BIOÉTICA CLÍNICA

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BIOÉTICA CLÍNICA 
 Moral: São os costumes, regras, tabus e 
convenções estabelecidas por cada sociedade. 
- Muda de acordo com a sociedade  Na sociedade 
ocidental casar com 18 anos é cedo, porém na 
sociedade Hindu, casar com 18 anos é muito tarde. 
 
 Ética: está associada ao estado fundamentado 
dos valores morais que orientam o 
comportamento humano em soedades. 
- Ela é o limite da moral (até qual limite a 
moralidade pode atuar dentro de todas as 
sociedades). 
 
Moral representa os hábitos e costumes de uma 
sociedade, enquanto ética é um comportamento 
moral individual racionalizado e uma espécie de 
filosofia da mora 
 
Porque conhecer a ética médica, bioética e 
direitos médicos? 
- A ética é o que nos rege, a bioética nos ajuda com 
as relações com a vida e os direitos médicos atuam 
ou favorecendo ou condenando as práticas médicas. 
 
 Os números de faculdades estão 
aumentando e a ética com relação a 
formação de médicos com qualidades estão 
ficando prejudicadas. NÃO estão dando 
instrumentos suficientes para formação de 
médicos com qualidades. 
- Como consequência há o aumento de ações 
judiciais (processos judiciais), frente aos médicos 
novos formados  Isso ocorre em consequência da 
perda de qualidades das unidades formadoras, e 
pelo aumento do número dos médicos, aumentou-se 
o número de pessoas que processam os médicos. 
- Com os meios de informação mais disseminados, 
os pacientes também possuem mais informações 
com relação as condutas dos médicos. 
 
CLASSE MÉDICA 
- Quando algum médico erra em sua conduta (por 
falta de ética), a classe médica é punida. 
 
CONCEITO DE BIOÉTICA 
 Bioética é um campo da filosofia aplicada em 
relação ao trato com a vida. 
 É a aplicação de sistemas éticos no lidar com a 
vida alheia 
 Lidar com as questões humanas de forma 
ética. 
 
HISTÓRIA - CÓDIGO DE NUREMBERG 1947 
 No pós Segunda Guerra Mundial na cidade de 
Nuremberg foi realizado um tribunal que 
julgou 23 pessoas dentre as quais 20 pessoas 
eram médicos. 
 “O consentimento voluntário do ser humano é 
absolutamente essencial. Isso significa que as 
pessoas que serão submetidas ao experimento 
devem ser legalmente capazes de dar 
consentimento; essas pessoas devem exercer o 
livre direito de escolha sem qualquer 
intervenção de elementos de força, fraude, 
mentira, coação, astúcia ou outra forma de 
restrição posterior; devem ter conhecimento 
suficiente do assunto em estudo para tomarem 
uma decisão”. 
 
 
 
 
 
HISTÓRIA - DECLARAÇÃO DE HELSINQUE 
1964 
 Realizada pela Associação Médica Mundial 
em 1964 para dispor sobre princípios éticos em 
pesquisas com humanos. 
 Feita para aprimorar os Códigos de Nurembeg. 
 
 
 
HISTÓRIA - DECLARAÇÃO UNIVERSAL 
SOBRE BIOÉTICA E DIREITOS HUMANOS 
2006 
 Dignidade Humana e Direitos Humanos 
 Benefício e Dano  O benefício deve superar 
o malefício. 
 Autonomia e responsabilidade individual  
Diferente da medicina partenalista, onde o 
médico manda e o paciente obedece. 
 Consentimento 
 Indivíduos sem a capacidade para consentir 
 Respeito pela Vulnerabilidade Humana e pela 
Integridade Individual. 
 Privacidade e Confidencialidade 
 Igualdade, Justiça e Equidade. 
 NÃO-discriminação e NÃO-Estigmaticação 
 Respeito pela Diversidade Cultural e pelo 
Pluralismo 
 Solidariedade e Cooperação 
 Responsabilidade Social e Saúde 
 Compartilhamento de Benefícios 
 Proteção das gerações futuras 
 Proteção do Meio ambiente, da Biosfera e da 
Biodiversidade. 
 
PRINCIPIOS GERAIS DA BIOÉTICA - TOM 
BEAUCHAMP E JAMES CHILDRESS 1979 
 Principio da autonomia: Indivíduos tem o 
direito de deliberar sobre as próprias escolhas e 
ter respeito pelas próprias decisões, caso suas 
faculdades mentais/ físicas o possibilitem para 
tal. 
 
EX: Pacientes que NÃO irão decidir a sua conduta 
 
- Crianças (até 14 anos) // 
- Pacientes com Pensamentos Suicidas 
- Paciente com Volição Suicída (no caso, eles irão 
fazer e estão se preparando - nesse caso, devemos 
internar esses pacientes). 
 
 Princípio da beneficência: Atuar sempre pelo 
bem do paciente a fim de maximizar os 
benefícios e minimizar os prejuízos. 
 
 Princípios da NÃO maleficência: Prezar 
sempre a NÃO fazer o mal ao paciente 
mesmo em intenção de fazer o bem. “Primum 
non nocere”. 
 
 Principio da justiça: Tratar a todos com 
equidade. Tratar eticamente os 
indivíduos moralmente de acordo com suas 
diferenças e particularidades