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1) Vacinação do prematuro no Brasil 1- Estatísticas: As taxas de atraso vacinal de prematuro no Brasil são de 30% a 70%, com variação de atraso de 6 a 40 semanas • Os atrasos no esquema vacinal ocorrem devido do/da: - Esquecimento - Baixa adesão ao esquema vacinal por: • Resistência dos pais por desconhecimento dos benefícios da vacinação • Medo dos eventos adversos associados à vacina 2- Imunização - A imunização colabora para a diminuição da morbimortalidade nos primeiros anos de vida - Outras medidas devem ser tomadas para prevenir doenças nos prematuros: • Vacinação da gestante • Aleitamento materno • Prevenção de tabagismo pela lactante • Imunização daqueles que têm contato com o prematuro para reduzir a transmissão dos agentes infecciosos ao pré-termo 3- Por que vacinar prematuro? - O bebê prematuro apresenta maior vulnerabilidade à infecções devido à: • Imaturidade de seu sistema imunológico • Comorbidades associadas, sobretudo pulmonares • Menor quantid ade de anticorpos (Imunoglobulina G materna) 4- Imunizando o prematuro - Com exceção da vacina BCG, o calendário proposto para RNPT deve ser seguido de acordo com a idade cronológica da criança. - É muito importante seguir o calendário vacinal disponibilizado pela Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm). 2) Audição: Sinais de Alerta 1- Sinais de alerta • Alterações da função auditiva podem ser identificada por meio da observação de comportamentos auditivos da criança • Por isso, é importante ficar atento aos sinais de alerta de resposta auditiva em função da idade • A detecção precoce da perda auditiva é essencial para que, com a intervenção adequada, haja o desenvolvimento da fala, linguagem, cognição e de aspectos emocionais, sociais e educacionais. 2- Sinais de alerta: idades - 0 a 7 meses : • Não chora, acorda ou se assusta com sons intensos • Não se acalma com voz da mãe ou a reconhece • Não olha ou mexe a cabeça para os lados à procura do som Temas em prematuridade • Não balbucia - 8 meses a 1 ano: • Não demonstra reações de agrado ou desagrado aos sons que ouve • Não vira a cabeça em direção à origem dos sons familiares • Não reage a brinquedos sonoros - 2 anos: • Não fala palavras simples (mamãe, papai) • É incapaz de compreender e responder a comandos verbais simples (“manda beijo”, “dá tchau”) • Não responde ao próprio nome - 3 anos: • Não localiza de onde vêm os sons • Não apresenta aumento do vocabulário e elaboração de frases mais complexas de 4 a 5 palavras. - 4 a 5 anos: • Fala difícil de compreender • Não consegue contar com coerência sobre situações rotineiras (o que fez hoje, do que brincou) • Não consegue executar 2 a 3 ordens verbais ao mesmo tempo (pegar o brinquedo e guardá-lo na caixa) - Idade escolar: • Desatenção e distração constante • Baixo desempenho escolar • Dificuldade escolar 3- Fatores predisponentes e indicadores de risco • Rubéola materna durante gestação • Nascimento prematuro • Meningite bacteriana • Traumatismo craniano • Otite média recorrente ou com efusão persistente • Uso de fármacos ototóxicos (medicamentos que prejudicam a função auditiva) 5- Atenção aos sinais - Ao identificar quaisquer sinais de alteração da função auditiva, procure um profissional para a detecção do problema e intervenção precoce. 3) Método Canguru 1- Como surgiu - Idealizado na Colômbia em 1979 - Surgiu com o objetivo de promover a assistência humanizada ao recém- nascido - Lançada pelo Ministério da Saúde por meio da Portaria n° 693, de 5 de julho de 2000 pela Norma de Atenção Humanizada ao Recém-nascido de Baixo Peso (Método Canguru) e revisada como Portaria n° 1.683, de 12 de julho de 2007. 2- O que é? - O Método Canguru é um modelo de assistência perinatal voltado para a melhoria da qualidade do cuidado - Promove a participação dos pais e da família nos cuidados neonatais - Implica no contato pele a pele, que começa de forma precoce e crescente desde o toque evoluindo até a posição canguru 3- Posição Canguru - A posição canguru consiste em manter o recém-nascido de baixo peso em contato pele a pele, somente de fraldas, na posição vertical junto ao peito dos pais. Referências:
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