (Discursiva) - Individual
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Estágio V - Identidade versus confusão de identidade/papel (12 a 18 anos).
Estágio VI - Intimidade versus isolamento (19 a 40 anos).
Estágio VII -Generatividadeversus estagnação/autoabsorção (meia-idade, 41 a 65 anos).
Estágio VIII - Integridade versus desespero (velhice, após os 65 anos).
Minha resposta
Estágio I – Confiança versus Desconfiança (do nascimento aos 18 meses) – Tem como objetivo
desenvolver a confiança básica no mundo. Erikson definiu essa confiança como uma confiança
essencial dos outros, bem como um senso fundamental da confiança em si mesmo. Geralmente a
mãe é a primeira pessoa mais importante para as crianças, pois ela quem satisfaz a necessidade
de alimento e afeto ao bebê. Estágio II – Autonomia versus vergonha/dúvida (18 meses a 3 anos )
- Aos dois anos, grande parte dos bebês andar e possuem uma linguagem para se comunicas com
demais pessoas. Essa fase é chamada de adolescência do bebê, onde a criança se dá conta de que
é um individuo e luta para conquistar o seu espaço. Os desejos de poder e independência da
criança muitas vezes se chocam com os desejos dos pais. Erikson acreditava que as crianças
possuíam o desejo duplo de se apegar e se desapegar. Estágio III – Iniciativa versus culpa (3 a 6
anos) – Neste período as habilidades motoras e de linguagem das crianças permitem o
amadurecimento, elas permitem que sejam cada vez mais agressivas em seu ambiente social e
físico. As crianças de três anos têm um senso crescente de iniciativa, que pode ser incentivado
pelos pais ou por outros membros da família. Os pais que punem severamente as tentativas de
iniciativa dos filhos farão com que os filhos se sintam culpados por seus impulsos naturais, tanto
nesta fase quanto mais ao longo da vida. Estágio IV – Diligência versus inferioridade (6 a 12
anos) – No estágio quatro, o ingresso na escola apresenta uma grande expansão no mundo social
da criança. Professores e colegas assumem uma importância cada vez maior para a criança,
enquanto a influencia com os pais diminuem. O sucesso na escola e na vida pessoal suscita um
senso de diligencia, um bom sentimento sobre suas habilidades e sobre si mesmo.
Retorno da correção
Parabéns, acadêmico(a)! Sua resposta atingiu os objetivos da questão e você atingiu o esperado,
demonstrando a competência da análise e síntese do assunto abordado, apresentando excelentes
argumentos próprios, com base nos materiais disponibilizados. Confira no quadro "Resposta
esperada" a sugestão de resposta para esta questão.
O processo de ensino-aprendizagem é difícil e requer grande esforço dos alunos para aprender e dos 
professores para ensinar. As dificuldades neste amplo ambiente são múltiplas e podem se derivar dos 
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mais diversos meios. Um dos principais trabalhos do estudo da aprendizagem e do desenvolvimento é 
a compreensão destes problemas, juntamente à identificação de formas eficazes de lidar com eles.
Compreendendo isso, disserte sobre o que chamamos de “Aluno em risco”.
Resposta esperada
Antes do ingresso da escola, o aluno é fortemente influenciado pelas agências da comunidade,
pais, amigos e a escola não têm muito controle sobre esses fatores. Desta forma, o histórico da
criança pode influenciar na probabilidade de fracasso ou sucesso na escola. Muitas vezes, são as
respostas inadequadas da escola, família ou sociedade que colocam a criança em risco. Depois
que eles começam a escola, no entanto, fatores de risco como baixo desempenho de leitura,
repetição de ano escolar e mau comportamento tornam-se preditores mais importantes de
problemas escolares posteriores. Os alunos definidos como em risco são todos os alunos com
probabilidade de reprovação acadêmica por qualquer motivo proveniente do aluno ou do
ambiente do aluno. Essas razões são diversas e podem incluir a pobreza.
Minha resposta
O processo de ensino é uma via de mão dupla que depende do docente e do discente, e ambos
podem trocar experiências. Mas o professor e a Instituição podem identificar problemas no
desenvolvimento acadêmico e compreender quem são os alunos em risco. Os alunos em risco são
os que estão podem não concluir um curso, devido a dificuldades de aprendizagem, por faltas,
que podem ser devido a não se sentirem à vontade na escola, problemas pessoais que atrapalham
sua vida acadêmica. O papel do professor neste caso é observar o comportamento do aluno com
a finalidade de identificar seu desenvolvimento acadêmico e auxiliar na melhoria constante de
seu desempenho escolar, inclusive monitorando as faltas e encaminhando o aluno em risco para
conversas com a assessoria pedagógica da escola.
Retorno da correção
Parabéns, acadêmico(a)! Sua resposta atingiu os objetivos da questão e você atingiu o esperado,
demonstrando a competência da análise e síntese do assunto abordado, apresentando excelentes
argumentos próprios, com base nos materiais disponibilizados. Confira no quadro "Resposta
esperada" a sugestão de resposta para esta questão.
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