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templaste 12-12-2019 Refina

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A UTILIZAÇÃO DO LÚDICO COMO FERRAMENTA PEDAGÓGICA PARA A ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO
RESUMOAtravés deste trabalho que tem como objetivo mostrar dados que demonstrassem a importância das atividades lúdicas na alfabetização, visto que jogos e brincadeiras são de estrema importância para a construção de uma aprendizagem significativa em qualquer fase escolar. Pretende-se comprovar que a utilização de jogos e brincadeiras em sala de aula contribui para formação de atitudes sociais como respeito mútuo, cooperação, relação social e interação, auxiliando na construção do conhecimento. Sabe-se que a criança se caracteriza principalmente pela sua criatividade, pelo fascínio das descobertas, das atividades e situações diferentes, enfim, possui extremo interesse pelo novo, pelo palpável e por tudo o que é concreto. Assim o processo de aprendizagem na alfabetização e letramento torna-se prazeroso, fácil e dinâmico.
	Palavras-chave:Alfabetização. Letramento. Lúdico. Aprendizagem. Prazerosa
1. INTRODUÇÃOO objetivo dessa pesquisa é verificar a importância do lúdico dentro do processo de alfabetização e letramento. Os jogos, que por muito tempo fizeram parte da didática de grandes educadores do passado, hoje, surgem como necessidade absoluta e indispensável no processo educativo. A brincadeira reflete a maneira que a criança, organiza, desorganiza, destrói e reconstrói tudo ao seu redor. Podendo ela mostrar suas fantasias, desejos, medos, sentimentos e novos conhecimentos que vão incorporando a sua vida, utilizando uma das qualidades mais importantes do lúdico, que é a confiança que a criança tem quanto à própria capacidade de encontrar solução.
Também, será analisado de que forma o professor deve planejar uma prática pedagógica que melhore e facilite a inclusão do jogo e a brincadeira na escola, levando em consideração o duplo aspecto de servir ao desenvolvimento da criança, enquanto indivíduo, e à construção do conhecimento, os quais estão fortemente interligados.
Tais processos oportunizam, através da mediação, as mais variadas situações para que a aprendizagem do educando seja significativa, entendendo sua realidade, bem como a possibilidade de alcançar sucessos no processo de alfabetização e letramento.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
Os termos Alfabetização e Letramento são conceitos que têm feito parte de inúmeros estudos e discursos sobre Educação na atualidade. Cada vez mais se percebe a necessidade de inseri-los nas práticas pedagógicas dos docentes de um modo geral, com foco na educação de qualidade para todos. No processo de aprendizagem da leitura e da escrita, a criança defronta-se com um mundo cheio de atrações (letras, palavras, frases, textos) e se adaptará neste mundo mais facilmente se puder participar integralmente dele e se o processo for transformado num grande ato lúdico participativo, inteligente e também abre caminho para autonomia, criatividade, a exploração de significados e sentidos.
Por meio da brincadeira, a criança exercita suas capacidades e criatividades como as de representar o mundo e de distinguir entre pessoas, possibilidades especialmente pelos jogos de faz de conta e os de alternância, respectivamente ao brincar a criança pequena passa a compreender as características dos objetos, seu funcionamento, percebe-se a necessidade de se relacionar o processo de alfabetização com o lúdico, na forma de jogos e brincadeiras, que despertam o interesse e roubam atenção das crianças, tornando este processo cheio de significado. Brincando, a criança tem oportunidade de aprender conceitos, regras, normas, valores e também conteúdos conceituais, atitudinais e procedimentos nas mais diversas formas de conhecimento. 
O ambiente lúdico é o mais propício para a aprendizagem e produz verdadeira internalização da alfabetização e do letramento. O brincar pedagogicamente deve estar incluído no dia-a-dia das crianças. Dessa forma a adaptação e o desenvolvimento das capacidades cognitivas, motora, afetiva, ética, estética, de relação interpessoal e de inserção social e a aprendizagem específica da alfabetização. Essas reflexões podem contribuir para argumentar questões da criação humana de um modo que não perceba a genialidade como atributo inato, abrindo caminho para a promoção de experiências educativas que estimulem.
Quando o lúdico está presente nas práticas educativas, nas atividades de aprendizagem, nos momentos de atividades mais livres, desperta a criança para o prazer de estar na escola e de aprender. A alfabetização e o letramento acontecem de forma contínua na vida criança, assim, elas criam um espaço para experimentar e descobrir novos caminhos de forma alegre, dinâmica e criativa, com os desafios lúdicos, as professoras estimulam o pensamento, desenvolvem a inteligência, fazendo com que a criança alcance níveis de desenvolvimento que só o interesse pode provocar um grande potencial para aprender, o que as levam a internalizar o a aprendizagem aproveitando assim as oportunidades que lhes são oferecidas.
No desenvolvimento da sociabilidade e na construção da identidade é preciso que o professor acredite que brincar é essencial na aquisição de conhecimentos. Introduzir jogos no dia-a-dia de sua classe ou planeje atividades lúdicas, leitor, escritor, mediador, observador, afetivo, pesquisador, flexível, estudioso, são sem sombra de dúvida, algumas das características de um bom alfabetizador.
“A imaginação desenvolve-se por toda vida. Ela é livre, embora ainda pobre na criança, ao passo que o adulto, por ter uma experiência mais diversificada, pode experimentar uma função imaginativa extremamente rica e madura.” OLIVEIRA, Zilma de Moraes Ramos.2011.p.166. 
A disponibilidade do professor para investir num processo de aprendizagem que preze por cabeças bem-feitas, pressupõe seu envolvimento com o que até no momento vem sendo o foco desta exposição: a criatividade. Isto porque não basta acumular conhecimentos, mas organiza-los, relaciona-los e dando funções a estas ideias que, ao serem ligadas, originam algo novo. SILVA. 2004.p 50.
	
As brincadeiras podem trazer para o desenvolvimento humano de seres pequenos, jovens ou adultos uma vasta experiência usando a criatividade em jogos e outros, podemos como futuros educadores contribuir para que estes potencias criativos, buscando a capacidade e possibilitando a expressão de ideias. 
Os principais aspectos que norteiam o brincar estão exatamente em possibilitar a criança é grande riqueza interior, e justamente através do brincar, do lúdico, que essa criança se mostra e se comporta de forma espontaneamente, desenvolvimento da criatividade, da imaginação e, consequentemente, favorecendo o seu desenvolvimento. Os futuros e os atuais educadores devem promover este brincar dentro de sua sala de aula, todo e qualquer ato lúdico leva a criança à construção do eu e do ser humano dentro da sociedade.
A suposição de que pós-convencionalidade são inerentemente superiores a pré-convencionalidade (pois envolve a consciência de limitações e a capacidade de transcendê-las) pode ser vista como implicando um modelo de déficit da criatividade infantil inicial. Entretanto, não queremos dar a impressão de que as crianças pequenas produzem ideias inovadoras por “não conhecem nada melhor”. Em muitos campos, a ignorância das conversões pode produzir inovações surpreendentes, o que Root-Bernstein (1991) chamou de “efeito de iniciante”. Ele argumenta que os adultos criativos geralmente se caracterizam pela mudança de campo ou de foco de atenção em intervalos regulares nas suas carreiras, e evitam a estagnação ao se colocar no papel de iniciante. Quase todas as crianças são iniciantes relativas em comparação com os adultos, daí o frequente frescor de suas respostas. Em um nível neurológico, isso pode corresponder a maior plasticidade e capacidade do cérebro infantil para fazer conexões entre neurônios Greenfield,(2000), em comparação com as estruturas mais rígidas presentes posteriormente.
Dust (1999)resume a literatura sobre os modelos de processos criativos, sugerindo que comumente são identificadas quatro fases: preparação, incubação, iluminação e verificação. Quando consideramos a criatividade da criança, tendemos focar na “iluminação” - as respostas instantâneas as situações, que parecem surgir diretamente de sua fértil imaginação.
Ao brincar, a criança não está preocupada com os resultados. É o prazer e a motivação que o impulsionam a ação para explorações livre. A conduta lúdica, ao minimizar as consequências da ação, contribui para a exploração e a flexibilidade do ser que brinca... (KISHIMOTO, 2010, p. 143).
VYGOTSKY (1994) considera que o brincar é como a” zona de desenvolvimento proximal” (ZDP) por excelência, pois ela é formada por dois tópicos distintos: a semelhança entre aprendizado e desenvolvimento e os pontos particulares dessa relação quando a criança atinge a idade escolar. VYGOTSKY (1994) afirma também que, “... o atributo essencial do brinquedo é que uma regra se torna um desejo”.
3. MATERIAIS E MÉTODOS
	 Para a elaboração do presente artigo acadêmico, foi realizado vários estudos e leituras sobre o Lúdico e a criatividade e como desenvolve-las nas crianças e adaptá-las, onde os jogos possam fazer parte do seu cotidiano, também foram desenvolvidas diversas pesquisas on-line, utilizando multimidia para pesquisa, assim como livros e periódicos, além do conhecimento prévio dos integrantes do grupo. As seguintes imagens foram retiradas das mídias,internet e livros ilustrados.
Figura 1:A professora ensinando sobre placas de sinais de transito.
FONTE: Disponível:<https://www.google.com/url?sa=i&source=images&cd=&ved=2ahUKEwjBjcSevuPlAhXpIbkGHfuEDo0QjRx6BAgBEAQ&url=https%3A%2F%2Fwww.cursosdetransito.com.br%2Fblog%2F2016%2F04%2F27%2Feducacao-no-transito-para-criancas-aprenda-dicas-e-joguinhos-para-ensina-los-de-forma-ludica%2F&psig=AOvVaw0KPwIg5dEqqybQZWDIQhmC&ust=1573607307038420> Acesso 25 nov. 2019.
Figura 2
Ilustração da criança brincando e ao mesmo tempo aprendendo sobres as formas geométricas. 
 FONTE: Disponível: <http://www.tempojunto.com/wp-content/uploads/2016/04/como-fazer-um-jogo-de-encaixe-para-as-criancas-gabi-chegando.jpg> Acesso: 25 nov. 2019.
Figura 3: Mostra como com os números também podemos aprender brincando.
FONTE:Disponível<https://oglobo.globo.com/rio/bairros/escolas-investem-na-educacao-emocional-17857279> Acesso: 25 nov. 2019.
4. Conclusão
Concluímos que, através dos estudos e da prática observada e vivenciada estabelecem-se como objetivos específicos: Fazer um relacionamento com o lúdico no desenvolvimento infantil; abordar as possibilidades proporcionadas através do dele na construção do conhecimento durante o desenvolvimento infantil , e estabelecer relações entre os pensamentos dos autores quanto à importância do lúdico, teoria e a prática observada, e como os jogos e brincadeiras podem contribuir para  desenvolvimento das crianças, e que através dele as delas irão adquirir experiências e desenvolverão o conceito próprio sobre o contexto em que estão inseridas. 
Referências
Disponível:< https://educere.bruc.com.br/CD2013/pdf/10417_6145.pdf > Acesso em: 05 nov.2011.
Disponivel:<https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/educacao/importancia-do-ludico-na-educacao-infantil-contribuicao-para-a-pratica-docente/18913> Acesso em: 10 nov.2011.
Janet Moyles: tradução: Maria Adriana Verissimo Veronese; consultoria e revisão técnica. Fundamentos da educação infantil: Enfrentando o desafio. Porto alegre: Artmed.2010. 320p.;23cm.
Oliveira, Zilma de Moraes Ramos. Educação infantil: fundamentos e métodos. 7. Ed. São Paulo: Cortez,2011.
Silva, Maria de Fátima Minetto Caldeira. Diversidade na aprendizagem das pessoas com necessidades especiais. Curitiba: IESDE,2004. 192p.
1 Nome dos acadêmicos
2 Nome do Professor tutor externo
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (flx1026) – Prática do Módulo I - 25/11/2019.

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