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APG 18 s9p2– Sentindo na pele Faculdade de Medicina de Itajubá – 2020 Abertura: 17/10/2020 Fechamento: 19/10/2020 · Termos desconhecidos: Não há · Formulação do problema: · Quais as manifestações do corpo quando estamos em jejum? · Por que o corpo da esses sinais? · Brainstorming: · Insulina · Glucagon · Pâncreas · Hipoglicemia · Hiperglicemia · Diabetes · Metabolismo de glicose · Conclusão: O pâncreas é o responsável pela produção e secreção dos hormônios insulina (-) e glucagon (+), dois hormônios importantes para a regulação da concentração da glicose no organismo · Objetivos: 1. Estudar a fisiologia da insulina e do glucagon 2. Compreender a hipoglicemia e a hiperglicemia · O pâncreas é o responsável pela secreção da insulina e do glucagon · Ao longo do corpo do pâncreas existem pequenos aglomerados celulares, conhecidos como ilhotas de Langerhans, que contém quatro tipos distintos de células, cada uma associada à secreção de um ou mais hormônios peptídicos · Células beta: produzem insulina e um outro peptídeo chamado de amilina · Células alfa: produzem glucagon · Células D: secretam somatostatina · Células PP (ou células F): produzem polipeptídeo pancreático · As ilhotas estão intimamente associadas aos capilares nos quais sues hormônios são liberados · A insulina e o glucagon atuam de forma antagonista para manter a concentração de glicose plasmática dentro de uma faixa aceitável; ambos estão presentes no sangue na maior parte do tempo, é a proporção entre os dois hormônios que determina qual hormônio predomina · No estado alimentado, a insulina é o hormônio predominante, e o organismo entra em estado anabólico; a ingestão de glicose é utilizada como fonte de energia e todo e qualquer excesso será estocado como glicogênio e gordura no corpo · No estado de jejum, as reações metabólicas previnem a queda da concentração da glicose plasmática, assim predomina-se o glucagon, nesse caso, o fígado usa glicogênio para sintetizar glicose para liberação no sangue · A insulina é o hormônio predominante no estado alimentado 1. O estímulo principal para liberação da insulina é a concentração plasmática de glicose maior que 100mg/dL · A glicose absorvida no intestino chega ás células beta do pâncreas, onde é captada pelo transportados GLUT2 · Com mais glicose disponível como substrato, a produção de ATP aumenta, e os canais de K+ sensíveis ao ATP se fecham; quando a célula despolariza, os canais de Ca2+ dependentes de voltagem se abrem e mais Ca2+ entra, iniciando a exocitose da insulina 2. O aumento da concentração de aminoácidos no plasma após uma refeição também desencadeia a secreção de insulina 3. Efeitos antecipatórios dos hormônios GI: O hormônio peptídeo semelhante ao glucagon 1 (GLP-1) e o peptídeo inibidor gástrico (GIP) são produzidos pelas células localizadas no intestino (jejuno e íleo) em resposta a ingestão de nutrientes; eles vão pela circulação até as células beta- pancreáticas e podem alcançá-las antes mesmo que a primeira glicose seja absorvida 4. Atividade parassimpática para o trato GI e para o pâncreas aumenta durante e após uma refeição; o estimulo parassimpático para as células beta estimula a secreção de insulina 5. Atividade simpática: a secreção de insulina é inibida pelos neurônios simpáticos; em momentos de estresse, os estímulos simpáticos dão inicio a uma cascata de regulações no pâncreas endócrino; a adrenalina e a noradrenalina inibem a secreção de insulina e desviam o metabolismo para a gliconeogênese, a fim de fornecer combustível extra para o SN e o músculo esquelético · A insulina promove o anabolismo · A insulina combina-se com um receptor de membrana em suas células-alvo · O receptor de insulina ativado fosforila (transferência enzimática de um grupo fosfato do ATP para uma molécula orgânica) proteínas que incluem um grupos conhecido como substratos do receptor de insulina · Essas proteínas atuam no transporte e metabolismo celular · Os tecidos-alvo são o fígado, o tecido adiposo e o tecido muscular esquelético · A resposta normal da célula-alvo é aumentar o metabolismo da glicose · A insulina diminui a glicose plasmática de quatro maneiras: 1. A insulina aumenta o transporte de glicose nas células sensíveis a insulina. O tecido adiposo e o músculo esquelético necessitam de insulina para captarem quantidades suficientes de glicose. As células captam glicose do liquido intersticial por difusão facilitada (transportadores GLUT4). O tecido muscular quando excitado e o transporte de glicose no fígado, não dependem da ação da insulina para a glicose entrar na célula 2. A insulina aumenta a utilização e o armazenamento da glicose. A insulina ativa enzimas para a utilização de glicose (glicólise) e a síntese de glicogênio (glicogênese). Simultaneamente a insulina inibe as enzimas de degradação do glicogênio (glicogenólise), síntese de glicose e degradação da gordura (lipólise), no intuito de garantir que o metabolismo vá em direção ao anabolismo. Se for ingerida mais glicose do que é necessário para a síntese e a produção de energia, o excesso é convertido em glicogênio ou ácidos graxos 3. A insulina aumenta a utilização de aminoácidos. Ativa enzimas para a síntese protéica 4. A insulina promove a síntese de lipídios. Conversão do excesso de glicose e aminoácidos em triacilgliceróis (lipogênese) · A insulina é um hormônio anabólico, pois promove a síntese de glicogênio, de proteínas e de gorduras. Quando a insulina está ausente ou deficiente, as células vão para o metabolismo catabólico · O glucagon é o hormônio predominante no estado de jejum · Quando a concentração de glicose plasmática se reduz após algumas horas de uma refeição, a secreção de insulina torna-se bastante baixa, e os efeitos da secreção do glucagon cresce significativamente · A função do glucagon é prevenir a hipoglicemia, de modo que a concentração de glicose é considerado o estimulo primário para a secreção do hormônio · Quando a glicose plasmática se torna menor que 100mg/dL, a secreção do glucagon aumenta · Em concentrações maiores, quando a insulina é secretada, o glucagon é inibido e permanece em níveis baixos, mas constantes · O fígado é o tecido-alvo primário do glucagon · O glucagon estimula a glicogenólise e a gliconeogênese para aumentar a produção de glicose · A liberação de glucagon também é estimulada por aminoácidos plasmáticos, essa via evita a hipoglicemia após a ingestão de uma refeição com proteína pura · Se uma refeição contem proteínas, mas não carboidratos, os aminoácidos absorvidos causam a secreção de insulina. Embora nenhuma glicose tenha sido absorvida, a captação de glicose estimulada pela insulina aumenta, e a concentração de glicose no plasma cai. A cossecreção de glucagon nessa situação evita a hipoglicemia pela estimulação da produção de glicose hepática Glicemia: concentração de glicose no sangue – 70 a 99 mg/dL – abaixo de 60 (hipo) – acima de 120 (hiper)
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