<html><head> <style> @import url(https://fonts.googleapis.com/css?family=Source+Sans+Pro:300,400,600,700&display=swap); </style> </head><body><div class="ql-snow"><div class="pd-html-content"><div class="ql-editor"><p class="ql-align-center"><strong>CASOS CLÍNICOS - TRATAMENTO ENDODÔNTICO </strong></p><p class="ql-align-center"><strong>PARTE III</strong></p><p class="ql-align-center"><strong>TÓPICO: Cirurgia parendodôntica</strong></p><p class="ql-align-center"><br></p><p class="ql-align-justify"><strong>Caso 1.</strong></p><p class="ql-align-justify">Conduzido pela dupla de alunos do último ano de odontologia, João Alberto e Mariana. Vamos imaginar a seguinte situação: a paciente Ana Laura, 21 anos, procurou novamente a clínica da faculdade por conta de um abscesso periodontal no dente 16, após seis meses da realização do primeiro retratamento endodôntico e finalização do núcleo de reforço intracanal e da prótese parcial fixa metal - free, que sabidamente têm um custo elevado para o paciente.</p><p class="ql-align-justify"><span style="color: rgb(0, 138, 0);">Resolução:</span> Para que não haja prejuízo à reabilitação recém-finalizada, a alternativa é a execução do acesso cirúrgico na área periapical, para curetagem da lesão e remoção do ápice radicular, seguida da instrumentação retrógrada do conduto e obturação com cimento trióxido mineral (MTA) - a cirurgia parendodôntica, já que a tentativa de acesso oclusal ou a sua remoção pode gerar fratura da cerâmica e perda da peça, com necessidade de confecção de uma nova prótese, além da dificuldade técnica de remoção do pino intrarradicular.</p><p class="ql-align-justify"><br></p><p class="ql-align-justify"><strong>Caso 2.</strong></p><p class="ql-align-justify">O paciente Erick, 20 anos, compareceu à clínica da faculdade com o rosto bastante inchado devido a um abscesso periapical agudo que, segundo relato do próprio paciente, havia iniciado no dia anterior, quando ele começou a sentir muita dor, sem nem ter conseguido dormir. Ao exame clínico, os alunos Lucas e Nathália observaram intenso edema e rubor do lado esquerdo do paciente, associado a dor intensa à palpação e presença de inchaço com flutuação na área de fundo de sulco na região do dente 27, que se apresentava muito cariado Ajude o Lucas e a Nathália a planejarem o caso do Erick durante a disciplina de Urgências e Emergências Odontológicas. Como proceder diante do relato do paciente? Qual a alternativa para aliviar a dor do paciente de imediato? O que o paciente apresenta? Como abordar?</p><p class="ql-align-justify"><span style="color: rgb(0, 138, 0);">Resolução:</span> O paciente apresenta um quadro de abscesso periapical agudo clássico, com dor intensa e edema, apresentando um ponto de flutuação na área de fundo de sulco. Para alívio imediato do quadro inflamatório/infeccioso, é preciso acessar o exsudato purulento e drenar o seu conteúdo, diminuindo a pressão interna, aliviando, assim, os sintomas associados com a lesão aguda. Os alunos devem anestesiar o paciente a distância, com anestesia troncular, procurar o ponto de flutuação e incisar exatamente nesse ponto, abrindo caminho, através da drenagem cirúrgica e divulsão dos tecidos, para a saída do exsudato purulento. Se julgarem necessário, e ainda houver muito conteúdo para ser drenado, um dreno é instalado nos tecidos, para que a coleção purulenta encontre a saída e a lesão regrida. Após dois dias, o dreno pode ser removido, e o paciente se sentirá agradecido</p><p class="ql-align-justify"><br></p></div><div name="pdEndOfFile"></div></div></div></body></html>