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Universidade Estadual do Ceará - UECE Faculdade de Veterinária - FAVET Disciplina de Semiologia Veterinária Monitora: Amanda Ribeiro ESTUDO DIRIGIDO III - SISTEMA NERVOSO E LOCOMOTOR 1. Quais são os reflexos neurológicos mais comuns examinados em cães e gatos? R: Reflexo de pata - Este é o reflexo mais básico e envolve a extensão da pata quando a parte inferior da pata é estimulada. O reflexo de pata é útil para avaliar a função da medula espinhal. Reflexo de retirada - Este reflexo ocorre quando uma parte do corpo é estimulada e o animal retira essa parte rapidamente. É usado para avaliar a resposta motora e sensorial. Reflexo de propriocepção (reflexo postural) - Isso envolve a avaliação da capacidade do animal de perceber a posição das articulações e músculos, geralmente testada puxando suavemente uma pata para fora de posição e observando se o animal a reposiciona corretamente. Reflexo de flexão cruzada - Isso ocorre quando uma perna é levantada e o membro oposto se flexiona em resposta. É usado para avaliar a integridade da medula espinhal. Reflexo de deglutição - Este reflexo envolve a deglutição quando a garganta ou a língua são estimuladas. É importante para avaliar a função do sistema nervoso craniano. Reflexo de reflexo de olho de gato - Esse reflexo envolve a contração da pupila quando uma luz brilhante é direcionada para o olho. É usado para avaliar a função dos nervos cranianos envolvidos na resposta pupilar. Reflexo de mordida - Este reflexo é testado estimulando a mandíbula do animal e observando a resposta de mordida. É importante para avaliar a função dos nervos cranianos relacionados à mastigação. Reflexo de endireitamento (reflexo de endireitamento de membros) - Isso envolve a avaliação da capacidade do animal de endireitar os membros após uma estimulação que causa flexão. Pode ser usado para avaliar a função da medula espinhal e a coordenação motora. Reflexo de marcha - Isso envolve a observação da marcha normal do animal para avaliar a coordenação motora e a função muscular. 2. Como é realizada a avaliação da postura e marcha de um animal durante um exame neurológico? R: Observação inicial: O veterinário começa observando o animal em repouso para detectar qualquer assimetria, fraqueza, desequilíbrio ou anormalidade na postura natural do animal. Eles podem verificar se o animal está mantendo a cabeça e o pescoço em uma posição normal e se as extremidades estão posicionadas de maneira simétrica. Caminhada livre: O veterinário permite que o animal caminhe livremente em um ambiente tranquilo e observa como ele se move. Eles prestam atenção à marcha, equilíbrio e coordenação. Isso inclui observar se o animal coloca os pés corretamente, se há arrasto dos membros, tropeços frequentes ou anormalidades na marcha. Marcha em linha reta: O animal é então incentivado a caminhar em linha reta em um corredor ou área designada. Isso ajuda a identificar problemas de coordenação, como ataxia (falta de coordenação muscular), fraqueza ou desequilíbrio. Marcha em círculos: O veterinário pode solicitar ao animal que caminhe em círculos em ambas as direções para avaliar a simetria na marcha e verificar se há desvios anormais ou dificuldades em manter uma trajetória circular regular. Testes de postura estática: O animal é colocado em várias posições, como ficar em pé sobre as patas traseiras ou estender as patas dianteiras para avaliar sua capacidade de manter a postura e equilíbrio em posições diferentes. Testes de reflexo postural: O veterinário pode realizar testes específicos para verificar os reflexos posturais do animal, como o reflexo de endireitamento, no qual o animal é colocado em uma posição de desequilíbrio e seu reflexo de correção é observado. Testes de propriocepção: Para avaliar a percepção do animal em relação à posição de suas extremidades, o veterinário pode realizar testes de propriocepção, como puxar suavemente uma pata para fora de posição e observar se o animal a reposiciona corretamente. 3. O que é ataxia em termos de semiologia neurológica? a. Uma lesão na medula espinhal b. Dificuldade de progresso motora c. Falha no sistema nervoso d. Febre crônica 4. Quais são os reflexos neurológicos mais comuns examinados em cães e gatos? OBS: QUESTÃO DUPLICADA. PEÇO DESCULPAS 5. Um gato apresenta súbita ataxia e uma cabeça inclinada para um lado. Quais testes neurológicos você realizaria para determinar a possível causa? R: Avaliação clínica geral: O veterinário começaria com uma avaliação clínica geral do gato para descartar causas não neurológicas, como infecções do ouvido médio ou interno, que podem afetar o equilíbrio e causar uma inclinação da cabeça. Exame neurológico completo: Isso incluiria a avaliação dos reflexos neurológicos, como os mencionados anteriormente, para verificar se há anormalidades. Qualquer assimetria ou anormalidade nos reflexos pode fornecer pistas sobre a localização da lesão neurológica. Avaliação do sistema vestibular: A inclinação da cabeça pode estar relacionada a problemas no sistema vestibular do ouvido interno. O veterinário pode realizar testes específicos, como o teste de nistagmo (movimentos involuntários dos olhos), para avaliar a função vestibular. Exames de imagem: Em alguns casos, exames de imagem, como radiografias, tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM), podem ser necessários para visualizar possíveis lesões no cérebro, no ouvido interno ou na coluna vertebral. Exames de sangue: Exames de sangue podem ser realizados para avaliar os níveis de glicose, eletrólitos e função hepática e renal, pois algumas condições metabólicas podem causar sintomas neurológicos. Líquido cefalorraquidiano (LCR): Em casos mais graves ou quando a causa não está clara, uma punção lombar para coletar amostras de LCR pode ser necessária para avaliar a presença de infecções, inflamação ou outras anormalidades. Testes específicos: Dependendo dos achados iniciais e suspeitas, o veterinário pode realizar testes específicos, como testes para toxoplasmose, infecções por vírus, ou outros testes específicos de diagnóstico. 6. Quais são os principais sinais de lesões do sistema nervoso periférico em animais de estimação? R: Fraqueza muscular: Os animais podem apresentar fraqueza em uma ou mais patas, o que pode resultar em dificuldade para se levantar, caminhar ou se mover normalmente. Atrofia muscular: Com o tempo, a falta de estimulação dos músculos devido à lesão do sistema nervoso periférico pode levar à atrofia muscular, resultando em músculos finos e flácidos. Tremores ou fasciculações: Tremores musculares involuntários ou fasciculações (contrações musculares visíveis sob a pele) podem ocorrer como resultado de danos nos nervos periféricos. Dificuldade de coordenação: Os animais podem apresentar falta de coordenação motora, conhecida como ataxia, o que leva a movimentos desajeitados e instabilidade. Dor ou desconforto: Animais com lesões no sistema nervoso periférico podem sentir dor ou desconforto nas áreas afetadas. Perda de sensibilidade: A diminuição ou perda da sensibilidade em uma área específica do corpo pode ser um sinal de lesão do sistema nervoso periférico. Perda de reflexos: A perda ou diminuição dos reflexos, como o reflexo patelar (joelho), pode ser observada em animais com lesões nos nervos periféricos. Paralisia: Em casos graves, as lesões no sistema nervoso periférico podem resultar em paralisia total ou parcial das extremidades afetadas. Dificuldade em segurar objetos ou em comer: Se os nervos que controlam a musculatura da mandíbula e membros superiores estiverem comprometidos, o animal pode ter dificuldade em segurar objetos ou em comer normalmente. Alterações na postura ou marcha: Alterações na postura ou na marcha, como um membro arrastando ou uma inclinação da cabeça, podem ser observadas em casos de lesões periféricas. 7. Qual parte do sistema nervoso é responsável pela eficiência e equilíbrio? a. Cérebro b. Medula Espinhal c. Cerebelo d. Hipotálamo 8. O que é uma síndrome de Horner em cães e gatos? a. Um distúrbiode comportamento b. Um tipo de epilepsia c. Um conjunto de sinais que resultam de uma lesão no tronco cerebral d. Uma condição que afeta as glândulas salivares OBS: A síndrome de Horner em cães e gatos não é nenhuma das opções mencionadas. É um conjunto de sinais clínicos que resultam de uma interrupção na via nervosa simpática que inerva o olho. Os sinais incluem ptose palpebral (queda da pálpebra superior), miose (constrição da pupila), enoftalmia (olho afundado) e anidrose facial (diminuição da produção de lágrimas na metade do rosto afetada). Ela é causada por danos ou interrupções na via nervosa que vai do cérebro até o olho. 9. Quais são os principais reflexos que os veterinários avaliam ao examinar um cão neonato? R: Reflexo de sucção: Este reflexo é desencadeado quando o filhote tem algo em sua boca, como o mamilo da mãe, e começa a sugar. Isso é importante para a alimentação inicial. Reflexo de busca: Quando a bochecha ou a boca do filhote é tocada, ele pode virar a cabeça e abrir a boca em busca do mamilo da mãe. Reflexo de preensão: Se um objeto é colocado na palma da pata do filhote, ele pode automaticamente agarrá-lo com os dedos. Reflexo de endireitamento (reflexo de endireitamento de membros): Quando o filhote é colocado em uma superfície inclinada, ele pode tentar endireitar seu corpo e membros para ficar em uma posição mais vertical. Reflexo de marcha (reflexo de locomoção): Quando os membros do filhote entram em contato com uma superfície sólida, ele pode começar a realizar movimentos de caminhada, embora ainda não seja capaz de andar de forma coordenada. Reflexo de moro (reflexo de sobressalto): Esse reflexo ocorre quando o filhote é subitamente estimulado por um som alto ou um toque inesperado. O filhote pode esticar as patas e arquear as costas em resposta. Reflexo de flexão cruzada: Quando uma pata dianteira é dobrada em direção à pata traseira do mesmo lado, o membro oposto pode flexionar em resposta. Reflexo de deglutição: Quando algo toca a parte de trás da garganta do filhote, ele pode engolir automaticamente. 10. Sobre os nervos cranianos, relacione-os com as suas anormalidades: a. Olfatório b. Óptico c. Oculomotor d. Troclear e. Trigêmeo f. Abducente g. Vestibulococlear h. Glossofaríngeo i. Vago j. Acessório k. Hipoglosso ( i ) Disfagia ( d ) Estrabismo dorsomedial ( k ) Desvio lateral da língua, perda da função motora ( j ) Atrofia da musculatura em casos crônicos ( h ) Disfagia ( g ) Incapacidade de voltar ao decúbito esternal ( f ) Estrabismo lateral ( e ) Ausência de sensibilidade da face,ausência de reflexo de sucção ( c ) Estrabismo ventrolateral ( a ) Hiposmia ou anosmia ( b ) Cegueira parcial ou total, ausência de resposta à ameaça visual 11. Quais são os testes de ortopedia utilizados para avaliar a função das articulações em animais de companhia? R: Teste de claudicação: Este é um teste básico em que o animal é observado enquanto caminha ou corre. O veterinário pode notar qualquer assimetria ou dificuldade na movimentação. Teste de extensão e flexão das articulações: O veterinário avalia a amplitude de movimento das articulações, verificando se há resistência, dor ou limitação no movimento. Teste de gaveta cranial e caudal: Este teste é frequentemente usado para avaliar a estabilidade do ligamento cruzado cranial no joelho de um cão. O veterinário tenta mover a tíbia para frente e para trás em relação ao fêmur para verificar a estabilidade da articulação. Teste de compressão da coluna vertebral: Para verificar se há dor ou problemas na coluna vertebral, o veterinário aplica pressão suave ao longo da coluna vertebral do animal. Teste de flexão cervical e torácica: Este teste avalia a mobilidade da coluna cervical e torácica, procurando qualquer resistência, dor ou restrição no movimento. Teste de avaliação de crepitação: Durante esse teste, o veterinário manipula as articulações em busca de crepitação, que é um som ou sensação de atrito que pode indicar danos na cartilagem. Radiografias e outras imagens: Além dos testes físicos, radiografias, ressonâncias magnéticas e ultrassonografias podem ser realizadas para obter imagens detalhadas das articulações e estruturas ósseas. 12. Quais são os sinais clínicos típicos de uma hérnia de disco cervical em cães e gatos? a. Claudicação nas patas traseiras b. Claudicação nas patas dianteiras c. Paralisia das patas traseiras d. Dor na região lombar OBS: Paralisia das patas traseiras: Embora menos comum em hérnias de disco cervicais, a compressão da medula espinhal na região cervical superior pode, em casos graves, levar à paralisia das patas traseiras. 13. Quais são os sinais clínicos de doenças do disco intervertebral em cães e como elas são diagnosticadas? R: Dor nas costas ou pescoço: Os cães podem demonstrar dor na região das costas ou do pescoço, que pode ser evidenciada por vocalizações de desconforto, relutância em ser tocado ou manipulado nessa área, e postura rígida. Claudicação ou dificuldade em andar: Dependendo da localização da lesão, os cães podem apresentar claudicação (mancar) ou dificuldade em mover-se normalmente. Isso pode incluir fraqueza nas patas traseiras, patas dianteiras ou em todos os membros. Paralisia: Em casos graves, a doença do disco intervertebral pode levar à paralisia dos membros, resultando na incapacidade do cão de se levantar ou andar. Perda de controle da bexiga e do intestino: A compressão da medula espinhal pode afetar os nervos que controlam a micção e a defecação, levando à incontinência urinária e fecal. Dificuldade em pular ou subir escadas: Os cães podem ter dificuldade em realizar atividades que antes eram fáceis, como pular no sofá ou subir escadas. O diagnóstico de doenças do disco intervertebral geralmente envolve uma combinação de métodos, incluindo: Exame clínico: O veterinário realiza um exame físico completo, avaliando a postura, a marcha e a sensibilidade do animal, bem como verificando a presença de dor ou rigidez na coluna. Radiografias: Radiografias da coluna podem ser obtidas para verificar a presença de alterações ósseas, como esporões ou calcificações, que podem indicar a doença do disco. Ressonância magnética (RM) ou tomografia computadorizada (TC): Esses exames de imagem avançados são frequentemente utilizados para visualizar detalhadamente a medula espinhal, os discos intervertebrais e outras estruturas, auxiliando no diagnóstico preciso. Mielografia: É um procedimento no qual um contraste é injetado na medula espinhal para destacar as áreas de compressão ou lesão na medula. Exames de sangue: Podem ser realizados para descartar outras causas de fraqueza ou dor, como infecções ou condições metabólicas. 14. O que o sinal de "Abrir a gaveta" é usado para diagnosticar cães e gatos? a. Luxação do quadril b. Ruptura do ligamento cruzado cranial c. Fratura do fêmur d. Displasia coxofemoral 15. Quais são os principais achados clínicos associados à displasia coxofemoral em cães e como essa condição é diagnosticada? R: Claudicação: Os cães com displasia coxofemoral podem apresentar claudicação, ou seja, mancar ao caminhar. A claudicação pode ser mais evidente após o exercício ou atividade física. Dificuldade em levantar-se: Muitos cães com displasia coxofemoral têm dificuldade em se levantar após períodos de descanso, especialmente após dormir. Rigidez ou dor ao se movimentar: Os cães podem demonstrar rigidez ou dor ao se movimentar, especialmente ao subir escadas, pular ou fazer movimentos que envolvem a articulação do quadril. Atrofia muscular: Com o tempo, a musculatura ao redor do quadril pode atrofiar devido à falta de uso adequado da articulação. Perda de mobilidade articular: A articulação do quadril pode ter uma amplitude de movimento limitada, e os cães podem evitar movimentos que causem dor. O diagnóstico da displasia coxofemoral geralmente envolve uma combinação de métodos, incluindo: Exame clínico: O veterinário realiza um exame físico completo, avaliando a postura, a marcha, a sensibilidade da região do quadril e a amplitude de movimentoda articulação. Radiografias: As radiografias da região do quadril são essenciais para o diagnóstico definitivo. Elas mostram anormalidades na articulação, como subluxação (deslizamento anormal da cabeça do fêmur), alterações na forma da cabeça do fêmur e na cavidade acetabular. Avaliação de dor e desconforto: Testes de manipulação da articulação podem ser realizados para avaliar a dor e o desconforto do animal durante o exame. Outros exames de imagem: Em alguns casos, exames de imagem adicionais, como tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM), podem ser usados para obter imagens mais detalhadas. 16. Um cão de raça pequena é apresentado com uma história de saltos frequentes de móveis e mancando em uma das patas traseiras. O proprietário menciona que o cão é muito ativo em casa. O que você consideraria como causa dessa claudicação? R: Lesão musculoesquelética aguda: O cão pode ter sofrido uma lesão musculoesquelética, como uma torção, entorse ou distensão muscular, ao pular de móveis ou durante brincadeiras. Essas lesões podem causar dor e claudicação. Luxação de patela: Em raças pequenas, a luxação de patela é uma condição comum em que a rótula sai do lugar normal. Isso pode causar claudicação intermitente e desconforto, especialmente após atividades físicas. Desgaste articular: O cão pode estar desenvolvendo desgaste articular devido à atividade extenuante e saltos frequentes. Isso poderia resultar em dor e claudicação. Fratura por estresse: A atividade intensa e o pulo de móveis podem aumentar o risco de fraturas por estresse em ossos das patas traseiras. Hérnia de disco: Embora seja menos comum em raças pequenas, uma hérnia de disco na coluna vertebral pode causar sintomas de claudicação e dor nas patas traseiras, especialmente se o cão estiver envolvido em atividades físicas extenuantes. Outras condições ortopédicas: Existem várias outras condições ortopédicas, como displasia coxofemoral ou displasia da articulação do cotovelo, que podem causar claudicação em cães. 17. Marque V ou F: ( F ) Um teste de gaveta é frequentemente usado para avaliar a estabilidade da articulação do quadril em cães e gatos. ( F ) A displasia coxofemoral é uma condição que afeta apenas gatos e não cães ( F ) O sinal de "Abrir a gaveta" é utilizado para diagnosticar problemas na articulação do ombro em cães. ( V ) A osteoartrite é uma doença inflamatória das articulações que pode afetar tanto cães quanto gatos. 18. Em relação às doenças sistêmicas em cães capazes de afetar o sistema locomotor, relacione: a. Cinomose b. Erliquiose c. Barreliose(doença de Lyme) d. Meningite bacteriana e. Botulismo f. Leishmaniose ( e ) Placa neuromotora ( b ) Artrites e osteoperiostites ( c ) Artrites sépticas (principalmente em articulações) ( a ) Encefalite e neuropatia periférica ( d ) Meningite por vasculite OBS: Observe que a Leishmaniose não foi relacionada a um efeito direto no sistema locomotor na lista fornecida, mas pode ter várias manifestações clínicas, incluindo acometimento de articulações em alguns casos 19. Quais as enfermidades ortopédicas mais frequentes cães? R: Displasia coxofemoral, ruptura do ligamento cruzado cranial (LCC), Luxação de patela. Osteoartrite, Fraturas, Doenças do disco intervertebral, Osteossarcoma, Osteocondrite dissecante (OCD), Panosteíte, Distrofia muscular. 20. Explique os passos envolvidos em um exame articular completo em um paciente canino ou felino. R: Histórico do paciente: O veterinário começa coletando informações do proprietário sobre a história clínica do paciente, incluindo qualquer histórico de lesões, traumas, mudanças no comportamento ou atividade física recente. Exame visual: O veterinário observa o paciente em busca de sinais visuais de anormalidades articulares, como inchaço, assimetria, deformidades ou cicatrizes. Palpação: Durante a palpação, o veterinário usa as mãos para sentir as articulações em busca de áreas dolorosas, inchaço, calor excessivo ou crepitação (um som de atrito quando a articulação é movida). Teste de amplitude de movimento passivo: O veterinário move passivamente cada articulação em todas as direções, verificando a amplitude de movimento e observando qualquer resistência, dor ou limitação. Avaliação de dor à palpação: O veterinário aplica pressão suave nas articulações para avaliar a presença de dor. O paciente pode reagir, demonstrando desconforto. Testes de estabilidade: Em algumas articulações, como o joelho, o veterinário pode realizar testes específicos, como o teste de gaveta, para avaliar a estabilidade da articulação. Radiografias: Se necessário, radiografias podem ser tiradas para avaliar as estruturas articulares internas, como os ossos e o espaço articular, para identificar anormalidades, fraturas ou doenças ósseas. Outros exames de imagem: Em casos mais complexos, como lesões ligamentares ou doenças articulares degenerativas, podem ser realizados exames avançados, como ressonância magnética (RM) ou tomografia computadorizada (TC). Análise de líquido sinovial: Em algumas situações, o veterinário pode optar por realizar uma aspiração de líquido sinovial da articulação para análise laboratorial, o que pode ajudar a identificar infecções, inflamação ou outras condições. Avaliação da marcha: O veterinário pode observar o paciente caminhando ou trotando para avaliar se há claudicação (mancar), alterações no padrão de marcha ou dificuldades de locomoção.
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