Buscar

SUS e as lei orgânicas 2

Prévia do material em texto

Cadu – 5°β / TIII 
• Sistema único de Saúde compreende um 
arranjo institucional do Estado brasileiro que 
dá suporte à efetivação da política de saúde 
no Brasil por meio de um conjunto organizado 
e articulado de serviços e ações de saúde nos 
âmbitos municipal, estadual e nacional. 
 
 
INAMPS 
• Instituto Nacional de Assistência Médica e 
Previdência Social. 
 
• Vinculado ao Ministério da Previdência e da 
Assistência Social. 
 
• Foco era alta tecnologia. 
 
• Apenas para os contribuintes no INPS, os 
demais tinham que pagar do próprio bolso ou 
depender de instituições caritativas. 
 
• Promoção da saúde e prevenção de doenças 
era feita pelo Estado. 
 
 
MOVIMENTO PELA REFORMA 
SANITÁRIA 
• Surgiu no sentido de resistir à falta de 
organização de um sistema que suportasse as 
necessidades de saúde da população 
- Faltavam serviços de saúde, educação, transporte, 
moradia digna e saneamento básico, bem como 
espaços para que a população participasse da 
construção das políticas públicas. 
 
• Propôs outra estrutura para a sociedade e 
para a organização do governo, no campo da 
saúde. 
- Descentralizada. 
- Com abertura para a participação social. 
 
REFORMA SANITÁRIA 
• Aconteceu por meio da união de 
reivindicações de movimentos sociais, 
trabalhadores da saúde e intelectuais. 
 
• O movimento cresceu e formou uma aliança 
com parlamentares progressistas, gestores da 
saúde municipal e outros movimentos sociais. 
Apesar da forte oposição por parte do setor 
privado, poderoso e mobilizado. 
 
• A principal reivindicação do movimento dizia 
respeito à cidadania para todos. 
 
 
8° CNS 
• Foram discutidas as propostas, técnicos, 
gestores e sociedade civil, da Reforma 
Sanitária, sendo registrado um Relatório Final, 
documento que serviu de base para a criação 
do SUS. 
 
• Buscava-se a saúde como direito de todos os 
brasileiros, mediante um sistema de saúde 
com ações integradas/ unificadas, sem 
dissociação entre ações preventivas e 
curativas, com gestão/financiamento 
descentralizado, promovendo a participação 
da população no controle social da gestão da 
saúde, principalmente, nos municípios. 
 
 
AÇÕES INTEGRADAS DE SAÚDE 
• Criado antes da institucionalização do SUS 
com objetivo de incorporar as propostas da 
Reforma Sanitária. 
 
• Integração entre as organizações de saúde de 
nível federal, estadual e municipal comum à 
estrutura menos fragmentada, mas ainda 
aquém da proposição de um sistema único de 
saúde. 
 
 
SISTEMA UNIFICADO E 
DESCENTRALIZADO DE SAÚDE 
• Colocava os serviços de atenção primária sob 
o controle das prefeituras e os de atenção 
secundária e terciária seriam controlados 
pelos Estados e pela União 
 
 
 
 
SUS E AS LEIS ORGÂNICAS 
Cadu – 5°β / TIII 
CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 
• Foi o marco legal que instituiu o SUS em seus 
artigos 196 a 200, uma das conquistas mais 
importantes do Movimento pela Reforma 
Sanitária. 
 
• Nesses artigos, a saúde foi garantida com um 
direito de todos os cidadãos, ou seja, 
independente da sua condição financeira ou 
de vínculo empregatício, sendo executada por 
meio de ações de promoção, proteção e 
recuperação da saúde. 
 
ART. 196 
• Cita que é dever do Estado a proposição de 
políticas sociais e econômicas que contribuam 
para a redução do risco de doenças e 
garantam o acesso universal e igualitário das 
ações e serviços de saúde. 
 
ART. 197 
• Aponta que são de relevância pública as 
ações e serviços de saúde, cabendo ao Poder 
Público dispor sobre sua regulamentação, 
fiscalização e controle. 
 
ART. 198 
• Cita que o sistema de saúde deve funcionar 
em forma de Rede Regionalizada, o que 
implica em um território geográfico delimitado, 
composto por municípios limítrofes e que se 
comunicam, no qual haverá a distribuição dos 
serviços de saúde, segundo as tecnologias de 
saúde e sendo composta pela Atenção 
Primária, Atenção Especializada, Atenção 
Hospitalar e Unidades de Urgência e 
Emergência. 
 
• Cita as Diretrizes do SUS que são estratégias 
para conseguir organizar o sistema, sendo 
elas a descentralização, o atendimento 
integral e a participação social. 
 
ART. 199 
• A gestão do sistema pode ser feita somente 
pelo Estado, enquanto a prestação dos 
serviços de saúde pode ser feita por 
instituições privadas, de forma complementar 
(não concorrente). 
 
ART. 200 
• Os serviços prestados pelo SUS vão muito 
além da assistência à saúde, sendo também 
sua atribuição as ações de fiscalização de 
produtos e substâncias de interesse para a 
saúde; a participação na produção de 
medicamentos, equipamentos, 
imunobiológicos, hemoderivados e outros 
insumos; a execução de ações de vigilância 
sanitária e epidemiológica, bem como as de 
saúde do trabalhador; a ordenação da 
formação de recursos humanos na área de 
saúde; a participação na formulação da 
política e da execução das ações de 
saneamento básico; o desenvolvimento 
científico e tecnológico em sua área de 
atuação; a fiscalização e inspeção de 
alimentos, compreendido o controle de seu 
teor nutricional, bem como bebidas e águas 
para consumo humano; a colaboração na 
proteção do meio ambiente. 
 
 
LEIS ORGÂNICAS AS SAÚDE 
• Lei 8080. 
 
• Lei 8142. 
 
• Dispõem, de maneira geral, sobre as 
condições para a promoção, proteção e 
recuperação da saúde, a organização e o 
funcionamento dos serviços de saúde, sobre a 
participação da comunidade na gestão do 
SUS e sobre as transferências 
intergovernamentais de recursos financeiros 
para a saúde. 
 
 
OBJETIVOS DO SUS 
• Identificação e a divulgação dos fatores 
condicionantes e determinantes da saúde. 
 
• Formulação de política de saúde destinada a 
promover a redução de risco e agravos. 
 
• Acesso universal e igualitário. 
 
• Assistência às pessoas por intermédio de 
ações de promoção, proteção e recuperação 
da saúde, com a realização integrada das 
ações assistenciais e das atividades 
preventivas. 
 
 
DIRETRIZES DO SUS 
• São as “direções” organizativas, as quais 
buscam garantir um melhor funcionamento do 
sistema de saúde. 
 
Cadu – 5°β / TIII 
DESCENTRALIZAÇÃO 
• Transferência do poder e de 
responsabilidades do setor saúde da União 
para outros entes, principalmente para os 
municípios. 
 
• Objetiva a prestação de serviços com mais 
eficiência, qualidade e participação da 
população. 
 
• Em cada ente federado deve existir um órgão 
(por exemplo, secretaria, no caso do município 
e do estado e ministério no caso da União), 
que execute a gestão da saúde em sua 
respectiva esfera de atuação. 
 
ATENDIMENTO INTEGRAL 
• Dois significados: enquanto cuidado da 
pessoa como um todo, levando em 
consideração sua cultura, crenças, contexto 
social e enquanto a garantia de acesso aos 
diferentes serviços e tecnologia de saúde, de 
acordo com suas necessidades e em tempo 
adequado. 
 
• Deve dar prioridade para as atividades 
preventivas, a fim de evitar ou prevenir que as 
pessoas adoeçam, sem prejuízo dos serviços 
assistenciais. 
 
PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE 
• Participação da população na gestão do 
sistema de saúde, a fim de garantir o interesse 
público e fiscalizar a aplicação dos recursos. 
 
• Conferências de Saúde, Conselhos de Saúde 
e Conselhos de Saúde que é requisito 
fundamental para o repasse de recursos da 
União para os Estados e Municípios. 
 
 
PRINCÍPIOS DO SUS 
• Têm a função de “regular a ação” organizativa, 
as quais buscam garantir um funcionamento 
adequado do sistema de saúde. 
 
DOUTRINÁRIOS 
• Universalidade. 
- Acesso aos serviços de saúde deve se dar em todos 
os níveis de assistência, ou seja, acesso a todos os 
brasileiros, independentemente de sua condição 
financeira ou de trabalho e de acordo com suas 
necessidades de saúde. 
 
• Integralidade. 
- Conjunto articulado e contínuo das ações e serviços 
preventivos e curativos, individuais e coletivos, 
exigidos para cada caso, em cada ponto da rede de 
saúde. 
 
• Equidade. 
- Disponibilizaçãode recursos e serviços de forma 
justa, de acordo com as necessidades de cada um. 
- O que determina o tipo de atendimento é a 
complexidade do problema de cada usuário. 
 
ORGANIZATIVOS 
• Descentralização. 
 
• Regionalização. 
 
• Hierarquização. 
 
• Participação da comunidade. 
 
 
FRAGILIDADES DO SUS 
- São observadas quando os princípios e diretrizes 
que regem o SUS não são respeitados. 
 
• Subfinanciamento. 
 
• Não atendimento. 
 
• Extenuantes filas de espera. 
 
• Uso pouco eficiente dos recursos. 
 
• Insatisfação dos trabalhadores e da 
população.

Continue navegando