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8 Selas e dentes artificiais

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selas e dentes artificiais
SELAS (BASES)
· São responsáveis pela fixação dos dentes artificiais, por parte do suporte da PPR, que implica na sua capacidade de absorver uma carga mastigatória, e pela reconstrução do volume de tecido ósseo alveolar perdido.
· Contribuem para o suporte, retenção física, conforto, estética, fonética e estabilidade, por ser uma área de suporte secundário (flancos V e L).
· Podem ser do tipo metálica, metaloplástica e plásticas, esta última com ou sem reforço metálico.
Relacionamento da sela com a fibromucosa
· Relacionamento passivo: relacionamento entre a base da prótese e a fibromucosa em casos de PPRs dentossuportadas, onde as forças mastigatórias são transmitidas para o tecido ósseo via dentes de suporte e tecidos periodontais, sendo que a sela atua de forma passiva, não comprimindo a fibromucosa.
· Relacionamento ativo: corresponde aos casos de extremidades livres, em que o conector maior promove, junto com bases, o suporte fibromucoso da prótese.
· A sela pode ser constituída por:
· Metal: constitui um arcabouço de elementos que se entrelaçam e propiciam a fixação da outra parte de resina acrílica. Ao se construir as malhas de uma sela, deve-se ficar atento ao limite vestibular desta estrutura, pois se as malhas avançarem muito para vestibular, o metal ficará a mostra e a estética será prejudicada. Normalmente o limite é da crista do rebordo.
· São indicadas para pequenos espaços intercalares com cristas alveolares estabilizadas e, excepcionalmente, para casos de extremidade livre e também em modificação de um dente.
· São contraindicadas em casos de extrações recentes ou sobre tecidos basais instáveis.
· Apresenta como vantagens melhor adaptação, facilidade de limpeza, menor acúmulo de placa, melhor tolerância aos tecidos, estímulos térmicos, menor volume e maior resistência.
· Apresenta como desvantagens a impossibilidade de reembasamento, exige técnica apurada de laboratório e estética.
· Plástico: têm a função de fixar os dentes artificiais e atender os requisitos estéticos de volume, forma e cor. A resina permite o uso de recursos de caracterização e permite reembasamento. Podem ser inteiramente plásticas (PPRs provisórias) ou com reforço metálico (rede ou grade metálica), são usadas em tratamentos de maior longevidade.
· Plásticas com reforço metálico: o contato com a fibromucosa se faz somente pela resina, sua fixação à armação ocorre através de uma alma metálica que também tem função de reforço. Possui indicação universal, especialmente para casos de extremidades livres. Suas vantagens são sua facilidade de elaboração, possibilidades de reembasamento e recobrimento, facilidade de correção da base e borda por adição ou subtração, não ocorre percolação entre dentes de resina e base e pela possibilidade de montagem dos dentes artificiais na posição anteriormente ocupa pelos dentes naturais. Sua desvantagem é a porosidade. 
· Metaloplásticas: Na crista do rebordo alveolar há a parte metálica. A parte plástica complementa por V e L, de forma a sustentar os lábios.
· As cristas do rebordo são sempre recobertas por metal e as bordas por resina.
· São indicadas em casos de classe III, normalmente superior, com grandes perdas ósseas, e casos de extremidades livres, onde a vantagem é estabelecer bordas e forma e volumes corretos.
BASE IDEAL
· Deve apresentar boa adaptação aos tecidos e pequena alteração dimensional, superfície densa capaz de receber um bom acabamento, condutibilidade térmica, baixo peso, resistência à fratura e distorção, fácil limpeza, estética, possibilidade de reembasamento e baixo custo.
DENTES ARTIFICIAIS
· Os dentes artificiais possuem as funções dos dentes naturais perdidos. Assim, deverão ter tamanho, forma e cor dos naturais. As informações devem ser colhidas na boca do paciente e em modelos de trabalho. Substituem anatômica e fisiologicamente os dentes naturais.
· Suas funções são restaurar o sistema mastigatório, manter a distância entre arcos, impedir extrusões dos dentes antagonistas, restabelecer estética e fonética e restabelecer guias de oclusão, anterior e canina.
DENTE ARTIFICIAL IDEAL
· Deve ser tão semelhante quanto possível aos naturais, inquebráveis, resistentes, capazes de articular com qualquer tipo de oponente e sem defeitos diversos.
TIPOS DE DENTES
1. Estoque: resina ou porcelana, podem ser anatômicos, semianatômicos ou planos.
2. De tubo: resina ou porcelana, com perfuração interna para retenção da base.
3. Facetas: somente para anteriores.
4. Fabricados em laboratório
5. Com reforço metálico, metálicos, oclusais metálicas ou facetas intercambiáveis.
Dentes de estoque em resina
· Possuem indicação universal, sendo contraindicação o desgaste, substituição de um único dente, pequena distância interoclusal e grande overbite.
· Suas vantagens são a quantidade de tipos, formas e cores, facilidade de ajuste, não abrasionam antagonistas e possuem ligação química com resina da base.
· Como desvantagens, apresentam desgaste rápido, o que altera sua forma, perda da DV e manchamento.
Dentes de estoque em porcelana
· Apresentam excelente resistência à abrasão.
· São indicados em casos em que o antagonista é de porcelana ou resina e para substituição de
· dentes anteriores.
· São contraindicados como antagonistas de metal ou esmalte, pois ele os desgasta.
· Suas vantagens são alta resistência ao desgaste, alto poder de corte (mastigação mais efetiva) e estabilidade de cor.
· Suas desvantagens são que esses dentes são muito friáveis, ocorre percolação entre dente-sela, ruídos na mastigação e montagem e desgaste difíceis.
Montagem
· Ocorrerá a atuação de certos obstáculos, como a presença de dentes remanescentes limitando os espaços protéticos e dificultando a colocação em posição dos dentes, a presença de elementos retentores, grampos ou encaixes, a presença de malhas metálicas da sela, que diminuem o espaço cérvico-oclusal, e a harmonização dos dentes artificiais com os seus oponentes naturais.
· Deve-se levar em cosideração o material cujo dente foi confeccionado. Ele pode ser:
· Dentes de resina acrílica: mais facilmente moldáveis às limitações de espaços, apresentam menor resistência ao desgaste, o que implica alterações negativas em oclusão. Sua utilização se dá em casos onde há certa precariedade no espaço cérvico-oclusal que impede o uso de dentes de porcelana, casos do arco mandibular de classe I de Kennedy com remanescentes de canino a canino e edentado total do arco superior. Pode se optar também pelo emprego de superfícies oclusais metálicas.
· Dentes de porcelana: não sofrem desgastes e conservam sua forma e cor. Porém, como desvantagens, são friáveis, não podem ser utilizados quando o espaço cérvico-oclusal é pequeno, sua montagem contígua aos dentes principais de suporte é inviável, uma vez que o volume do conector menor é um obstáculo.
· Os dentes de porcelana são os dentes de escolha quando há espaço para a sua montagem, sem prejuízos mecânicos.
· Os dentes devem ser selecionados a partir do princípio que estes devem ter cor, forma e tamanho adequados, e além disso, uma superfície oclusal duradoura.

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