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GO - Carcinoma do Endométrio

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É a sexta neoplasia maligna mais frequente em 
mulheres no mundo. No Brasil, estima-se que a cada 
ano sejam diagnosticados cerca de seis mil novos 
casos. 
FATORES DE RISCO 
OBESIDADE (principal), idade > 60 anos, síndrome 
de Lynch II, estrogênio sem oposição da 
progesterona, antecedentes familiares, raça branca, 
nível socioeconômico elevado, hiperplasia complexa 
com atipias, passado de anovulação crônica (SOP), 
menarca precoce, menopausa tardia, nuliparidade, 
tamoxifeno, tumores ovarianos produtores de 
estrogênio, diabetes mellitus, dieta rica em lipídeos, 
antecedentes pessoais de irradiação da pelve, 
doenças da vesícula biliar, presença de BRCA. 
FATORES DE PROTEÇÃO 
● Multiparidade, tabagismo e usuária de 
progesterona 
CLÍNICA 
● Sangramento peri / pós-menopausa 
⮚ SUA após menopausa: atrofia (30%) / TH 
(30%) / CA endométrio (15%) 
SUSPEITA 
Menopausa: 
● Endométrio > 4 mm sem TH 
● Endométrio > 8 mm com TH 
Colpocitologia suspeita: 
● Célula endometrial pós-menopausa 
DIAGNÓSTICO 
● Cureta de Novak 
● Curetagem fracionada 
● Histeroscopia com biópsia (padrão-ouro) 
CLASSIFICAÇÃO 
Os tumores tipo I são os mais freqüentes, 
correspondendo a 75-85% dos casos, acometendo 
mulheres mais jovens na perimenopausa, com 
história de exposição estrogênica sem a oposição da 
progesterona, originando-se, na maioria das vezes, 
de um endométrio hiperplásico que evolui para 
carcinoma. Já o tipo II não possui associação com 
hiperestrogenismo e hiperplasia endometrial, 
originando-se de um endométrio atrófico, e é mais 
comum em mulheres mais velhas, magras e na pós-
menopausa. Dos tumores tipo I predomina o 
adenocarcinoma endometrioide, o tipo histológico 
mais freqüente, e do tipo II são mais comum o 
seroso-papilar e células claras. 
ESTADIAMENTO 
 
*OBS* -> Omentectomia é feita no tipo II 
TRATAMENTO 
● Tipo mais comum: ENDOMETRIOIDE 
● O tratamento consiste em LAPAROTOMIA = 
estadiamento e tratamento 
 
HTA + lavado + anexectomia bilateral + 
linfadenectomia (se suspeito) 
 
● RADIOTERAPIA: ≥ 50% invasão miometrial (≥ 
IB) 
● QUIMIOTERAPIA: metástases 
 
Na impossibilidade de cirurgia a alternativa de 
controle da doença é a administração de altas 
doses de progesterona. 
 
Ginecologia: 
Carcinoma de 
Endométrio

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