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Cadu – 4°β / TIII ESTRUTURA • Classificação com base na sequência de DNA. - 16 grupos. - A até P. • Com base nos tecidos suscetíveis, pode ser cutâneo ou da mucosa. - O de mucosa tem o grupo relacionado com o CA cervical. • Um mesmo grupo de vírus pode causam verrugas semelhantes. • Capsídeo. - Não envelopado. • Genoma circular. • DNA - A depender do vírus são codificados 7 / 8 genes precoces, de E1 até E8, e dois genes tardios / estruturais, L1 e L2. E1: replicação do DNA viral. Atua como sítio de abertura. E2: controla a transcrição e a replicação ao reprimir a transcrição de E6 e de E7 em células com infecção latente. E4: diminui a integridade do queratinócito, pois rompe seu citoesqueleto de queratina. E5, E6 e E7: estimula a proliferação e a transformação celular. L1: codifica a proteína principal do capsídeo. L2: codifica a proteína secundária do capsídeo. REPLICAÇÃO • O ciclo de replicação está relacionado com o ciclo de vida dos queratinócitos e das células epiteliais da pele e da mucosa. • No epitélio escamoso da pele e nas membranas mucosas. - Para induzir a proliferação epitelial. - No epitélio escamoso é HPV cutâneo. - Na mucosa é HPV da mucosa. • Iniciada pela proteína L1. - Se liga às integrinas e os proteoglicanos na superfície celular. • Controlada pela maquinaria de transcrição da célula. • Determinada pelo estado de diferenciação da pele e das células da mucosa epitelial. • A camada basal é atingida por meio de fissuras na pele. • Os genes precoces estimulam a multiplicação celular, facilitando a replicação do genoma viral. - Esse aumento da quantidade de células espessa a camada basal e o estrato espinhoso. - Forma verruga / condiloma / papiloma. • Os genes tardios codificam as proteínas estruturais. • A montagem do vírus é no núcleo. • O amadurecimento das células da pele infectada as direciona para a superfície. • Vírus atravessa as camadas da pele e é liberado com as células mortas da camada superior. HPV Cadu – 4°β / TIII PATOGÊNESE • A verruga resulta do estímulo viral ao crescimento celular e ao espessamento das camadas basal e espinhosa, e do estrato granuloso. • Os coilócitos são queratinócitos ampliados com halos claros ao redor do núcleo condensado. - Característico de infecção pelo papilomavírus. • 3 – 4 meses para que a verruga se desenvolva. • Infecção fica localizada, regride espontaneamente e pode recorrer. • Os vírus de alto risco podem desencadear o desenvolvimento do CA cervical. - O genoma é quebrado, integrado e a replicação viral é impedida. - São expressas os oncogênes E5, E6 e E7. - E5 aumenta a multiplicação celular ao estabilizar o receptor do fator de crescimento epidérmico para fazer com que as células fiquem mais sensíveis aos sinais de multiplicação. - E6 e E7 ligam e inativam as proteínas supressoras da multiplicação celular. - E6 se liga à p53 e a marca para degradar. - E7 se liga à p105 e a marca para degradar. - Multiplicação celular e inativação da p53 tornam as células mais suscetíveis a mutação, aberração cromossômica ou ação de cofator, transformando-as em CA. - HPV 16 e 18 são os de alto risco para CA cervical. - HPV 6 e 11 são de baixo risco para CA cervical, causando mais verrugas genitais. TIPOS DE INFECÇÃO - A depender da célula hospedeira. • Líticas. • Crônicas. • Latentes. • Transformantes. MECANISMOS PATOLÓGICOS • Aquisição pelo contato direto. • O tropismo tecidual e a apresentação da doença dependem do tipo de vírus. • Infecção de células epiteliais da ele ou das membranas mucosas. • Vírus fica na camada basal e produz vírus nos queratinócitos. • Multiplicação benigna das células, formando as verrugas. • As verrugas regridem espontaneamente, possivelmente por causa da RI. AÇÃO IMUNOLÓGICA • Imunidades inata e celular são importantes para o controle e a resolução das infecções por HPV. • O vírus pode suprimir ou evadir as RIs protetoras. - Baixa expressão de Ag. - Queratinócito é imunologicamente privilegiado para a replicação. • Respostas inflamatórias são necessárias para que ocorram as respostas citolíticas para proteção e resolução das verrugas. • IgG - Por vacinação. - Protege contra a infecção, pois o Ac neutraliza a proteína L1. EPIDEMIOLOGIA • Resistência à inativação. - Vírus com capsídeo. Cadu – 4°β / TIII • Formas de transmissão - Contato direto através de fissuras na pele ou mucosa. - Relação sexual desprotegida. - Contato com superfícies e objetos contaminados. - Durante o parto. - Fômites. SÍNDROMES CLÍNICAS VERRUGAS • Proliferação benigna. • Autolimitada. • Regride com o tempo. • Aparência depende do sítio infectado e do tipo de HPV. TUMORES BENIGNOS DE CABEÇA E PESCOÇO • Papilomas orais são os únicos benignos da cavidade oral. • Qualquer faixa etária. • Únicos. • Papilomas de laringe são os mais benignos da laringe. • Em crianças ocorre por infecção ao nascimento e podem ameaçar a vida, visto que as VVAA podem ficar obstruídas. VERRUGAS ANOGENITAIS - Condilomas acuminados. • Sob o epitélio escamoso. • Genitais externos e região perianal. DISPLASIA CERVICAL E NEOPLASIA • IST. • Detecção pelo Papanicolau. • Verrugas moles, castanhas, planas ou em formato de couve-flor. • O CA cervical se desenvolve por meio de alterações celulares contínuas e progressivas. DIAGNÓSTICO LABORATORIAL • Exames clínicos e laboratoriais. • Lesões clínicas - Exame clínico urológico. - Exame clínico ginecológico. - Exame clínico ao ânus e da região perineal. - Exame dermatológico. • Lesões subclínicas - Exames laboratoriais. - Biopsias e histopatologia. TRATAMENTO, PREVENÇÃO E CONTROLE • Tipos de tratamento - Químico. - Cirúrgico. - Estimulação imunológica. • Verrugas regridem espontaneamente - Podem ser removidas por crioterapia, cauterização ou por agentes químicos. • Imunização. Cadu – 4°β / TIII • Evitar contato direto com tecidos infectados. • Uso de preservativo.
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