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Estudo de Caso A M P S - Final

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IARA CONCEIÇÃO DE SOUZA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO: 
 ESTUDO DE CASO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
R.A: 0417978 POLO: BARUERI 
 
DATA: 24/03/2023 
 
 
 
BARUERI 
2023 
Iara
 
 
IARA CONCEIÇÃO DE SOUZA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO: 
 NUTRIÇÃO CLÍNICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Relatório final de Estágio Supervisionado 
de Nutrição Clínica – Estudo de Caso, 7º 
semestre, com supervisão da nutricionista 
responsável Sanny Rafaelly M. Rocha. 
 
 
 
Orientadora: Prof. Frances Aparecida 
Illes Pereira. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BARUERI 
2023 
Iara
Iara
 
Sumário 
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 5 
1.1. Diabetes Melitus (DM) .................................................................................. 5 
1.2. Dados epidemiológicos do DM ................................................................... 5 
1.3. Etiologia do DM ............................................................................................ 6 
1.4. Métodos de diagnóstico do DM .................................................................. 6 
1.5. Fisiopatologia do DM ................................................................................... 6 
1.6. Consequências clínicas do DM ................................................................... 6 
1.7. Tratamento clínico e/ou cirúrgico do DM ................................................... 7 
1.8. Consequências nutricionais do DM ............................................................ 7 
1.9. Tratamento nutricional adequado do DM ................................................... 7 
1.10. Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) ..................................................... 7 
1.11. Dados epidemiológicos da HAS .............................................................. 8 
1.12. Etiologia da HAS ....................................................................................... 8 
1.13. Métodos de diagnóstico da HAS ............................................................. 8 
1.14. Fisiopatologia da HAS .............................................................................. 9 
1.15. Consequências clínicas da HAS .............................................................. 9 
1.16. Tratamento clínico e/ou cirúrgico da HAS .............................................. 9 
1.17. Consequências nutricionais da HAS....................................................... 9 
1.18. Tratamento nutricional adequado da HAS ............................................ 10 
1.19. Dislipidemia ............................................................................................. 10 
1.20. Dados epidemiológicos da dislipidemia ............................................... 10 
1.21. Etiologia da dislipidemia ........................................................................ 10 
1.22. Métodos de diagnóstico da dislipidemia .............................................. 11 
1.23. Fisiopatologia da dislipidemia ............................................................... 11 
1.24. Consequências clínicas da dislipidemia ............................................... 11 
1.25. Tratamento clínico e/ou cirúrgico da dislipidemia ............................... 12 
1.26. Consequências nutricionais da dislipidemia ....................................... 12 
1.27. Tratamento nutricional adequado da dislipidemia .............................. 12 
2. OBJETIVO DO ESTUDO ................................................................................... 12 
3. DESENVOLVIMENTO ........................................................................................ 12 
A) Evolução clínica: ................................................................................................ 12 
B) Evolução nutricional: ......................................................................................... 14 
C) Cálculos da necessidades nutricionais e adequações em porcentagem: ......... 18 
 
4. CARDÁPIO PROPOSTO ................................................................................... 20 
5. CONCLUSÃO DO TRATAMENTO DIETOTERÁPICO ...................................... 23 
6. ORIENTAÇÕES NUTRICIONAIS ....................................................................... 23 
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 24 
ANEXOS ................................................................................................................... 26 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESUMO 
 O presente estudo de caso foi realizado no Centro Escola de Psicologia, 
Enfermagem, Fisioterapia e Nutrição, mais conhecido como clínica de saúde UNIP 
de Alphaville. Teve início no dia 01/03/2023 e finalizou no dia 24/03/2023. 
A paciente atendida é uma mulher de 56 anos, que iniciou o 
acompanhamento nutricional em busca de mais qualidade de vida e controle da 
glicemia, entretanto, apresenta o seguinte histórico clínico: HAS (hipertensão arterial 
sistêmica), DMNID (diabetes mellitus não-insulino-dependente) tipo 2, dislipidemia, 
intolerância à lactose (não diagnosticada – logo não precisa de tratamento 
nutricional) e IMC classificado como sobrepeso (resultado obtido por meio de 
cálculo), devido à deposição central de gordura. Faz uso dos seguintes 
medicamentos para controle das comorbidades: enalapril 20mg (1 comprimido, 
1x/dia pela manhã), glibenclamida 5mg (1 comprimido, 1x/dia antes do café da 
manhã), hidroclorotiazida 25mg (1 comprimido, 1x/dia pela manhã) e glifage xr 
500mg (1 comprimido, 1x/ dia, após o jantar). Possui uma rotina ativa na qual pratica 
atividades físicas, nos seguintes dias: segunda e quarta musculação, terça e quinta 
pilates e caminhada com duração de 1h30 (todos os dias). O consumo hídrico está 
dentro do esperado: 1,5 a 2 litros/dia. 
No atendimento da primeira consulta, de acordo com o recordatório 
preenchido, a paciente consumia margarina tradicional, pão de forma branco e 
sucos industrializados. Porém, após receber a introdução à EAN (Educação 
Alimentar e Nutricional), passou a consumir pão integral, queijo minas frescal e 
sucos naturais. 
No decorrer das consultas, a paciente relatou que conseguiu seguir todas as 
metas propostas e que não houve dificuldades nas demais refeições, pois consome 
frutas, verduras e legumes sem problemas. Referente aos alimentos derivados de 
leite, ela consegue consumir uma porção ao dia, sem apresentar qualquer 
intolerância. 
 
 
 
5 
 
1. INTRODUÇÃO 
Paciente A.M.P.S., 56 anos, do sexo feminino, de cor parda, nascida em 
22/11/1966, brasileira, viúva, aposentada. Iniciou o acompanhamento nutricional 
em 25/11/2022 e fez a terceira (e até então, última consulta) no dia 22/03/2023. 
Apresenta as seguintes patologias: HAS (hipertensão arterial sistêmica), DM 
(diabetes mellitus) tipo 2, dislipidemia, intolerância à lactose (não diagnosticada) e 
IMC classificado como sobrepeso. 
1.1. Diabetes Melitus (DM) 
O Diabetes Mellitus (DM) é um grupo de doenças metabólicas 
caracterizadas por hiperglicemia e associadas a complicações, disfunções e 
insuficiência de vários órgãos, especialmente olhos, rins, nervos, cérebro, coração 
e vasos sanguíneos. É uma doença crônica na qual o corpo não produz insulina ou 
não consegue empregar adequadamente a insulina produzida. 
O diabetes é classificado em três tipos: diabetes tipo 1: mais conhecido como 
diabetes juvenil, que compreende 10% dos casos. O termo tipo 1 indica destruição 
da célula beta que, eventualmente, leva ao estágio de deficiência absoluta de 
insulina, quando a administração de insulina é necessária para prevenir 
cetoacidose (complicação aguda grave, onde o corpo utiliza os estoques de 
gordura como suprimento), comae morte; diabetes tipo 2: anteriormente conhecida 
como diabetes de adulto, compreende 90% do total de casos. O termo tipo 2 é 
usado para designar uma deficiência relativa de insulina: resistência à ação da 
insulina o defeito na secreção de insulina. A administração de insulina nesses 
casos, quando necessária, é feita para controlar o quadro hiperglicêmico. A maioria 
dos casos apresenta excesso de peso ou deposição central de gordura; diabetes 
gestacional: etiologia ainda não esclarecida, é um estágio pré-clínico, detectado no 
rastreamento pré-natal. É a hiperglicemia diagnosticada na gravidez e que, 
geralmente, normaliza após o parto; outros tipos: podem resultar de defeitos 
genéticos da função das células beta e da ação da insulina, doenças do pâncreas 
exócrino, endocrinopatias, efeito colateral de medicamentos, infecções e outras 
síndromes genéticas associadas ao diabetes. 
1.2. Dados epidemiológicos do DM 
O diabetes mellitus é considerado, atualmente, como uma epidemia mundial. 
6 
 
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, o número de portadores da 
doença em todo o mundo era de 177 milhões em 2000, com expectativa de 
alcançar 350 milhões de pessoas em 2025. No Brasil, hoje, existem 5 milhões de 
diabéticos; estimativas revelam que até 2025 serão 11,6 milhões. O 
envelhecimento da população, a urbanização crescente e a adoção de estilos de 
vida pouco saudáveis (sedentarismo, dieta inadequada e obesidade) são fatores 
que aumentam a incidência e prevalência do diabetes em todo o mundo. 
1.3. Etiologia do DM 
O Diabetes Mellitus (DM) é uma síndrome de etiologia múltipla, decorrente 
da falta de insulina e/ou da incapacidade da insulina de exercer adequadamente 
seus efeitos. Caracteriza-se por hiperglicemia crônica com distúrbios do 
metabolismo dos carboidratos, lipídios e proteínas. 
1.4. Métodos de diagnóstico do DM 
Atualmente, são utilizados os seguintes critérios para diagnosticar o 
diabetes: avaliação dos sintomas; exames bioquímicos - glicemia de jejum: 
alterações nos níveis plasmáticos de glicose de jejum de 8h (normal <110); teste 
oral de tolerância à glicose – TTG-75g (glicemia acima de 200mg/dl, em exames de 
2h, pós-sobrecarga de 75g); glicemia casual ou pós-prandial (pós-refeições): 
glicemia acima de 200mg/dl – realizado em qualquer hora do dia. 
1.5. Fisiopatologia do DM 
O pâncreas é uma glândula mista, com função endócrina e exócrina, 
localizada na cavidade abdominal. Sua função endócrina secreta insulina e 
glucagon, pelas ilhotas pancreáticas no sangue, já a função exócrina consiste na 
excreção de suco pancreático pelas células acinares no duodeno. O DM é uma 
síndrome de etiologia múltipla, que acomete a função endócrina do pâncreas, 
especificamente, as células betas pancreáticas, responsáveis pela secreção da 
insulina. Portanto, trata-se de uma doença metabólica, caracterizada por 
hiperglicemia crônica, resultante de defeitos na secreção de insulina. 
1.6. Consequências clínicas do DM 
As consequências humanas, sociais e econômicas são devastadoras e 
resultam em 4 milhões de mortes por ano relativas ao diabetes e suas 
7 
 
complicações, que são: doença cardiovascular, acidente vascular cerebral, diálise 
por insuficiência renal crônica, as cirurgias para amputações de membros 
inferiores, diminuição da expectativa e qualidade de vida, cegueira irreversível, 
difícil cicatrização de feridas, doença renal crônica terminal, e em mulheres, partos 
prematuros e mortalidade materna. 
1.7. Tratamento clínico e/ou cirúrgico do DM 
O tratamento do diabetes é feito em dois planos básicos: tratamento clínico - 
controle da hiperglicemia, mudança do estilo de vida e farmacoterapia; prevenção 
das complicações crônicas: intervenções preventivas metabólicas e 
cardiovasculares, detecção e tratamento de complicações crônicas do diabetes. 
1.8. Consequências nutricionais do DM 
A incapacidade do organismo de utilizar a glicose como fonte energética 
preferencial, por ausência da insulina, leva ao catabolismo orgânico intenso, com 
quebra de proteínas e de gorduras para utilização como fonte energética, que 
resulta na perda de peso e comprometimento do estado nutricional. Além disso, a 
hiperglicemia pode comprometer o sistema imunológico, aumentando os riscos 
para infecções, doenças cardiovasculares, morbidade e mortalidade dos pacientes 
portadores de DM. 
1.9. Tratamento nutricional adequado do DM 
O objetivo primordial durante o tratamento nutricional é manter a glicemia 
dentro dos níveis da normalidade e manter o estado nutricional adequado do 
paciente. Durante a terapia nutricional, deve-se evitar o fornecimento energético 
excessivo, pois a hiperalimentação pode levar ao descontrole glicêmico. Em 
pacientes com excesso de peso, recomenda-se redução energética de 500 a 1.000 
kcal/dia. Outros princípios básicos são: alimentação fracionada em 5 a 6 refeições 
diárias; a ingestão diária deve conter de 50 a 60% de carboidratos; consumir 
alimentos ricos em fibras (frutas, verduras, legumes, feijões e cereais integrais); 
consumo diário de 30% de gorduras; evitar alimentos com açúcar; ingestão de 
álcool moderada; uso moderado de adoçantes; aumentar prática de atividade 
física. 
1.10. Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) 
8 
 
A hipertensão arterial, comumente chamada de pressão alta, é definida 
como uma pressão arterial sistólica maior ou igual a 140 mmHg e uma pressão 
arterial diastólica maior ou igual a 90 mmHg, em indivíduos que não estão fazendo 
uso de medicação anti-hipertensiva. É uma doença que ataca os vasos 
sanguíneos, coração, cérebro, olhos e pode causar paralisação dos rins. Essa 
doença, em 90% dos casos, é hereditária, mas há outros fatores que influenciam 
nos níveis de pressão arterial: fumo, consumo de bebidas alcoólicas, obesidade, 
estresse, grande consumo de sal, níveis altos de colesterol, falta de atividade 
física. 
1.11. Dados epidemiológicos da HAS 
Segundo estimativas da Organização Mundial da Saúde, há cerca de 600 
milhões de hipertensos no mundo. A doença atinge, em média, 25% da população 
brasileira, chegando a mais de 50% na terceira idade e, surpreendentemente, a 5% 
dos 70 milhões de crianças e adolescentes no Brasil, segundo dados da Sociedade 
Brasileira de Hipertensão. 
1.12. Etiologia da HAS 
A HAS é uma condição clínica multifatorial, caracterizada por níveis 
elevados e sustentados da pressão arterial. A causa da HAS, na maioria das vezes 
(95% a 97%), é desconhecida e denominada idiopática ou primária. Nas demais 
situações (3% a 5%), em que se pode identificar uma etiologia, é conhecida como 
secundária. 
1.13. Métodos de diagnóstico da HAS 
O método mais utilizado para realizar a medida da HAS na prática clínica, é 
o indireto, com técnica auscultatória e esfigmomanômetro de coluna de mercúrio ou 
aneroide, ambos calibrados. Apesar da tendência de substituir os aparelhos de 
coluna de mercúrio por equipamentos automáticos, em razão do risco de toxicidade 
e contaminação ambiental pelo mercúrio, eles continuam sendo os mais indicados 
para a aferição arterial, pois se descalibram com menos frequência do que os 
aparelhos aneroides. Já os aparelhos eletrônicos evitam erros relacionados ao 
observador e podem ser empregados quando validados de acordo com 
recomendações específicas, inclusive em estudos epidemiológicos. Todos os 
aparelhos devem ser testados e devidamente calibrados a cada seis meses. 
9 
 
1.14. Fisiopatologia da HAS 
Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia, vários mecanismos neuro-
humorais podem estar ativados, de maneira isolada ou associada: sistema nervoso 
simpático, sistema renina-angiotensina-aldosterona e sistema calicreína-cininas. 
Pode haver defeito da natriurese, alterações intracelulares dos íons, sódio e cálcio, 
bem como fatores agravantes: obesidade, baixa ingestão de potássio e cálcio, 
consumo excessivo de sódio e álcool e apneia do sono. Inicialmente,esses fatores 
induzem aumento de volemia e do débito cardíaco e, posteriormente, aumentam a 
resistência arterial periférica, que é responsável pela manutenção dos níveis 
pressóricos. 
1.15. Consequências clínicas da HAS 
A HAS elevada crônica leva a lesão vascular. O aumento da pressão que o 
sangue exerce sobre as artérias, pode levar a complicações em órgãos-alvo como 
rins, cérebro, olhos, coração. É uma das causas mais comuns de patologias 
cardiovasculares, que podem causar problemas como um acelerado processo de 
aterosclerose, o desenvolvimento de doenças coronarianas, acidente vascular 
encefálico e problemas renais. 
1.16. Tratamento clínico e/ou cirúrgico da HAS 
O tratamento da HAS envolve o uso de medicamentos anti-hipertensivos e 
também a adoção de um estilo de vida mais saudável, com atividades físicas e 
dieta equilibrada. A adesão ao tratamento e a adoção de novos hábitos são 
considerados os melhores métodos para o hipertenso. 
1.17. Consequências nutricionais da HAS 
O consumo excessivo de sal está no topo da lista de inimigos da HAS, pois 
os indivíduos hipertensos apresentam alterações metabólicas que levam à 
retenção de sódio e líquidos, por isso, entre as orientações dietéticas, a redução do 
consumo de sal é prioridade. A ingestão de sódio recomendada, tanto para 
hipertensos como para a população em geral, é de até 2 g/dia, o equivalente a 5g 
de sal de cozinha (1 colher de chá); estreitamento dos vasos, devido ao acúmulo 
de colesterol no interior das artérias, importante diminuir o consumo de gorduras; 
sedentarismo. 
10 
 
1.18. Tratamento nutricional adequado da HAS 
As mudanças no estilo de vida são o primeiro passo para reduzir a pressão 
arterial: controle do peso corporal; parar de fumar; praticar atividades físicas; 
controlar o estresse. Já na alimentação deve-se: evitar sal em excesso, temperos 
completos ou prontos, caldo de carne; usar temperos naturais como ervas, alho e 
cebola; evitar alimentos gordurosos, fritos e empanados; preparar os alimentos 
grelhados, assados ou cozidos; optar por desnatados (leite e iogurtes); consumir 
frutas, legumes e verduras; evitar refeições e sucos industrializados; ingestão 
hídrica. 
1.19. Dislipidemia 
A dislipidemia é definida como distúrbio que altera os níveis séricos dos 
lipídios (gorduras). É um dos fatores de risco para ocorrência de doenças 
cardiovasculares (DCV) e cerebrovasculares, assim como a hipertensão. As 
alterações do perfil lipídico podem incluir colesterol total alto, triglicérides (TG) alto, 
colesterol de lipoproteína de alta densidade baixo (HDL-c) e níveis elevados de 
colesterol de lipoproteína de baixa densidade (LDL-c). Além das DCV, a 
dislipidemia pode causar aterosclerose (espessamento e perda da elasticidade das 
paredes das artérias), infarto agudo do miocárdio, doença isquêmica do coração e 
AVC (derrame). 
1.20. Dados epidemiológicos da dislipidemia 
A Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), estima que 40% da população 
adulta tenha colesterol elevado. Sendo assim, sua redução ocorre através de 
mudanças no estilo de vida ou pelo uso de medicamentos, tendo efeito benéfico na 
diminuição de desfechos cardiovasculares. O Brasil vem acompanhando esse perfil 
epidemiológico, tendo a doença arterial coronariana (DAC) como a principal causa 
de morte. Cerca de 300 mil pessoas morrem anualmente devido a infarto agudo do 
miocárdio (IAM), AVC e insuficiências cardíaca e renal ou morte súbita, o que 
significa 820 mortes por dia, 30 mortes por hora, ou um óbito a cada dois minutos. 
1.21. Etiologia da dislipidemia 
As dislipidemias têm várias classificações, mas na prática as mais utilizadas 
são as primárias (originadas por distúrbios lipídicos de origem genético) e as 
11 
 
secundárias (causadas por estilos de vida inadequados, doenças e medicamentos). 
Dentre as doenças e medicamentos mais frequentes associadas como causa 
secundaria de dislipidemia estão o hipotireoidismo, hepatopatias, insuficiência 
renal, diabetes mellitus descontrolada, e o uso de medicamentos tais como 
diuréticos, corticoides, imunossupressores, antirretrovirais. De acordo a sua 
apresentação laboratorial se classificam como hipercolesterolêmica isolada (com 
aumento do LDL-c); Hipertrigliceridemia (com valores aumentados de triglicérides); 
hiperlipidêmica mista (ou seja, aumento de colesterol total e triglicérides) e 
diminuição isolada de HDL-c. 
1.22. Métodos de diagnóstico da dislipidemia 
Para o diagnóstico da dislipidemia são necessárias duas dosagens do perfil 
lipídico completo (a coleta de sangue deve ser com um jejum de 12 a 14 horas). 
Recomenda-se em crianças e adolescentes fazer perfil lipídico quando tiver 
histórico de familiares como avós, pais, irmãos e primos de primeiro grau com 
diagnóstico de dislipidemias graves ou com manifestações de aterosclerose 
prematura. 
1.23. Fisiopatologia da dislipidemia 
O acúmulo de quilomícrons e/ou VLDL no compartimento plasmático resulta 
em hipertrigliceridemia e decorre da diminuição da hidrólise dos TGs destas 
lipoproteínas pela lípase lipoproteica ou do aumento da síntese de VLDL. Já o 
acúmulo de lipoproteínas ricas em colesterol como a LDL no compartimento 
plasmático, resulta em hipercolesterolemia. Este acúmulo pode ocorrer por 
doenças monogênicas, em particular por defeito no gene do LDL-R ou no gene da 
apo B100. 
1.24. Consequências clínicas da dislipidemia 
A dislipidemia está relacionada com o desenvolvimento de doença arterial 
coronária com predomínio de AVC e cardiovasculares, sendo estas causas 
importantes de morte e incapacidade. Devido a isso que é preciso atuar sobre os 
principais fatores de risco associados (tabagismo, elevação de pressão arterial e da 
glicose, obesidade e alimentação inadequada) com o objetivo de reduzir a 
incidência e prevalência por esta causa e como consequência as mortes. 
12 
 
1.25. Tratamento clínico e/ou cirúrgico da dislipidemia 
A dislipidemia pode ser tratada de forma farmacológica (como o uso de 
medicamentos como as estatinas – que deve ser ingeridos logo após jantar) e de 
forma não farmacológica, onde se adota uma terapia nutricional, com mudanças no 
estilo de vida (alimentação saudável, prática de exercícios físicos, suspensão de 
tabagismo e a diminuição do estresse). 
1.26. Consequências nutricionais da dislipidemia 
O excesso de gordura corporal, frequentemente, está associado a 
alterações lipídicas e ao risco de doenças cardiovasculares. 
1.27. Tratamento nutricional adequado da dislipidemia 
Para o tratamento nutricional da dislipidemia, é preciso normalizar os níveis 
de lipídios no sangue. É necessário reduzir o consumo de gorduras e adotar uma 
alimentação mais balanceada e que tenha: frutas e legumes; cereais integrais e 
frutos oleaginosos; utilização de azeite extra virgem nas preparações; consumo de 
peixes; optar por laticínios com baixo teor de gordura; evitar massas brancas; 
limitar o consumo de carnes gordas e de embutidos (salsichas, linguiças); limitar o 
consumo de óleos vegetais, margarina, manteiga; reduzir o consumo de sal e de 
açúcar; evitar refrigerantes e sucos industrializados; excluir a ingestão de bebidas 
alcoólicas. 
2. OBJETIVO DO ESTUDO 
Melhorar a qualidade de vida da paciente e realizar o controle das patologias 
apresentadas. 
3. DESENVOLVIMENTO 
A) Evolução clínica: 
 Diagnóstico clínico: paciente relata que buscou atendimento para qualidade 
de vida e controle da glicemia. Possui as seguintes patologias: DMNI tipo 2, 
HAS, dislipidemia; 
 Histórico social: paciente é viúva, mora com o filho em residência própria, 
casa de tijolo com abastecimento de água e esgoto tratado. Relata que a 
estimativa de gasto mensal com alimentação são R$ 1.000,00. Aposentada, 
13 
 
não é fumante e nem consome bebidas alcoólicas. Realiza atividades 
físicas: musculação 2x/semana; pilates 2x/semana; caminhada de 1h30 
todos os dias. Pretendecomeçar a estudar inglês. 
 Antecedentes médicos: não possui nenhum antecedente de outras doenças 
ou cirurgias; 
 Antecedentes familiares: DM tipo 2, câncer e HAS. Há correlação com a 
DMNI tipo 2 e HAS apresentada pela paciente, pois, segundo a literatura, 
ambas têm ligação com componentes hereditários; 
 Exames bioquímicos: exames realizados no dia 01/12/2022 - a paciente 
apresentou o resultado da hemoglobina glicada – HbA1c: 6% (o normal é 
inferior a 5,7% da HB total); glicemia (em jejum): 132 mg/dl. O normal em 
jejum é de 70 a 99 mg/dl. Uma pessoa é classificada como pré-diabética ao 
medir a sua glicemia em jejum e atingir entre 100 e 125 mg/dl. Já aqueles 
que atingem a partir de 126 mg/dl são considerados diabéticos; 
 Tratamento medicamentoso: medicações para controle do DM e da HAS; 
 Medicamentos utilizados, efeitos colaterais e interação nutricional: 
 
DROGA (PRINCÍPIO 
ATIVO) 
INDICAÇÃO EFEITOS COLATERAIS INTERAÇÃO NUTRICIONAL 
 
Glibenclamida 5mg 
Destinado ao tratamento oral 
de DMNI tipo 2 
Distúrbios de: metabolismo e 
nutrição, visuais, gastrintestinais, 
hepatobiliares, hematológicos e no 
sistema linfático, sistema 
imunológico, pele e tecido 
subcutâneo, 
A ingestão de carboidratos 
reduz o efeito da glicose 
sanguínea da medicação, que 
pode causar hipoglicemia. 
Glifage® XR 500 mg 
É um medicamento 
antidiabético de uso oral, que 
associado a uma dieta 
apropriada, é utilizado para o 
tratamento do DM tipo 2, 
isoladamente ou em 
combinação com outros 
antidiabéticos orais. Também é 
indicado na prevenção de DM 
tipo 2 em pacientes com 
sobrepeso, pré-diabetes ou 
com fator de risco adicional e 
indicado para tratamento de 
SOP. 
Muito comum: problemas digestivos 
como náuseas, vômito, diarreia, dor 
na barriga, perda de apetite; Comum: 
alterações do paladar, deficiência de 
vitamina B12; Muito raro: 
acidose láctica, reações na pele 
(vermelhidão, coceira, urticária), 
alterações nos exames da função do 
fígado ou inflamação do fígado. 
A ingestão com alimentos não 
prejudica a absorção do 
medicamento. 
14 
 
Maleato de Enalapril 
20 mg 
Destinado ao controle da 
pressão arterial. Também é 
utilizado para a prevenção da 
insuficiência cardíaca. 
Este medicamento, em geral, é bem 
tolerado. Os efeitos adversos mais 
frequentes são tontura, dor de 
cabeça, cansaço e fraqueza. 
Raramente causa sensação de 
desmaio iminente pela queda brusca 
da pressão arterial, fraqueza, 
náuseas, diarreias, cãibras, erupções 
cutâneas, tosse e sensação de 
desmaio iminente ao ficar de pé 
rapidamente. Muito raramente pode 
causar: hipersensibilidade / edema 
angioneurótico, reações 
cardiovasculares (ataque cardíaco 
ou AVC), endócrino (síndrome da 
secreção inapropriada do hormônio 
antidiurético - SIADH), 
gastrintestinais. 
O uso deste medicamento 
concomitante com alimentos 
ricos em potássio, aumenta o 
risco de hipercalemia (níveis 
de potássio no sangue 
excessivamente altos). 
Hidroclorotiazida 25 
mg 
Medicamento destinado ao 
tratamento de pressão alta. 
Pode ser utilizado no 
tratamento de inchaços 
associados com insuficiência 
cardíaca congestiva, cirrose 
hepática, e com a terapia por 
corticosteroides ou estrógenos. 
Também é eficaz no inchaço 
relacionado a várias formas de 
disfunção renal. 
Os mais comuns são: hipotensão 
arterial, desidratação, câimbras, 
fraqueza, hipocalemia (baixa 
concentração de potássio no 
sangue), hiponatremia (baixa 
concentração de sódio no sangue), 
hipomagnesemia (baixa 
concentração de magnésio no 
sangue), hiperuricemia (elevação da 
concentração de ácido úrico no 
sangue), hipercalcemia (elevação da 
concentração de cálcio no sangue), 
hiperglicemia (elevação da 
concentração de glicose no sangue), 
elevação do colesterol, impotência 
sexual, náuseas, distúrbios do sono. 
Pode ter sua absorção 
elevada na presença de 
alimentos gordurosos. 
 
B) Evolução nutricional: 
 
 Avaliação antropométrica: sexo feminino, 56 anos, peso habitual: 70 kg. Na 
avaliação antropométrica do dia 08/03/2023, os seguintes dados foram 
obtidos: 
MEDIDAS 1ª CONSULTA 2ª CONSULTA 3ª CONSULTA 
DATA 25/11/2022 06/12/2022 08/03/2023 
Peso atual (Kg) 70,8 - 71,8 
IMC (kg/m²) 26,6 - 26,99 
Classificação Sobrepeso - Sobrepeso 
IMC Desejável 
(kg/m²) 
22,5 - 22,5 
15 
 
Classificação Eutrofia - Eutrofia 
Peso desejável 
(kg) 
69,66 - 59,85 
Circ. Cintura (cm) 94,5 - 95 
Classificação Risco elevado - Risco elevado 
CB (cm) 31 - 24,35 
Percentil P50 - P50 
Classificação Eutrofia - Eutrofia 
DCT (mm) 22 - 18 
Percentil P25 - P50 - P15 – P25 
Classificação Normal - Normal 
CMB (cm) 24,1 - 24,35 
Percentil P75 - P75 
Classificação Normal - Normal 
AMBc (cm
2
) 39,71 - 40,7 
Percentil P50 - P75 - P50 – P75 
Classificação Normal - Normal 
AGB (cm
2
) 30,3 - 19,02 
Percentil P25 - P50 - P10 – P15 
Classificação Normal - Normal 
EMAP (mm) 15 - 15 
Classificação Normal - Eutrofia 
CP (cm) - - - 
DCB (mm) 25 - 16,5 
DCSE (mm) 35 - 30 
DCSI (mm) 25 - 21 
DCAB (mm) 34 - 30 
DCCX (mm) 35 - 32 
Σ 4 dobras (DCB, 
DCT, DCSE, 
DCSI). 
107 - 85,5 
Est. % gordura 43,30% - 40,40% 
Classificação 
Risco de doenças 
associadas à 
obesidade 
 
Risco de doenças 
associadas à 
obesidade 
 
* NÃO FOI 
REALIZADA 
AVALIAÇÃO - MENOS 
DE 30 DIAS DA 
ÚLTIMA CONSULTA 
 
 Ao comparar a avaliação física da primeira e da terceira consulta, foi 
possível identificar pequenas diferenças: no peso (aumento de 1kg – massa 
magra); nas circunferências da cintura (aumento de 0,5 cm – comum em pacientes 
que apresentam HAS) e do braço (diminuição de 6,65 cm); e diminuição nas 
medidas das dobras cutâneas e no valor total das 4 dobras (DCB, DCT, DCSE e 
DCSI). 
 Para classificar os valores adquiridos mediante a avaliação antropométrica 
completa e das necessidades energéticas totais, os seguintes parâmetros foram 
16 
 
utilizados: WHO 1985, FRANKENFIELD et al., 2003, Blackburn & Thorton, 1979, 
OMS, 1998, Frisancho 1990, BURR & PHILLIPS 1984, Heymsfield e cols., 1982. 
Adaptado de Cuppari, 2014, In: Menezes e Marucci; 2007, Blackburn & Thorton, 
1979, Durnin & Wormersley, 1974. 
 Avaliação de sinais clínicos: nenhuma alteração nos sinais clínicos – cabelos 
e pele hidratados, olhos e unhas com aparência dentro do esperado. 
 Avaliação bioquímica: a paciente realizou o exame de glicemia no dia 
01/12/2022 - dosagem de hemoglobina glicada: 6,0%; dosagem da glicemia: 
132 mg/dl; 
 Diagnóstico nutricional: de acordo com a avaliação antropométrica, a 
paciente encontra-se com sobrepeso; 
 Avaliação dietética e cálculos de necessidades nutricionais: 
Ingestão alimentar habitual – Registro Alimentar de 24h usual – 08/03/2023: 
 REGISTRO ALIMENTAR - RECORDATÓRIO 24H 08/03/2023 
 
 HORÁRIO/LOCAL ALIMENTOS / BEBIDAS QUANTIDADE 
 
 08H30 Acordou - 
 
 09h00 Suco de abacaxi natural 1/2 copo 
 Pão integral 2 fatias 
 Queijo minas frescal 1 fatia 
 
 12H20 ALMOÇO - 
 Arroz 1 e 1/2 col. servir 
 Filé de frango 1 unidade média 
 Cenoura 1 col. sopa 
 Vagem 1 col. sopa 
 Milho 1 col. sopa 
 Quiabo 2 col. servir 
 
 LANCHE DA TARDE 1 - 
 15H00 Bolo de banana com 
aveia 
2 fatias 
 
 LANCHE DA TARDE 2 - 
 17H00 Pão integral de banha 1 unidade 
 Suco de uva integral 1/2 copo 
 Bolo de banana com aveia 1 fatia 
 
 20H00 JANTA - 
 
17 
 
 Arroz 1 e 1/2 col. servir 
 Filé de frango 1 unidade média 
 Cenoura 1 col. sopa 
 Vagem 1 col. sopa 
 Milho 1 col. sopa 
 Quiabo 2 col. servir 
 
 
 
VCT = 1586 kcal CHO = 53,1 % PTN = 23,9 % 
LIP = 23,0 
% 
 Quantidade de água ingerida: 1,5 litro 
Atividade Física (tipo e frequência): não realizou atividades no dia 
Hábito intestinal: normal 
 
A tabela abaixo representa os resultados obtidos por meio da avaliação 
nutricional e dos cálculos das necessidades nutricionais referentesà paciente. 
Relatório do recordatório 24h ou D.A. 3 dias realizado no dia 08/03/2023: 
Micronutrientes 
Nutrientes Total EAR UL % adeq 
Cálcio (mg) 616,9 1.000 2.000 61,69 
Ferro (mg) 9,2 5 45 184,00 
Fósforo (mg) 1015 580 4.000 175,0 
Magnésio (mg) 252,69 265 350 95,35 
Manganês (mg) 3,54 1,8 11 196,67 
Potássio (g) 2,10 4,7 * 44,68 
Selênio (µg) 23,97 45 400 53,27 
Sódio (g) 1,01 1,3 2,3 78 
Zinco (mg) 5,54 6,8 40 81,47 
Vitamina A (µg) 1.436,00 500 3.000 287,2 
Vitamina B1 (mg) 1,09 0,9 n/d 121,11 
Vitamina B2 (mg) 0,21 0,9 n/d 23,33 
Vitamina B3 (mg) 56,81 11 35 516,45 
Vitamina B5 (mg) 5 n/d * 
Vitamina B6 (mg) 1,19 1,3 100 91,54 
Vitamina B8 (µg) * 550 * * 
Vitamina B9 (µg) 274,89 320 1.000 85,90 
Vitamina B12 (µg) 0,21 2 n/d 10,5 
Vitamina C (mg) 71,1 60 2.000 118,50 
Vitamina D (µg) 0,41 10 100 4,1 
Vitamina E (mg) 2,51 15 1.000 16,7333 
Vitamina K (µg) * 90 n/d * 
Macronutrientes 
Nutriente 
Diretriz DLP e Ater 
2017 * 
Proposta 
(%) 
Proposta 
(g) 
Proposta 
(kcal) 
Total 
atingido 
(%) 
Total 
atingido (g) 
Total 
atingido 
(kcal) 
% Adeq. 
18 
 
* Soc. Bras. Card. – Diretriz Bras. de Dislipidemia e Prevenção da Aterosclerose, 2017 
Calorias totais: VET = 1537,96 kcal/dia 
 VCT = 1586 kcal/dia – consumo R 24h 
A tabela utilizada para a obtenção dos dados EAR, RDA e UL referentes às 
mulheres de 51 a 70 anos, foi a DRI. 
 Hábitos alimentares: paciente possui hábitos alimentares saudáveis; ingere 
de 1,5 a 2 litros de água/dia; não apresenta intolerâncias a alimentos e nem 
aversões; está em processo de trocar o açúcar por adoçante; 
 Métodos e materiais empregados para a obtenção dos dados e diagnóstico 
nutricional: avaliação antropométrica, avaliação bioquímica e exame físico; 
 
C) Cálculos da necessidades nutricionais e adequações em porcentagem: 
 
A recomendação utilizada para o cálculo do GEB e GET foi: adultos e idosos – 
sobrepesos ou obesos (fonte: IOM, 2002/2005. In: Vitolo, 2008 pg. 395). 
 Necessidade Energética Diária: GEB e GET 
GEB = 247 – (2,67 x idade) + (401,5 x estatura [m]) + (8,60 x peso [kg]) 
GEB = 247 – (2,67 x 56) + (401,5 x 1,63) + (8,60 x 71,8) 
GEB = 247 – 149,52 + 654,44 + 617,48 
GEB = 1369,40 kcal 
GET = 448 – (7,95 x idade) + 1,27 x (11,4 x peso [kg] + 619 x estatura [m]) 
GET = 448 – (7,95 x 56) + 1,27 x (11,4 x 71,8) + (619 x 1,63) 
CHO 45-60% 50-60 205,69 822,76 53,1 213 853,6 103,75 
PTN 15% 15 57,67 230,69 23,90 95,98 383,9 166,41 
LPD (gord. totais) 25-35% 25-30 42,72 384,49 23 41,11 370 96,23 
A.G POLI 5 a 10% 10 4,27 38,44 8,08 72,72 189,18 
A.G MONO 15% 10 4,27 38,44 10,53 94,77 246,54 
A.G SATURADO <7% 7 2,99 26,91 17,16 154,4 573,76 
Trans <1% 0 0 0,00 0,59 5,31 #DIV/0! 
ω-3 (Ác. graxo 
linolênico) 
1 a 2% 2 7,68 
 ** ** #VALOR! 
ω-6 (Ác.graxo 
linoléico) 
5 a 8% 8 30,79 
 ** ** #VALOR! 
COLESTEROL <300 mg 300 mg ** ** 293,3 ** #VALOR! 
FIBRAS (IOM) % 25 100 21,6 0,00 
19 
 
GET = 448 – 445,2 + 1,27 x 818,52 + 1008,97 
GET = 448 – 445,2 + 1039,52 + 1008,97 
GET/VET = 2051,29 kcal 
DCD = 7700 x perda de peso por mês (kg) / 2 = 7700 x 2 / 30 = 513,33 kcal 
VCT = VET – DCD 
VCT = 2051,29 – 513,33 
VCT = 1537,96 kcal/dia 
De acordo com a DRI, o fator de coeficiência de atividade física para o estudo 
de caso seria 1,27, pois a paciente possui uma rotina ativa de atividades físicas: 
SEXO SEDENTÁRIO POUCO ATIVO ATIVO MUITO ATIVO 
MASCULINO 1,00 1,11 1,25 1,48 
FEMININO 1,00 1,12 1,27 1,45 
 
 Distribuição de macronutrientes: após os cálculos, a nova distribuição de 
macronutrientes seria: 
MACRONUTRIENTES 
DIRETRIZ 
DISLIPIDEMIA E 
ATEROSCLEROSE 2017 
GRAMA PROPOSTA % 
CHO 45 - 60 % 205,69 60 
PTN 15% 57,67 15 
LPD 25 - 35 % 42,72 25 
 
Peso ideal: PI = 24,9 x 1,632 = 66,23 kg 
 Micronutrientes: os parâmetros utilizados de RDA e UL foram obtidos na 
DRI. Dessa forma, de acordo com o R24h (tabelas de macros e micros), a 
paciente apresenta baixos níveis dos seguintes micronutrientes: potássio, 
cálcio, selênio, vitamina B2, vitamina B12 e vitamina D. Houve baixo 
consumo desses micronutrientes. Assim, foi realizado um novo plano 
alimentar, no intuito de elevar os níveis desses micronutrientes, conforme 
tabelas no item ‘cardápio proposto’. 
 
20 
 
4. CARDÁPIO PROPOSTO 
 
LABORATÓRIO DE AVALIAÇÃO NUTRICIONAL 
 
CARDÁPIO – 1683 KCAL 
 
Nome: A. M. P. S. Data: 08/03/2023 
 
DESJEJUM: 08h30 
 
 
ALIMENTO QUANTIDADE GRUPO 
Pão integral 2 fatias 
2 fatias do grupo 1 - cereais, 
pães e tubérculos 
Requeijão light 2 col. Sobremesa 
1 e 1/2 col. de sopa do grupo 6 - 
produtos lácteos 
Suco de laranja 1 copo médio 
1 copo de requeijão do grupo 3 
- frutas 
Melão 1 fatia média 
1/3 fatia grande do grupo 3 - 
frutas 
 
LANCHE DA MANHÃ: 11h00 
 
 
ALIMENTO QUANTIDADE GRUPO 
Iogurte natural desnatado 1 pote (170g) 
1/2 porção do grupo 6 - 
produtos lácteos 
Granola 3 col. sobremesa 
do grupo 1 - cereais, pães e 
tubérculos 
Damasco seco 1 unidade 
1/3 porção do grupo 8 - 
açúcares e doces 
Castanha do Pará sem sal 4 unidades 
2 porções do grupo 4 - 
leguminosas e castanhas 
 
ALMOÇO: 13h30 
 
 
ALIMENTO QUANTIDADE GRUPO 
Arroz integral 2 col. de arroz (cheia) 
4 col. de sopa do grupo 1 - 
cereais, pães e tubérculos 
Carne moída refogada 2 col. sopa (cheia) 1/2 porção do grupo 5 - carnes 
Brócolis cozido 4 col. sopa (picado) 
1 porção do grupo 2B - vegetais 
cozidos 
Cenoura cozida 4 col. sopa 
1 porção do grupo 2B - vegetais 
cozidos 
Tomate 4 fatias pequenas 
1 porção do grupo 2 - vegetais 
crus 
Manga 2 col. de sopa (picada) 1/2 porção do grupo 3 - frutas 
Ameixa 1 unidade 1/2 porção do grupo 3 - frutas 
 
LANCHE DA TARDE: 16h00 
 
 
21 
 
ALIMENTO QUANTIDADE GRUPO 
Banana prata 1 unidade pequena 1 unidade do grupo 3 - frutas 
Aveia em flocos 2 col. de sopa 
1/4 de porção do grupo 1 - 
cereais, pães e tubérculos 
Mel 1 col. de chá 
1/2 porção do grupo 8 - 
açúcares e doces 
Aveia em flocos 2 col. de sopa 
1/4 de porção do grupo 1 - 
cereais, pães e tubérculos 
 
JANTAR: 19h30 
 
 
ALIMENTO QUANTIDADE GRUPO 
Arroz integral 1 col. de arroz (cheia) 
2 col. de sopa do grupo 1 - 
cereais, pães e tubérculos 
Feijão cozido 1 concha 
1 porção do grupo 4 - 
leguminosas e castanhas 
Sardinha assada 1 pedaço pequeno 1/5 porção do grupo 5 - carnes 
Espinafre refogado 4 col. de sopa 
1 porção do grupo 2B - vegetais 
cozidos 
Alface lisa 3 folhas médias 
1 porção do grupo 2 - verduras 
e legumes 
Beterraba ralada crua 3 col. de sopa (cheia) 
1/4 col. de sopa do grupo 2 - 
vegetais crus 
Mamão formosa 1 fatia pequena 1 porção do grupo 3 - frutas 
 
CEIA: 21h30 
 
 
ALIMENTO QUANTIDADE GRUPO 
Chá verde 1 xícara - 
Bolo de banana 1 fatia 
1 fatia pequena do grupo 1 - 
cereais, pães e tubérculos 
Pera 1 unidade grande 1 porção do grupo 3 - frutas 
 
 
 
 Estagiários de Nutrição 
 
Micronutrientes 
Nutrientes 
Total 
Atingido 
RDA/ 
AI 
UL % Adeq. 
Cálcio (mg) 801,52 1.200 2.000 66,79 
Ferro (mg) 16,46 18 45 91,44 
Fósforo (mg) 1334,87 700 4.000 190,6957143 
Magnésio (mg) 452,59 320 350 141,43 
Manganês (mg) 6,09 1,8 11 338,33 
Potássio (g) 3,13 4,7 * 66,60 
Selênio (µg) 651,69 55 400 1184,89 
22 
 
Sódio (g) 1,11 1,3 2,3 85,38 
Zinco (mg) 10,22 8 40 127,75 
Vitamina A (µg) 624,01 700 3.000 89,14428571 
Vitamina B1 (mg) 1,54 1,1 n/d 140,00 
Vitamina B2 (mg) 1,19 1,1 n/d 108,18 
Vitamina B3 (mg) 22,57 14 35 161,21 
Vitamina B5 (mg) * 5 n/d #VALOR! 
Vitamina B6 (mg) 1,62 1,7 100 95,29411765 
Vitamina B8 (µg) * 30 * #VALOR! 
Vitamina B9 (µg) 416,19 320 1.000 130,059375 
Vitamina B12 (µg) 1,72 2,4 n/d 71,66666667 
Vitamina C (mg) 231,69 75 2.000 308,92 
Vitamina D (µg) 0,34 10 100 3,4 
Vitamina E (mg) 12,38 15 1.000 82,53333333 
Vitamina K (µg) * 90 n/d #VALOR! 
 
 
 
Macronutrientes 
Nutriente 
Diretriz DLP 
e Ateros 
2017 
Proposta 
(%) 
Proposta 
(g) 
Proposta(kcal) 
Total 
atingido 
(%) 
Total 
atingido 
(g) 
Total 
atingido 
(kcal) 
% Adeq. 
CHO 45-60% 50-60 205,69 822,76 55,1 241,43 965,72 117,38 
PTN 15% 15 57,67 230,69 14,6 63,72 254,88 110,49 
LPD (gord. totais) 25-35% 25-30 42,72 384,49 30,3 58,95 235,8 61,33 
A.G POLI 5 a 10% 10 4,27 38,44 0,91 15,45 139,05 361,73 
A.G MONO 15% 10 4,27 38,44 1,14 19,22 172,98 450,00 
A.G SATURADO <7% 7 2,99 26,91 1,06 17,99 161,91 601,67 
Trans <1% 0 0 0,00 0,03 0,67 6,03 #DIV/0! 
ω-3 (Ác.graxo 
linolênico) 
1 a 2% 2 ** 7,68 
** ** ** #VALOR! 
ω-6 (Ác.graxo 
linoléico) 
5 a 8% 8 ** 30,79 
** ** ** #VALOR! 
COLESTEROL <300 mg 300 mg ** ** ** 237,91 ** #VALOR! 
FIBRAS (IOM) 
% 25 100 1,79 30,19 120,76 
120,76 
* Soc. Bras. Card. – Diretriz Bras. de Dislipidemia e Prevenção da Aterosclerose, 2017 
No novo plano alimentar elaborado, foi possível aumentar os níveis de selênio, 
vitamina B2 e vitamina B12. Os níveis de cálcio, potássio e vitamina D mantiveram-
se baixos, porém foi passado orientações à paciente sobre o consumo de 
23 
 
alimentos que contenham esses micronutrientes. 
5. CONCLUSÃO DO TRATAMENTO DIETOTERÁPICO 
Pode-se concluir, com base nos livros, artigos e demais materiais destinados às 
patologias da paciente, da qual foi realizado este estudo de caso, que o plano 
alimentar e as orientações entregues, foram direcionados para que a paciente 
tenhas suas necessidades nutricionais supridas, objetivando sempre o controle das 
patologias crônicas. Conforme observado na literatura, o acompanhamento 
nutricional é um fator de extrema importância para a prevenção e promoção da 
saúde, em conjunto com o tratamento farmacológico. Contudo, o efeito que a 
adesão ao plano alimentar fará na paciente, só será observado em longo prazo, 
nas demais consultas. Porém, foi possível identificar por meio do primeiro retorno 
que a paciente atingiu as metas propostas e que já apresentou melhorias no estilo 
de vida, como, por exemplo, a troca de sucos industrializados por sucos naturais. 
6. ORIENTAÇÕES NUTRICIONAIS 
Foram entregues metas de mudanças para a paciente, onde ela foi orientada a 
substituir açúcar por adoçante, como xilitol, stévia ou eritritol. Também foi orientada 
a consumir mais alimentos que contenham os micronutrientes que estão com os 
níveis baixos, de acordo com o novo plano alimentar. Sendo assim, deve-se 
aumentar o consumo de: agrião, brócolis, couve, quiabo, grão-de-bico, abóbora 
cozida, feijão, sardinha – fontes de cálcio; ovo cozido, sardinhas enlatadas (sem 
óleo), fígado (moderadamente), tilápia, fígado de galinha – fontes de vitamina D; 
batata, batata doce, beterraba, brócolis, couve-flor, espinafre – fontes de potássio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
24 
 
REFERÊNCIAS 
 
AGUILERA, Luisa M. Valle. Dislipidemia: construindo uma proposta de 
intervenção na estratégia saúde da família. Monografia – Universidade Federal de 
Minas Gerais, Curso de Especialização Estratégia Saúde da Família. Minas Gerais, 
2016. Disponível em: https://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/imagem/luisa-
maria-valle-aguilera.pdf. Acesso em: 20/03/2023. 
 
CONSULTA REMÉDIOS. Consulta remédios: compre online nas farmácias de 
todo Brasil. Página inicial. Disponível em: https://consultaremedios.com.br/. Acesso 
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26 
 
ANEXOS 
Segue material educativo entregue para a paciente, no qual há orientações 
sobre como controlar a HAS:

Outros materiais