100960 - LITERATURA PORTUGUESA E LUSO-AFRICANA MODERNA E CONTEMPORÂNEA

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Disciplina: 100960 - LITERATURA PORTUGUESA E LUSO-AFRICANA: MODERNA E CONTEMPORÂNEA
Abaixo estão as questões e as alternativas que você selecionou:
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QUESTÃO 1
No século XX, a literatura cabo-verdiana é marcada por novos pressupostos teóricos que se configuram na criação da revista Claridade. Os "claridosos" precisavam reinventar suas raízes, negando o discurso metropolitano. Ao fazê-lo, eles retomam:
a )
 A narrativa autóctone.
b )
 A narrativa africana.
 
c )
 A lenda da Atlântica.
d )
 A matriz portuguesa.
e )
 O projeto expansionista.
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QUESTÃO 2
Ruy Duarte de Carvalho é um autor angolano que estabelece diálogos com outros campos das artes. A sua produção poética é marcada pela militância pela terra (especialmente o sul de Angola) e pelo pacto de solidariedade firmado com o país como um todo. Em seus poemas, está presente ainda:
a )
 O horror diante das injustiças.
b )
 A comunhão de muitas outras vozes.
c )
 A heroicidade do militante.
 
d )
 A dispersão do homem no mundo.
e )
 A solidão do sujeito no pós-guerra.
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QUESTÃO 3
Em O mosteiro, de Agustina Bessa-Luís, a narrativa oscila entre a primeira e terceira pessoa. A narração em primeira pessoa, de tom confessional, tem por objetivo, entre outras coisas,
a )
 atestar o engenho da autora na construção da narrativa.
b )
 demonstrar a solidão do personagem-narrador.
 
c )
 exteriorizar os sentimentos do personagem, silenciados pelo discurso da "ordem".
d )
 demonstrar a polifonia do romance.
e )
 aproximar o personagem-narrador do sentimento do leitor.
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QUESTÃO 4
Antes do aparecimento da escrita, a literatura oral era pujante na África e o griô era o guardião da tradição oral das culturas ágrafas. Sua importância na sociedade atribuía-se às duas funções que exercia:
 
a )
 Romper o silêncio do esquecimento e exaltar a vitória da tradição que sobreviveu à guerra.
b )
 Difundir os feitos dos portugueses na África e preservar a memória da colonização.
c )
 Exaltar os feitos de guerreiros ocidentais e promover a literatura tradicional.
d )
 Narrar os feitos históricos dos povos do Ocidente e romper com a narrativa da tradição.
e )
 Promover a memória dos impérios coloniais e narrar a ascensão de novos tempos.
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QUESTÃO 5
No romance A costa dos murmúrios (1988), Lídia Jorge encena uma problemática na então colônia de Moçambique que afeta homens e mulheres, negros e brancos. Trata-se:
a )
 Do conflito entre etnias diversas.
 
b )
 Da guerra colonial.
c )
 Da divisão de classes.
d )
 Dos conflitos entre ricos e pobres.
e )
 Da luta dos retornados.
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QUESTÃO 6
A poesia de José Craveirinha apresenta desde cedo um teor crítico sobre a realidade moçambicana. Para uma crítica eficaz, o poeta subverte a língua portuguesa, a fim de buscar o efeito imagético desejado. Para tanto, em sua criação poética, Craveirinha dá primazia:
a )
 Ao rebuscamento sintático.
b )
 Aos jogos discursivos.
c )
 Ao neologismo.
 
d )
 À oralidade.
e )
 Às figuras sintáticas.
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QUESTÃO 7
A obra de Craveirinha traz paulatinamente o retrato de uma tensão, na qual encontramos de maneira nítida:
a )
 O fim de um ciclo da história moçambicana.
b )
 As concepções antagônicas do amor.
c )
 A realidade fragmentada por guerras.
 
d )
 As diferenças culturais entre Moçambique e outros países africanos.
e )
 Os conflitos íntimos do homem africano.
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QUESTÃO 8
Em muitas das narrativas de Mia Couto, bem como na de outros autores africanos, encontra-se um processo de escrita que inclui no enredo certos acontecimentos insólitos que dizem respeito ao imaginário ancestral africano, que naturaliza certos eventos insólitos por serem parte da vivência de mundo do ser africano.
Contudo, o contato dos escritores com autores internacionais e com os parâmetros empregados pelos escritores latino-americanos resultou em um tipo de conceituação do elemento mágico nas literaturas africanas, o qual será caracterizado por Henrique Abrantes e Pepetela, segundo Laranjeira (1995), como:
a )
 Realismo insólito.
b )
 Realismo animista.
c )
 Maravilhoso insólito.
 
d )
 Realismo mitológico.
e )
 Maravilhoso africano.
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