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Q 2 INCIDÊNCIA DO CÂNCER NO BRASIL


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INCIDÊNCIA DO CÂNCER NO BRASIL
2015 Questão 40 (Peso 1,00) O perfil epidemiológico do câncer no Brasil vem apresentando relevância nas esferas do governo. O conhecimento da situação permite alocar recursos de forma direcionada permitindo a implementação de ações estratégicas para o aumento da expectativa de vida, melhoria e evolução dos métodos diagnósticos. “A última estimativa mundial apontou o câncer de próstata como sendo o segundo mais frequente em homens (atrás apenas do câncer de pele não-melanoma). A taxa de incidência é maior nos países desenvolvidos em comparação aos países em desenvolvimento [...]” (INCA, 2014, p.33). Sobre o câncer de próstata, é correto afirmar que 
A) não existe relação com a idade do homem. → A idade é um fator de risco importante, uma vez que tanto a incidência quanto a mortalidade aumentam significativamente após os 50 anos 
B) não existem fatores de risco estabelecidos. → Excesso de gordura corporal aumenta o risco de câncer de próstata avançado. Exposições a aminas aromáticas (comuns nas indústrias química, mecânica e de transformação de alumínio) arsênio (usado como conservante de madeira e como agrotóxico), produtos de petróleo, motor de escape de veículo, hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (HPA), fuligem e dioxinas estão associadas ao câncer de próstata
C) a história familiar e dieta não constituem fatores de risco. → Pai ou irmão com câncer de próstata antes dos 60 anos, podendo refletir tanto fatores genéticos (hereditários) quanto hábitos alimentares ou estilo de vida de risco de algumas famílias
D) a maior incidência é nos homens com idade abaixo dos 40 anos. → Mais do que qualquer outro tipo, é considerado um câncer da terceira idade, já que cerca de 75% dos casos no mundo ocorrem a partir dos 65 anos
E) a maior incidência é nos homens com idade a partir dos 65 anos e está associada à história familiar.. 
→ Diagnóstico do Câncer de Próstata: 
	 
Não há evidência científica de que o rastreamento do câncer de próstata traga mais benefícios do que riscos. Portanto, o INCA não recomenda a realização de exames de rotina com essa finalidade. Caso os homens busquem ativamente o rastreamento desse tipo de tumor, o Instituto recomenda, ainda, que eles sejam esclarecidos sobre os riscos envolvidos e sobre a possível ausência de benefícios desses exames feitos como rotina.
O câncer da próstata pode ser identificado com a combinação de dois exames:
· Dosagem de PSA: exame de sangue que avalia a quantidade do antígeno prostático específico
· Toque retal: como a glândula fica em frente ao reto, o exame permite ao médico palpar a próstata e perceber se há nódulos (caroços) ou tecidos endurecidos (possível estágio inicial da doença). O toque é feito com o dedo protegido por luva lubrificada. É rápido e indolor, apesar de alguns homens relatarem incômodo e terem enorme resistência em realizar o exame.
Na maioria dos homens, o nível de PSA costuma permanecer abaixo de 4 ng/ml. Alguns pacientes com nível normal de PSA podem ter um tumor maligno, que pode até ser mais agressivo, por isso esse exame, feito de forma isolada, não pode ser a única forma de diagnóstico. Nenhum dos dois exames têm 100% de precisão. Por isso, podem ser necessários exames complementares. A biópsia é o único procedimento capaz de confirmar o câncer. A retirada de amostras de tecido da glândula para análise é feita com auxílio da ultrassonografia. Pode haver desconforto e presença de sangue na urina ou no sêmen nos dias seguintes ao procedimento, e há risco de infecção, o que é resolvido com o uso de antibióticos. Outros exames de imagem também podem ser solicitados, como tomografia computadorizada, ressonância magnética e cintilografia óssea (para verificar se os ossos foram atingidos).
2019 Questão 37. Os registros de câncer são fontes fundamentais para o desenvolvimento de pesquisas epidemiológicas e clínicas, bem como para o planejamento e a avaliação das ações de controle do câncer. Assim, surgem no Brasil, no final dos anos 60 (o Registro de Câncer de São Paulo iniciou suas atividades em 1º de Janeiro em 1963, sendo, portanto, o primeiro Registro de Câncer de Base Populacional implantado no Brasil.), por iniciativas que possuíam como finalidade produzir informações que permitem descrever e monitorar o perfil da incidência por câncer,
(A) os Centros de Assistência em Alta Complexidade em Oncologia. → Unidades hospitalares que possuem condições técnicas, instalações físicas, equipamentos e recursos humanos adequados à prestação de assistência especializada de Alta Complexidade para o diagnóstico definitivo e tratamento de todos os tipos de câncer . Estes hospitais devem, obrigatoriamente, contar com assistência radioterápica em sua estrutura física.
(B) o Registro Epidemiológico do Câncer.
(C) os Registros de Câncer de Base Populacional. → No Brasil, existem hoje 31 RCBP implantados, sendo 26 ativos (com pelo menos um ano consolidado) que coletam dados de uma população específica (com diagnóstico de câncer) em uma área geográfica delimitada
(D) o Registro Hospitalar de Câncer. → Os RHC são implantados nos hospitais e funcionam como centros de coleta, processamento, armazenamento, análise e divulgação de informações sobre a doença, de forma padronizada, sistemática e contínua.
(E) o Registro Ambulatorial de Câncer.