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Fisioterapia e Reabilitação Animal – 9º semestre AULA DIA 03/08/2021 1. Animais com problema renais, relacionados a reabilitação: caquexia (perda de massa muscular); 2. Doenças endócrinas: Hipotiroidismo: diminuição de tônus muscular, sem vontade de se mexer; Hiperadreno: frouxidão ligamentar (rompimento, subluxação) catabolismo proteico de colágeno, animais ficam rígidos; 3. Acupuntura ajuda em várias doenças: doenças renais, pré e pós cirúrgico, acompanhado de quimioterapia; 4. Andar medular: andar por reflexo; 5. Tratamento de outras em relação a não movimentação de membro pélvico: dificuldade de defecar (depois de um tempo e com manejo consegue ajudar), incontinência e/ou retenção urinaria (pode levar a cistite recorrente) – ensinar o tutor a esvaziar a bexiga; sobrecarga de membros torácicos: problemas em ombro, frouxidão ligamentar de carpo, problemas em cervical; dores musculares; degeneração: artrose; 6. Legislação: só pode fazer reabilitação animal o médico veterinário, pois só o veterinário tem as noções de anatomia, biomecânica, fisiologia, patologia, cirurgia, etc – Conselho Federal de Medicina Veterinária 850, de 5 de Dezembro de 2006; 7. Dor aguda: ela é recorrente, limita movimento, ela vem e volta 8. Dor crônica: constante, todo dia, não limita o movimento; ela pode reagudizar; 9. Se não tratar a dor aguda, ela pode virar crônica, ocorre liberação e prostaglandina – faz sensibilização central, não depende de estímulo para doer; 10. Medicação dor crônica: GABA, antidepressivos: fisioterapia e acupuntura entram bem nesses casos; 11. Início da fisioterapia começou com equinos esportistas e depois foi para os pequenos; 12. Associar com outras técnicas: acupuntura; quiropraxia, ozonioterapia, crioterapia, reikii, microfisioterapia, entre outras 13. Ozônio tem sido utilizado para várias doenças, problemas dermatológicos, cicatrização, em casos de câncer pode ser utilizado também; 14. Sempre ser sincero sobre o prognóstico com o tutor; 15. INTRODUÇÃO: a. Massagem; b. Cinesioterapia: passiva ou ativa; c. Termoterapia; d. Crioterapia; e. Ultrassom terapêutico; f. Eletroterapia; g. Laser terapêutico; h. Hidroterapia; i. Campo Magnético; 16. Fraqueza dos 4 membros: tetraparesia; 17. Fraqueza dos membros pélvicos: paraparesia; 18. Para de andar: plegia/paralizia; 19. Fraqueza muscular: paresia; 20. Se o animal tiver tônus e reflexo: alteração na medula; 21. Não possui reflexo e nem tônus: junção neuromuscular; 22. Ataxia: andar meio “bêbado”; 23. Se possui reflexo não é lesão em lombo sacra é lesão em toracolombar; 24. EXAME CLÍNICO PARA REABILITAÇÃO FÍSICA: a. Anamnese: vacinação (cinomose, doenças infecciosas), alimentação, medicação, local onde vive, contactantes; i. Cão não foi feito para pular, apenas gato, por conta de sua fisiologia; b. Queixa Principal: natureza da lesão, local, duração, tratamento prévio e exames complementares; c. Observar em estação, ao passo e ao trote; d. Palpação dos membros e da coluna; e. Exame ortopédico e neurológico; f. Circunferência dos membros; g. Amplitude de movimento das articulações: grau de extensão e flexão de uma articulação (ex.: artrose) h. Estabelecer objetivos, protocolo de tratamento e prognóstico; 25. conduta terapêutica nesse caso: sempre radiografar antes, é uma garantia/ proteção; 26. TPLO: ruptura de ligamento; presença de parafuso dentro da articulação; MODALIDADES TERAPÊUTICAS: 1. Em reabilitação se vê bastante sobre tendões, ligamentos e musculatura, não apenas sobre os ossos; 2. Aparelho de laser 3. eletro 4. hidroterapia 5. cinesioterapia (ombro para trás: flexão; cotovelo: flexão; carpo: flexão); quadril: extensão; joelho: extensão; tarso: tende a flexionar e fazer extensão; 6. MASSAGEM: Ela proporciona um relaxamento (liberação de opioides endógenos); analgesia (retira a aderência da facea com o músculo); aumento de temperatura: vasodilatação: melhora a circulação e oxigenação; eliminação de liquido e edemas: drenagem linfática; 7. CINESIOTERAPIA: terapia com exercícios; trabalha o equilíbrio, contração muscular: fortalecimento da musculatura do abdome e pélvico; geralmente depois do alongamento o animal pode perder um pouco de força, mas não tem problema, pois ele não está em uma competição: a. alongamento dos músculos craniais e caudais; b. alongamento de pescoço; (não se faz mais dessa forma) – se joga um petisco para cada lado do animal e ele vai no limite dele, seguramos por um tempo e depois fazemos com o outro lado; c. animal em estação, quando o animal não anda; pode ser usado para colocação de agulhas de acupuntura; d. utilização de bolas: auxilia a apoiar o paciente para fazer alguns exercícios, manter ele em pé; e. utilização do carrinho; a melhor opção é utilizar ele quando de fato o animal não consegue mais andar, depois de toda uma tentativa de tratamento; existe um tempo certo para usar a cadeirinha; f. obstáculos: flexão e extensão; conforme o tempo vai aumentado a dificuldade; 8. TERMOTERAPIA: terapia com lâmpadas, bolsas; calor superficial; a. b. Diferença entre Crioterapia: Frio, pós cirúrgico, pós trauma, lesões agudas; c. Termoterapia: Quente, condições crônicas; d. Dor reagudizada: crioterapia; 9. ULTRASSOM TERAPÊUTICO: a. uma forma de termoterapia; calor profundo; ponto negativo: precisa fazer tricotomia, pois com o pelo o calor não passa; b. Atérmico: região muito inflamada, micromassagem, diminui a inflamação; 10. ELETROTERAPIA: contração muscular, algumas correntes fazem analgesia; a. b. Precisa afastar ou tricotomizar os pelos; 11. LASERTERPIA: analgesia, antinflamatório e cicatrização; a. b. Precisa tomar cuidado com pacientes oncológicos, por conta da multiplicação celular; pode se fazer laser a distância: como por exemplo, um tumor na cabeça e fazer o laser no coxal, vai de cada fisioterapeuta; c. Pode ser usado em casos agudos e crônicos, não aquece e nem esfria; d. Não precisa fazer tricô; e. Em termos de analgesia ele é muito bom; f. Efeito analgésico imediato; 12. HIDROTERAPIA: reduz impacto; a. ; b. Muitas vezes em solo o animal não consegue se movimentar e na agua já facilita essa movimentação; c. Natação: o nado é um instinto de sobrevivência; d. As vezes pode se começar dentro da agua e depois ir para o solo, pois assim o animal, algumas vezes, consegue voltar a andar; 13. OBESSIDADE: a. alteração ortopédica, dor crônica em coluna, algumas alterações respiratórias, hipotiroidismo; AULA DIA 10/08/2021 AVALIAÇÃO DE PACIENTE 1. Iniciando o plano de avaliação; a. Sempre tentar chegar a um diagnóstico; b. Anamnese detalhada: espécie, raça, idade, sexo e histórico anterior; c. Exame ortopédico e neurológico; d. Medição da angulação de movimento das articulações; e. Medição da massa muscular; 2. Geralmente animais com problemas em pélvico, futuramente apresentam problemas em cervical: biomecânica mudo e começa a colocar o peso na cervical; 3. Existe escalas de dor crônica: fazer no começo do tratamento e depois de um tempo refazer, para saber a evolução do paciente e do tratamento: a. 4. EXAME ORTOPÉDICO: a. Anamnese bem detalhada: onde mora, o piso da casa, contactantes, históricos passados, a alimentação, se toma algum medicamento, etc; b. Depois coloca o animal para andar, trotar ou correr em um corredor, não precisa ter pressa; c. Exame físico e palpação, sempre deixar para mexer no local lesionado por último, pois se o animal sentir dor, ele não vai mais deixar mexer; d. AVALIAÇÃO ORTOPÉDICA: i. Palpação de todos os membros e articulações: de distal para proximal: articulações palpáveis: dedos, tornozelo e joelho; dedos: mobilidade (flexão e extensão), sempre observar todos os dedos; ii. calcâneo: tendão, flexão e extensão, ver se possui dor, edema (teste de godet); iii. joelho: flexão e extensão; patela pode luxar em dois locais: medial e lateral; Compressão Tibial e Teste de Gaveta: para ver ruptura de ligamento; avaliar patela; Teste de Ortolani: para ver se o animal possui displasia coxofemoral (melhor em animais jovens); iv. Coxal: teste de Ortolani:displasia coxofemoral, mais fácil em ver em animal jovem do que mais velho; flexão de quadril, extensão de quadril e abdução v. Se perceber que mais de uma articulação possui edema, podemos suspeitar de poliartrite; vi. Membro torácico: mesmos exames dos pélvicos vii. Carpo: região de punho; flexão e extensão viii. Cotovelo: displasia de cotovelo (quanto mais cedo encontrar, mais chances de se curar, idosos possuem problemas de artrose;); flexão e extensão, se tiver diminuição de amplitude e dor o animal pode ter uma displasia de cotovelo; ix. Osso Olecrano (musculo do tríceps): muitas vezes os animais possuem dor nesse local; x. Ombro: (final da escapula; crômio; tubérculo maior do úmero): rotação, flexão (aproxima um osso ao outro – para trás, no caso do ombro), extensão, abdução (se abduzir muito o animal possui uma instabilidade medial de ombro); xi. COLUNA: apalpa com o animal em pé; começa de cranial para caudal; segurar a região do tórax e palpa paravertebral (ao lado da coluna, palpa 3 vezes do mais leve ao mais pesado); se estiver doendo ele vai reclamar, caso contrário ele não liga; xii. Pescoço: começa pela asa do atlas, palpação mais ventral, sentido do tubérculo maior (animais mais velhos, possuem dores nessa região); xiii. Dorso flexão de cauda: levantar até 90º, se tiver dor, o animal reclama; e. (contração de pele: reflexo de panículo ou cutâneo do tronco – essa contração nem sempre é dor, é natural na grande maioria dos animais); 5. TESTE DE ORTOLANI: teste feito em quadril; a. b. Teste para ver se possui displasia coxofemoral: frouxidão ligamentar na região da cabeça do fêmur, cabeça do fêmur não fica estável e começa a aparecer alterações no exame radiográfico: desgaste/irregularidade da cabeça do fêmur, incongruência da articulação, acetábulo fica mais raso, osteoartrose e espessamento do colo fêmural; i. Em animais mais velhos com artrose, o teste de ortolani pode dar um falso negativo; ii. O exame definitivo para saber se tem displasia é o raio-x; c. O teste é feito em decúbito lateral ou dorsal, coloca o dedão de uma mão no trocanter maior e a outra mão no joelho, se faz uma pressão sentido dorsal no joelho e faz abdução; i. Teste positivo: sente/escuta “clek” no dedão – positivo para displasia; caso não tenha esse barulho, negativo para displasia; d. animal em decúbito dorsal; 6. RUPTURA DE LIGAMENTO: a. Exame físico que define a ruptura, nem sempre aparece no raio-x a ruptura; b. desvio cranial c. TESTE DE GAVETA: i. ii. Animal precisa estar em decúbito lateral, região próxima da tíbia e distal do fêmur; iii. indicador na patela, polegar na fabela; indicador crista da tíbia e polegar na cabeça da fíbula; iv. ao posicionar a mão de forma correta, deixa o fêmur parado e joga a tíbia para frente, se estiver rompido o ligamento não segura, ou seja, a tíbia vai para frente; d. Ruptura de ligamento positivo é caso cirúrgico; e. Em filhotes, conseguimos desviar a tíbia, mas isso não significa que ele está com ruptura, pois até 1 ano de vida, os ligamentos ainda não estão todos 100% prontos; f. TESTE DE COMPRESSÃO TIBIAL: i. ; ii. Animal em decúbito lateral, mão no final do fêmur e indicador na crista da tíbia (passa por cima da articulação), com a outra mão se faz uma flexão de digito, movimento conforme o caminhar do animal; iii. Se o dedo se mexer, ou seja, for para frente, significa que o ligamento está rompido; 7. RUPTURA DE LIGAMENTO CRUZADO: acomete em sua maioria animais de pequeno porte, i. raça pequena: rompe por degeneração; ii. raças de grande/gigante: rompe por trauma; b. Quando rompe de uma pata, tem grandes chances de romper a contralateral; c. Cães pequenos: tplo modificada, sutura febelotibial 8. LUXAÇÃO DE PETELA: 2 tipos: lateral e medial; a. 2 tipos de grau: I e II i. Grau 1: patela sai do lugar com ajuda e volta sozinha, não possui sintomatologia clínica; ii. Grau 2: luxa a patela e ela não volta ao lugar sozinha, animal claudica, retira muito a pata do chão, sinais mais evidentes; iii. Grau 3: patela fora do sulco troclear, se mexer consegue colocar a patela no lugar, mas ao soltar ela fica fora; iv. Grau 4: luxada e não volta; v. Grau 3 e 4 os animais possuem desvio angular, correções cirúrgicas são mais agressivas; vi. vii. A partir de grau 2, é recomendado cirurgia; viii. Quanto mais luxa, conforme vai passando o tempo o desvio angular é maior; ix. Patela se encontra na troclea; joga ela ou lateral ou medial; x. Luxação de patela medial: raças pequenas; xi. Luxação de patela lateral: raças grandes; 9. TENDÃO BICIPITAL: se faz com o animal em decúbito lateral a. b. Hiperextensão caudal do toráxico, expõe tubérculo maior do úmero; pode falar também flexão de ombro e extensão de cotovelo; c. Não consegue sentir o tendão, porém se estiver inflamado o animal reclama; d. Tenossinovite bicipital: inflamação do tendão do bíceps; e. Antinflamatorio e analgesico 10. INSTABILIDADE MEDIAL DO OMBRO: deficiência de todos os ligamentos da porção medial, a pata abre demais; a. se faz em decúbito lateral, segura a escapula e abre a pata, se o ângulo for maior que 30º possui instabilidade b. a sintomatologia é ver o animal claudicar c. Problema no ligamento glenumeral medial e lateral, capsula na articulação e conformação do osso; i. Mais encontrado em animais condrodistroficos; d. Fortalecimento muscular; 11. HIPERADRENO: pode ter ruptura de ligamento, frouxidão, sempre se aconselha a fazer fortalecimento muscular; 12. AVALIAÇÃO DA MUSCULATURA E AMPLITUDE DE MOVIMENTO: a. Fita métrica e goniômetro; Aula dia 17/08 1. Relembrando o exame ortopédico: palpação de todas as articulações, teste de Ortolani, teste de gaveta, compressão tibial, luxação de patela, teste de cotovelo e tendão do bíceps; 2. AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA: a. Muitas vezes achamos que o animal tem problemas ortopédicos, porém em alguns dos casos é problema neurológico; b. Ele precisa ser bem detalhado e específico; c. Se avalia: estado mental e comportamento; postura; marcha; reações posturais; reflexos espinhais; função do trato urinário; avaliação sensorial (aperto de dígitos = dor superficial e profunda); avaliação dos nervos cranianos; 3. Sempre fazer o estado mental e comportamento com o animal no chão; 4. SNC: Medula e Encéfalo = córtex (comportamento) e tronco encefálico (estado mental) – alteração de estado mental e comportamento: Encéfalo; 5. Estado Mental: alheio ao ambiente – estado demente, alerta, semi-coma ou estupor – reage a dor, coma – inconsciente sem reação a dor, obnubilação – estado de sono mas reage a estímulos ambientais; a. Região de tronco encefálico afetada; b. SARA: Sistema Ativador Reticular Ascendente: responsável pelo estado mental adequado; 6. Comportamento (causa mais comum de eutanásia): andar compulsivo, andar em círculo, head press, agressividade, vocalização (noite – hiperatividade noturna): alteração de córtex cerebral a. Prováveis diagnósticos: envelhecimento, síndrome da disfunção cognitiva; neoplasias encefálicas (neoplasias podem aumentar o tumor); b. 7. ATITUDE: Posição da cabeça em relação ao corpo; a. Head tilt (região vestibular) b. Ventroflexão cervical (cabeça para baixo – doença renal crônica=hipocalemia, pode ter uma hernia de disco cervical); c. Opistótono (cabeça para cima; geralmente ocorre depois de traumas; região de cerebelo ou tronco encefálico); d. Head turn (olhando para trás, para o rabo; região de córtex) 8. POSTURA: a. Coluna: sifose: desvio dorsal da coluna; Lordose: desvio ventral; Escoliose: desvio lateral; b. Membro: Carpo: palmigrado; Tarso: plantígrado (ruptura de tendão calcâneo, diabetes [principalmente em gatos], polineuropatia diabética; c. Trauma: i. rigidez por descerebração (tronco encefálico), MT espástico, MP espástico, opistótono, alteração de estado mental; ii. descerebelação (cerebelo), MT espástico, MP flexionado, opistótono, sem alteração de estado mental; iii. schiff-scherrington (medular/toracolombar t2 a L5), decúbito lateral, MT espástico, MP flexionado, opistótono ou não, sem alteração de estado mental;iv. Para saber a diferença entre descerebelação e SS, podemos colocar o animal para caminhar; SS o animal ainda possui uma resposta motora voluntária, ou seja, ele consegue andar, na descerebelação o animal não consegue andar; d. e. animal em decúbito lateral, lesão em região de medula; SS ( schiff-scherrington); f. para saber ao certo, precisa colocar ela para andar, no caso da cadela ela não andou = lesão cerebelar; g. região de tronco = descerebração; h. apresenta cifose toracolombar, ventro flexão cervical = dor em cervical i. Posição antiálgica: animal faz para tirar a dor de outra região; i. cifose toracolombar; j. palmigrado; k. palmigrado e plandigrado = polineuropatia diabética; 9. MARCHA: claudicação. Ataxia, paresia (ambulatória e não ambulatória): perda parcial dos movimentos ou fraqueza, paralisia ou plegia; a. Claudicação: origem ortopédica e neurológica; b. Paresia: ambulatória: animal anda com dificuldade, ele anda sozinho, não precisa de auxilio; não ambulatória: animal não anda sozinho, se utilizar um auxilio, como uma toalha por exemplo, ele consegue trocar o passo, caminha com o auxilio; c. Plegia ou paralisia: perda de movimentos; fraqueza dos 4 membros: tetraparesia; fraqueza somente em MP: paraparesia; perda de movimento dos 4 membros: tetraplegia. Perda somente do MP: paraplegia; i. Um lado paralisado: hemiplegia; ii. Um membro: monoplegia; d. Ataxia: possui origem diferentes; i. Vestibular: head tilt, andar em círculos, nistagmo: horizontal, vertical, rotatório; (problemas periféricos: orelha média e interna: otite, hipotireoidismo, idiopática ou cão senil; problema central: tronco encefálico: cinomose, AVC, neoplasia, trauma, MEG; 1. Diferença de central e periférico: em região central alterações de comportamento, estado mental, nem sempre eles vêm com essas alterações, por isso precisa ser feito exame de propriocepção; teste mais fiel para ver alterações neurológicas: suportar o peso do animal, vira a ponta das falanges ao solo delicadamente, fazer o teste com calma e tranquilidade; prop. Normal: problema periférico, diminuído ou ausente: central; tem que voltar imediatamente ou em até 3 segundos, se demorar mais que 3s está diminuído, se não voltar está ausente; 2. Nistagmo: horizontal, vertical e rotatório: o vertical refere a lesão central; horizontal e rotatório não se sabe onde é a lesão; ii. Cerebelar: responsável pelo equilíbrio fino, base ampla para se manter em pé, hipermetria (passo além do normal), tremor de intensão de cabeça (pode aparecer no corpo, mas tem mais em cabeça) – tremor quando insinua que vai fazer algo; iii. Proprioceptiva: arrasta de dígitos; problemas medular; e. f. Não precisa ter necessariamente todos os sinais clínicos juntos; 10. REAÇÃO POSTURAL: a. Testes neurológicos para saber se tem problema neurológico; b. Propriocepção e Salteamento. AULA DIA 31/08 1. REAÇÃO POSTURAL: para saber se o animal possui algum problema postural; a. b. Teste de propriocepção consciente: animal tem consciência, vira o digito para o chão; c. Salteamento: segura 3 membros e faz o animal saltar com a que ficou solta; d. o animal precisa saltar na hora; se demorar para saltar = salteamento diminuído, se jogar e não saltar = ausente; e. Gato não deixa fazer muito propriocepção, pode ser feito o teste de Resposta de Posicionamento ou posicionamento tátil; visual e não visual; i. Pega o animal e tampa a visão dele, aproxima ele em direção a mesa, ele precisa colocar os membros na mesa; se faz a não visual primeiro e depois a visual; ii. ; 2. REFLEXOS: a. Localizar as lesões; b. MT – Flexor ou retirada; c. MP – Flexor ou retirada, patelar; d. Reflexo de Panículo (cutâneo do tronco); e. Perineal ou anal; 3. ; a. Neurônio motor superior: controla os reflexos (sem esse neurônio, os reflexos ficam aumentados); se o neurônio estiver com problema os reflexos tendem a aumentar; 4. Hernia de disco entre C1-C5: neurônio motor superior – reflexo está aumentado em MT e MP; 5. Hernia de disco em T3-L3: MT: reflexo normal; MP: reflexo aumentado; a. Quando tiver lesão em local onde se encontra os dois neurônios, sinal clínico SEMPRE do motor inferior; 6. Hernia de disco em L4-S3: os dois neurônios – MT: normal; MP: diminuído ou ausente; a. Lesão do inferior, lesão no nervo que vai pro torácico, para ter reflexo precisa der o nervo e o musculo saudáveis. 7. Lesão em C6-T2: Presença dos 2 neurônios – MT: reflexo está diminuído ou ausente, MP: reflexo está normal ou aumentado a. Nms: aumentado; nmi: diminuído ou ausente; b. 8. TONUS EXTENSOR: grau de contração do musculo; se o reflexo está aumentado o tônus também está, se estiver diminuído o tônus também está diminuído; a. Sempre acompanha o reflexo; b. Hipotonia: tônus diminuído; c. Normotonia: tônus normal; d. Hipertonia: tônus aumentado; e. Espástico: membro completamente rígido, esticado; 9. Lesão de superior massa muscular atrofia por desuso, mais lenta; 10. Lesão de inferior a massa muscular é mais atrofiada, atrofia mais rápido; 11. Animais paraplégico ou tetraplégicos, precisa apertar a bexiga, para ver se está cheia ou vazia; a. Ou eles possuem incontinência ou retenção; b. Retenção: neurônio motor superior; c. Incontinência: neurônio motor inferior; 12. CUTANEO DO TRONCO: a. Todos os cachorros saudáveis, possuem esse reflexo, é algo normal; b. Localiza atras da escapula até a asa do ílio; c. Se faz em animais que não andam, pois eles perdem uma parte desse reflexo, ajuda a localizar a lesão; d. Pega uma pinça e vai pinçando paravertebral. Vai pinçando até encontrar a lesão. Quando o reflexo some, contia pinçando, quando o reflexo volta a lesão foi duas acima de onde voltou. Ex.: voltou em L1 a lesão é em T12; 13. REFLEXO PERINEAL OU ANAL: a. Se utiliza cotonete ou swab e passa em volta do anus; b. Lesão em L4-S3 animal perde esse reflexo; c. Síndrome da cauda equina: compressão de L7-S1; nesse final não possui medula; animal não perde os movimentos dos membros pélvicos, pois não existe mais medula; a compressão dos nervos dói e o animal possui uma paresia e não paralisia; 14. AVALIAÇÃO SENSORIAL a. Dor superficial: aperta o interdigito b. Dor profunda: pinça o digito; c. Animais que andam não precisam testar a dor, testa em animais que não andam; d. Quando perde a dor profunda é algo grave pois comprometeu a medula; 15. a. Se o animal parar de andar, o tratamento cirúrgico é recomendado; b. Se o animal só estiver com dor, pode fazer o tratamento paliativo; c. Ordem de perda: propriocepção, voluntaria, superficial, profunda; d. Ordem de ganho: profunda, superficial, voluntaria, propriocepção; para voltar é mais difícil do que perder; 16. AVALIAÇÃO DE NERVOS CRANIANOS: a. b. 12 pares de nervos: c. 1: olfatório d. 2:ópitico e. 3: oculomotor f. 4: troclear g. 5: trigêmeo h. 6:abducente i. 7: facial j. 8: vestíbulocloclear: head tilt, nistagmo k. 9: glossofaringeo l. 10: Vago: voz m. 11: acessório n. 12: hipoglosso o. 4,6 e 7: responsáveis pelo movimento do globo ocular; 17. 1 e 2 não saem do tronco; 3 até 12 saem do tronco; 18. Problema em tronco encefalico pode ter problemas em nervos cranianos, vestibular: facial e vestibulococlear; 19. Paralisia facial (nervo facial): queda de lábio, pálpebra e orelha; 20. EXAME COMPLEMENTAR: raio-x, tomografia ou ressonância;
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