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Fisioterapia e Reabilitação Animal

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Fisioterapia e Reabilitação Animal – 9º semestre
AULA DIA 03/08/2021
1. Animais com problema renais, relacionados a reabilitação: caquexia (perda de massa muscular);
2. Doenças endócrinas: Hipotiroidismo: diminuição de tônus muscular, sem vontade de se mexer; Hiperadreno: frouxidão ligamentar (rompimento, subluxação) catabolismo proteico de colágeno, animais ficam rígidos; 
3. Acupuntura ajuda em várias doenças: doenças renais, pré e pós cirúrgico, acompanhado de quimioterapia;
4. Andar medular: andar por reflexo;
5. Tratamento de outras em relação a não movimentação de membro pélvico: dificuldade de defecar (depois de um tempo e com manejo consegue ajudar), incontinência e/ou retenção urinaria (pode levar a cistite recorrente) – ensinar o tutor a esvaziar a bexiga; sobrecarga de membros torácicos: problemas em ombro, frouxidão ligamentar de carpo, problemas em cervical; dores musculares; degeneração: artrose;
6. Legislação: só pode fazer reabilitação animal o médico veterinário, pois só o veterinário tem as noções de anatomia, biomecânica, fisiologia, patologia, cirurgia, etc – Conselho Federal de Medicina Veterinária 850, de 5 de Dezembro de 2006;
7. Dor aguda: ela é recorrente, limita movimento, ela vem e volta
8. Dor crônica: constante, todo dia, não limita o movimento; ela pode reagudizar;
9. Se não tratar a dor aguda, ela pode virar crônica, ocorre liberação e prostaglandina – faz sensibilização central, não depende de estímulo para doer; 
10. Medicação dor crônica: GABA, antidepressivos: fisioterapia e acupuntura entram bem nesses casos;
11. Início da fisioterapia começou com equinos esportistas e depois foi para os pequenos;
12. Associar com outras técnicas: acupuntura; quiropraxia, ozonioterapia, crioterapia, reikii, microfisioterapia, entre outras
13. Ozônio tem sido utilizado para várias doenças, problemas dermatológicos, cicatrização, em casos de câncer pode ser utilizado também;
14. Sempre ser sincero sobre o prognóstico com o tutor;
15. INTRODUÇÃO: 
a. Massagem;
b. Cinesioterapia: passiva ou ativa;
c. Termoterapia;
d. Crioterapia;
e. Ultrassom terapêutico;
f. Eletroterapia;
g. Laser terapêutico;
h. Hidroterapia;
i. Campo Magnético;
16. Fraqueza dos 4 membros: tetraparesia;
17. Fraqueza dos membros pélvicos: paraparesia;
18. Para de andar: plegia/paralizia;
19. Fraqueza muscular: paresia;
20. Se o animal tiver tônus e reflexo: alteração na medula;
21. Não possui reflexo e nem tônus: junção neuromuscular;
22. Ataxia: andar meio “bêbado”;
23. Se possui reflexo não é lesão em lombo sacra é lesão em toracolombar;
24. EXAME CLÍNICO PARA REABILITAÇÃO FÍSICA:
a. Anamnese: vacinação (cinomose, doenças infecciosas), alimentação, medicação, local onde vive, contactantes;
i. Cão não foi feito para pular, apenas gato, por conta de sua fisiologia;
b. Queixa Principal: natureza da lesão, local, duração, tratamento prévio e exames complementares;
c. Observar em estação, ao passo e ao trote;
d. Palpação dos membros e da coluna;
e. Exame ortopédico e neurológico;
f. Circunferência dos membros;
g. Amplitude de movimento das articulações: grau de extensão e flexão de uma articulação (ex.: artrose)
h. Estabelecer objetivos, protocolo de tratamento e prognóstico;
25. conduta terapêutica nesse caso: sempre radiografar antes, é uma garantia/ proteção;
26. TPLO: ruptura de ligamento; presença de parafuso dentro da articulação;
MODALIDADES TERAPÊUTICAS:
1. Em reabilitação se vê bastante sobre tendões, ligamentos e musculatura, não apenas sobre os ossos;
2. Aparelho de laser
3. eletro
4. hidroterapia
5. cinesioterapia (ombro para trás: flexão; cotovelo: flexão; carpo: flexão); quadril: extensão; joelho: extensão; tarso: tende a flexionar e fazer extensão;
6. MASSAGEM: Ela proporciona um relaxamento (liberação de opioides endógenos); analgesia (retira a aderência da facea com o músculo); aumento de temperatura: vasodilatação: melhora a circulação e oxigenação; eliminação de liquido e edemas: drenagem linfática;
7. CINESIOTERAPIA: terapia com exercícios; trabalha o equilíbrio, contração muscular: fortalecimento da musculatura do abdome e pélvico; geralmente depois do alongamento o animal pode perder um pouco de força, mas não tem problema, pois ele não está em uma competição:
a. alongamento dos músculos craniais e caudais;
b. alongamento de pescoço; (não se faz mais dessa forma) – se joga um petisco para cada lado do animal e ele vai no limite dele, seguramos por um tempo e depois fazemos com o outro lado;
c. animal em estação, quando o animal não anda; pode ser usado para colocação de agulhas de acupuntura;
d. utilização de bolas: auxilia a apoiar o paciente para fazer alguns exercícios, manter ele em pé;
e. utilização do carrinho; a melhor opção é utilizar ele quando de fato o animal não consegue mais andar, depois de toda uma tentativa de tratamento; existe um tempo certo para usar a cadeirinha;
f. obstáculos: flexão e extensão; conforme o tempo vai aumentado a dificuldade;
8. TERMOTERAPIA: terapia com lâmpadas, bolsas; calor superficial;
a. 
b. Diferença entre Crioterapia: Frio, pós cirúrgico, pós trauma, lesões agudas;
c. Termoterapia: Quente, condições crônicas;
d. Dor reagudizada: crioterapia;
9. ULTRASSOM TERAPÊUTICO:
a. uma forma de termoterapia; calor profundo; ponto negativo: precisa fazer tricotomia, pois com o pelo o calor não passa;
b. Atérmico: região muito inflamada, micromassagem, diminui a inflamação;
10. ELETROTERAPIA: contração muscular, algumas correntes fazem analgesia;
a. 
b. Precisa afastar ou tricotomizar os pelos;
11. LASERTERPIA: analgesia, antinflamatório e cicatrização;
a. 
b. Precisa tomar cuidado com pacientes oncológicos, por conta da multiplicação celular; pode se fazer laser a distância: como por exemplo, um tumor na cabeça e fazer o laser no coxal, vai de cada fisioterapeuta;
c. Pode ser usado em casos agudos e crônicos, não aquece e nem esfria;
d. Não precisa fazer tricô;
e. Em termos de analgesia ele é muito bom;
f. Efeito analgésico imediato;
12. HIDROTERAPIA: reduz impacto;
a. ;
b. Muitas vezes em solo o animal não consegue se movimentar e na agua já facilita essa movimentação;
c. Natação: o nado é um instinto de sobrevivência;
d. As vezes pode se começar dentro da agua e depois ir para o solo, pois assim o animal, algumas vezes, consegue voltar a andar;
13. OBESSIDADE: 
a. alteração ortopédica, dor crônica em coluna, algumas alterações respiratórias, hipotiroidismo;
AULA DIA 10/08/2021
AVALIAÇÃO DE PACIENTE
1. Iniciando o plano de avaliação;
a. Sempre tentar chegar a um diagnóstico;
b. Anamnese detalhada: espécie, raça, idade, sexo e histórico anterior;
c. Exame ortopédico e neurológico;
d. Medição da angulação de movimento das articulações;
e. Medição da massa muscular;
2. Geralmente animais com problemas em pélvico, futuramente apresentam problemas em cervical: biomecânica mudo e começa a colocar o peso na cervical;
3. Existe escalas de dor crônica: fazer no começo do tratamento e depois de um tempo refazer, para saber a evolução do paciente e do tratamento:
a. 
4. EXAME ORTOPÉDICO:
a. Anamnese bem detalhada: onde mora, o piso da casa, contactantes, históricos passados, a alimentação, se toma algum medicamento, etc;
b. Depois coloca o animal para andar, trotar ou correr em um corredor, não precisa ter pressa;
c. Exame físico e palpação, sempre deixar para mexer no local lesionado por último, pois se o animal sentir dor, ele não vai mais deixar mexer;
d. AVALIAÇÃO ORTOPÉDICA:
i. Palpação de todos os membros e articulações: de distal para proximal: articulações palpáveis: dedos, tornozelo e joelho; dedos: mobilidade (flexão e extensão), sempre observar todos os dedos; 
ii. calcâneo: tendão, flexão e extensão, ver se possui dor, edema (teste de godet); 
iii. joelho: flexão e extensão; patela pode luxar em dois locais: medial e lateral; Compressão Tibial e Teste de Gaveta: para ver ruptura de ligamento; avaliar patela; Teste de Ortolani: para ver se o animal possui displasia coxofemoral (melhor em animais jovens);
iv. Coxal: teste de Ortolani:displasia coxofemoral, mais fácil em ver em animal jovem do que mais velho; flexão de quadril, extensão de quadril e abdução
v. Se perceber que mais de uma articulação possui edema, podemos suspeitar de poliartrite; 
vi. Membro torácico: mesmos exames dos pélvicos
vii. Carpo: região de punho; flexão e extensão
viii. Cotovelo: displasia de cotovelo (quanto mais cedo encontrar, mais chances de se curar, idosos possuem problemas de artrose;); flexão e extensão, se tiver diminuição de amplitude e dor o animal pode ter uma displasia de cotovelo;
ix. Osso Olecrano (musculo do tríceps): muitas vezes os animais possuem dor nesse local;
x. Ombro: (final da escapula; crômio; tubérculo maior do úmero): rotação, flexão (aproxima um osso ao outro – para trás, no caso do ombro), extensão, abdução (se abduzir muito o animal possui uma instabilidade medial de ombro);
xi. COLUNA: apalpa com o animal em pé; começa de cranial para caudal; segurar a região do tórax e palpa paravertebral (ao lado da coluna, palpa 3 vezes do mais leve ao mais pesado); se estiver doendo ele vai reclamar, caso contrário ele não liga; 
xii. Pescoço: começa pela asa do atlas, palpação mais ventral, sentido do tubérculo maior (animais mais velhos, possuem dores nessa região);
xiii. Dorso flexão de cauda: levantar até 90º, se tiver dor, o animal reclama;
e. (contração de pele: reflexo de panículo ou cutâneo do tronco – essa contração nem sempre é dor, é natural na grande maioria dos animais);
5. TESTE DE ORTOLANI: teste feito em quadril;
a. 
b. Teste para ver se possui displasia coxofemoral: frouxidão ligamentar na região da cabeça do fêmur, cabeça do fêmur não fica estável e começa a aparecer alterações no exame radiográfico: desgaste/irregularidade da cabeça do fêmur, incongruência da articulação, acetábulo fica mais raso, osteoartrose e espessamento do colo fêmural;
i. Em animais mais velhos com artrose, o teste de ortolani pode dar um falso negativo;
ii. O exame definitivo para saber se tem displasia é o raio-x;
c. O teste é feito em decúbito lateral ou dorsal, coloca o dedão de uma mão no trocanter maior e a outra mão no joelho, se faz uma pressão sentido dorsal no joelho e faz abdução;
i. Teste positivo: sente/escuta “clek” no dedão – positivo para displasia; caso não tenha esse barulho, negativo para displasia;
d. animal em decúbito dorsal;
6. RUPTURA DE LIGAMENTO:
a. Exame físico que define a ruptura, nem sempre aparece no raio-x a ruptura;
b. desvio cranial
c. TESTE DE GAVETA: 
i. 
ii. Animal precisa estar em decúbito lateral, região próxima da tíbia e distal do fêmur;
iii. indicador na patela, polegar na fabela; indicador crista da tíbia e polegar na cabeça da fíbula;
iv. ao posicionar a mão de forma correta, deixa o fêmur parado e joga a tíbia para frente, se estiver rompido o ligamento não segura, ou seja, a tíbia vai para frente;
d. Ruptura de ligamento positivo é caso cirúrgico;
e. Em filhotes, conseguimos desviar a tíbia, mas isso não significa que ele está com ruptura, pois até 1 ano de vida, os ligamentos ainda não estão todos 100% prontos;
f. TESTE DE COMPRESSÃO TIBIAL:
i. ;
ii. Animal em decúbito lateral, mão no final do fêmur e indicador na crista da tíbia (passa por cima da articulação), com a outra mão se faz uma flexão de digito, movimento conforme o caminhar do animal;
iii. Se o dedo se mexer, ou seja, for para frente, significa que o ligamento está rompido;
7. RUPTURA DE LIGAMENTO CRUZADO: acomete em sua maioria animais de pequeno porte,
i. raça pequena: rompe por degeneração;
ii. raças de grande/gigante: rompe por trauma;
b. Quando rompe de uma pata, tem grandes chances de romper a contralateral;
c. Cães pequenos: tplo modificada, sutura febelotibial
8. LUXAÇÃO DE PETELA: 2 tipos: lateral e medial; 
a. 2 tipos de grau: I e II
i. Grau 1: patela sai do lugar com ajuda e volta sozinha, não possui sintomatologia clínica;
ii. Grau 2: luxa a patela e ela não volta ao lugar sozinha, animal claudica, retira muito a pata do chão, sinais mais evidentes;
iii. Grau 3: patela fora do sulco troclear, se mexer consegue colocar a patela no lugar, mas ao soltar ela fica fora;
iv. Grau 4: luxada e não volta;
v. Grau 3 e 4 os animais possuem desvio angular, correções cirúrgicas são mais agressivas;
vi. 
vii. A partir de grau 2, é recomendado cirurgia;
viii. Quanto mais luxa, conforme vai passando o tempo o desvio angular é maior;
ix. Patela se encontra na troclea; joga ela ou lateral ou medial;
x. Luxação de patela medial: raças pequenas;
xi. Luxação de patela lateral: raças grandes;
9. TENDÃO BICIPITAL: se faz com o animal em decúbito lateral
a. 
b. Hiperextensão caudal do toráxico, expõe tubérculo maior do úmero; pode falar também flexão de ombro e extensão de cotovelo;
c. Não consegue sentir o tendão, porém se estiver inflamado o animal reclama;
d. Tenossinovite bicipital: inflamação do tendão do bíceps;
e. Antinflamatorio e analgesico
10. INSTABILIDADE MEDIAL DO OMBRO: deficiência de todos os ligamentos da porção medial, a pata abre demais; 
a. se faz em decúbito lateral, segura a escapula e abre a pata, se o ângulo for maior que 30º possui instabilidade
b. a sintomatologia é ver o animal claudicar
c. Problema no ligamento glenumeral medial e lateral, capsula na articulação e conformação do osso;
i. Mais encontrado em animais condrodistroficos;
d. Fortalecimento muscular;
11. HIPERADRENO: pode ter ruptura de ligamento, frouxidão, sempre se aconselha a fazer fortalecimento muscular;
12. AVALIAÇÃO DA MUSCULATURA E AMPLITUDE DE MOVIMENTO:
a. Fita métrica e goniômetro;
Aula dia 17/08
1. Relembrando o exame ortopédico: palpação de todas as articulações, teste de Ortolani, teste de gaveta, compressão tibial, luxação de patela, teste de cotovelo e tendão do bíceps;
2. AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA: 
a. Muitas vezes achamos que o animal tem problemas ortopédicos, porém em alguns dos casos é problema neurológico;
b. Ele precisa ser bem detalhado e específico;
c. Se avalia: estado mental e comportamento; postura; marcha; reações posturais; reflexos espinhais; função do trato urinário; avaliação sensorial (aperto de dígitos = dor superficial e profunda); avaliação dos nervos cranianos;
3. Sempre fazer o estado mental e comportamento com o animal no chão;
4. SNC: Medula e Encéfalo = córtex (comportamento) e tronco encefálico (estado mental) – alteração de estado mental e comportamento: Encéfalo;
5. Estado Mental: alheio ao ambiente – estado demente, alerta, semi-coma ou estupor – reage a dor, coma – inconsciente sem reação a dor, obnubilação – estado de sono mas reage a estímulos ambientais;
a. Região de tronco encefálico afetada;
b. SARA: Sistema Ativador Reticular Ascendente: responsável pelo estado mental adequado;
6. Comportamento (causa mais comum de eutanásia): andar compulsivo, andar em círculo, head press, agressividade, vocalização (noite – hiperatividade noturna): alteração de córtex cerebral
a. Prováveis diagnósticos: envelhecimento, síndrome da disfunção cognitiva; neoplasias encefálicas (neoplasias podem aumentar o tumor);
b. 
7. ATITUDE: Posição da cabeça em relação ao corpo;
a. Head tilt (região vestibular)
b. Ventroflexão cervical (cabeça para baixo – doença renal crônica=hipocalemia, pode ter uma hernia de disco cervical);
c. Opistótono (cabeça para cima; geralmente ocorre depois de traumas; região de cerebelo ou tronco encefálico);
d. Head turn (olhando para trás, para o rabo; região de córtex)
8. POSTURA: 
a. Coluna: sifose: desvio dorsal da coluna; Lordose: desvio ventral; Escoliose: desvio lateral;
b. Membro: Carpo: palmigrado; Tarso: plantígrado (ruptura de tendão calcâneo, diabetes [principalmente em gatos], polineuropatia diabética;
c. Trauma: 
i. rigidez por descerebração (tronco encefálico), MT espástico, MP espástico, opistótono, alteração de estado mental;
ii. descerebelação (cerebelo), MT espástico, MP flexionado, opistótono, sem alteração de estado mental;
iii. schiff-scherrington (medular/toracolombar t2 a L5), decúbito lateral, MT espástico, MP flexionado, opistótono ou não, sem alteração de estado mental;iv. Para saber a diferença entre descerebelação e SS, podemos colocar o animal para caminhar; SS o animal ainda possui uma resposta motora voluntária, ou seja, ele consegue andar, na descerebelação o animal não consegue andar;
d. 
e. animal em decúbito lateral, lesão em região de medula; SS ( schiff-scherrington);
f. para saber ao certo, precisa colocar ela para andar, no caso da cadela ela não andou = lesão cerebelar;
g. região de tronco = descerebração;
h. apresenta cifose toracolombar, ventro flexão cervical = dor em cervical
i. Posição antiálgica: animal faz para tirar a dor de outra região;
i. cifose toracolombar;
j. palmigrado;
k. palmigrado e plandigrado = polineuropatia diabética;
9. MARCHA: claudicação. Ataxia, paresia (ambulatória e não ambulatória): perda parcial dos movimentos ou fraqueza, paralisia ou plegia;
a. Claudicação: origem ortopédica e neurológica;
b. Paresia: ambulatória: animal anda com dificuldade, ele anda sozinho, não precisa de auxilio; não ambulatória: animal não anda sozinho, se utilizar um auxilio, como uma toalha por exemplo, ele consegue trocar o passo, caminha com o auxilio;
c. Plegia ou paralisia: perda de movimentos; fraqueza dos 4 membros: tetraparesia; fraqueza somente em MP: paraparesia; perda de movimento dos 4 membros: tetraplegia. Perda somente do MP: paraplegia;
i. Um lado paralisado: hemiplegia;
ii. Um membro: monoplegia;
d. Ataxia: possui origem diferentes;
i. Vestibular: head tilt, andar em círculos, nistagmo: horizontal, vertical, rotatório; (problemas periféricos: orelha média e interna: otite, hipotireoidismo, idiopática ou cão senil; problema central: tronco encefálico: cinomose, AVC, neoplasia, trauma, MEG;
1. Diferença de central e periférico: em região central alterações de comportamento, estado mental, nem sempre eles vêm com essas alterações, por isso precisa ser feito exame de propriocepção; teste mais fiel para ver alterações neurológicas: suportar o peso do animal, vira a ponta das falanges ao solo delicadamente, fazer o teste com calma e tranquilidade; prop. Normal: problema periférico, diminuído ou ausente: central; tem que voltar imediatamente ou em até 3 segundos, se demorar mais que 3s está diminuído, se não voltar está ausente;
2. Nistagmo: horizontal, vertical e rotatório: o vertical refere a lesão central; horizontal e rotatório não se sabe onde é a lesão;
ii. Cerebelar: responsável pelo equilíbrio fino, base ampla para se manter em pé, hipermetria (passo além do normal), tremor de intensão de cabeça (pode aparecer no corpo, mas tem mais em cabeça) – tremor quando insinua que vai fazer algo;
iii. Proprioceptiva: arrasta de dígitos; problemas medular;
e. 
f. Não precisa ter necessariamente todos os sinais clínicos juntos;
10. REAÇÃO POSTURAL:
a. Testes neurológicos para saber se tem problema neurológico;
b. Propriocepção e Salteamento.
AULA DIA 31/08
1. REAÇÃO POSTURAL: para saber se o animal possui algum problema postural;
a. 
b. Teste de propriocepção consciente: animal tem consciência, vira o digito para o chão;
c. Salteamento: segura 3 membros e faz o animal saltar com a que ficou solta;
d. o animal precisa saltar na hora; se demorar para saltar = salteamento diminuído, se jogar e não saltar = ausente;
e. Gato não deixa fazer muito propriocepção, pode ser feito o teste de Resposta de Posicionamento ou posicionamento tátil; visual e não visual;
i. Pega o animal e tampa a visão dele, aproxima ele em direção a mesa, ele precisa colocar os membros na mesa; se faz a não visual primeiro e depois a visual;
ii. ;
2. REFLEXOS:
a. Localizar as lesões;
b. MT – Flexor ou retirada; 
c. MP – Flexor ou retirada, patelar;
d. Reflexo de Panículo (cutâneo do tronco);
e. Perineal ou anal;
3. ;
a. Neurônio motor superior: controla os reflexos (sem esse neurônio, os reflexos ficam aumentados); se o neurônio estiver com problema os reflexos tendem a aumentar;
4. Hernia de disco entre C1-C5: neurônio motor superior – reflexo está aumentado em MT e MP;
5. Hernia de disco em T3-L3: MT: reflexo normal; MP: reflexo aumentado;
a. Quando tiver lesão em local onde se encontra os dois neurônios, sinal clínico SEMPRE do motor inferior;
6. Hernia de disco em L4-S3: os dois neurônios – MT: normal; MP: diminuído ou ausente;
a. Lesão do inferior, lesão no nervo que vai pro torácico, para ter reflexo precisa der o nervo e o musculo saudáveis.
7. Lesão em C6-T2: Presença dos 2 neurônios – MT: reflexo está diminuído ou ausente, MP: reflexo está normal ou aumentado
a. Nms: aumentado; nmi: diminuído ou ausente;
b. 
8. TONUS EXTENSOR: grau de contração do musculo; se o reflexo está aumentado o tônus também está, se estiver diminuído o tônus também está diminuído;
a. Sempre acompanha o reflexo;
b. Hipotonia: tônus diminuído;
c. Normotonia: tônus normal;
d. Hipertonia: tônus aumentado;
e. Espástico: membro completamente rígido, esticado;
9. Lesão de superior massa muscular atrofia por desuso, mais lenta;
10. Lesão de inferior a massa muscular é mais atrofiada, atrofia mais rápido;
11. Animais paraplégico ou tetraplégicos, precisa apertar a bexiga, para ver se está cheia ou vazia;
a. Ou eles possuem incontinência ou retenção;
b. Retenção: neurônio motor superior;
c. Incontinência: neurônio motor inferior;
12. CUTANEO DO TRONCO:
a. Todos os cachorros saudáveis, possuem esse reflexo, é algo normal;
b. Localiza atras da escapula até a asa do ílio;
c. Se faz em animais que não andam, pois eles perdem uma parte desse reflexo, ajuda a localizar a lesão;
d. Pega uma pinça e vai pinçando paravertebral. Vai pinçando até encontrar a lesão. Quando o reflexo some, contia pinçando, quando o reflexo volta a lesão foi duas acima de onde voltou. Ex.: voltou em L1 a lesão é em T12;
13. REFLEXO PERINEAL OU ANAL:
a. Se utiliza cotonete ou swab e passa em volta do anus;
b. Lesão em L4-S3 animal perde esse reflexo;
c. Síndrome da cauda equina: compressão de L7-S1; nesse final não possui medula; animal não perde os movimentos dos membros pélvicos, pois não existe mais medula; a compressão dos nervos dói e o animal possui uma paresia e não paralisia;
14. AVALIAÇÃO SENSORIAL
a. Dor superficial: aperta o interdigito
b. Dor profunda: pinça o digito;
c. Animais que andam não precisam testar a dor, testa em animais que não andam;
d. Quando perde a dor profunda é algo grave pois comprometeu a medula;
15. 
a. Se o animal parar de andar, o tratamento cirúrgico é recomendado;
b. Se o animal só estiver com dor, pode fazer o tratamento paliativo;
c. Ordem de perda: propriocepção, voluntaria, superficial, profunda;
d. Ordem de ganho: profunda, superficial, voluntaria, propriocepção; para voltar é mais difícil do que perder;
16. AVALIAÇÃO DE NERVOS CRANIANOS:
a. 
b. 12 pares de nervos:
c. 1: olfatório
d. 2:ópitico
e. 3: oculomotor
f. 4: troclear
g. 5: trigêmeo
h. 6:abducente
i. 7: facial
j. 8: vestíbulocloclear: head tilt, nistagmo
k. 9: glossofaringeo
l. 10: Vago: voz
m. 11: acessório
n. 12: hipoglosso
o. 4,6 e 7: responsáveis pelo movimento do globo ocular;
17. 1 e 2 não saem do tronco; 3 até 12 saem do tronco;
18. Problema em tronco encefalico pode ter problemas em nervos cranianos, vestibular: facial e vestibulococlear;
19. Paralisia facial (nervo facial): queda de lábio, pálpebra e orelha;
20. EXAME COMPLEMENTAR: raio-x, tomografia ou ressonância;

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