Buscar

Resumo de Prótese

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 50 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 50 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 50 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

MARIANA M. DE S. BACCARO
SUMÁRIO
1.Introdução.........................................................................................................6
2. Prótese parcial fixa..........................................................................................7
2.1. Principais funções da prótese parcial fixa....................................................7
2.2. Componentes de uma prótese parcial fixa...................................................7
2.3. Indicações....................................................................................................7
2.4. Contraindicações..........................................................................................7
2.5. Fatores gerais..............................................................................................8
2.6. Fatores Locais.............................................................................................8
2.7. Vantagens....................................................................................................8
2.8. Desvantagens...............................................................................................8
2.9. Elementos da prótese...................................................................................8
2.10. Princípios biomecânicos e fundamentais dos preparos dentários..............8
2.11. Biomecânica do preparo.............................................................................9
2.12. Adaptação marginal .................................................................................10
2.13. Linha de termino ......................................................................................10
2.14. Tipos de término cervicais .......................................................................10
2.15. Classificação dos preparos dentários.......................................................12
2.16. Preparo para coroa totalmente metálica...................................................12
2.17. Preparo protético de coroa metalomecânica para dentes anteriores.......13
2.18. Indicações.................................................................................................13
2.19. Coroas Provisórias....................................................................................14
2.20. Fatores necessários das coroas provisórias.............................................14
2.21. Finalidades e funções das coroas provisórias (Restauração terapêutica) ...........................................................................................................................14
2.22. Tipos de técnicas para fazer um provisório..............................................15
2.23. Técnica artesanal (bolinha) ......................................................................15
2.24. Técnica do uso de dente de estoque para provisório...............................16
2.25. Técnica da muralha (enceramento de diagnóstico) .................................17
2.26. Cimentação .............................................................................................17
3. Prótese parcial removível. ............................................................................18
3.1. Objetivo ......................................................................................................18
3.2. Princípios fundamentais da PPR (Roach) .................................................18
3.3. Projeto arquitetônico da futura prótese PPR..............................................19
3.4. Classificações das próteses (PPR)............................................................19
3.5. Classificação de Kennedy...........................................................................20
3.6. Regras de Applegate .................................................................................22
3.7. Delineadores...............................................................................................23
3.8. Finalidades do delineador...........................................................................24
3.9 Componentes do delineador........................................................................24
3.10. Diferenças entre a linha equatorial, equador protético e plano guia.........24
3.11. Indicações ................................................................................................25
3.12. Calibradores de retenção..........................................................................25
3.13. Princípio do funcionamento do delineador................................................25
3.14. Fatores determinantes do delineador.......................................................25
3.15. Método de Rouch......................................................................................25
3.16. Método das Bissetrizes.............................................................................25
3.17. Método Applegate-Tentativas...................................................................25
3.18. Retentores................................................................................................26
3.19. Funções dos retentores............................................................................26
3.20. Localização dos retentores.......................................................................27
3.21. Corpo de um retentor................................................................................27
3.22. Nicho ........................................................................................................27
3.23. Grampos...................................................................................................27
3.24. Grampos circunferenciais (Ackers) ..........................................................28
3.25. Grampos por ação de ponta (Roach) ......................................................29
3.26. Apoios.......................................................................................................30
3.27. Tipos de apoios ........................................................................................30
3.28 Selas..........................................................................................................31
3.20 As principais funções da sela....................................................................31
3.30. Conectores................................................................................................31
3.31. Tipos de conectores e suas retenções.....................................................32
3.32. Características de um conector maior da maxila......................................32
3.33. Classificação dos conectores maiores da maxila.....................................33
3.34 Características de um conector maior da mandíbula................................34
3.35. Classificação dos conectores maiores da mandíbula...............................34
4. Prótese total...................................................................................................35
4.1 Função.........................................................................................................35
4.2. Quanto a anatomia, fisiologia, mecânica e física da prótese total..............36
4.3. Devemos devolver para o paciente............................................................36
4.4. Objetivo da prótese total............................................................................36
4.5. Analise........................................................................................................37
4.6. Fatores fundamentais para a prótese.........................................................37
4.7. Características de um rebordo residual satisfatório....................................38
4.8. Variações de um rebordo............................................................................38
4.9. Tipos de revestimento de fibromucosa.......................................................38
4.10. Fatores físicos (de retenção) que auxiliam a retenção e a estabilidade...38
4.11. Saliva idealpara a prótese total................................................................39
4.12. Cinco princípios biomecânicos.................................................................39
4.13. Cúspides funcionais e de balanceio.........................................................39
4.14. Modelo anatômico ....................................................................................39
4.15. Área basal chapeável ..............................................................................40
4.16. Zonas da maxila........................................................................................40
4.17. Delimitação da área basal ou chapeável da maxila..................................41
4.18. Delimitação da área basal ou chapeável da mandíbula ..........................41
4.19. Moldeira individual....................................................................................42
4.20. Fases da resina acrílica............................................................................42
4.21. Características finais de uma moldeira individual.....................................43
4.22. Preparo do modelo...................................................................................43
4.23. Zonas de Pendlenton modificadas............................................................44
4.24. Moldagem funcional..................................................................................44
4.25. Requisitos biológicos maxilares ...............................................................45
4.26. Requisitos biológico mandibular...............................................................45
4.27. Selamento periférico e posterior...............................................................45
4.28. Materiais para moldagem........................................................................46
4.29. Dicagem de encaixotamento ...................................................................46
4.30. Dicagem sem encaixotamento.................................................................46
4.31. Limites da área basal................................................................................46
4.32. Alivio de proteção no modelo de trabalho.................................................47
4.33. Confecção da base de prova....................................................................47
4.44 Biossegurança: como desinfetar os moldes?.............................................47
5.Conclusão.......................................................................................................49
1 INTRODUÇÃO
O presente trabalho visa abordar todos os conteúdos da disciplina de Reabilitação odontológica protética, afim de sanar todas as dúvidas e tentar de algum modo ajudar todos os estudantes da área de odontologia, de uma forma mais didática e objetiva.
2 PRÓTESE PARCIAL FIXA 
A prótese parcial fixa é a restauração parcial ou total da coroa de um dente, quando se denomina prótese fixa unitária, ou a substituição de um ou mais dentes perdidos, quando se denomina prótese parcial fixa. 
2.1 Principais funções da prótese parcial fixa
Estabelecimento da função
Estética
Conforto 
Dentes pilares
2.2 Componentes de uma prótese parcial fixa
47
Retentor é o elemento que será cimentado no dente suporte
Pôntico é a parte que substitui o elemento ausente
Conector é a parte que liga o pôntico com pôntico e retentor com retentor. Podendo ser rígido ou semirrígido. 
Pilar é o dente desgasto onde o retentor fica em cima dele.
2.3 Indicações
Substituição de um ou mais dentes ausentes de um arco dental. 
Pacientes de 30 a 90 anos.
Boa condição de saúde e higiene bucal 
Pequenos espaços protéticos (biomecânica)
2.4 Contraindicações
Devem ser analisados os fatores locais e sistêmicos do paciente.
Pacientes jovens (erupção incompleta).
Polpa ampla (possibilidade de endodontia intencional).
Pacientes sem higiene bucal.
Espaços protético muito grande (por não conseguir compensar)
2.5 Fatores gerais
Doenças sistêmicas
· 
Fatores ortodônticos
Razões periodontais
Problemas fonéticos
Componentes psicológicos
2.6 Fatores Locais
Condição coronária
Condição radicular
Condição periodontal 
Condição endodôntica
2.7 Vantagens: Não apresenta aumento de volume coronário, facilitando a adaptação por parte do paciente e transmite aos dentes superiores forças funcionais que estimulam favoravelmente o periodonto de sustentação. E não tem deslocamento na mastigação. 
2.8 Desvantagens: Desgaste acentuado dos dentes suportes, elevado custo do material, técnica de execução delicada e higienização trabalhosa.
2.9 Elementos da prótese
Biológicos dentes pilates e suporte.
Mecânicos: Retentor, pôntico e conector.
2.10 Princípios biomecânicos e fundamentais dos preparos dentários
Preservação da estrutura dental.
Biomecânica do preparo.
Eixo de inserção.
Formas de resistência e proteção.
Terminações marginais.
Localização da margem gengival dos preparos.
2.11 Biomecânica do preparo
Retenção: Resistencia as forças da tração no sentido axial (é o formato do preparo que permite essa retenção). Impedindo o deslocamento da peça protética do sentido ao eixo.
Estabilidade: Resistencia ao deslocamento frente as forças obliquas. Área de estabilidade: área de travamento. O que influencia essa estabilidade é a altura X largura: área de travamento e conicidades das paredes axiais.
Deflexão: É o encurvamento da viga para fazer a carga. Esse efeito
 terá duas reações de vigas.
Compressão: Ocorre no lado que atua a força.
Tração: Ocorre no lado oposto que atua a força.
Relação coroa raiz ideal: É ideal a relação coroa raiz de 2:3. Quanto menor o nível do osso, maior o braço da alavanca.
Relação coroa raiz aceitável: Relação mínima de 1:1. Limite oclusal com crista óssea (quando menor que 1:1, será um insucesso)
Oclusão: Respeitar a oclusão correta do paciente, para não ter injúrias ou para não ter disfunções, perda óssea e inflamação.
Observação: o aumento exagerado da retenção friccional irá dificultar a cimentação da restauração pela resistência ao escoamento do cimento, impedindo o seu assento final e, consequentemente, causando um desajuste oclusal e cervical da restauração.
2.12 Adaptação marginal é o espaço existente entre a superfície interna da restauração do preparo.
2.13 Linha de termino sua lisura e uniformidade influem diretamente na justeza de adaptação marginal da restauração. A espessura do desgaste permite estabelecer contornos adequados da restauração. Devem proporcionar resistência a borda da restauração para suportar as cargas oclusais. Sua localização permitirá o controle da justeza de adaptação cervical e a higienização, protegendo o complexo periodontal.
 2.14 Tipos de término cervicais o térmico cervical dos preparos pode apresentar diferentes configurações de acordo com o material a ser empregado para a confecção da coroa. Os términos devem permitir a aplicação do material estético a fim de evitar sobre contorno e serem resistentes, a partir disso temos os seguintes tipos de términos:
Termino arredondado: as escolas americanas preconizam este tipo de preparo com o ombro arredondado, fornecendo um bom encaixe para a nossa prótese. 
Término com ângulo superior a 100º (lamina de faca)
Não é mais utilizado, devido a ser parecido com um termino em lamina de faca, onde temos pouca espessura do metal que pode sofrer debridamento assim como fraturar a porcelana.
 Término Biselado: tem indicação para coroa de cerâmica em dentes posteriores e tem como características: permite espessura adequada da cerâmica na região cervical, garantindo resistência contra a forças oclusais. 
Ombro ou Degrau: A parede axial do preparo forma um ângulo de aproximadamente 90° com a parede cervical. Indicado para preparos que receberão coroas de porcelana pura (jaqueta) com 1,0 a 1,2mm 
1- Chanfro: integridade marginal 
2- Aleta: retenção e resistência, preservação das estruturas do dente. 
3- Chanfro incisal: durabilidade estrutural
4- Degrau: integridade marginal e durabilidadeestrutural
5- Redução axial: retenção e resistência e durabilidade estrutural.
2.15 Classificação dos preparos dentários
2.16 Preparo para coroa totalmente metálica
Coroas metálicas são próteses utilizadas como coroas unitárias ou retentores de prótese fixa. Devido à limitação estética, em geral são indicadas para a reconstrução de segundos e terceiros molares.
Passos do preparo: 
- Definição dos sulcos de orientação cervicais.
- Definição dos sulcos de orientação axiais (1º inclinação meia broca 3145).
- Definição dos sulcos de orientação axiais (2º inclinação meia broca 3145).
- Definição dos sulcos de orientação oclusais.
- Desgaste proximal
- União dos sulcos de orientação.
- Preparo do restante do dente.
- Localização e posicionamento do térmico cervical.
- Chanfro de 1,5 de desgaste.
- Acabamento e polimento
2.17 Preparo protético de coroa metalomecânica para dentes anteriores 
2.18 Indicações
Recobrimento estético na parte vestibular
Dentes com grande destruição coronária (carie ou fratura).
Dentes pilares ou suporte para prótese parcial fixa.
Dentes pilares ou suporte para prótese parcial removível.
Dentes tratados endodonticamente.
Pacientes portadores de para-função (bruxismo).
Quando o dente a ser restaurado precisa ser reanatomizado.
Vídeo do passo a passo: 
https://www.youtube.com/watch?v=G8dUIq7fmJ0
1. Delimitação do sulco marginal cervical.
2. Sulco marginal cervical (ponta diamantada, metade do diâmetro da ponta ativa)
3. Delimitação dos sulcos de orientação vestibular. Broca 1012
4. Desgaste vestibular 1º Inclinação / Ponta diamantada 3216
5. Desgaste vestibular 2º Inclinação / Ponta diamantada 3216
6. Orientação do sulco de orientação (Após os desgastes, os sulcos foram pintados para orientar a união)
7. Delimitação do sulco marginal cervical palatino.
8. Desgaste lingual /Ponta diamantada 3216, metade da ponta ativa)
9. Desgaste incisal 1,5 a 2mm /Ponta diamantada 3216 (em forma serrilhada)
10. Desgaste interproximal com proteção do dente vizinho/ Ponta diamantada 3203
11.Desgaste lingual em forma de triangulo, base voltada para incisal/ Ponta diamantada 1014
 12. Desgaste lingual, fazer a união das marcações/Ponta 3168
13.Térmico cervical vestibular – chanfro / Ponta diamantada 4138
14.Finalização com a suavização dos ângulos vivos.
 2.19 Coroas Provisórias
São próteses de uso temporária, confeccionadas para a utilização durante o período compreendido entre o preparo coronário e a cimentação da prótese final. 
Simulando a forma e função da coroa definitiva. (Lembrando dos princípios biológicos, mecânicos e estéticos)
Essas peças protéticas são geralmente de acrílico que servem como guia e visam proteger os dentes pilares preparados, até que a prótese fixa definitiva fique pronta. O termo proteção se aplica ao complexo dentina/polpa, periodonto e ao sistema neuromuscular do paciente.
2.20 Fatores necessários das coroas provisórias
Proteção pulpar
Proteção do tecido periodontal
Função oclusal
Facilidade de higienização
Resistencia estrutural e retenção
Estética e fonética
2.21 Finalidades e funções das coroas provisórias (Restauração terapêutica)
· Proteção do Complexo Dentino-pulpar:
· Adaptação marginal (solubilidade do cimento e acúmulo de resíduo), tendo a adaptação Cervico marginal, manterá o tecido gengival evitando a sua proliferação sobre o dente e uma instalação do processo inflamatório.
· Proteção do periodonto. Preservação a saúde periodontal, manutenção do tecido periodontal tratado e auxiliar no tratamento.
· Oclusão.
· Estética.
· Diagnóstico.
Provisório + Cimento: proteção do complexo Dentino-pulpar. Dentes vitalizados: Poli Metil metacrílico. Limpar o preparo com detergente Tergensol e Clorexidina a 0,12%. Depois envolva o preparo com algodão embebedado com solução de agua de Cal (Tergencal) e por fim, cimentar o provisório com hidróxido de Cálcio. Tendo: Reação exotérmica, concentração de polímero 8% e liberação de monômero.
2.22 Tipos de técnicas para fazer um preparo
Técnica direta é uma técnica feita sobre o dente preparo na boca.
Técnica indireta é feita fora da boca, sobre um modelo de gesso de presa rápida.
2.23 Técnica artesanal (bolinha)
 
1) Isolar o dente com vaselina.
2) Manipular a resina acrílica e em seguida fazer a modelagem da bolinha na fase plástica da resina. E leve em seguida até a boca do paciente e pede para o mesmo ocluir. Ficar fazendo a remoção e recolocação do provisório em posição durante a polimerização da resina. 
3) Fazer as marcações das áreas de desgaste (contorno cervical e área interproximal)
4) O desgaste deve ser realizado com uma peça reta e com a broca maxicuti.
5) Verificar a anatomia e esculturar 
6) Realizar o polimento e acabamento.
Materiais utilizados na técnica da bolinha
: 
2.24 Técnica do uso de dente de estoque para provisório.
Passo a passo: https://www.youtube.com/watch?v=Nd5hmONWwJU
É uma técnica utilizada para dentes anteriores, onde a estética é fundamental. 
1) Após o preparo ser realizado, é feito a seleção da cor, forma e tamanho do dente de estoque.
2) Fazer o desgaste com a broca esférica, contornando a face palatina de acordo com a anatomia e escavando um pouco mais, para o esse dente “entrar no preparo”
3) Fazer o contorno cervical fino e fazer o fazer o contato proximal. (Verificando sempre o alinhamento do dente, tanto em largura, espessura e altura.
4) Seleção da resina acrílica da cor compatível com o dente escolhido e em seguida fazer o preenchimento no dente com a resina e levando em posição com o dente já vaselinado. 
5) Remoção de excesso e fazer o acabamento e polimento.
2.25 Técnica da muralha (enceramento de diagnóstico) 
Passo a passo: https://www.youtube.com/watch?v=5IXrMn6JPTA
1) Isole o modelo de gesso com isolante para resina acrílica.
2) Fazer a mistura da resina acrílica pó mais líquido até atingir a fazer pegajosa (um pouco mais líquida)
3) Preencher a muralha (mock-up) com a resina.
4) Adaptar a muralha no modelo de gesso e pressionar até o escoamento da resina.
5) Remova os excessos com uma espátula lecron
6) Aguarde a polimerização para a retirada da muralha
7) Remova o provisório
8) Aguarde a completa polimerização e faça os ajustes e acabamento
9) Polir o provisório com uma pasta apropriada para finalizar o polimento e dar o acabamento final.
Atenção: todas as coroas, seja qual for a técnica escolhida, precisa estar de acordo com a figura da letra C, após realizado todos os ajustes e desgastes da coroa.
2.26 Cimentação 
A cimentação é feita através do uso de cimentos provisórios a base de hidróxido de cálcio ou óxido de zinco sem eugenol. Os cimentos a base de hidróxido de cálcio apresentam a vantagem de não interferir na polimerização da resina, mas possuem tempo de presa menor. OBS: Explicação para não usar eugenol: Ele pode causar interferências na polimerização da resina, deixando-a mole. Já para uma cimentação definitiva, devemos optar pelo cimento de ionômero de vidro.
Passo a passo da cimentação 
Isolamento relativo;
Secagem do campo e provisório, evitando solubilização do cimento;
 Manipulação do cimento e colocação do mesmo no provisório e este a boca;
 Checagem da oclusão;
Remoção dos excessos com auxílio de explorador e fio dental;
Importante: deve-se ter cuidado de não levar resíduos ao periodonto, o que pode levar a trauma e inflamação gengival, e consequente dificuldade na moldagem.
3. PROTESE PARCIAL REMOVÍVEL
É uma armação metálica com dentes artificiais. Embora removível, ela é seguramente encaixada à boca por meio de grampos que enlaçam os dentes naturais adjacentes e, ainda, por meio do apoio da gengiva.
As próteses móveis podem ser definitivas e provisórias. Nas definitivas temos a presença de uma estrutura metálica com grampos e apoios e na prótese provisória temos a resina acrílica.
3.1 Objetivo 
O seu principal objetivo é a reabilitação bucal, em todas as suas funções: estática, fonética e mastigação. Repõe ou restaura os dentes ausentes ou perdidos.
3.2 Princípios fundamentais da PPR (Roach)
Retenção
FixaçãoReciprocidade
Estabilidade 
 3.3 Projeto arquitetônico da futura prótese PPR.
Estética
Resistencia
Dissipações das tensões
Conforto
3.4 Classificação das próteses (PPR)
· Dentossuportada 
 
É quando a força mastigatória que incide sobre os dentes artificiais, é transmitida ao osso alveolar somente através dos dentes remanescentes. A força mastigatória é transmitida através dos apoios oclusais, sendo que o rebordo residual não participa do sistema de suporte para esse tipo de prótese.
· Dentomucossuportada ou de extremidade livre 
É quando a força mastigatória que incide sobre os dentes artificias, é transmitida aos dentes suporte através dos apoios e pela fibromucosa. A força mastigatória é transmitida em direção a sua maior parte para o rebordo residual através da sela. (Classe I e Classe II) 
· Mucodentossuportada 
É quando a maior parte ou a totalidade da força é transmitida ao osso pela fibromucosa. Também conhecidas como prótese de transição. Onde o espaço protético (a mucosa) é o que predomina a prótese, tendo apenas alguns dentes.
· Mucossuportada 
É a prótese total, onde a carga é totalmente suportada pela fibromucosa.
 3.5 Classificação de Kennedy
Essa classificação distribui os edentados parciais em quatro grupos e três subgrupos segundo o relacionamento do rebordo residual com os dentes. 
Para determinar as classes, é utilizado números romano (ex: I, IV).
Classe I: Área desdentada bilateral, localizada posteriormente aos dentes naturais. 
Classe II: Área desdentada unilateral, localizada posteriormente aos dentes naturais.
Classe III: Área desdentada intercalada com os dentes naturais, tanto posterior quanto anterior.
Classe IV: Área desdentada bilateralmente anterior aos dentes naturais, cruzando a linha média.
 
Modificações quando apresenta uma falha intercalar (além da falha principal) e cada falha a mais, é contada. Sendo considerado como modificação 1, 2, 3 ou 4. Para classificar as modificações é utilizado os números arábico (ex: 1,2,3)
Classe I – modificações:
Modificação 1: quando é desdentado posterior bilateral e apresenta uma falha intercalada no segmento anterior.
Modificação 2: quando é desdentado posterior bilateral e apresenta duas falhas intercaladas no segmento anteriorEx. Modificação 1 / Modificação 2
 
Classe II – modificações:
 Modificação 1: quando é desdentado posterior unilateral com uma falha intercalada
Modificação 2: quando é desdentado posterior unilateral com duas falhas intercaladas nos outros segmentos
Classe III- Modificações:
 Modificação 1- quando é desdentado posterior com pilares posteriores e que apresenta uma falha intercalada nos outros segmentos
 Modificação 2- quando é desdentado posterior com pilares posteriores e que apresenta duas falhas intercaladas nos outros segmentos.
Classe IV – modificações:
Essa classe não apresenta modificações.
 
 As Classe I, II e III podem apresentar ainda modificações do tipo 3 e 4 sendo mais raras.
3.6 Regras de Applegate 
1- A classificação deve ser posterior à preparação da boca (ou do planejamento minucioso do caso), devido ao fato de que extrações posteriores podem modificá-la.
2- Se o terceiro molar estiver ausente, não se deve levar em consideração essa região durante a classificação pelo fato de que esse dente não deve ser reposto proteticamente.
3 - Se o terceiro molar estiver presente e for prevista sua utilização como dente pilar deverá ser levado em consideração ao se classificar o caso.
4. O segundo molar, se ausente, e não for prevista sua reposição protética. Quando por exemplo, da ausência do segundo molar antagônico, não deverá ser levado em consideração ao se classificar o caso. 
5. Quando existir regiões desdentadas adicionais na mesma arcada, a/ou as regiões mais posteriores (com exceção dos terceiros molares), determinam a classe a que pertence o caso.
6. As regiões desdentadas adicionais, que não participam na determinação da classe de Kennedy, são denominadas “modificações” e designadas por número (p. ex. Classe I, modificação 2)
7- A determinação da modificação de certa classe depende unicamente do número de regiões desdentadas secundárias. Independente, pois, da extensão dessas regiões, ou do número de dentes ausentes.
8- A classe IV não aceita “modificações”. Qualquer espaço protético posterior, que possa modificar está “classe” passa a ser a região desdentada principal na determinação da classe de Kennedy. Assim, quando da ausência dos incisivos superiores, teríamos classe IV de Kennedy. Se além destes dentes, também os pré-molares estiverem ausentes teremos classe III, modificação
3.7 Delineadores 
O delineador é o que vai delimitar a prótese respeitando os seus princípios biomecânicos. Usado em paralelismo, para determinar o paralelismo dos dentes suportes e ser utilizado para selecionar a melhor trajetória de inserção de determinado caso clínico.
3.8 Finalidades do delineador
Localizar interferências óssea, mucosa ou dentárias.
Localizar necessidade de plano guia.
Indicação e localização dos terminais retentivos (ponta calibradora)
Determinar o equador protético. 
Paralelismo de encaixe. 
Fresagem de coroas.
3.9 Componentes do delineador
Haste vertical móvel: possui mandril na sua extremidade inferior onde são fixados as pontas acessórias. 
Platina: Onde o modelo é fixado para determinar a trajetória de inserção. Pontas acessórias: 
Analisadora: porta grafite, pontas calibradoras e pontas recortadoras.
3.10 Diferenças entre linha equatorial, equador protético e planos-guias.
Linha equatorial: É a linha de maior contorno da coroa dental, resultante da união de todas as bossas. Olhamos individualmente, sendo determinada a área retentiva e área expulsiva.
Equador protético: é aquele que nos determinamos com o uso do delineador
Planos-guia: São desgastes paralelos de dois a três milímetros, feito pelo dentista no esmalte dos dentes suportes. Fazer o plano nas faces próximas, palatina e distal. Nunca na face vestibular. 
3.11 Indicações 
Reciprocidade dos grampos de retenção.
Diminuição dos ângulos mortos em conectores menores.
Adequação da inserção do conector maior, na presença de dentes lingualizados. (Fazer o plano guia com o gesso tipo III) 
3.12 Calibradores de retenção: Existem medidores de retenção, sendo os mais conhecidos: 0,25 mm é o grau ideal de retenção e 0,50 para ligas de ouro.
3.13 Princípio do funcionamento do delineador
Determinar linhas perpendiculares para serem paralelas entre si, sendo muco ou dento suportável. 
3.14 Fatores determinantes do delineador
Plano guia.
Zonas de retenção (localização ideal de retenção).
Interferências dentais ou teciduais ou ósseas.
Estéticas (posição adequada).
3.15 Método de Rouch: são três pontos, onde é baseado em três pontos para se formar o plano. Arco superior: fossetas mesiais dos primeiros molares superiores e incisivos centrais na região palatina onde os incisivos inferiores fazem o contato. Arco inferior: fossetas mesiais dos primeiros molares inferiores e na incisal dos incisivos centrais.
3.16 Método das Bissetrizes: Baseia-se nas inclinações dos longos dos eixos dos dentes de suporte.
3.17 Método Applegate-Tentativas: Baseia-se no equilíbrio das retenções, nos planos guias, nas referências e na estética.
O melhor posicionamento será aquele que proporcionará maiores vantagens de paralelismo, maior retenção, melhor estética e menor interferência com o rebordo. É necessário equilibrar da melhor forma possível a altura do equador protético em todos os dentes presentes no arco.
 
Passo a passo para fazer um delineamento.
1) Selecionar uma trajetória de inserção com o mínimo de interferência e o mínimo de ângulos mortos e proporcionar planos guias efetivos na estabilização do dente e da prótese (pontas analisadoras).
2) Fixar trajetória de inserção: cimentar uma haste metálica no modelo para reposicionar o modelo quando necessário. 
3) Marcar o equador protético (porta grafite)
4) Equilibrar bilateralmente as retenções (realizar desgastes e acréscimos onde necessário)(ponta calibradora)
5) Mapear os preparos a serem realizados nos dentes pilares (casquetes)
3.18 Retentores
 Um retentor é composto de um apoio (fixação e suporte), um braço de retenção (retenção direta), um braço de oposição (reciprocidade e estabilidade) e um corpo do grampo (elemento de união).
3.19 Funções dos retentores
· Transmissão axial das forças mastigatórias aos dentes pilares, caracterizando suporte. Sendo um componente do grampo sendo a sua principal função asseguras as cargas exercidas durante os dentes artificiais no processo de mastigação serem transmitidas aos dentes suportes de maneira adequada.
· Estabilização da prótese em relação aos dentes pilares e indiretos através do travamento mecânico dos apoios dos nichos. (Desgaste feito no dente para receber apoio)
· Proteção da papila gengival dos dentes pilares contra esmagamento e impacção alimentar. 
Retenção indireta impede a rotação da peça em caso de extremidade leves.
3.20 Localização dos retentores estão nas oclusais, incisais, palatinos ou linguais e interdentais (oclusal e interdental junto, sendo o grampo geminado cujo único retentor direto com ação primaria indireta).
3.21 Corpo de um retentor
1) Braço de retenção 
2) Braço de oposição 
3) Apoio oclusal
4) Conector menor
3.22 Nicho
 São cavidades preparar para armazenar o apoio, além de dar sustentação aos tecidos e condições biomecânicas favoráveis a manutenção do seu estado de saúde. O nicho vai variar de dente para dente, porém em uma PPR, se não tiver um nicho, o dente encostará no apoio e ocorrerá a fratura. Por isso o nicho é muito importante em uma PPR.
Como fazer um nicho: Não ultrapassar 2mm e dar preferência ao nicho em esmalte com broca esférica, fazer o nicho em forma de colher de forma expulsiva para a proximal.
3.23 Grampos 
São elementos do retentor mastigatório programados para conferir retenção e estabilidade a PPR, impedindo a sua movimentação no sentido gêngivo-oclusal e lateral. 
3.24 Grampos circunferenciais (Ackers)
Grampo circunferencial simples
Sua principal característica é que o corpo e o apoio estão localizados próximos ao espaço protético. Sendo mais utilizados em próteses dentomucossuportada. Onde seu braço de retenção está 1/3 abaixo da linha equatorial protética (braço mais flexível) e o braço de oposição fica acima da linha do equatorial protética tendo a função de reciprocidade (braço mais rígido). 
Indicações: molares, pré-molares ou em caninos sem limitações estéticas.
 
Grampo circunferencial reverso
Sua principal característica é que o corpo e o apoio estão localizados distante ao espaço protético. O braço de oposição e o de retenção estão voltados para o lado oposto ao espaço protético.
Indicações: molares superiores e inferiores, posteriores ao espaço protético com inclinação para a mesial. Além de ser mais estético, pois o lado de maior volume ficará para a distal.
Grampos circunferenciais gêmeo
Sua característica é de uma fusão de dois grampos simples, proporciona uma retenção indireta e podem estar unidos pelo o apoio deles ou pelo braço de oposição. 
Indicações: pré-molares e molares em classe II e III, sem modificações e em classe IV de Kennedy.
Grampo circunferencial anel
Possuem dois conectores menores e apoios oclusais, interligados por um braço de oposição, proporcionando mais estabilidade ao dente; além de exigir o preparo de dois nichos oclusais.
Indicações: pré-molares e molares isolados entre dois espaços protéticos em posição normal e molares posteriores ao espaço protético, com inclinação mesiovestibular para os superiores e mesiolingual para os inferiores.
Grampo circunferencial continuo de Kennedy
É caracterizado pela sua retenção ser feita por grampos de ação de ponta nos caninos, que se unem a uma barra lingual dentaria anterior contínua ou barra lingual dupla. Sendo estabilizado pelas suas extremidades livres e localiza-se sobre os cíngulos das faces palatina dos dentes anteriores.
Indicações: classe I de Kennedy, de canino a canino.
Ação por abraçamento é toda a parte interna do grampo entra em contato com o esmalte. Grampos circunferenciais, ocluso-cervicais e flexão.
3.25 Grampos por ação de ponta (Roach)
Grampo T ou grampo Tulic. 
É o grampo mais indicado dos grampos de ação de ponta, bastante flexível e fácil de obter a retenção. (o apoio será na oclusal ou no cíngulo) Indicações: Incisivos, caninos e pré-molares.
Grampo U.
Não é tão utilizado, mas tem formato para coroas clínicas curtas e/ ou com limitação em áreas retentivas.
Indicações: 3º molares inferiores com coroa curta ou limitada em áreas retentivas e também molares e pré-molares inferiores.
Grampo L.
O grampo mais flexível desta categoria, apresenta boa retenção, porém menor que o grampo T. A ponta ativa do grampo atinge uma área de retenção oposta ao espaço protético.
Indicações: Pré-molares e molares e caninos inferiores classe I ou II de Kennedy.
Grampo I.
O grampo i é o grampo mais estético dos retentores extra coronários. Tem boa retenção devido a sua forma e pouca flexibilidade. Sua ponta ativa deve localizar-se na região distovestibular próximo ao espaço protético.
Indicações: Caninos e pré-molares superiores em casos que apresente suporte dentário na região superior. E contraindicado nos casos de extremos livres como na classe I de Kennedy. 
Grampo C.
Deve ser localizado próximo ao espaço protético.
Indicações: Pré-molares e molares inferiores quando a área de maior retenção se localiza próximo ao espaço protético.
Grampo RPI.
Ele é apoiado na mesial com o conector menor, com uma placa proximal distal e o grampo em I na face vestibular.
Indicações: Dentes próximos ao espaço protético em casos de extremidade livre podendo ser uni ou bilateral.
3.26 Apoios 
São o elemento do retentor responsável pela transmissão de parte ou da totalidade da força mastigatória que incide sobre os dentes artificiais da PPR, promovendo o suporte. O apoio se posiciona na superfície oclusal entre dois dentes posteriores ou incisal entre os dentes anteriores.
3.27 Classificação dos apoios
Apoio oclusal: sendo apoio oclusal simples (Fig.1), duplo (Fíg.2) ou geminado (Fíg.3).
Apoio em cíngulo: mais indicado sobre caninos, apoiado em incisais, quando a anatomia do cíngulo não está favorável. (Fig.4)
Apoio incisal: usado para dentes anteriores, pouco utilizado por ter uma alavanca muito grande sobre os dentes superiores. Além da estética desfavorável. (Fig. 5)
Macroapoio: ele restabelece o equilíbrio, evitando o deslocamento dos dentes opostos e normalmente a curva de Spee. (Fig. 6)
3.28 Selas
É o elemento da PPR a preencher o espaço protético, reconstruindo funcional e esteticamente os tecidos ósseos e mucosos alterados pela perda dentária. Ela vai suportar e unir os dentes entre si. São constituídas por uma grade metálica, a qual é fixada a resina dos dentes artificiais. As selas são classificadas em: selas metálicas, selas metaloplásticas e selas plásticas com retenção metálica.
3.29 As principais funções da sela
Transmitir as forças mastigatórias sobre a fibromucosa. 
Preencher os espaços e evitar impactação alimentar.
Evitar desconforto e injúria.
Favorece a fonética.
A grade metálica não entra em contato com o rebordo por conta da resina tanto por baixo quanto por cima. A resina estará sobre a área desdentada e sobre a sela, são colocados os dentes artificiais.
3.30 Conectores
São elementos que fazem a ligação ou união dos retentores entre si, rígida e bilateralmente. Suas características são passividade e rigidez.
3.31 Tipos de conectores e suas retenções 
Conectores menores é a parte da prótese parcial removível que une os grampos a sela ou ao conector maior. Sua função é transferir os esforços mastigatórios através das selas, conectores maiores e apoios.
Conectores menores diretos são localizados ao lado do espaço protético.
Conectores menores indiretos são localizados distantes do espaço protético.
Conectores maiores além de sua função principal de conexão, o conector maior ainda pode participar do suporte, das retençõesdireta e indireta e da estabilização da prótese.
Retenção direta é a capacidade da prótese de não se deslocar no vertical, ou seja, pela trajetória de inserção.
Retenção indireta é a capacidade da prótese de não se deslocar por movimentos rotacionais.
Elementos da prótese parcial removível. 
Braço de retenção
Braço de oposição
Conector maior
Conector menor
Apoio
3.32 Características de um conector maior da maxila
Tem relação de intimo contato com a fibromucosa.
Distancia da margem livre da gengiva: -4,0mm
Secção transversal da barra em D ou meia cana
Secção transversal do recobrimento parcial ou chapeado em placa plana.
Função de unir todos os elementos constituintes da PPR, conferindo solidez, estabilidade global da prótese, justamente com as selas e os planos guias.
3.33 Classificação dos conectores maiores da maxila.
Recobrimento parcial médio (barra palatina simples média):
 Indicada para ausência de um único pré-molar. Onde foge das rugosidades palatinas e não interfere tanto na função da língua, tendo menos volume. Indicado para um espaço protético menor.
Dupla barra palatina
 Em casos onde tem uma extensão maior de espaço protético. É o conector maior universal, pois resolve todos os requisitos. (Na dúvida, usar a dupla barra palatina) 
Barra palatina em “U”
Recobre toda a vertente palatina, fugindo de interferências ósseas (tórus palatino). Para pacientes que não se submeteram a cirurgia do mesmo.
 Barra palatina total
Indicados em casos de extremidade livre (mucosodentossuportada), classe IV por exemplo, onde o suporte vai ter mais estabilidade.
3.34 Características de um conector maior da mandíbula
Relação de alívio com a fibromucosa.
Distancia da margem livre da gengival -4,0mm.
Secção transversal da barra em meia pêra. 
Secção transversal do recobrimento parcial ou chapeado em placa plana.
Função de unir todos os elementos constituintes da PPR, conferindo solidez e estabilidade global da prótese, justamente com as selas e planos guias.
3.35 Classificação dos conectores maiores da mandíbula
Barra Lingual Clássica
Conector mais indicado (universal) secção transversal em forma de gota (meia pêra). Relação de contato de alívio, por ser uma mucosa mais móvel, não aguentando tanta pressão.
 
Indicações:  é de aplicação universal (Classe I, II, III e IV de Kennedy) desde que haja espaço para a sua aplicação, isto é, que a altura do rebordo lingual seja compatível com a largura da barra.
Barra lingual dupla (barra lingual clássica + grampo continuo de Kennedy)
Indicado quando é preciso de mais apoio nos dentes anteriores. Faz se sobre os cíngulos uma barra com um grampo continuo de Kennedy + barra lingual clássica, tendo então uma barra lingual dupla.
Placa lingual (Chapeado lingual)
 
Indicado para uma contenção ou de um apoio maior nos dentes remanescentes, fazendo um recobrimento total das faces lingual dos dentes (chapeado dual).
4 PROTESE TOTAL 
Prótese total é indicado para os pacientes que são totalmente desdentados.
4.1 Função: É um aparelho protético do tipo removível, destinada a substituir todos os dentes ausentes do arco dentário, assim como a parte gengival ausente, a fim de restituir a função do órgão, a estética e a fonética.
Passo a passo
1) Exame clinico no paciente (ver a mucosa e rebordos)
2) Moldagem inicial (de acordo com o arco que irá receber a prótese)
3) Confecção da moldeira individual (de resina acrílica)
4) Moldagem final 
5) Encaixamento do molde
6) Confecção da placa base e posicionamento do rolete de cera
7) Registro da dimensão vertical 
8) Registro da relação Centrica
9) Montagem do modelo no articular semi-ajustável 
10) Seleção dos dentes artificiais 
11) Montagem dos dentes artificiais
12) Enceramento e escultura
13) Inclusão, impressão e polimerização
14) Ajuste oclusal
15) Acabamento e polimento
16) Instalação da prótese total
17) Reajustes clínicos
4.2 Quanto a anatomia, fisiologia, mecânica e física da prótese total.
Anatomia: edêntulo (sem todos os dentes de um arco)
Fisiologia: função de mastigar deficiente. 
Mecânica: mucoso dento suportável
Física: adesão, coesão, tensão superficial e pressão atmosférica.
É uma prótese dentossuportável porque não tem área retentiva para segurar a prótese.
 4.3 Devemos devolver para o paciente:
 Fibromucosa: 
 Mastigação
 Fonação
 Estética 
 Atm
Ossos e músculos.
Contorno e autoestima.
Sistema estomatognático: devolver a curvatura anteroposterior.
Rebordo residual: rebordo se reabsorve, precisa saber os limites laterais (posteriores para ser dissipado no tecido ósseo e ser confortável para o paciente)
Leito: apoia a prótese total. Não é estável e nem fixa, continua tendo alterações no espaço e no tempo, sendo como uma biomecânica mucosa suportável.
Tração: remodelação óssea. Levar em consideração a anatomia do paciente, ver lesões ou dentes inclusos. Com radiografia panorâmica ou oclusal.
4.4 Objetivo da prótese total
Restaurar a função mastigatória.
Restaurar a estética, medidas e contornos.
Restabelecer a fonética
Proporcionar conforto para o paciente.
Sendo nessa sequência: planejamento, tratamento e execução 
4.5 Analise
É de suma importância analisar e realizar:
Moldagem
 Estudar o rebordo com o exame clínico
 Fazer o exame tátil 
Ver os limites do rebordo
 Analisar a área basal
4.6 Fatores fundamentais para a prótese
O que é um rebordo resistente? (Fibromucosa resiliente, quando após feita a pressão o rebordo voltará ao estado original)
A prótese tem que ter o intimo contato, pois dissipará as forças mastigatórias, dando retenção e estabilidade. Além dos aspectos biológicos e função mastigatória.
 A fibromucosa resiliente é uma fibromucosa muito dura e ela não consegue ter o intimo contato, fazendo um deslocamento, se desestabilizando. A prótese precisa ser balanceada e mantendo o intimo contato e preservando os tecidos.
Oclusal balanceada: Lateralizar os dois lados.
A base da prótese tem que estar apoiada na área basal, para ter melhor retenção, estabilidade para dissipar os esforços mastigatórios.
Planejamento: Limite da área basal da maxila: molde para ter um modelo de estudo e planejar.
Idade: paciente entre 50 a 80 anos. Ver o estado físico do paciente, a reação do organismo e o estimulo da prótese total.
 4.7 Características de um rebordo residual satisfatório
Resistente
Expulsivo
Alto
Regular 
Pouco absorvido.
4.8 Variações de um rebordo
Altura: Rebordo alto, médio, baixo ou misto. (Sendo expulsivo ou retentivo)
Rebordo em si: regular, irregular ou misto: retentivo ou expulsivo 
Reabsorção: pouco, muito ou misto absorvido. 
Retentivo: injúria, promover alívio e perde o intimo contato.
Expulsivo: sem injúria.
4.9 Tipos de revestimento de fibromucosa:
Resiliente: melhor revestimento, após força-lo, o rebordo voltará ao seu estado original.
Flácido: sem suporte ósseo (alivio interno) 
Duro ou liso.
4.10 Fatores físicos (de retenção) que auxiliam a retenção e a estabilidade
Retenção: promove o aprisionamento da prótese e a impede de fazer o movimento Cervico/oclusal.
Adesão: cola (saliva) envolve a saliva para promover a adesão e unindo as duas superfícies (mucosa e prótese) por forças moleculares.
Coesão: capacidade que uma substancia tem de permanecer unida, resistindo a separação.
Tensão superficial: força de atração entre as moléculas, permitindo que haja um fenômeno chamado tensão superficial. É necessário está tensão da saliva para não entrar ar na prótese, quando estiver em íntimo contato.
Pressão atmosférica: quando a base da prótese total entra em intimo contato com a superfície da fibromucosa, forma-se uma película adesiva da saliva, pela ausência de ar, diminuindo a pressão interna na mandíbula.
4.11Saliva ideal para a prótese total
Pacientes com uma quantidade excessiva de saliva pode ser ruim pois ajuda a perder a adesão, pacientes com deficiência de saliva, também vai ser péssimo, pois faltará selamento periférico e as forças adesivas e coesivas não ocorrerão para reter a prótese. A qualidade da saliva ideal é a saliva fluida e serosa.
4.12Cinco princípios biomecânicos:
1) Preservação estrutural do dente
2) Formas de retenção e resistência (quanto + alto, + retentivo será)
3) Durabilidade da estrutura da restauração
4) Integridade marginal
5) Preservação do periodonto
4.13 Cúspides funcionais e de balanceio.
Cúspides “Vips” nomeada como (vestibular inferior: são cúspides funcionais e palatina superior são as cúspides de balancei ou guia)
Cúspide funcional entra em contato e tritura (sendo a cúspide entrando em fundo de fossa do dente antagonista)
Cúspide balanceio/guia: guiará o dente.
Carga mastigatória quando ela é muito grande, será necessário de mais material.
Guia preservará a estrutura do dente.
Coroa de ouro: material maleável e que altera o contato mastigatório. Ocorre maior desgaste do dente para dar estabilidade e durabilidade.
4.14 Modelo anatômico
Ele nos das informações da extensão da área basal, grau de interferência das inserções musculares.
Tamanho, forma, inclinação, espessura e altura do rebordo.
Serve de matriz para a confecção da moldeira individual.
 4.15 Área basal chapeável 
1) Zona de suporte principal
2) Zona de suporte secundário
3) Zona de selamento periférico
4) Zona de selamento posterior
5) Zona de alivio
 4.16 Zonas da maxila
1) Zona de suporte principal
Ocupa toda a extensão do rebordo alveolar
Destina-se a suportar as cargas mastigatórias
Local onde foram extraídos os dentes
Podem apresentar uma secção transversal normal, baixa ou alta. 
Tem fundamental importância na montagem dos dentes posteriores. 
2) Zona de suporte secundário
Corresponde as vertentes vestibulares e palatina do rebordo alveolar.
Auxilia na absorção das cargas mastigatórias 
Exerce uma importante função de imobilização no sentido horizontal da prótese total
Inclinação das vertentes
Compressibilidade da mucosa.
3) Zona de selamento periférico
É uma faixa de 2 a 3 milímetros de largura que se estende do contorno à área basal, com exceção da porção anterior.
Situa-se com continuação à zona de suporte secundário onde começa a fibromucosa móvel em direção ao fundo de saco.
Sua principal função é proporcionar o vedamento periférico, para manter as forças de adesão, coesão, tensão superficial e pressão atmosférica. 
4) Zona de selamento posterior
Situado no limite entre o palato duro e mole, entendendo-se de uma tuberosidade a outra.
Tem por função, selar a porção posterior envolvendo os forames palatinos posteriores e a rafe palatina.
A inclinação e a mobilidade do palato mole podem atrapalhar o selamento posterior. 
Manobras corretivas com material de moldagem funcional nessa região. 
5) Zona de alivio 
Áreas que devem ser aliviadas na moldagem para que a fibromucosa não receba exacerbada interferência dos esforços mastigatórios.
Zonas anatômicas de alívio: papila incisiva, rugosidades palatinas, rafe palatina, espículas ósseas, rebordo em lâmina de faca e áreas retentivas do modelo de gesso. 
4.17 Delimitação da área basal ou chapeável da maxila
Freio mediano
Freios laterais
Inserção do bucinador
Sulco pterigopalatino
Limite entre palato duro e mole
Contorno da musculatura periférica
 4.18 Delimitação da área basal ou chapeável da mandíbula
Freio mediano
Freios laterais
Linha oblíqua externa
Triângulo retro molar
Linha milohídea
Freio lingual
Contorno musculatura periférica
4.19 Moldeira individual
Feita para uma determinada boca, em geral de resina acrílica (auto ou fotopolimerizável)
4.20 Fases da resina acrílica
Fase arenosa: Durante a fase arenosa as pérolas de polímero são completamente envolvidas pelo monômero que preenche os espaços vazios e o conjunto adquire uma cor translúcida. Apresenta baixo escoamento e ganha brilho superficial.
 Fase pegajosa: A mistura é viscosa e aderente, fazendo com que na tentativa de manipulação apareçam inúmeros fios finos e pegajosos entre as porções. 
Fase Plástica: Durante a fase plástica a massa resultante perde a pegajosidade e começa a escoar de modo homogêneo, torna‐se manipulável e sem aderência, sendo esta conhecida como fase de trabalho.
Fase Borrachoide: É a evaporação do monômero residual, tornando o líquido escasso, fazendo com que o escoamento da massa torne‐se precário e apareçam características de recuperação elástica. Tem o aumento da temperatura, decorrente da exotérmica da reação, que acelera a reação de polimerização e produzo rápido endurecimento da massa. 
Já nas resinas acrílicas ativadas termicamente a polimerização só ocorre quando a resina é levada ao ciclo térmico.
4.21 Características finais de uma moldeira individual 
 As resinas acrílicas à base de polimetilmetacrilato (PMMA) são compostos orgânicos classificados como polímeros, fornecidas como um sistema pó/líquido. Para sua manipulação a proporção indicada é três partes de pó para uma parte de líquido.
· Translucidez e rigidez necessárias. 
· Bordas arredondadas.
· Ausência de bolhas e arestas internas cortantes.
· Superfície lisa e polida.
· Espessura de aproximadamente 2,0mm.
· Recobrir toda a extensão da área basal.
· Perfeito assentamento no modelo anatômico.
· Cabo e batoques com dimensões e inclinações adequadas.
4.22 Preparo do modelo 
Alívios são feitos a partir de uma vista oclusal colocar o mínimo de cera utilidade nas áreas retentivas; evitar cera sobre a delimitação
Isolamento do modelo: resina auto: Cel-lak; resina foto: água ou vaselina líquida.
 Confecção das resinas 
 Resina acrílica fotopolimerizável
Espessura uniforme
Tempo de trabalho
Cuidado ao fixar o cabo
Confecção de moldeira em resina acrílica autopolimerizável
Cuidar com espessura
Cuidar com tempo de trabalho
Facilidade de fixar o cabo
4.23 Zonas de Pendlenton modificada
 Zonas de alívio onde não queremos pressionar a prótese (crista do rebordo alveolar) 
Zona de suporte principal onde queremos pressionar a prótese (linha oblíqua e linha Milo hioides.
 Zona de suporte secundária (região anterior de canino a canino) 
Zona de selamento periférico onde vai dar a retenção e a estabilidade da prótese.
4.24 Moldagem funcional
É uma moldagem dinâmica que visa reproduzir o máximo de fidelidade a área basal e suas estruturas anatômicas. Obtendo no molde reprodução e manutenção dos princípios físicos e fisiológicos da prótese total. 
Ajuste na moldeira individual
No modelo de estudo
Na boca: limites anteriores, lateral e posterior
Verificar as zonas de suporte e de alivio
Verificar zonas de selamento periférico e posterior.
4.25 Requisitos biológicos maxilares 
Freio labial superior
Arcos orbicular superior
Freio lateral superior
Arco zigomático
Arco da tuberosidade 
Sulco pterigomaxilar
Rebordo alveolar 
Abóbada palatina (véu palatino)
 4.26 Requisitos biológico mandibular
Freio labial inferior
Arco orbicular inferior
Freio lateral inferior
Arco bucinador
Musculo genioglosso
Linha obliqua interna
Arco retromilohioide 
Papila retro muscular
Freio lingual 
Obs: Fazer manobras corretivas no molde se necessário
4.27 Selamento periférico e posterior
Material utilizado é o godiva de baixa fusão
Moldagem funcional
Introdução e assentamento
Tração dos músculos da bochecha direito e esquerdo
 Tração do lábio e freio labial 
 Movimento de sução pelo paciente
Movimento da língua para direita e esquerda
Estabilização do molde e controle da presa do material de moldagem
Remoção e avaliação do molde
Se o material não escoou, é porque não teve o intimo contato.
 4.28 Material para moldagem:
Precisa ser leve e fluido, sendo a pasta zinco eugênica ou elastômero de silicone de adição ou de condensação e também é necessário aplicar o adesivo na moldeira. 
4.29 Dicagem de encaixotamento 
Obtenção do modelo de trabalho ou funcional. Preencher com gesso utilizado tipo IV (especial) até a borda. A borda da prótese com cera 7.
4.30 Dicagem sem encaixotamento 
 Cera de utilidade em toda a linha de término da prótese e preenche o restante com o gesso com suspiro (que vai fazer presa e retenção adicional para suportar a próxima camada de gesso). Precisa colocar um gesso tipo IV com uma quantidade não tão fina, mas generosa(sem exageros) para não ocorrer a fratura. Em seguida é necessário colocar mais uma camada de gesso, para conseguir segurar, dar espessura e altura adequada, além de correr o risco de fraturar e garantir na hora que for prensar o acrílico. 
4.31 Limites da área basal
Canaleta, freio e brigas: é necessário copiar no modelo de trabalho a dicagem. Cera de utilidade 4 a 5 mm de largura para o gesso escoar. Essa cera precisa estar abaixo da borda, na vertente externa do molde, uma hora o gesso sai e para a cera e completa o gesso para ficar uma canaleta.
4.32 Alivio de proteção no modelo de trabalho
O modelo deve ser isolado (isocal) antes de aplicar a cera. 
A cera fundida será aplicada nas áreas retentivas para permitir o assentamento e a retirada da base de prova. 
1 camada de isocal e depois aplicar a cera em áreas retentivas e nas áreas de maior protuberância, suscetível ao maior desgaste. 
 4.33 Confecção da base de prova
 RAAQ
1,5mm de espessura
 Polida e bordas arredondas.
OBS: Suspiro (sem assentamento) uma camada do gesso significativa (obtenção do modelo de trabalho ou funcional)
Promove a expansão
Gesso tipo III para cobrir.
4.44 Biossegurança: como desinfetar os moldes?
As impressões devem ser lavadas e secas antes da desinfecção para remover depósitos de saliva e sangue, posteriormente à mesma, a fim de eliminar o desinfetante residual e a possível infecção cruzada.
• Polissulfetos e Silicona de Condensação: Devem ser imersos em hipoclorito de sódio a 1% por dez minutos ou em glutaraldeído a 2% por 30 minutos.
• Alginato: lavar com água para remover saliva, sangue e/ou outros detritos, borrifar hipoclorito de sódio 1%, aguardar 10 minutos em ambiente com 100% de umidade relativa e lavar com água.
• Poliéter: Recomenda-se o uso de spray de hipoclorito de sódio a 1% por dez minutos. Após a aplicação do spray, o molde deve ser selado dentro de uma embalagem
Impermeável.
• Hidrocolóide Reversível e Irreversível: Recomenda-se o uso de spray de hipoclorito de sódio a 1% e subsequentemente armazenamento dos moldes, em embalagens plásticas hermeticamente fechadas, por dez minutos.
• Silicona de Adição: Devem ser imersos em glutaraldeído a 2% por 30 minutos ou hipoclorito de sódio a1% por dez minutos.
• Pasta Óxido de Zinco e Eugenol: recomenda-se para desinfecção, a imersão em glutaraldeído a 2% por 30 minutos.
• Godiva: Devem ser imersos em hipoclorito de sódio a 1% por dez minutos ou em glutaraldeído a 2% por 30 minutos.
5. CONCLUSÃO 
Ao fim do trabalho, pode-se concluir que todos os conteúdos são de fundamental importância, sendo indispensável os seus detalhes, pois são eles que iriam diferenciam uma prótese total de uma prótese parcial removível. Apesar de terem um preparo diferente, todos terão sua biomecânica e sua forma de retenção, de acordo com o preparo aplicado. O que determinará o tipo de prótese que o paciente irá utilizar, irá depender do conhecimento do cirurgião-dentista, sendo de suma importância a anamnese, o exame físico e clínico. Lembrando-se sempre dos princípios da prótese para ter um resultado satisfatório e jamais esquecer-se da biossegurança.

Outros materiais