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Direito das Famílias – Prof. Osvaldo - 13.09.22
Atividade passada na última aula: - Ler os art. 1.521 e 1.523 do Código Civil, vide:
Dos Impedimentos
IMPEDIMENTOS ABSOLUTOS OU DIRIMENTES (ROL TAXATIVO)
IMPEDIMENTO DE ORDEM MORAL – CONCUBINATO IMPURO
Art. 1.521. Não PODEM casar:
I - os ascendentes com os descendentes, seja o parentesco natural (biológico) ou civil (adoção e a socioafetividade);
II - os afins em linha reta; (vide Relação de Parentesco por AFINIDADE – art. 1.595)
III - o adotante com quem foi cônjuge do adotado e o adotado com quem o foi do adotante (casar com filho adotivo da esposa – seria o ENTEADO)
- DESBIOLOGIZAÇÃO: filho é filho, independentemente de sua origem;
IV - os irmãos, unilaterais ou bilaterais, e demais colaterais, até o terceiro grau inclusive;
*Há a possibilidade do CASAMENTO AVUNCULAR (entre sobrinho e tia).
- É possível desde que dois médicos atestem que não há impedimento para a procriação.
V - o adotado com o filho do adotante (SÃO IRMÃOS AFETIVOS);
VI - as pessoas casadas;
VII - o cônjuge sobrevivente com o condenado por homicídio ou tentativa de homicídio contra o seu consorte. (DEVE SER HOMICÍDIO DOLOSO – CONCUBINATO DE RAPINA/ SAPRÓVORO/ DETIVORO)
· ESSAS HIPÓTESES CAUSAM NULIDADES ABSOLUTAS, NÃO HÁ COMO CONVALIDAR.
Art. 1.522, CC. Os impedimentos podem ser opostos, até o momento da celebração do casamento, por QUALQUER PESSOA CAPAZ.
Parágrafo único. Se o juiz, ou o oficial de registro, tiver conhecimento da existência de algum impedimento, será obrigado a declará-lo.
Das causas suspensivas
IMPEDIMENTOS SUSPENSIVOS
IMPEDIMENTO DE ORDEM PATRIMONIAL
Art. 1.523. Não DEVEM casar:
I - o viúvo ou a viúva que tiver filho do cônjuge falecido, enquanto não fizer inventário dos bens do casal e der partilha aos herdeiros;
II - a viúva, ou a mulher cujo casamento se desfez por ser nulo ou ter sido anulado, até dez meses depois do começo da viuvez, ou da dissolução da sociedade conjugal;
III - o divorciado, enquanto não houver sido homologada ou decidida a partilha dos bens do casal;
IV - o tutor ou o curador e os seus descendentes, ascendentes, irmãos, cunhados ou sobrinhos, com a pessoa tutelada ou curatelada, enquanto não cessar a tutela ou curatela, e não estiverem saldadas as respectivas contas.
Parágrafo único. É permitido aos nubentes solicitar ao juiz que não lhes sejam aplicadas as causas suspensivas previstas nos incisos I, III e IV deste artigo, provando-se a inexistência de prejuízo, respectivamente, para o herdeiro, para o ex-cônjuge e para a pessoa tutelada ou curatelada; no caso do inciso II, a nubente deverá provar nascimento de filho, ou inexistência de gravidez, na fluência do prazo.
Art. 1.524, CC. As causas suspensivas da celebração do casamento podem ser arguidas pelos parentes em linha reta de um dos nubentes, sejam consanguíneos ou afins, e pelos colaterais em segundo grau, sejam também consanguíneos ou afins.
OS IMPEDIMENTOS SUSPENSIVOS SÓ PODEM SER ARGUIDOS POR ALGUNS PARENTES (ART. 1.524)
Quem casa entre 16 – 18 anos, sofre uma SANÇÃO DE CASAR COM O REGIME DE SEPARAÇÃO OBRIGATÓRIA DE BENS (Art. 1641, CC); 
Quando fizer 18 anos, é possível mudar o regime.
Para se casar hoje:
1 – ser maior de 16 anos (idade núbio);
Mas, deve-se observar outras questões, os impedimentos:
• IMPEDIMENTOS ABSOLUTOS (DIRIMENTES); -> Art. 1.521
• IMPEDIMENTOS SUSPENSIVOS -> Art. 1.523
Relações De Parentesco
DEFINIÇÃO DE PARENTESCO: é uma relação jurídica estabelecida pela lei ou por decisão judicial entre uma pessoa e as demais que integram o grupo familiar nos limites da lei.
· Dever de solidariedade (por isso, existe prestação de alimentos entre parentes); A prestação de alimentos é feita pelos parentes mais próximos.
· Questão de se reconhecer em determinado grupo. Porém, no parentesco natural, nem sempre se dá pelo reconhecimento com aquele grupo, mas é obrigatório.
Art. 1.591, CC. São parentes em linha reta as pessoas que estão umas para com as outras na relação de ascendentes e descendentes.
Art. 1.592. São parentes em linha colateral ou transversal, ATÉ O QUARTO GRAU, as pessoas provenientes de um só tronco, sem descenderem uma da outra.
Art. 1.593. O parentesco é natural ou civil, conforme resulte de consanguinidade ou outra origem (máxima da socioafetividade).
Nosso parentesco pode ser CIVIL ou NATURAL.
Com o casamento/ união estável, ganhamos outros parentes em linha reta e colateral. 
- Parentes por afinidade, é como se fossem o REFLEXO da sua família. 
- Por isso, esse PARENTESCO DE AFINIDADE, EM LINHA RETA, NÃO SE DESFAZ, a não ser que o casamento seja ANULADO.
- Não existe ex-sogra.
- O filho da minha esposa será meu ENTEADO, isso também não se desfaz, é para sempre.
Art. 1.595, CC. Cada cônjuge ou companheiro é aliado aos parentes do outro pelo vínculo da afinidade.
§ 1º O parentesco por afinidade limita-se aos ascendentes, aos descendentes e aos irmãos do cônjuge ou companheiro.
§ 2º  Na LINHA RETA, a afinidade não se extingue com a dissolução do casamento ou da união estável.
- Porém, o cunhado está em linha COLATERAL. -> então, se desfaz -> ASSIM, EXISTE EX-CUNHADO (A). Então é possível casar com a ex-cunhada(o).
IRMÃO -> parente em linha colateral de 2º grau
Art. 1.594, CC. Contam-se, na linha reta, os graus de parentesco pelo número de gerações, e, na colateral, também pelo número delas, subindo de um dos parentes até ao ascendente comum, e descendo até encontrar o outro parente.
Processo de Habilitação Para o Casamento
Art. 1.525 a 1.532, CC
É uma formalidade PRELIMINAR para o casamento.
Procedimento para as pessoas que querem casar no Registro Civil. 
Observa-se que a uma formalidade até em excesso.
Não existe habilitação para a União Estável, porque é um ato informal.
A celebração é pública: qualquer pessoa pode assistir o casamento. Ele pode ocorrer no prédio público (2 testemunhas), no prédio particular (4 testemunhas). No entanto, é necessário observar a RAZOABILIDADE -> no casamento de uma pessoa famosa, por exemplo, o que importa é que exista o conhecimento público do casamento.
Atualmente, há alguns tipos de casamentos especiais / diferenciados:
a) CASAMENTO POR PROCURAÇÃO (art. 1.542, CC): Alguém não está presente fisicamente. Por exemplo, alguém quer casar, mas precisa assumir um cargo público, nesse caso é possível deixar uma PROCURAÇÃO, para que o casamento seja efetivado.
b) CASAMENTO MOSLÉSTIA GRAVE (art. 1.539, CC): Pessoa acometida por enfermidade: é permitido que o Juiz vá até a casa do indivíduo celebrar o casamento. – O PROCESSO DE HABILITAÇÃO ESTÁ EM TRÂNSITO OU JÁ ESTÁ REALIZADO – JÁ TEM DATA MARCADA. – ocorre ainda que à noite, perante 2 testemunhas que saibam ler e escrever.
c) CASAMENTO NUNCUPATIVO “in extremis vitae momentis/ Viva Voz / Articulo Mortis”(art. 1.540, CC): é uma causa inesperada, quando alguém tem o desejo de casar, aparece uma doença terminal, que não há tempo para realizar o processo de habilitação, então, o casamento é feito de imediato. Ocorria muito no período de Guerra. Chamado de casamento por nobreza, no leito de morte, dá seu nome a sua noiva. NÃO TEM PROCESSO DE HABILITAÇÃO PRÉVIO. – realizado na presença de 6 testemunhas, com quem os nubentes não tenham parentesco em linha reta/colateral até o 2º grau.
d) CASAMENTO CONSULAR (art. 1.544, CC): quando o brasileiro está fora do Brasil e quer se casar, assim o casamento é realizado no Consulado Brasileiro no exterior, por autoridade brasileira naquele país. Outra possibilidade, é casar no estrangeiro e pedir o reconhecimento desse casamento na Justiça Federal Brasileira.
Retornando ao Processo de Habilitação...
Art. 1.525, CC. O requerimento de habilitação para o casamento será firmado por ambos os nubentes, de próprio punho, ou, a seu pedido, por procurador, e deve ser instruído com os seguintes documentos:
I - certidão de nascimento ou documento equivalente;
II - autorização por escrito das pessoas sob cuja dependência legal estiverem, ou ato judicial que a supra;
III - declaração de duas testemunhas maiores, parentes ou não, que atestemconhecê-los e afirmem não existir impedimento que os iniba de casar;
IV - declaração do estado civil, do domicílio e da residência atual DOS CONTRAENTES e DE SEUS PAIS, se forem conhecidos;
V - certidão de óbito do cônjuge falecido, de sentença declaratória de nulidade ou de anulação de casamento, transitada em julgado, ou do registro da sentença de divórcio.
Art. 1.526.  A habilitação será feita pessoalmente perante o oficial do Registro Civil, com a audiência do Ministério Público.,
PROCESSO DE HABILITAÇÃO - SÃO 5 ETAPAS:
1 – Pedido de habilitação pelo os nubentes junto ao Cartório de Registro Civil, munidos da documentação necessária (art. 1.525);
2 – O cartório vai analisar se está tudo okay e após será feita a publicação dos proclamas ou editais – a informação vai estar disposta durante 15 dias, a fim de que alguém manifeste algum impedimento (art. 1.527, CC); -> a quem diga que deve ser publicado na imprensa local. DE FORMA EXCEPCIONAL, esses proclamas podem ser dispensados, desde que devidamente justificado – em caso de URGÊNCIA (Art. 1.527, Parágrafo Único, CC)
3 – Não havendo manifestação, será dado virehhstas ao Ministério Público (a quem entenda que isso pode ser dispensado);
4 – HOMOLOGAÇÃO PELO JUIZ;
5 – Certificado de habilitação (1531 e 1532)
APÓS ISSO, OS NOIVOS TÊM O PRAZO DE 90 DIAS PARA MARCAR O CASAMENTO. ESSE PRAZO É DECADENCIAL, CASO NÃO SEJA MARCADO, É NECESSÁRIO FAZER TUDO NOVAMENTE.
LEI 1110/50
Antes, o casamento religioso não era o mesmo que o CASAMENTO CIVIL. Pode-se ter um caso de avós que casaram somente na igreja e vivem em união estável.
SE ALGUÉM CASOU NA IGREJA, É POSSÍVEL QUE CASE CIVILMENTE COM OUTRA PESSOA?
Sim, pois ele seria solteiro. Não incide no crime bigamia.
ATUALMENTE, assim que se casa na Igreja, deve-se fazer o processo de habilitação. Ou casar na igreja já com os efeitos civis.
RETRATAÇÃO
Art. 1538, § único - Casamento é lugar de seriedade. Se você dizer não na hora do casamento, ele só poderá ser celebrado novamente 24h depois. 
Art. 1533 – o casamento civil é feito a priori em prédio público, porém se for feito em prédio particular.
1534 – o casamento deve ser feito a portas abertas – lembrar do caso do famoso – deve-se observar a questão da razoabilidade.
1536 - Questão da mudança do nome -> hoje é possível não modificar, ou o homem adquirir o sobrenome da mulher. 
Embora não haja formalidade na União Estável, os impedimentos do casamento nos arts. 1521 e 1523 se aplicam à União Estável.
***Se Maria casar na igreja, sem efeitos civis na década de 70, qual família seria? UNIÃO ESTÁVEL.
Em 2021, ela quis casar civilmente. Qual será a data? Será a Data retroativa (década de 70).

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