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Diagnóstico | diagnóstico vem do grego dia (através de, em meio de) e gnosis (conhecimento) e significa discernir pelo conhecimento | o diagnóstico é a conclusão de uma linha de raciocínio, alimentada por dados obtidos no exame clínico e que necessita ser treinada continuamente | a semiologia é a parte da medicina que estuda os métodos de exame clínico, pesquisa os sinais e sintomas e os interpreta, reunindo os elementos para construir o diagnóstico - semiotécnica: métodos e manobras para coleta dos sinais e sintomas - semiogênese: entende o mecanismo de formação dos sinais e sintomas com bases fisiopatológicas - propedêutica: atribui valores aos achados coletados pela semiotécnica; o profissional analisa os dados de modo a indicar ou sugerir possíveis diagnósticos | Sintomas: são os dados fornecidos pelo paciente, são subjetivos e percebidos pelo paciente | Sinais: são os dados obtidos pelo profissional, alterações passíveis de descrição e avaliação | Sinais ou sintomas patognomônicos: são exclusivos de determinada doença, especificando o diagnóstico | Quadro clínico ou sintomatologia: conjunto e sinais e sintomas obtidos no exame clínico | Síndrome: conjunto de sinais e sintomas que se apresentam juntos para definir uma doença | Sinais ou sintomas prodrômicos ou preditivos: são chamados também de premonitórios, aparecem antes de uma patologia | Critério diagnóstico: são manobras realizadas em algumas lesões | Indício: dado clínico que por si só não define a patologia | Entidade: dados clínicos tá característicos que definem uma patologia | Saúde: segundo a OMS (1946) “estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doenças ou invalidez” Diagnóstico - Diagnóstico clínico: identificação da patologia baseada apenas em observação clínica e avaliação dos sinais - Diagnóstico pela história: avaliação de informações pertinentes obtidas no levantamento da história do paciente - Diagnóstico de laboratório: por meio de resultados positivos e significativos de exames laboratoriais pertinentes somados ao quadro clínico, às observações radiográficas e à história do paciente - Diagnóstico cirúrgico: com base na exploração cirúrgica - Diagnóstico terapêutico: estabelecido depois de um período inicial de tratamento - Diagnóstico instantâneo: com base em pouquíssimos dados, sejam clínicos, radiográficos ou de outro tipo - Diagnóstico diferencial: envolve todos os procedimentos diagnósticos. Exames Complementares | o exame clínico bem realizado pode perfeitamente ser complementado pelos chamados exames complementares, mas o inverso não é verdadeiro | os exames complementares podem ser classificados como: - Específicos: são aqueles que fornecem o diagnóstico final - Semiespecíficos: apenas sugerem possibilidades diagnósticas - Inespecíficos: fornecem apenas indícios de diagnóstico | os exames diagnósticos devem ter os seguintes atributos: ] Sensibilidade: é a probabilidade de o resultado ser positivo quando aplicado em paciente com a doença (proporção de verdadeiros positivos) ] Especificidade: é a probabilidade de o resultado ser negativo quando aplicado em paciente sem a doença (proporção de verdadeiros negativos) Prognóstico | é a predição da provável evolução e do desfecho de uma doença, lesão ou anomalia de desenvolvimento em um paciente | o prognóstico pode ser bom, reservado ou ruim | está diretamente relacionado a uma série de fatores: - Tipo de doença: neoplásica, infecciosa, metabólica etc. - Leito anatômico: dependendo de sua localização, a mesma patologia oferece perspectivas terapêuticas diferentes - Dano anatômico e funcional: relaciona-se ao tamanho/evolução da patologia - Efetividade e disponibilidade de recursos terapêuticos - Condições orgânicas, psíquicas e colaboração do paciente - Condição financeira do paciente Tratamento | o profissional só deve instituir o tratamento quando tiver a certeza de que este é o passo apropriado, sem se deixar pressionar pelo paciente ou por familiares | o mesmo medicamento ou conduta apresentam resultados variáveis em diferentes pacientes | o tratamento pode ser classificado em: - Específico: é o tratamento ideal quando se conhece o agente etiológico e visa ao seu combate - Sintomático: trata apenas dos sintomas do paciente - De suporte: tem como objetivo melhorar as condições orgânicas do paciente, quer como coadjuvante do tratamento específico ou no aguardo de patologias que involuam espontaneamente - Prova terapêutica: quando o profissional dispõe de um diagnóstico final provisório e ministra tratamento específico para aquela patologia - Expectante: quando a patologia não necessita de nenhum tratamento Proservação | é o acompanhamento ou follow-up do paciente, avaliando-se os resultados dos tratamentos | possibilita ao profissional reavaliar continuamente seus conhecimentos e raciocínio diagnóstico de modo a maximizar o sucesso terapêutico Classifica-se em: - Cura completa - Estado estacionário - Estado indeterminável - Piora do quadro clínico - Óbito * em pacientes com diagnóstico de neoplasias malignas, consideram-se: ] Cura clínica: após 5 anos sem sinais ou sintomas da doença ] Sobrevida: tempo de vida após o diagnóstico da patologia
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