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Cirurgia Paraendodôntica Conceitos e técnicas | 4 frentes da endodontia: endodontia convencional, conservadora, clareamento interno e a endodontia complementar | tratamento endodôntico (sucesso 90 a 95% e insucesso) | quando acontecer o insucesso o que caracteriza? | presença de lesão periapical, sintomatologia pós tratamento e presença de fístula | indicações: insucesso do tratamento endodôntico (quando não dá para retratar), necessidade de drenagem, sobreobturação, extravasamento de material obturador, preparo incorreto do canal radicular, fratura de instrumentos, dificuldades técnicas, presença de restaurações com núcleos muito longos ou volumosos | etapas operatórias: exame clínico e radiográfico, planejamento cirúrgico, cuidados pré operatórios e preparo da mesa cirúrgica | levar todo os instrumentais cirúrgicos, sempre profilaxia antibiótica, uso de tomografia em casos que não temos certeza, diabetes e hipertensão controlados e em grávida apenas no segundo trimestre Tipos de cirurgia paraendodôntica Curetagem com alisamento apical | curetagem da lesão e alisamento da raiz | etapas operatórias: anestesia, incisão, divulsão do retalho, osteotomia e modalidade cirúrgica | incisão de Neuwman ou retangular | incisão angulada ou triangular (Neuwman modificada) | incisão em concha: em nível de gengiva inserida, em casos de problemas periodontais não realizar esse tipo de incisão, não causa retração gengival | osteotomia: cortical íntegra, cortical debilitada ou cortical perfurada | região tratos mortos: localização atrás da raiz, que é curetada com a cureta de perio Apicectomia | amputagem de 3mm da raiz | como seccionar? broca troncocônica 699, 700, 701 e 702 ou broca Zecrya n151 | seccionar o mais perpendicular possível | corte uniforme e contínuo | não arredondar as arestas do corte | quanto seccionar? o mínimo 3mm, manter a relação coroa-raiz de 1 x 1,5 e envolver a área comprometida (instrumento fratura, perfuração e desvio da instrumentação) Apicectomia com obturação retrógada | quando o selamento é ruim, é necessário colocar um material selador na ponta da raiz com um ultrassom, colocando uma obturação retrógada, tem que ser profunda de 3 a 5mm de profundidade | cavidade ideal: profundidade 3 a 5mm, seguir o longo eixo da raiz, envolver a luz do canal, ser regular e apresentar retenções | preparo com brocas esféricas de aço 1 ou 2, tronco cônica invertida 33 ½ ou com ultrassom (ponta s12/9D, ângulo de 90°, parte ativa diamantada e 3mm de comprimento) (vantagens do ultrassom: acompanha o longo eixo da raiz, irrigação da cavidade) | secagem da cavidade apical: com a ponta de um cone de papel | materiais retro obturadores: MTA e cimentos biocerâmicos | amálgama: vantagens: facilidade de manipulação, radiopacidade, boa tolerância pelos tecidos, baixo custo, disponível na maioria dos serviços odontológicos; desvantagens: baixo vedamento | MTA: biocompatibilidade, indução de reparação apical, capacidade seladora e moderada atividade antimicrobiana, baixa solubilidade, apresenta tempo de presa longo (2h e 45min) seu pH é 10,2 após a manipulação e 12,5 após 3h | o material obturador deve ficar 1mm aquém da margem do preparo, pois a ocorrência de reabsorções externas na superfície dentinária seccionada pode colocar o material em contato direto com os tecidos periapicais | “capuz” de hidróxido de cálcio Avaliação do sucesso operatório | silêncio clínico | ausência de fístula | reparo dos tecidos periapicais (acompanhamento radiográfico) | proservação por 2 anos (mínimo)
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