Prévia do material em texto
Beatriz Galvão – Odontologia UFRN 1 Introdução Estomatologia: estudo da boca; também pode ser conhecida como propedêutica clínica, semiologia, diagnóstico bucal ou medicina oral; elo entre o ciclo básico com base na patologia oral e ciclo clínico; base no paciente para diagnóstico e tratamento das doenças que ocorrem na área de atuação do cirurgião dentista. Patologia oral: pode ser conceituada como a ciência que estuda as causas da doença (etiologia), os mecanismos do seu desenvolvimento (patogênese), as alterações estruturais induzidas nas células e órgãos do corpo (alterações morfológicas) e as consequências funcionais das alterações morfológicas (significado clínico). Semiologia: tratado ou estudo dos métodos de exame clínico. “Abrange a investigação dos sinais e sintomas da doença, discute seu mecanismo e valor, coordena e sistematiza todos os elementos para construir o diagnóstico e consequentemente o prognóstico (Marcucci)” Semiotécnica: técnica de pesquisar os sinais e sintomas e se resolve na arte de explorar; usada no exame clínico. Propedêutica clínica: absorve os dados colhidos pela semiotécnica – especificar o diagnóstico. Semiogênese: estuda os mecanismos formadores dos sinais e sintomas em seus mínimos detalhes. Semiografia: é o registro dos encontros entre paciente e profissional. Sinal é uma manifestação, indício ou vestígio, manifestações clínicas visíveis ao profissional; sintoma são manifestações subjetivas percebidas pelo paciente e relatadas ao profissional. Sinal patognomônico: sinais exclusivos de uma determinada doença; por si só caracteriza a doença. Sinal prodrômico: surge antes da manifestação clínica da doença; inespecífico; ex: o prurido e o vermelhão que caracterizam a herpes. Radiografias, ressonância magnética, tomografia computadorizada e a sialografia são importantes para o correto diagnóstico e consequentemente o tratamento e a conduta clínica. Elementos do diagnóstico: diagnóstico sintomático ou clínico, diagnóstico anatômico, diagnóstico funcional ou fisiológico e diagnóstico etiológico. Métodos de diagnóstico: clinico, radiográfico, laboratorial, cirúrgico e terapêutico. Diascopia: manobra de semiologia que consiste na pressão contra alguma lesão cutânea usando os dedos; Vitroscopia: é uma manobra de semiologia que consiste na pressão de uma lâmina de vidro, contra alguma lesão cutânea. Beatriz Galvão – Odontologia UFRN 2 (Lesões vasculares ficam isquêmicas quando pressionadas.) Prognóstico: predição da provável evolução e do desfecho da doença; baseada no conhecimento geral da condição; envolve: tipo da doença, dano anatômico e funcional produzido, efetividade dos recursos terapêuticos, estado geral do paciente, condições psíquicas; pode ser favorável, bom, sombrio ou fatal. Tratamento X diagnóstico: uma conduta errada oferece risco ao processo de diagnóstico e evolução do caso, devemos o que deve ou não ser feito e ministrado. O tratamento pode ser: específico (ideal); sintomático; suporte (melhorar as condições orgânicas do paciente); prova terapêutica (diagnóstico final provisório e ministra droga especifica para a patologia); tratamento expectante (a entidade não necessita de tratamento). O prognóstico pode ser favorável, bom, sombrio (prognóstico ruim, que pode levar à morte) e fatal (que levará à morte). Follow up: permite ao profissional reavaliar continuamente seus conhecimentos e raciocínio diagnóstico. Diagnóstico diferencial: quando se tem mais de uma possibilidade de diagnóstico para aquele aspecto clínico. Diagnóstico terapêutico: “teste para ver se há resposta”. // Prova terapêutica: suspeita e passa o tratamento, se funcionar, confirma o diganóstico. Tratamento sintomático: quando trata apenas os sintomas. Tratamento de suporte: dá suporte às condições orgânicas do paciente.